A TEMPESTADE
- PEDRO LUSO DE CARVALHO
No meio da tarde escurece
a cidade.
Nuvens de bronze reunidas
no meio da tarde.
O vento varre calçadas e ruas
no meio da tarde.
Caiem árvores e arbustos
prenúncio de tempestade.
Há gente com medo na tarde,
no meio da tarde,
dia que se fez noite
a tempestade o açoite.
A tempestade parou na tarde,
no meio da tarde.
Em casas,
onde a água entrou,
danos tantos, a poucos poupou.
* * *
Puxa,linda poesia e aterrorizante situação vivida por tantos gaúchos naquele dia! Triste e ainda há ,até hoje, desabrigados! abraços ,ainda bem ,ensolarados, desejando ótimo fds! chica
ResponderExcluirApesar da tempestade e por ela ... é belíssimo o poema que treme - ao ritmo da emoção - a meio da tarde.
ResponderExcluirBeijinho, Pedro.
A vertigem das tempestades habita todos os lugares do mundo. O excesso de cimento consente às águas que invadam as casas e a estreiteza dos caminhos. O vento transforma em fantasmas tudo o que mexe.
ResponderExcluir"Há gente com medo na tarde,
no meio da tarde,
dia que se fez noite
da tempestade o açoite".
Um poema que relata uma realidade que acontece com frequência por culpa da negligência dos habitantes deste planeta...
Um beijo, meu Amigo Pedro.
A fragilidade do homem diante das intempéries nos
ResponderExcluirmostra como somos diante da natureza.
Um abraço
Pois é, parece que a natureza cansa de ser benevolente com tantas agressões que fazemos e vem o revide como se fosse um alerta! E assim mesmo continuamos a agredir o meio-ambiente, os rios, os mares, as montanhas, o ar, poluindo tudo que não temos direito.
ResponderExcluirBelo e forte poema, e olhando a foto acima... dá um temor enorme!
Beijinho daqui do lado.
La naturaleza se revela muchas veces.
ResponderExcluirEn Chile sabemos de eso lamentablemente.
Un abrazo para ti y mi cariño.
mar
Uma imagem para pensar e inspirar.
ResponderExcluirQuando o dia se faz noite, os pássaros apressados buscam pelos ninhos e árvores, que balançam e outros caem.E vem a natureza com suas violentas águas, expor nossa fragilidade e cobrar de nós as ações que não cumprimos.
Um bom domingo amigo.
Meu terno abraço.
Linda poesia: É mesmo assim a natureza, nos vai avisando do que pode acontecer a qualquer momento; com estes rodopios no tempo, para provar que tem tudo em seu poder.
ResponderExcluirUm abraço fraterno meu amigo. suas poesias são maravilhosas!
Tenha uma abençoada semana!....
Un saludo!!!
ResponderExcluirOlá Pedro!
ResponderExcluirOdeio (mas respeito) tempestades. Me enfio debaixo da cama, se preciso for.
Amo poesia, mesmo quando ela fala do que odeio.
Belo poema, Pedro. E a foto? O máximo!
Abraço.
Lindo poema de uma realidade!
ResponderExcluirBeijinhos Bom Domingo
http://coisasdeumavida172.blogspot.pt/
Foto e poema bonitos e reflexivos!
ResponderExcluirAs tempestades com as suas devastações e lágrimas...
Obrigada pelo comentário no Ciranda de Frases...
Bom domingo!
A natureza costuma ser traiçoeira e nos traz abalos e medos
ResponderExcluirBelíssima construção poética
Um abraço e bom domingo
Me gustan las tormentas, es una manifestación del poder de la Naturaleza que de vez en cuando se enfrenta al dominio que el hombre quiere imponer sobre ella. Me gustan y las respeto.
ResponderExcluirPrecioso poema ¡Enhorabuena!
Linda poesia e uma grande realidade Pedro!
ResponderExcluirA chuva é maravilhosa,mas quando vem impetuosa acaba destruindo lares e deixando pessoas desabrigadas.
Gostei muito.
Bjs e um ótimo final de domingo.
Carmen Lúcia.
Uma imagem poderosa... e tempestuosa... que certamente inspirou seu belo poema, Pedro... que tão bem soube passar para as palavras, o poder da devastação...
ResponderExcluirE cada vez mais... devido às alterações climáticas.. todos estamos à mercê de inesperadas tempestades... e suas nefastas consequências...
Um grande abraço! Boa semana!
Ana
Lindíssimo poema, embora o que inspirou foi a beleza da tempestade, sim, é bela, mas infelizmente fostes tocado pela dor dos que ficaram desabrigados, isso é mesmo muito triste, enfim...
ResponderExcluirEstamos vendo acontecer muito disso, chuvas torrenciais em lugares até onde nem se esperavam!
Abraços apertados amigo poeta sensível!
EXCELENTE POEMA, EXCELENTE TU INSPIRACIÓN.
ResponderExcluirABRAZOS
Tenho alguns medos na vida um deles é tempestade, com raios então são mesmo apavorantes, tenho medo pelo fato de ser algo incontrolável pelo ser humano, e ficamos a mercê da vontade da natureza. Essa realidade é que seu poema descreve muito bem.
ResponderExcluirDesejo-lhe menos tempestades e muitos dias de sol.
grande abraço, Léah
Boa noite Pedro
ResponderExcluirLindíssimo e tocante poema. A natureza e seus mistérios. E os seres humanos não sabe adimirar e respeitar a natureza,apoiamos o desmatamento,achando normal jogar lixos em rios,ruas e acaba causando tantas tristezas para tantos que sente na pele a força de uma tempestade. Uma linda semana para vocês. Grande abraço.
Bom dia!
ResponderExcluirQue cada dia
Seja um dia
Querendo mais
Um dia
abraço
Lola
Bien nos muestra tu poema el poder del agua. Como el fuego, tan compañeros de nuestras vidas para hacerlas confortables.
ResponderExcluirPero cuando se rebelan, líbrenos Dios, cuánto sufrimiento. Como hace poco en Brasil y ahora en Portugal, Pedro.
Boa tarde, imagem forte como a natureza o é, as grandes cidades vão ocupando terrenos que deviam absorver a agua da chuva, as ruas passam são alcatroadas, a agua da tempestade tem que escoar para zonas mais baixas o que vai causar vitimas, o poema é uma boa reflexão.
ResponderExcluirAG
Hermoso poema Pedro.Si la naturaleza nos quiere bendecir, lo hace. Si nos quiere, por el contrario, hacer daño...lo logra.
ResponderExcluirAbrazo austral.
Bom dia Pedro,
ResponderExcluirAs tempestades são devastadoras, a natureza cobra seu espaço, no mais das vezes culpam o prefeito, mas na verdade ele não manda nenhum habitante jogar lixo nas ruas, o povo não tem educação doméstica, vão jogando na rua o que bem querem e ai como as águas vão escoar? Poema de cunho social oportuno.
Tenha um ótimo dia.
Abraço!
Quando a natureza espirra, ai do pobre mortal.
ResponderExcluirGostei do poema.
Abraço
Uma excelente e poderosa poesia meu amigo.
ResponderExcluirGostei.
Um abraço e continuação de boa semana.
Andarilhar
Dedais de Francisco e Idalisa
O prazer dos livros
Precioso poema. La naturaleza imparable, sobrecogedora, a veces, pero siempre hermosa. Incluso cuando se desborda, la respeto.
ResponderExcluirCreatividad desbordante, la tuya.
Un abrazo, y buena semana.
Buenísimo poema. Un placer siempre leerte.
ResponderExcluirUn abrazo.
Pedro, quanta inspiração! Sabe, eu adoro temporais. Onde moro a coisa fica competente, quando o céu resolve chover. E gostei de ver a foto, com um céu assim, todo modificado, um céu de respeito!
ResponderExcluirMas eu sei, tem o lado que prejudicar muitas pessoas e isso eu fico triste.
Versos muito bem construídos, Pedro. Um forte abraço!
Ihh, estas tempestades!
ResponderExcluirTivemos aqui também e foram terríveis!
... e rendem poesia!
Amei a sua!
abraço
Lola
Sem trocadilho, estamos diante de uma bela condensação. Uma síntese bem feita dos efeitos da chuva na bela Porto Alegre há poucos dias. Uma bela estética ainda para que traduzir "o medo". Uma bela dicção.
ResponderExcluirForte abraço, meu caro amigo!
Bom fim de semana,
ResponderExcluirAG
Há Brainstorming em mim,
ResponderExcluirTempestade cerebral!
Que faz o que é trivial
Em tempestades sem fim.
Eu lembro de onde vim,
Uma praia, que afinal,
Tudo era sonho e o mal
Não existia. Hoje e assim
Do jeito que é o mundo
Eu sinto um pesar profundo
Ao constatar a desgraça
Do cotidiano imundo.
O mundo está moribundo
Por borrasca que não passa.
Grande abraço, amigo Pedro! Parabéns pelo belíssimo poema. Tudo de bom. Laerte.
um poema sentido e que denota a realidade de um momento triste
ResponderExcluira foto escolhida é poderosa e ilustra bem este poema
beijinho
:)
Pedro:
ResponderExcluircuando la naturaleza se enfurece, y cada vez más, los humanos somos como hojas de árboles.
Abraços.
A natureza é bela e sabe cobrar como ninguém os danos causados à ela.Somos pequenos demais anti à sua grandeza.
ResponderExcluirAbraços!
Obrigado pela visita e comentário. Volte mais vezes.
ExcluirUm abraço.
Pedro