A CIDADE VISTA DE CIMA
– Pedro Luso de Carvalho
Não matei a saudade,
saudade que queria matar.
Meu coração não mudou,
e do passado é prisioneiro.
Não matei a saudade,
saudade que queria matar.
E no meu peito o aperto,
é a saudade ainda presente.
Não matei a saudade,
saudade que queria matar.
Vi minha cidade do alto,
pequena sob as asas do avião.
Não matei a saudade,
saudade que queria matar.
Vi prédios e mais prédios,
não mais a cidade da infância.
Não matei a saudade,
saudade que queria matar.
Agora sei mais da saudade,
é ela irmã das boas lembranças.
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Lindo poema a veces uno solo vive de recuerdos y sueños. Te mando un beso.
ResponderExcluirNa próxima semana vou eu matar saudades.
ResponderExcluirEm Londres e em Portugal.
Abraço, boa semana
Que consiga matar essas saudades, meu Amigo Pedro. Gostei do poema. Estava a ver-me no avião a ver a cidade com você.
ResponderExcluirUma boa semana.
Um beijo.
Linda poesia,Pedro!
ResponderExcluirA cidade mudou, não é mais a da infância!
Saudades também da VARIG!
abraços praianos, linda semana, chica
Me gusta, cuando subo a un avión, sentarme en el asiento de la ventanilla. Para nada me quiero perder lo que se divisa desde ella.
ResponderExcluirQue tengas una buena semana. Un abrazo
Tudo mudou e da nossa infância restam só as boas lembranças e uma saudade enorme das pessoas queridas que já partiram e são tantas....
ResponderExcluirQuando passo na aldeia onde nasci e vivi até ir para o Brasil, o coração aperta doído; amigos que se foram, casas novas contruidas perto da minha que ainda resiste vazia de gente, casas que agora ficam trancadas, vizinhos que já não convivem como nos tempos idos. Mudaram as pessoas, muitas delas já não conheço nem elas sabem mais quem eu sou e, Amigo, embora viva perto, evito lá passar para continuar na ilusão de que a minha aldeia continua a mesma. As lembranças são muito boas e não quero que elas se apaguem ao constatar a grande diferença. É certo que as transformações sofridas são necessárias e o povo de lá tem uma vida com mais qualidade, mas o progresso traz o outro lado mais sombrio e além disso, o meu coração nega-se a aceitá-lo como benfazejo; o meu coração gostaria que nada tivesse mudado. Mas, o tempo passa e eu também já não sou a mesma; a meninice há muito que se foi e o melhor é aceitar a realidade, vivendo o agora, mas nunca esquecendo o meu passado feliz naquela aldeia. Obrigada, Pedro , por partilhares a tua saudade e desejo que, logo logo, vejas, de cima um Rio grande do Sul completamente restabelecido da grande desgraça que a natureza lhe causou. Beijinhos e saúde para todos vós
Emilia
Sempre speciali, e di grande riflessione, i tuoi versi.
ResponderExcluirCari saluti Pedro
Bom.dua de paz, amigo Pedro!
ResponderExcluirVista de cima ... toda cidade é linda.
Seu poema retrata uma saudosa realidade de todos os que já estivemos lá em cima refletindo no cá embaixo...
Tenha uma nova semana abençoada e protegida das catástrofes!
Abraços fraternos
Há saudades que vale a pena matar.
ResponderExcluirO pior é que se for de um local, quando chegamos lá nem percebemos bem onde estamos. E aí a saudade aumenta.
Magnífico poema, gostei imenso.
Boa semana.
Um abraço.
Gran nostalgia.
ResponderExcluirUn poema espléndido. Me ha encantado.
Un beso. Feliz semana.
É sempre bom matar saudades das coisas boas que a vida nos ofereceu. Embora, algumas sejam difíceis de "matar", que já não são o que eram.
ResponderExcluirGostei muito deste poema, amigo Pedro.
Deixo os meus votos de uma boa semana, com muita saúde e paz.
Abraço amigo.
Mário Margaride
http:/poesiaaquiesta.blogspot.com
Lo bueno es que pudiste viajar en ese estupendo avión. Yo no soporto las alturas.
ResponderExcluirMuy bueno tu escrito-
Un fuerte abrazo.
Espero que hayas tenido un buen fin de semana, Como ya te digo, he estado en casita muy a gusto. Un abrazo querido amigo.
ExcluirTambém vou matar saudades brevemente , Pedro
ResponderExcluirE é assim como seu poema , saudade de coisinhas e pessoinhas, de lugares e mil momentos que se foram não voltam. Essa 'irmã da lembrança' fica em nós , por mais que a queiramos matá-la.
Um abraço e boa semana, Pedro
Nada é como era no tempo das nossas memórias , meu amigo...
ResponderExcluirDo poema ( e da foto) gostei muito.
Abraço, tudo de bom.
Pedro,
ResponderExcluirGosto desse prisma pelo
qual Vc nos mostra a saudade.
Versos lindos, lidos e sentidos.
Lá no Espelhando também falo
de saudade.
Bjins de bom seguimento
de semana.
CatiahoAlc.
Algo que todos hemos soñado ver alguna vez desde el aire el lugar donde vivimos o nacimos.
ResponderExcluirMe gusto la poesía.
Saludos.
Olá, amigo Pedro,
ResponderExcluirPassando por aqui, relendo este excelente poema que muito gostei, e desejar um Feliz fim de semana, com muita saúde e paz.
Abraço amigo.
Mário Margaride
http://poesiaaquiesta.blogspot.com
A saudade prova que coisas boas tiveram lugar na nossa vida...
ResponderExcluirQue a saudade possa ser um veiculo, que nos transporte de quando em vez, a circunstâncias que não mais se podem recuperar...
Belíssimo e sentido poema, Pedro! Gostei imenso!
Beijinho! Bom fim de semana!
Ana
Mas a saudade é isso, Pedro, uma carcereira. Ela é aprisionante. Mas a saudade só nos remete àquilo que faz falta, do que foi bom. Ninguém sente saudades daquilo que foi ruim. E digo mais. Raramente, por mais que retornemos ou reencontremos algo que nos faz falta, conseguimos matar esse sentimento de vazio que a saudade imprime. Logo depois do reencontro, da retomada, nos afastamos novamente, e a dita saudade volta. Porém, isso é dom de quem é sensível, de quem deixa aflorar os sentimentos, de quem se doa.
ResponderExcluirE além desses belíssimos versos, a imagem de abertura é fantástica. Se não estou enganado, é um DC-6. Muito bom.
Pedro, ótima semana pra ti, e paz e bom tempo para todos vocês do RS.
Marcio
Gostei de reler este excelente poema.
ResponderExcluirAproveito para lhe desejar uma boa semana.
Um abraço.
Añorando vivencias pasadas. Que a veces quisiéramos eliminar por el ansia que nos encarcela, me ha gustado mucho leerte Pedro
ResponderExcluirUn abrazo
A cidade não é mais mesma, como nós também e as lembranças sobrevoam e vem esta saudade de um tempo de feliz idade, onde a cidade era pequena para as solas de nossos pés ávidos pelas aventuras entre ruas e becos e campos.
ResponderExcluirUm belo voo para a saudade amigo.
Abraços e que tudo flua leve e bem.
Olá, amigo Pedro,
ResponderExcluirPassando por aqui, relendo este excelente poema que muito gostei, e desejar um Feliz fim de semana, com muita saúde e.
Abraço amigo.
Mário Margaride
http://poesiaaquiesta.blogspot.com
Desde o alto, a saudade
ResponderExcluirAinda se vê maior,
Porque toda a mocidade
Se aconchega no melhor...
Belo Poema de saudades.
Parabéns, Pedro Luso
Abraço
SOL da Esteva
Gostei deste belo poema amigo Pedro.
ResponderExcluirUm abraço e bom fim-de-semana.
Andarilhar
Dedais de Francisco e Idalisa
Livros-Autografados
Olá, meu amigo Pedro.
ResponderExcluirAs lembranças queridas da cidade natal no tempo da infância se tornam ainda mais latentes quando vista do alto na realidade presente, e tocam profundamente principalmente o coração poético, como é o seu caso. Daí a razão desse seu versejar envolvente e encantador.
Parabenizo-lhe por mais essa pérola poética, ao tempo em que me solidarizo com os irmãos gaúchos, em vista das chuvas torrenciais e ventos ciclônicos tão devastadores que assolaram o Rio Grande do Sul.
Fraternal abraço e tenha um fim de semana abençoado e feliz.
Bela a expressão "matar saudades", que em vez de desaparecerem
ResponderExcluirmais aumentam. Coisas gostosas que vivemos e, como bem diz, boas
lembranças que ficam para sempre.
Do alto temos uma visão mais abrangente e temos maior consciência
do que perdemos.
Bom fim de semana, amigo Pedro.
Abraço
Olinda
Bom dia, Pedro
ResponderExcluirLindo poema, tem uma frase que diz que a saudade é o lugar onde desejamos estar, um forte abraço.
Olá Pedro.
ResponderExcluirQuem está próximo da sua cidade natal é uma pessoa sortuda, que poderá ir visualizar a sua cidade algumas vezes, só eu não poderei fazer isso, pois estou a 11.000kms de distância e muitas horas de vôo da cidade da Beira - Moçambique.
As lembranças terão que ser só em pensamento...
Belo o seu versejar Parabéns!
Há muito que não me visita.
Quando quiser visitar-me, há artigos novos aqui:
http://momentos-perfeitos.blogspot.com/
http://orientevsocidente.blogspot.com/
http://meusmomentosimples.blogspot.com/
Beijinhos e boa semana!