Pedro Weingartner - Má Colheita 1889 - RS / Brasil |
SÚPLICA
- Pedro Luso de Carvalho
Volto, com minha mão estendida,
para pedir que me atendas
nesta súplica.
Peço que me deixes compartir,
como antes, do leito
e dos sonhos.
Dos mundos que lá ficaram trago
sombras de punhais e lâminas,
de sangue enodoadas.
(A morte, em sombrios tempos,
fez-se presente nos labirintos
de minhas noites.)
Trago hoje, daquelas distâncias,
além do meu pálido rosto,
o sentimento perdido.
Entrego-te agora, sob a luz dourada
deste sol, esse amor imenso
e a rosa branca, que colhi.
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Prezado Pedro,
ResponderExcluirMuitas vezes é uma coisa boa refletir sobre esses tempos de fome e luta pela vida ...
Isso nos torna conscientes de que o que quer que seja – todos nós precisamos ser gratos pelo que temos agora.
Abraços,
Mariette
Uma súplica que merece ser atendida de tão bela que é.
ResponderExcluirAbraço, bfds
Entrego-te agora, sob a luz dourada
ResponderExcluirdeste sol, esse amor imenso
e a rosa branca, que colhi.
Bom dia de paz, amigo Pedro!
Quando se dá tudo que se tem ou pode, se dá o "melhor" e satisfaz o coração.
Caso contrário, a pessoa será uma eterna insatisfeita. Nunca colherá rosas brancas de paz.
Gostei muito.
Tenha um final de semana abençoado!
Abraços fraternos
Será a súplica foi atendida?
ResponderExcluirFicou linda tua poesia!
abraços, lindo fds! chica
O que importa é o que trazes .
ResponderExcluirGosto do versículo biblico _ esqueçamos o que para trás fica
e avancemos para as que estão adiante ... supliquemos e prossigamos !
Um boa reflexão nas primeiras horas da manhã.
Bom dia, Pedro .Um abraço
Que poema, amigo Pedro! As palavras encaixam-se umas nas outras num ritmo surpreendente. Uma súplica em forma, com muita contrição e sinceridade. O poeta, aqui, excedendo-se, dando provas mais uma vez do seu imenso talento.
ResponderExcluirMuito obrigada por estes momentos de bela leitura.
Grande abraço
Versi importanti, e molto significativi , che ho apprezzato nella loro densa lettura.Un saluto, Pedro,silvia
ResponderExcluirPoema que é súplica e oferenda, mágoa e amor. Muito belo.
ResponderExcluirTudo de bom para si, meu Amigo Pedro.
Um beijo.
Um belíssimo poema, Pedro.
ResponderExcluirAdorei.
Abraço e saúde
Belo e sentido poema, amigo Pedro.
ResponderExcluirGostei muito!
Parabéns, pela inspiração.
Votos de um excelente fim de semana, com muita saúde.
Abraço amigo.
Mário Margaride
http://poesiaaquiesta.blogspot.com
Un buen alegato que reivindica después de esa oscuridad y en esa luz inesperada poder compartir lo mucho, poco o casi nada, pero sí el amor reflejado en esa rosa blanca de pureza como señal de un futuro mejor.
ResponderExcluirUn gran abrazo Pedro y que tengas un fin de semana lleno de paz y felicidad, amigo.
Existe a ida, a saída, a fuga, mas também pode existir a volta. O que li é um pedido de reencontro, de retomada, de retorno, de recomeço.
ResponderExcluirQuando se sai, se vê tanta coisa, não é? Tanta coisa que punge aos olhos, beleza mirabolante que não se via enquanto se estava ali, preso e "acorrentado". Acorrentado? Nem sempre, mas muitas vezes se pensa assim. Então, vamos-nos, sacudamos o mundo em busca daquilo que achamos que estamos perdendo, até que descobrimos que... não perdíamos quase nada. E aí, pesa a consciência, e ai sim é que nos damos conta daquilo que jogamos fora, e precisamos voltar.
Pedro, meu amigo, não sei se meu comentário se encaixa neste teu tão bem trabalhado poema, mas o que li me remeteu a isso. Versos que marcam como ferro em fogo na pele sutil e frágil de um ser que se arrependeu. Belo.
Grande abraço e ótimo fim de semana.
Marcio
Una bonita suplica de forma poética bien acompañada con un bello cuadro.
ResponderExcluirSaludos.
Regresas con buena voluntad y eso es un buen principio.
ResponderExcluirFeliz fin de semana.
Profundas y excelentes letras.
ResponderExcluirBella súplica.
Un beso.
Feliz fin de semana.
oi,Pedro...que bela construção literária que nos abre espaço para muitas histórias! um drama na verdade onde são muitas as opções e escolhas. Só o amor incondicional poderia acionar o perdão .
ResponderExcluirUm abraço
Entrego-te agora, sob a luz dourada deste sol, a rosa branca, que colhi.
ResponderExcluirBelo poema, amigo Pedro.Gostei muito!
Não sei se sabe mas tenho 5 blogues
gostaria que me visitasse, mas percebo que nem todos eles
tenham temas que lhe interessem...
hoje convido a ver um dia que passei na cidade do Porto,
espero que goste!
Aqui:
http://meusmomentosimples.blogspot.com/
Bom domingo,
beijo da Tulipa
E o tu aceitou o Eu arrependido? Tacitamente, aceitou. Sem dúvida, meio desconfiado. Afinal, o Eu saiu porque quis. E voltou com uma flor para redimir-se para revelar seu arrependimento. Uma súplica tão poética que, em uníssono, todos esperam que o laço se refaça ou esteja refeito.
ResponderExcluirUm belo poema, Pedro. Muito lirismo derramado até chegar a flor colhida e oferecida.
Um abraço, meu amigo Pedro!
Muito bom. Gostei bastante!!
ResponderExcluir.
Nesta timidez onde me encontro...
.
Beijos
Bom Domingo!
Profundo poema te hace pensar. Te mando un beso.
ResponderExcluirOlá, amigo Pedro,
ResponderExcluirPassando por aqui, relendo este belo poema que muito gostei, e desejar uma excelente semana, com muita saúde.
Abraço amigo.
Mário Margaride
http://poesiaaquiesta.blogspot.com
Una súplica que llega al alma.
ResponderExcluirEsa rosa blanca es redentora.
Saludos.
Esta belíssima súplica poética comprova a extraordinária sensibilidade do poeta.
ResponderExcluirE como é belo o seu final... "Entrego-te agora, sob a luz dourada / deste sol, esse amor imenso / e a rosa branca, que colhi."
Meu amigo Pedro, parabéns!
Beijo, boa semana.
Um grandioso poema, envolvido em nostalgia e rendição, o que o torna belo e tocante, porque quem de nós não tivemos momentos assim? Muito bom, Pedro.
ResponderExcluirAbraço fraterno.
Boa tarde Pedro,
ResponderExcluirUm poema de amor muito belo que muito apreciei.
Parabéns pela inspiração.
Beijinhos,
Ailime
Olá, amigo Pedro,
ResponderExcluirPassando por aqui, para desejar um feliz fim de semana, com muita saúde.
Abraço amigo.
Mário Margaride
http://poesiaaquiesta.blogspot.com
Esta mañana estuve arreglando unas macetas mientras me venían recuerdos de un poema de García Lorca, "La oración de las rosas", por donde desfilan de Verlaine, a Darío, la pasión, la sangre.
ResponderExcluirY ahora al leerte me has hecho pensar en que todo cabe en un poema. Pena, dicha, sueños...
Te deseo una buena semana
Um acto de extrema vulnerabilidade, a súplica... dá que pensar, quantos estarão dispostos a demonstrá-lo...
ResponderExcluirUma belíssima abordagem poética, sobre tal!
Beijinhos! Votos de um bom final de domingo e uma excelente semana!
Ana