UM
MUNDO GUARDADO
-
PEDRO LUSO DE CARVALHO
As
mãos trêmulas
da
velha senhora
acariciam
uma cômoda
de
cedro antigo,
a
guardar os seus sonhos.
Nas
gavetas da cômoda
estão
os colares, as cartas,
os
brincos lá estão,
como
estão os anéis
da
velha senhora.
Transforma
seu mundo
quando
abre as gavetas
vendo
a vida que teve,
ao
ver o brilho das joias
e
nas cartas, juras de amor.
Os
olhos ainda a brilhar,
a
velha senhora gira a chave
e
fecha seu mundo,
mantendo
fechado o brilho
das
joias e o silêncio das juras.
* * *
Quantos segredos e jóias podem existir nessas velhas cômodas! Linda poesia! Espero teu dia tenha sido lindo! abraços,chica
ResponderExcluirUm poema excelente! Amei!
ResponderExcluirBeijos e um excelente dia!
http://coisasdeumavida172.blogspot.pt/
As memórias guardadas na gaveta da cómoda para serem lembradas sempre que o coração pedir… Um poema muito belo, meu Amigo Pedro.
ResponderExcluirUma boa semana.
Um beijo.
Bom dia, amigo Pedro!
ResponderExcluirO passado só volta quando as lembranças não estão cabendo na mente e o coração explode.
Tudo muito lindo tanto na disposição poética como na beleza implícita da mensagem!
Tenha dias felizes e abençoados junto aos seus amados!
Abraços fraternos e carinhoso de paz e bem
Boa tarde:-Gavetas que guardam segredos de amores e desamores.
ResponderExcluir.
* Mulher: carinho ardente em nobre Poesia *
.
Feliz semana
Às vezes temos necessidade de abrir velhas gavetas estejam elas em comodas ou simplesmente num qualquer recanto da memória.
ResponderExcluirUm poema muito bonito.
Abraço
Tienes el gran mérito, amigo Pedro, de hacer poesía en forma clara, breve, amena y precisa.
ResponderExcluirQuerido Pedro, quanta sensibilidade nesses seus versos, amei ler, lindo e triste ao mesmo tempo, pois a vida tem disso, o tempo passa e as coisas mudam, os valores mudam, as lembranças, ah, só essas que não mudam nunca!
ResponderExcluirTenho que admitir, essas nostalgias nos pegam, a todos, não há como fugir, imagine só, tenho netos adolescentes que estão agora entrando na fase da "melhor idade" sim, eles sim são os que estão nessa bela, linda, maravilhosa idade, mas mesmo assim reclamam, não aproveitam como deveriam, mas os meus até tentam entender meus pontos de vista, ainda bem, não me sinto tanto sozinha!
Rio muito de tudo, não por ser tola, mas por saber que a vida sem riso é triste demais, mesmo triste há que se tirar um belo sorriso nos lábios e no olhar!
Adoro a minha idade, estou bem do jeito que imaginei que estaria, ano que vem completarei, em março, um belo ciclo setênio, farei 70 anos!
Amei ler aqui, sempre há algo de bom para se absorver e eu absorvo sempre!
Abraços apertados!
A falta e as lembranças às vezes doem, dai ser preferível trancá-las. Belo e profundo poema amigo Pedro.
ResponderExcluirObrigado pela visita e pelo amável comentário deixado no nosso humilde espaço.
Abraços, beijo no coração e uma ótima semana para ti e para os teus.
Furtado
Quantas recordações, se encontram trancadas nas velhas gavetas do passado!
ResponderExcluirLindíssima poesia, amigo Pedro! 👍
Tenha uma semana muito feliz, beijo de Paz e Bem 😘
Oi, Pedro... belo poema de lembranças...nas gavetas o passaporte para revisitar emoções.
ResponderExcluirUm abraço
Olá Pedro, um olhar e um video tape de toda vida,
ResponderExcluirque se fez plena e hoje apenas lembranças sem brilho,
mas que ainda fazem vibrar o olhos sequiosos da emoção,
que um dia lhe fora arrancada por um senhor de nome tempo.
Bela tela amigo e o poema perfeito mergulho nas saudades.
Meu abraço e boa semana.
Pedro Luso
ResponderExcluirApreciei a imagem, traçada em poesia, da velha senhora, a que uma pintura de Van Gogh dá o perfeito realce,
Abraço
Meu amigo Pedro...
ResponderExcluirUm belo poema onde cada palavra faz brotar, certamente, doces recordações nas mãos trêmulas, da personagem da sua poesia.
Um abraço.
Élys.
Las manos, los ojos, un par de libros (quizá de poesía). Y los recuerdos bailando a traves de su frente transparente.
ResponderExcluirQué buena interpretación del cuadro. Pedro.
Cuántos recuerdos!!.
ResponderExcluirTu poema es muy hermoso .
Sentimental y bello.
Un beso.
Todo un mundo, en aquellos cajones, que guardan celosamente, los buenos recuerdos de tantos años atrás.
ResponderExcluirBesos
Eu tenho uma gaveta onde guardo pedaços do passado. Não tem chave porque a ela ninguém chega, trancada que está no meu coração...
ResponderExcluirAmigo Pedro, gostei MUITO deste teu poema. Um encanto! Um gavetão de sensibilidade!
Beijo e bom fim-de-semana.
Um belo poema meu amigo e não podia ter escolhido melhor obra para ilustrar do que este quadro do genial Van Gogh.
ResponderExcluirUm abraço e bom fim-de-semana.
Andarilhar
Dedais de Francisco e Idalisa
Livros-Autografados
Boa tarde, Pedro,
ResponderExcluirquantas gavetas trancadas guardam o passado de alguém.
As mãos trêmulas já revelam que o passado ficou distante da vida atual, que a saudade que resta fica trancada junto a tudo que a fez feliz, triste saber que alguém um dia irá abrir a gaveta e deixar escapar o brilho que ali ficou. Belíssimos versos repletos de melancolia. Abraço!
Lindo esse teu poema, e tão verdadeiro! Penso que herdamos de nossas mães, de nossas avós essa atitude de guardarmos cada pedacinho de nossas vidas, sejam joias, cartas, lembranças dos filhos quando pequenos e até nos surpreendemos quando encontramos, ainda, lembranças de nosso tempo de estudantes, lembrança das colegas, eternas lembranças!
ResponderExcluirTudo faz parte do nosso caminho e guardar lembranças só cessará só o dia em que partirmos.
Show de poema!
Um beijinho daqui do lado.
Pedro, meu amigo,
ResponderExcluirEstava saudosa de voar aqui neste universo imenso da sua
poesia, como também do universo das crônicas da minha
querida amiga Taís...
Este seu poema é uma obra exemplar do talento de poeta e
escritor. Uma narrativa encantadora que traz uma personagem
no arquétipo feminino sublime do romantismo e da alma
feminina, de guardar as preciosidades da vida nas gavetas
da memória d'alma indestrutível na amorosidade silenciosa...
"Os olhos ainda a brilhar,
a velha senhora gira a chave
e fecha seu mundo,
mantendo fechado o brilho
das joias e o silêncio das juras."
Grata pela leitura das suas obras, sempre um privilégio
o contato com a sua excelência poética e literária, meu amigo.
Grata pela sua presença atenciosa lá no meu blog!
Continuo sem muita assiduidade nas postagens no meu blog e
nas visitas nos espaços dos amigos...
Dias felizes!
Beijo.
Oh Pedro, com todo seu talento trouxeste à tona lindas lembranças de muito momentos da felicidade da velha senhora.Um poema brilhante, omo tudo que vc escreve encanta-me! Sou fá de carteirinha !!
ResponderExcluirBoa e abençoada semana!
Abraço!
Amigo Pedro! Passando para agradecer a tua visita e amável comentário, assim como desejar muita saúde, amor, paz e felicidades para ti e para os teus.
ResponderExcluirAbraços e beijo no coração de todos.
Furtado
Unos bonitos recuerdos que todos tenemos.
ResponderExcluirMi hijo está en Salvador de Bahía. quería que me fuese con él pero tengo miedo al largo viaje. Me hubiese gustado conocer tu País pero...ya me siento muy mayor para tan largo viaje.
Un abrazo Pedro.
OI PEDRO!
ResponderExcluirUMA CARACTERÍSTICA BEM CONHECIDA DE NÓS MULHERES, AQUI LINDAMENTE REPRESENTADA POR UMA VELHA SENHORA, GUARDAR NOSSAS HISTÓRIAS NUMA GAVETA, E CIUMENTAMENTE CHAVEÁ-LA, MESMO QUE NÃO HAJA NENHUMA JOIA POIS AS LEMBRANÇAS O SÃO.
ACHEI EMOCIONANTE TEU POEMA, AMIGO.
ABRÇS
http://zilanicelia.blogspot.com.br/
Caro Pedro,
ResponderExcluirAs gavetas de memórias são livros de amor. E se as encontrarmos vazias ... nós só vemos de folhas de trevo.
Amei poema e pintura.
O verão leva-me e traz-me devagarinho.
Beijinhos.
Magnífico poema e imagem!
ResponderExcluirBeijinhos,
Ailime
Ter boas lembranças é tão bom! Guardá-las com amor sincero vale muito...
ResponderExcluirBonitos e significantes versos!
Um abç
Há gavetas que guardam uma vida...
ResponderExcluirExcelente poema, parabéns pelo talento poético.
Caro Pedro, um bom resto de semana.
Abraço.
Singular o modo dizer e guardar as memórias e outros serenos da "velha senhora"!
ResponderExcluirPerfeito o poema, caro poeta!
Um abraço,