Os Retirantes 1944 - Cândido Portinari / MASP |
O POEMA DE HOJE
- Pedro Luso de Carvalho
Este poema será duro,
ele vem de ruas escuras,
ele vem de fétidas ruas,
onde perambulam famintos.
De casebres vem o poema,
chão pontilhado de luar,
luar no rosto da criança,
a fome esculpida no corpo.
Vem dos charcos este poema,
do crime não investigado,
cadáveres não sepultados,
na vala comum esquecidos.
Da renúncia vem o poema,
renúncia à luta travada,
pois o mal é maior que o bem.
Valerá vintém o poema?
_________________//_________________
Pelos becos e vielas das grandes cidades a vida escorre pelas calçadas, desagua pelas avenidas onde se mistura o suor e as lagrimas. O poema se infiltra na vida dos esquecidos e trás toda dor no abandono aos minimos direitos do homem. Poema critico com um profundo olhar social mestre Pedro.
ResponderExcluirBom domingo de família.
Abraços
Bom domimgo de Paz, amigo Pedro!
ResponderExcluirPoema sobre a realidade muito atual
O.poeta vê poesia até onde não há, ele enxerga além das aparências...
Nasce o poema num esplendor enluarado.
Uma triste realidade:
"O mal é maior que o bem."
Quanto ao poema, vale muito, muito mais do que vinténs...
Tenha dias abençoados!
Beijinhos
Uno spunto davvero originale, in questi intensi versi, di bella lettura.
ResponderExcluirBuona domenica Pedro
Triste cenário te inspirou,Pedro. Mas a poesia ficou linda, como sempre encontro aqui! abraços, chica
ResponderExcluirMe encanta este poema Pedro. Contiene toda la denuncia de las penas que sufre la sociedad más perjudicada. Lo has elaborado con mucha sensibilidad.
ResponderExcluirUn abrazo y que pases un buen domingo.
Bom domingo amigo Pedro!
ResponderExcluirO poema vale vintém, muito mais que isso , sempre nos tranfere à lugares e condições, sentir a vida é isso, seguiremos sentindo e se possível transferindo aos poemas!
Abraços apertados!
The poem makes the poet the herald of all kinds of feelings and voices.
ResponderExcluir(ꈍᴗꈍ) Poetic and cinematic greetings.
💋Kisses💋
Profundo poema. Te mando un beso.
ResponderExcluirPedro, lembrei-me do poema do Ferreira Gullar onde ele diz que "O preço do feijão não cabe no poema...".
ResponderExcluirPoema duro e cru, como a realidade de muitos. Mas sabe o que interessante? O número de pessoas miseráveis hoje é infinitamente menor no mundo do que era por exemplo, no século 19. Estamos evoluindo nesse quesito, porém, em outros, parecemos retroceder.
Olá, amigo Pedro
ResponderExcluirPoema contundente. Pondo a nu a realidade da miséria e da fome.
Gostei bastante.
Deixo os meus votos de feliz semana, com muita saúde e paz.
Abraço amigo.
Mário Margaride
http://poesiaaquiesta.blogspot.com
https://soltaastuaspalavras.blogspot.com
É LENTA A EVOLUÇÃO DA HUMANIDADE/
ResponderExcluirUM ABRAÇO
Vivemos uma "Idade Mérdia", Pedro Luso.
ResponderExcluirAbraço, boa semana
SE TE SIGUE PARANDO PERO SOLO SI LE MIRAS EL CULO
ExcluirInfelizmente a pobreza é tão grande, em número de pessoas e em tão baixos recursos onde grassa a miséria, que o poeta tem um manancial inspirativo que é inesgotável.
ResponderExcluirExcelente poema, os meus aplausos para o seu talento e inspiração.
Boa semana caro amigo Pedro.
Um abraço.
Poema que é ao mesmo tempo denúncia e grito de alerta sobre este mundo triste em que vivemos. Obrigada meu Amigo Pedro pela reflexão.
ResponderExcluirUma boa semana.
Um beijo.
Triste pero muy buen poma.
ResponderExcluirMe ha gustado mucho. Excelente.
Feliz semana.
Un beso.
Querido amigo, un poema hermoso y actual, donde el hambre se ve en los cuerpos con huesos que sobresalen, el poeta tiene la palabra y la fuerza de poner su granito de arena para frenar tanta aberración de los derechos humanos.
ResponderExcluirUna delicia leerte.
Cariños y besos poeta, te deseo un feliz inicio de semana
Creo realizaste un gran esfuerzo al poner una bonita cara a la vida de muchas personas.
ResponderExcluirSaludos.
Pedro!!!
ResponderExcluirIncrível sua poesia
e eu amo essa tela.
Obrigada por nos brindar.
Bjins de ótima nova semana.
CatiahoAlc.
Querido amigo, precioso y triste poema.
ResponderExcluirEs nuestra realidad en un poema.
Abrazos y besitos, que tengas un precioso día
Caríssimo Pedro,
ResponderExcluirUm poema muito trágico do final da Segunda Guerra Mundial.
Apenas sendo grato por termos sobrevivido ao furacão Helene apenas com nossa energia desligada por quase 5 dias ...
Abraços,
Mariette
Cruel realidade traz este seu grito poético. A tela é muito expressiva. Abraços.
ResponderExcluirUm poema duro, mas infelizmente bastante real!
ResponderExcluirBeijos e Abraços,
BLOG | Instagram
Excelente poema mostrando bem a crueza da crueldade que certas pessoas sofrem sob as formas mais diversas...
ResponderExcluirAbraço, meu amigo, excelente Primavera :)
Infelizmente, quanta dor, sofrimento, injustiça e maldade vagueiam por todo o lado.
ResponderExcluirUm poema sentido, profundo e sublime!
Beijinhos
desde siempre Pedro la hoja es una desdichada veta de oro
ResponderExcluirque filón del viento vuelve tras el andén a su estación precioso
canto poetico querido amigo donde abres cada estrofa paso
a la esperanzado renacer tras su marchitar para siendo ser
aroma luz y un beso del cielo en el reflejo gozo de la tierra
anhelado reverdecer, os deseo Pedro feliz semana,un abrazo .jr.
la imagen que precede los poemas extraordinaria crudeza y realidad ,mis saludos .Pedro jr.
ResponderExcluirAs realidades, na cruel dureza deste Poema, são sintomas da perdição do Mundo.
ResponderExcluirAssim a vida enquanto tal.
Parabéns pelo desafio e denúncia, Pedro Luso
Abraço,
SOL da Esteva
Querido amigo, que tengas un feliz inicio de semana.
ResponderExcluirAbrazos y te dejo un beso
Gostei de reler este seu excelente poema.
ResponderExcluirAproveito para lhe desejar uma boa semana.
Um abraço.
Estos versos amigo Pedro debe hacernos recapacitar, denunciar y poner limites ante tanta injusticia, me ha gustado mucho a pesar de su crudeza
ResponderExcluirUn abrazo