MENINOS DE RUA
– Pedro Luso de Carvalho
Esses meninos vivem na rua,
andam sem rumo pela cidade,
mas na escola, eles não estão,
eles estão onde o vício está.
Os meninos andam por aí,
têm nas mãos o mapa da cidade,
conhecem ruas, praças e becos,
sabem onde a miséria está.
Os meninos andam na cidade,
e vão desvendando seus segredos.
Esses meninos domem na rua,
dormem sob viadutos e marquises.
A morte ronda esses meninos,
que chega no silêncio da noite.
O menino morre ali no chão,
simplesmente um dado estatístico.
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Profundo y conmovedor poema. Te mando un beso.
ResponderExcluirBoa noite, amigo Pedro.
ResponderExcluirPoema intenso e realista. Onde retrata uma triste realidade que nos choca a todos. As crianças que vivem na rua.
Gostei mui de ler.
Deixo os votos de uma feliz semana, com tudo de bom
Abraço de amizade.
Mário Margaride
http://poesiaaquiesta.blogspot.com
https://soltaastuaspalavras.blogspot.com
Olá, amigo Pedro!
ResponderExcluirEu não aguentaria ver aqui onde moro os meninos de rua... já basta o que sinto com os adultos de rua que esbarro diariamente... desde a Pandemia.
Seu poema nos faz pensar bem se agradecemos por sermos tão repletos de tudo, enquanto os pobres infantes nada possuem, que dirá o básico que seria o amor e primeira instância a meu ver...
Sempre tem uma mão piedosa que dá algum alimento diário...
Precisam de muito mais...só o amor poderia tirá-los da rua e de todo risco que correm os indefesos.
Oportuna mensagem poética.
Tenha uma nova semana abençoada!
Abraços fraternos de paz
Uma das muitas coisas que me agradam em Macau - não há mendicidade, não há gente a dormir nas ruas.
ResponderExcluirTodos têm pelo menos tecto e comida.
Abraço, boa semana
Poveri ragazzi abbandonati a una vita disagiata e senza controllo e cultura....rischiano una breve vita.
ResponderExcluirBuona settimana Pedro
Tão comovente e sensível este seu poema. Custa muito ver meninos perdidos na vida perdendo-se na rua. Obrigada pela reflexão.
ResponderExcluirUma boa semana.
Um beijo.
Triste realidade esse,Pedro e infelizmente cada vez mais os vemos! Linda tua poesia! abraços, ótima semana, chica
ResponderExcluirHá milhões de crianças nessa condição de excluídos e pobres. E nada de relevante se faz por eles.
ResponderExcluirExcelente poema.
Boa semana caro Pedro.
Um abraço.
Solamente tiene el conocimiento de la calle, cuando están en la edad de adquirir unos buenos conocimientos en un buen colegio.
ResponderExcluirQue tengas una buena semana.
Olá, Pedro.
ResponderExcluirPoema tocante.
Eles sempre existiram em toda parte deste mundo. Muitos mais haviam em passado recente. Talvez seja um problema que só o poder público possa de fato, minimizar.
Que habilidad has tenido para mostrar en un bello poema algo tan dramático como es esa dura vida de los niños de la calle.
ResponderExcluirSaludos.
Qué tristeza!!!!.
ResponderExcluirUnas letras muy emocionantes sobre un tema dramático.
Feliz nueva semana.
Un beso.
Very touching 😢 and so true. Thank you so much for sharing and warm greetings from Montreal, 😊 Canada ❤️ 🇨🇦
ResponderExcluirBoa noite
ResponderExcluirUm poema que nos confronta com uma realidade crua e tantas vezes esquecida. A voz poética traça, com simplicidade e precisão, os contornos de uma infância roubada, perdida entre o abandono e a invisibilidade social. É impossível sair ileso destas palavras que, ao nomearem o sofrimento, impedem que o silêncio se faça estatística.
Muito triste e realista.
Deixo um abraço.
:(
Infelizmente cresce a cada dia os meninos perambulando pelas ruas.
ResponderExcluirMuitos não aceitam ajuda para dormir em locaimais apropriados ,preferem a liberdade e o chão frio e sujo das calçadas.Um poema forte e realístico.
Meu abraço e bons dias, Pedro
Ninguém deveria passar por esse tipo de situação de viver nas ruas. Muito menos crianças. Isso é tão triste quanto vergonhoso para uma nação.
ResponderExcluirO conteúdo do seu blog é muito interessante.
Já estou entre seus amigos.
Venha se juntar aos meus amigos, agora nessa minha experiência na blogosfera.
Abraços 🐾 Garfield Tirinhas
Caro amigo Pedro,
ResponderExcluirQue triste sina desses meninos que vivem nas ruas, muitas vezes sem pais ou parentes que os possam protegê-los, é um problema social crônico do nosso país que ninguém dá a devida importância. Seu poema é uma triste e crua realidade.
Um abraço!
E saber que as dores deles não saem nos jornais. Dói vê-los pelas ruas, becos, semaforos e muitas vezes explorados pelos pais e ou adultos sem escrupulos.
ResponderExcluirEu vejo os meninos correndo, os policiais repreendendo, meninos no chão, vidas despedaçadas na avenida interditada.Lá vai um futuro na cova rasa.
Dolorido poema amigo, mas que vem como um grito de alerta, para as autoridades que nada fazem ou interessam.
Abraços e que a poesia ecoe pelos ventos dos palacios.
Pedro, que força há nesse seu poema seco e verdadeiro como as calçadas em que esses meninos deitam suas vidas. Seu olhar poético toca uma ferida antiga, que muitos preferem ignorar, mas que insiste em gritar pelas esquinas. Você deu rosto, voz e mapa a essas infâncias desamparadas que a sociedade insiste em transformar em estatística. Obrigada por escrever com alma e por não silenciar diante do que ainda sangra.
ResponderExcluirUm abraço com admiração,
Fernanda
Has escrito un poema que más bien es un grito para despertar conciencias .
ResponderExcluir¿Como se puede tolerar que unos niños tan pequeños vaguen por una ciudad y duerman en la calle?
¿Dónde están sus padres ? Quizás no los tengan, pero qué hace el gobierno para remediarlo?
Se me eriza la piel al leer tu poema ¡Pobres niños! De llegar a mayores seguro que son lo peor de la sociedad.
Cariños.
kasioles
ResponderExcluirBoa noite, amigo Pedro,
Passando por aqui, para desejar um feliz fim de semana, com tudo de bom.
Abraço de amizade.
Mário Margaride
http://poesiaaquiesta.blogspot.com
https://soltaastuaspalavras.blogspot.com
Bom dia, Pedro Luso.
ResponderExcluirÉ sempre um encantamento a oportunidade
de ler os seus belos escritos poéticos como
esse, cujo contexto faz o leitor lançar um olhar
mais complacente sobre os "meninos de rua".
Há anos, fiz um poema com esse mesmo
título. É muito oportuna e assertiva a sua
menção a respeito das estatísticas que crescem
sempre mais nesse sentido de forma deveras
assustadora, sem que sejam tomadas medidas
eficazes contra esse estado de coisas.
Deixo aqui os meus efusivos aplausos e lhe
desejo um fim de semana proveito e feliz.
Grande e fraterno abraço.
Un poema que llega dentro, querido, Pedro.
ResponderExcluirTenemos las conciencias y el alma dormidas.
Es necesario despertar y hacer algo para aliviar tanto dolor.
saludos.
Olá amigo Pedro!
ResponderExcluirInfelizmente ainda existe quem diga que todos nascem em igualdade. É triste!
Abraços! 🤗
Um poema que ilumina uma triste realidade. Uma questão social que precisa ser tratada com a seriedade. Norma
ResponderExcluirhttps://pensandoemfamilia.com.br/contos/quem-conta/
Triste realidade que incomoda os de bom coração.
ResponderExcluirBoa semana.