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A MENINA E A CHUVA
– Pedro Luso de Carvalho
A chuva caia incessantemente
na tarde já na beira da noite.
A menina olhava da janela
a rua molhada lá embaixo,
aonde andava trôpega gente.
E continuava a chuva fina,
que se estenderia na tarde.
E a menina ainda lá na janela
diante de uma gota d’água,
gota que na vidraça brilhava.
O deslumbramento da menina
com a brilhante gota da chuva
a descer pelo fio de luz,
chegou na vidraça e explodiu.
Então, do deslumbre fez-se a névoa.
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Por aquí agradeceríamos algo de ese agua que os llueve por allí y nos narras en el bello poema cuya protagonista es una niña.
ResponderExcluirSaludos.
Um poema que gostei bastante!!
ResponderExcluir-
Recebam com carinho ...
Beijos, e um excelente Domingo.
Estaria em Macau com esta mistura de chuva e humidade???
ResponderExcluirAbraço, boa semana
Deslumbrei-me com a gota de água, como a menina do seu poema. Era brilhante, mas transformou-se em névoa. A lembrar que tudo é transitório, até a beleza...
ResponderExcluirUma boa semana com muita saúde.
Um beijo.
Olá, amigo Pedro,
ResponderExcluirPoema muito bonito, que muito gostei de ler.
Parabéns!
Votos de uma excelente semana com muita saúde.
Abraço amigo.
Mário Margaride
http://poesiaaquiesta.blogspot.com
Amigo Pedro Luso, eis um belo poema que me entristeceu no final.
ResponderExcluirSeria um raio que desfez a vidraça, ou, ( como eu prefiro pensar) a menina que observava a chuva caindo na rua lá em baixo, desceu e veio também caminhar sob a chuva miudinha e, quiçá, uns passos de dança ensaiar?
Gostei muito. :)
Um abraço, meu amigo Pedro.
Olá, amiga Janita, a menina do poema ficou bem na sua janela, pois nada de mal lhe aconteceu. O que explodiu foi a gota da chuva ao atingir a janela, e com a explosão da gota, fez-se a névoa.
ExcluirMuito obrigado, amiga Janita,
Uma boa semana.
Um abraço.
Ah, bem...quando li "explosão", fiquei logo aflita e nem reli - para entender melhor - a última estrofe. Muito grata pela informação adicional, amigo Pedro.
ExcluirDizem que a poesia não se explica, porém, neste caso, foi para mim de grande valor a sua nformação, meu amigo .
Muito grata.
Um abraço
Caro Pedro,
ResponderExcluirAssim fiz minha leitura da menina e sua janela:
“A menina olhava da janela” e chego a acreditar, que os olhos dela também “chovem”, pois, motivos não lhe faltam... Seja de emoção, seja de saudade... Agora, a gota que explodiu na vidraça por fora, traz emoção, névoa e lágrimas, explodindo por dentro da vidraça também.
A menina continua na janela. observando o “andar de câmera lenta”, daquela gente que quase não consegue se mover.
Um abraço e boa semana!!!
É belo o teu poema!
ResponderExcluirComo todos de tua lavra
De versos em que a palavra
Garante a arte e o tema,
A mensagem por suprema
Arte que alma cria
O que há de poesia
No, então, texto literário
E o engenho extraordinário
Dá sustentação à via.
Parabéns pela tua arte que repartes como parte da partilha. Abraço fraterno. Laerte.
Como é bom poder da janela observar a chuva, faz lembrar época do inverno na fazenda.
ResponderExcluirLindo poema, amigo Pedro!
Desejos de uma excelente semana.
Um abraço
Um belíssimo poema, este A menina e a chuva. As crianças se deslumbram com tantas e tão simples coisas que a nós os adultos nos deixam indiferentes ou sequer vemos.
ResponderExcluirAbraço e saúde
La lluvia siempre tiene un encanto especial.
ResponderExcluirEs un poema muy dulce y, sin duda, muy hermoso.
Un placer leerlo.
Un beso. Feliz semana.
Boa tarde, amigo Pedro.
ResponderExcluirDizem que quando lemos um poema, cabe a nós o interpretarmos como o enterdermos, já não é mais o autor do mesmo. Interessante ,pois cada leitor seu, faz uma interpretação diferente, com certeza. Imaginei-me junto à janela vendo a chuva, as lágrimas rolavam em meu rosto por pena de quem estava sob as gotas molhadas. E num impulso meu choro explodiu juntando-se com a chuva. Gosto de dar outros sentidos aos versos. Gostei muito. Abraços!
Un poema hermoso Pedro, como la visión de la niña mirando la lluvia en los cristales, atenta a que hacían las gotas de agua al resbalar en la ventana.
ResponderExcluirVersos llenos de serenidad que me ha encantado leer.
Un abrazo, y que tengas una buena semana.
Um belíssimo poema amigo Pedro de que gostei bastante.
ResponderExcluirUm abraço e continuação de uma boa semana.
Andarilhar
Dedais de Francisco e Idalisa
O prazer dos livros
Bonitos versos de esta niña, que más que mirar como llueve estaba abstraída en los dibujos que le regalaban las gotas de agua en el cristal, aislándose de lo que la rodeaba.
ResponderExcluirUn fuerte abrazo, amigo Pedro.
Gostaria de saber que todas as meninas ficariam, assim, felizes e deslumbradas com a chuva que viam cair através da sua janela, uma chuva miudinha que atrapalhava as pessoas que na rua caminhavam; para essa menina do teu lindo poema, Pedro, era um encanto poder apreciar a beleza de uma gota " explodindo " na sua janela, mas, infelizmente, há tantas e tantas meninas que não conseguem essa pequenina felicidade; no casebre onde vivem nem janelas há e a chuva, mesmo miudinha e leve, teima em cair no telhado de lata e, gota a gota lá vai molhando o colchãozito que , no chão, lhes serve de cama; está triste, esta menina e tantas outras que, erguendo as mãozinhas , em oração, pedem aos céus que lhes mande, pelo menos, um raio de sol para alegrar os seus coraçõezinhos tristes. E são tantas, tantas estas meninas, Pedro... que não podem sentir esse " deslumbre, nem com as gotas da chuva, nem mesmo com os raios de sol; a vidinha delas é sempre uma " névoa " . Sinto um " arrepio " quando penso nessas crianças que nunca puderam " ser meninos " e que vão crescendo na esperança de um dia terem uma bela vidraça por onde possam ver a chuva caindo de mansinho nas ruas da sua cidade. Muitas conseguem, felizmente!
ResponderExcluirAdorei, como sempre, Pedro. Obrigada e fica bem, com saúde , especialmente. Um beijinho
Emilia
Boa Tarde Pedro
ResponderExcluirE o deslumbramento tomou conta da menina.
Confesso que também gostava muito de ver a chuva cair e gostava de chapinhar nas poças de água para grande aflição da minha mãe.
Este poema terno e belo levou meus pensamentos a um retorno à minha infância.
Continuação de semana abençoada com muita saúde.
Um Beijo
:)
Boa noite, amigo Pedro,
ResponderExcluirPassando por aqui, relendo este excelente poema que muito apreciei, e desejar a continuação de ótima semana, com muita saúde.
Abraço amigo.
Mário Margaride
http://poesiaaquiesta.blogspot.com
Poema doce e ternurento. Gotas, gotinhas de chuva, ainda hoje
ResponderExcluiradoro vê-las a cair, a minha respiração a embaciar a janela.
É sempre um deslumbre para mim.
Abraço
Olinda
Olá, amigo Pedro,
ResponderExcluirPassando por aqui, relendo este excelente poema que muito gostei, e desejar um feliz fim de semana, com muita saúde.
Abraço amigo.
Mário Margaride
http://poesiaaquiesta.blogspot.com
Lindo o encantamento da menina diante de uma janela a ver a vida que fluía, ainda que sob uma chuva. Que belo instante do deslizar da gota cadenciadamente até se desfazer diante dos olhos puros de encantamento.
ResponderExcluirBelo poema do encantamento num dia de chuva.
Abraços de paz e luz mestre.
Uma simples gota traz beleza. Instante de magia, bem versado e encantador. Muito bom ler os seus poemas, Pedro. Abraço.
ResponderExcluirO nosso país, está numa situação de seca tão severa, actualmente... que se uma gota de chuva cair... uma grande parte de nós ficará maravilhado a apreciar... algo há muito não visto!...
ResponderExcluirUm belo poema, que também nos relembra, o encanto que facilmente as crianças encontram em tudo o que as rodeia...
Um beijinho!
Ana