FATAL MOMENTO
– Pedro Luso de Carvalho
Eis que o ódio chega num turbilhão,
névoa esconde a claridade do dia,
logo o calor quebra o frio polar,
a mente do homem é um redemoinho.
Tencionam-se os músculos do homem,
as veias dilatam-se nos seus olhos,
no pescoço dilatam-se as artérias,
assim chega a forte pressão do sangue.
Suor encharca o rosto macilento,
riacho preso cai feito cascata,
e no rosto do homem confusão e dor,
é a mais perfeita estampa do ódio.
Secura na boca, marca do ódio,
um ódio nascido de infame injúria,
forte tremor no corpo, voz sumida –
Veia rompida, cérebro inundado.
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Boa Tardinha de paz, amigo Pedro!
ResponderExcluir"No rosto do homem confusão e dor,
é a mais perfeita estampa do ódio."
Um perfeito retrato poético da fisionomia humana hoje em dia numa grande parte.
Em nosso rosto, os que nosso esforçamos para não nos aliarmos ao ódio, transparece confusão e dor pela empatia aos nossos semelhantes tão sofridos pelo ódio alheio.
Tenha dias abençoados na nova semana!
Abraços fraternos
Profundo poema. La rabia y el odio no nos lleva a ningún lugar. Te mando un beso.
ResponderExcluirO ódio não só chegou como se espalhou.
ResponderExcluirTriste e assustador.
Abraço
Llegar a la profundidad de este poema es llevarnos a la realidad de lo que se vive en esta era. Mucho dolor y confusión. Buen poema Pedro. Un abrazo u feliz semana.
ResponderExcluirL'odio è una bruttissima pulsione, che non dovremmo mai prendere in considerazione.
ResponderExcluirCari saluti Pedro
El odio es lo que hace cometer las acciones más violentas y procan la muerte de tantas personas.
ResponderExcluirUn abrazo
Pedro, o homem, o eu lírico do poema, sente um ódio incontrolável
ResponderExcluirpor ter sido injuriado e não consegue mais se dominar. A pressão
arterial do homem sobe tanto que resulta no AVC (acidente vascular cerebral), como está no último verso:
“Veia rompida, cérebro inundado.”
Belíssimo poema, te aplaudo como sempre!
Beijinhos.
Qué malo es el odio!!.
ResponderExcluirY qué trágicas consecuencias puede traer consigo!!.
Un poema brillante.
Un beso.
Feliz semana.
Algo muy presente en todas las guerras y no solo en aquellas que nos "bombardean" los noticiarios y periódicos a diario.
ResponderExcluirSaludos.
Hola, Pedro. Se diría que vemos y leemos las mismas noticias.
ResponderExcluirO la realidad es que sí, que sí vemos y leemos las mismas noticias...
bello poema Pedro donde la presencia del rencor y los odios
ResponderExcluirentre los seres humanos turba las ideas entrando en accón las
luchas internas , el egoismo y su poder , como bien dicen tus versos
un mal momento para el corazón del amor , mis saludos querido poeta
Pedro , feliz semana y un fuerte abrazo de tu amigo .jr.
Bom dia Pedro,
ResponderExcluirMagnífico poema que trata de um tema que infelizmente tanto acontece nos nossos dias.
Parabéns pela inspiração
Beijinhos e um bom fim de semana.
Aikime
Cada vez há mais armamento que se tem que gastar. E assim acontece a guerra que destrói "mundos" e pessoas inocentes. Poema profundo que me emocionou ler pois fez-me lembrar a maldade humana que geram a guerra entre povos todos irmãos perante Deus.
ResponderExcluir*
Um dia com Saúde, Paz e Amor.
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Ilusões e Poesia
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Boa noite, amigo Pedro,
ResponderExcluirInfelizmente, o ódio proliferou um pouco por todo o mundo. Temos o exemplo das guerras em extensão. Esperemos que a humanidade mude o paradigma.
Excelente poema, que muito gostei!
Votos de um bom fim de semana, com muita saúde e paz.
Abraço amigo.
Mário Margaride
http://poesiaaquiesta.blogspot.com
Fiquei até nervosa de emoção lendo seu poema tão bonito.
ResponderExcluirUm poema forte mestre Pedro. Tal qual do homem que perdeu toda sua dignidade, que se não se mata, deixa-se envenenar pelo ódio e sangra, e o cérebro entra numa terrível ebulição e pela alta temperatura implode.
ResponderExcluirUm poema que a gente circula pela mente humana e desagua violentamente.
Abraços e feliz fim de semana amigo.
O ódio espalhou-se pelo mundo. Agora é como se fosse o motor de uma realidade que nos inquieta tanto. O seu poema é muito oportuno, meu Amigo Pedro.
ResponderExcluirUma boa semana.
Um beijo.
Pedro,
ResponderExcluirInfelizmente o mundo
está cada vez mais
cheio de durea e aspereza.
Ainda bem que
a poesia atenua,
não é mesmo.
Seu poema é lindo
e real.
Bjins
CatiahoAlc.
Olá Pedro!
ResponderExcluirTudo reações típicas de um ser humano que tem cabeça mas a perde facilmente... Um forte abraço, uma ótima semana 😊
O ódio é tão extremamente negativo que prejudica até a saúde de quem o sente.
ResponderExcluirMeu caro amigo, bom Novembro.
Abraço :)
Infelizmente o ódio está por todo o lado.
ResponderExcluirUm abraço e continuação de uma boa semana.
Andarilhar
Dedais de Francisco e Idalisa
Livros-Autografados
Bom dia, meu caro amigo e nobre poeta Pedro.
ResponderExcluirA exuberância de sua poética contém inenarrável beleza e o contexto traduz, de forma irretocável, a performance de quem se vê dominado pelo ódio, cujo sentimento é dos mais nocivos para a saúde do corpo e torna a alma tão pezarosa que, não raras vezes leva à própria morte de quem odeia e também de quem é odiado.
Infelizmente vemos o ódio proliferar-se resultando daí a insanidade das guerras que ceifa a vida de milhões de inocentes pelo mundo afora.
Meus efusivos parabéns, cordial abraço e tenha uma ótima semana com saúde, paz e abençoadas realizações.
Querido poeta, describes a la perfección los sintomas que asoman a nosotros cuando desgraciadamente el odio toma posesión
ResponderExcluirVivimos en un mundo en el parece que el amor está desapareciendo para dar pado a sentimientos negativos con actos que dan verdadero horror
Leerte me ha erizado la piel Pedro...
Un abrazo
Meu prezado Pedro Luso, amigo de longa data,
ResponderExcluirO teu poema retrata o nosso mundo confuso
Pelo demônio, um intruso que é a ideologização
Que prega uma divisão entre os seres iguais
São branco e pretos rivais e nós e eles também são.
E assim se faz propício o senário belicista
Sob o tal ponto de visto que se tornou um hospício
O meio que de nós dista por sermos esclarecidos
Sem dar à doutrina ouvidos sob nosso raciocínio
Mas os que eles têm domínio, odeiam em todos sentidos.
Belo poema, meu prezado. Parabéns. Laerte.
a impotência gera o ódio que fica acumulado pela poeira do tempo....sem reabilitação fica a alma envenenada aguardando a hora da vingança....o ódio se alimenta de si próprio e espera e doa a quem doer. Aí é que vencidos e vencedores de algum momento se igualam . e fabricam sobre os inocentes os desmandos de sua raiva...Muito triste tudo isso.
ResponderExcluirSem perdão não há salvação.
Um abraço
Bom dia Pedro,
ResponderExcluirMagnifico poema que retrata o estado em que o homem hoje se encontra.
Muito triste ver tanto ódio espalhado por esse mundo fora.
Beijinhos e bom fim de semana.
Ailime
Olá, amigo Pedro,
ResponderExcluirPassando por aqui, relendo este belo poema que muito gostei, e desejar um feliz fim de semana, com muita saúde e paz.
Abraço amigo.
Mário Margaride
http://poesiaaquiesta.blogspot.com
Às vezes penso que é o ódio, a verdadeira engrenagem do mundo! Cada vez mais, penso que o bicho homem deve ter um grave defeito de génese que não consegue conviver pela paz...
ResponderExcluirUm belíssimo poema, sobre o sentimento dominante neste mundo... Vivemos tempos inquietantes... enfim! Alguma vez as profecias de Nostradamus haveriam de se confirmar... falhou para 2012... mas parece que irá acertar em cheio para 2024, pelo andar da carruagem...
Beijinhos! Bom fim de semana!
Ana
O ódio mata, mesmo que se via...morto.
ResponderExcluirA verdade, é a manifestação mais assídua do que o Amor, que é Vida.
Um bom Poema, Pedro Luso.
Abraço
SOL da Esteva
É forte.
ResponderExcluirEspero que, ao contrário do escrito, tenha uma semana boa e tranquila.
Dom Pedro:
ResponderExcluirun retrato muy poético del odio, la rabia y la ira.
Abraços.