Porto Alegre - RS / Brasil |
PERIGOS DA CIDADE
– Pedro Luso de Carvalho
O risco está na rua,
aonde passas distraído
num mundo de sonhos,
dores e remorsos –
manchas na alma.
Está ainda na esquina,
ângulo e armadilha
– duas ruas, dois riscos –
aonde caminhas tonto
pelo calor e brilho do sol.
O risco está na praça,
onde a rua desemboca,
quando passeias na tarde,
em que sentas e dormes
com os risos das crianças.
O perigo está na cidade,
na rua e na esquina,
na avenida e na praça,
onde o bandido espreita,
incansavelmente.
________________//________________
Hola Pedro. Es cierto el peligro está en la calle aunque no nos demos cuenta ni nunca nos toque sufrirlo, pero cada vez proliferan más los que provocan esa inseguridad.
ResponderExcluirHermoso poema que define el riesgo en cualquier esquina.
Muy bonita la foto que compartes.
Un abrazo y buen día.
O perigo está em todo o lado. Temos que estar atentos ao chão que pisamos para não sermos surpreendidos até pela nossa própria sombra. Gostei do poema, meu Amigo Pedro.
ResponderExcluirUma boa semana com muita saúde.
Um beijo.
Um poema que mostra os perigos do nosso país .
ResponderExcluirInfelizmente estamos a deriva dos bandidos.
É uma verdadeira guerra, até quem mora nos Sítios longe das cidades estão sendo vitimas dos bandidos.
Só Deus para nos proteger.
Amigo Pedro, tenha uma boa semana e um feliz mês de Maio, com
Saúde e muita paz.
Um abraço
Pedro, linda a tua poesia e infelizmente o perigo está em todos os lugares nessa nossa cidade e em todas. Todo lugar é lugar para esses bandidos estarem esperando vítimas fazer.
ResponderExcluirabração, linda semana! chica
Há sempre perigo em todo o lado, mas o risco é maior nuns sítios do que noutros.
ResponderExcluirMagnífico poema, que põe o dedo numa das maiores feridas sociais.
Boa semana, caro amigo Pedro.
Um abraço.
Fabulosa publicação! :)
ResponderExcluir-
Não adianta contrariar o coração...
Beijos, e uma excelente semana
O perigo está em todos os lugares, bandidos para todos os lados e a segurança está por vir. Isso, se vier! Acredite se quiser.
ResponderExcluirAbraços e uma ótima semana para ti e para os teus.
Furtado
Belo e muito profundo poema Pedro. Parabéns!
ResponderExcluirAbraços e muita saúde para todos.
Furtado
Estupendo poema em que denuncia algo que não deveria acontecer , pelo menos frequentemente, numa cidade : o risco de um perigo sempre espreitando.
ResponderExcluirAbraço cordial com voto de semana boa, meu amigo
Hay ahora más peligro en las calles, los delicuentes nunca descansan.
ResponderExcluirBesos
Ciudad moderna: lugar donde los rostros esconden las intenciones de quien te mira de soslayo, rostros que esconden las conciencias, miradas que inquietan, que rompen nuestra paz... es un buen punto de partida para que comencemos a preguntarnos qué hacemos los hombres con nuestra vida y qué hace el gobierno y la policía. Ha sido un placer, como siempre. Saludos muy afectuosos y cordiales.
ResponderExcluirNunca consegui entender essa insegurança que se vive, principalmente, nas cidades grandes onde não se pode caminhar, com calma, sem medo de assaltos, por vezes tão violentos. Costuma-se dizer que essa situação se deve às desigualdades sociais, à concentração das riquezas em " meia dúzia, de mãos, enquanto tantas outras não têm onde pegar um pão para a boca; acredito que esse seja um dos factores, pois a revolta entranha-se em determinadas pessoas transformando - as em criminosas, mas, Pedro, acho que não é só isso; há muitos pobres, muitas pessoas que se vêem em situação de miséria e são incapazes de assaltar ou de roubar um simples pão; esses pedem ajuda e, felizmente, encontram sempre quem os ajude. Há outros factores que os levam por outros caminhos, como por exemplo, a droga e a facilidade em adquirirem armas torna-os ainda mais perigosos. E há um facto que gostaria de salientar, a mania que temos em ostentar aquilo que o dinheiro nos permite ter; os telemóveis, cada vez mais sofisticados, são apeteciveis àqueles que não os podem ter e, por acaso, há necessidade de andarmos a passear , sempre com eles na mão, muitas vezes atravessando a rua sem qualquer atenção ao trânsito ? Não há um bolso ou uma carteira onde o coloquemos? Apesar da multa pesada, vejo muitos condutores usando o telemóvel e param num sinal vermelho continuando a conversa, sem se preocuparem que, perto deles, pode estar alguém ansioso por ter um aparelho desses. Não há nada que justifique esses actos, mas a ostentação também pode ser evitada. Vivemos " num mundo de sonhos, dores e remorsos " e os sonhos que muitos não conseguem realizar " mancham-lhes a alma " que escurece de maldade. Dores, têm muitas, esses seres infelizes e remorsos? Acredito que alguns deles também os tenham. Pedro, o teu poema retrata um problema muito sério que nos preocupa e que é dificil de resolver...não sei...mas talvez haja também falta de educação por parte dos pais; hoje, eles têm dificuldade em dizer um " não " às crianças e elas não ficarão preparadas para as frustrações que terão de enfrentar quando crescerem. A vida vai dizer-lhes o NÃO que os pais não souberam dizer. Não entendo nada deste assunto, caro Amigo e o que acabo de escrever não passa de uma simples opinião e, portanto, pouco ou nada vale. Quem me dera ser " perita " e conseguir resolver este grave problema, mas...sou pequenina demais , Pedro! Gostei do poema, mas do tema...bem...acho que nem tu gostas, não é verdade, Amigo? Um beijinho e que tudo corra bem quando passeares pela linda cidade de Potalegre, sem bandidos por perto
ResponderExcluirEmilia
senti um arrepio com o ambiente das "cidade sem alma" que tão bem retratas-
ResponderExcluirabraço, meu caro Pedro Luso
Boa noite, amigo Pedro,
ResponderExcluirAssim é meu amigo. Principalmente nas grandes cidades e em certos locais é de facto muito perigoso.
Excelente poema! Onde retrata uma realidade bem presente no nosso quotidiano.
Votos de uma excelente, com muita saúde.
Abraço amigo.
Mário Margaride
http://poesiaaquiesta.blogspot.com
Uma das grandes vantagens de Macau, uma cidade excepcionalmente segura.
ResponderExcluirAbraço
Bom dia, Pedro.
ResponderExcluirAlgo sério está acontecendo dentro das cidades, e estamos impotentes para fazer qualquer coisa em relação à isso, tamanha incoerências.
Bela poesia.
Muy bien reflejado en tu poema ese peligro que siempre nos acecha.
ResponderExcluirExcelentes tus letras.
Un beso. Feliz semana.
Muy bien reflejado en tu poema ese peligro que, día a día, siempre nos acecha.
ResponderExcluirExcelentes tus letras.
Un beso .Feliz semana.
Estimado amigo Pedro, hoy da, el peligro nos acecha en cualquier lugar y en cualquier momento.Las calles se están haciendo intransitables como bien recoges y expresan tus bellos versos. Las leyes y la justicia parecen hechas para ellos y castigar a gente honesta y de buena voluntad. Tenemos un mundo del revés.
ResponderExcluirUn fuerte abrazo amigo y te deseo, paz y amor en tu vida.
As crianças da tua geração e da minha geração tinham liberdade de brincar nas ruas, nas praças, de soltar pipas (sem cerol), de jogar bola, bolinha de gude, de andar de velocípede e bicicleta, de brincar de esconde-esconde, etc..., mas, hoje as ruas são dos traficantes, das milícias, da bandidagem generalizada.
ResponderExcluirSão tempos sombrios e viróticos, meu amigo Pedro, que infelizmente saem de teus versos e tornam-se realidade nua e crua nas grandes urbes espalhadas pelo Mundo.
Um grande abraço e boa semana!!!
Boa tarde Pedro
ResponderExcluirO perigo está em toda a parte!
Não só na rua, por vezes em casa através do PC.
Aqui em Portugal não é ainda muito grave, mas temos de estar atentos a todos os perigos, venham de onde vierem.
Um poema que se impõe a uma sã reflexão.
Dia e semana feliz!
:)
Felizmente aqui em Portugal, ainda não sinto esse medo do perigo, mas penso que o risco pode sempre ocorrer, basta estarmos no sitio errado, à hora errada.
ResponderExcluirInteressante e reflexivo poema.
Beijinhos
Nada mais certo, caro Pedro. Confiadamente, vamos andando e as armadilhas espreitam. Poderemos pensar que estamos seguros, que se pode passear sem medos mas nem sempre é assim. Como bem diz, cada esquina, cada rua pode representar um perigo.
ResponderExcluirGostei muito do seu poema.
Tema de reflexão, como sempre acontece aqui.
Abraço
Olinda
Amigo, Pedro, Passando reler esse belo poema e desejar um bom fim de semana.
ResponderExcluirUm abraço.
Olá, amigo Pedro,
ResponderExcluirPassando por aqui, relendo este excelente poema que muito gostei, e desejar um Feliz fim de semana, com muita saúde.
Abraço amigo
Mário Margaride
http://poesiaaquiesta.blogspot.com
Bom fim de semana mestre.
ResponderExcluirDe noite a cidade parece que dorme, mas não.
As criaturas da noite se liberam e nos assustam e elas já não perambulam só pelas noites, elas vagam pelos raios solares, pelo dourado da tarde e a vida tornou-se um grande perigo.
Viver é muito perigoso Pedro.
Um feliz dia de todas as mães de sua vida amigo.
Meu terno abraço de paz e luz.
O perigo está por toda parte,Pedro
ResponderExcluirNem nas nossas casas estamos seguros.
Lamentável, isso.
Desejo um Feliz Dia das Mães para as mães da sua família.
Um grande abraço.
Verena.
Como diziam os antigos "viver é perigoso". e também como se dizia é bom estar "com um olho no peixe e outro no gato". Pensei em muitos ditados e percebi que nunca estiveram tão contemporâneos ...quem sabe que "depois da tempestade venha a bonança".
ResponderExcluirUm abraço
É Pedro,
ResponderExcluirO perigo ronda.
Lindos versos sobre uma
realidade.
Bjins
CatiahoAlc.
É Pedro,
ResponderExcluirO perigo ronda.
Lindos versos sobre uma
realidade.
Bjins
CatiahoAlc.
Adorei o poema. E imaginei-o de imediato ligado a uma qualquer grande cidade... mas às vezes, até nas pequenas cidades ou aldeias, acontecimentos perigosos também ocorrem! Por isso, creio que o perigo mora em qualquer lado... Cabe-nos a nós, também recorrer a alguma dose de cautela, para evitar muitas situações... que não nos trazem qualquer vantagem. Existe uma grande variedade de circunstâncias que não podemos evitar... mas haverá muitas outras, que poderemos ajudar a não as despoletar...
ResponderExcluirBeijinhos
Ana