NO LABORATÓRIO
– PEDRO
LUSO DE CARVALHO
A
enfermeira chamou por mim.
O
que poderia fazer, senão entrar?
Mostrou-me
a cadeira, sentei,
sem
relutar, e
estendi o braço.
Ela
veio com a seringa na mão.
Na
veia, álcool para assepsia.
Depois
elogiou
a
minha
veia:
– A
sua
veia é boa!
Na
mão ameaçadora a
agulha,
qual
arma apontada
para veia,
desviei
os olhos e
virei
o rosto
para
o lado. Inútil
defesa!
Depois,
ouvi
da enfermeira:
– Não
se preocupe,
não
se culpe,
os
homens são todos iguais!
* * *
Para ese tipo de situaciones, amigo Pedro, sin duda que somos más cobardes.
ResponderExcluirAbrazo.
rssssssssssss... Ou seja: um "pito" sutil aos homens... Muito legal uma poesia cronicada...( se não existe tal palavra, acabei de inventar,rs)abraços, lindo domingo!chica
ResponderExcluirÉ meu caro Pedro... Mês que vem, é a vez do "Novembro Azul". Te prepara e te guarda!!! 😂😂😂
ResponderExcluirUm abraço meu bom amigo e bom domingo!!!
Ou seja..."medricas" Lool Amei!! :)
ResponderExcluirBom Domingo. Beijos
rsrsrsrsrrs, é isso mesmo, sem pôr nem tirar!
ResponderExcluirPois é, está aí uma coisa que eu ainda não consegui entender, e são vocês, homens, são os que vão para as guerras, para o fundo do mar, escalam montanhas, se atiram de paraquedas...e uma picadinha quase morrem, vá entender isso!
Excelente! Um poema diferente...
Beijinho daqui do lado.
Kkk ora muito bom :))
ResponderExcluirHoje :- Melancolia da lágrima
Bjos
Votos de um óptimo Domingo
Querido amigo poeta Pedro, ainda conseguistes poetizar, então está tudo bem!p
ResponderExcluirPois é, mas para te consolar, eu também detesto essa terrível picada nas veias, pois as minhas somem de um jeito e haja "fincadas" que só falta me faltar o ar!
Tomara que não precises mais, eu somente uma vez ao ano, ainda bem!
Abraços apertados!
Meu amigo Pedro Luso,
ResponderExcluirQuero te aplicar na veia
Um punhado ou uma mão cheia
De parabéns, no concluso
Dia do poeta! Eu uso
Tal figura que permeia
Teu poema, mas sem peia
E sem querer ser intruso!
Parabéns, grande poeta!
Parabéns pela seleta
Coleção de bons poemas
Que postas qual exegeta
Que tem por premissa ou meta
Dar luz às paixões supremas!
20/10 - Dia do Poeta. Parabéns, amigo! Grande abraço! Laerte.
Boa noite de paz dominical, amigo Pedro!
ResponderExcluirSendo mulher aviso logo que vou virar o rosto e zas!
Nao me acostumo de jeito nenhum, mas basta olhar para o outro lado. Nao dou piti.
Gostei muito de sua criatividade em poetar sobre algo tao conhecido nosso com uma poesia tao interessante numa estrutura pessoal.
Muito bom!
Seja feliz na nova semana!
Abracos fraternos de paz e bem
Quell'ansia naturale, che abbiamo prima di recepire una puntura...molto ben riportata in poesia.
ResponderExcluirSempre bello leggerti, buona settimana e un caro saluto, Pedro,silvia
Jajaja, muy bueno Pedro. Yo creo que para esas situaciones la mayoría, sea hombre o mujer, volvemos la cara, y es que un pinchazo en la propia carne, no gusta verlo.
ResponderExcluirUn abrazo y buena semana.
Iguais mesmo. Chegam a desmaiar só com a picada da agulha… Foi bom trazer esta quase "fragilidade" dos homens para o seu poema, meu Amigo Pedro.
ResponderExcluirUma boa semana.
Um beijo.
También tengo la costumbre de mira hacia otro lado, cuando me sacan sangre. Me quedo más tranquila así.
ResponderExcluirEspero que hayas tenido un buen inicio de semana y continúe esta sin sobrealto alguno.
Besos
Muy real y gran poesía.
ResponderExcluirAsí es muchas veces!!!!.
Un beso. Feliz semana.
Jajaja, retrata la condición masculina de una manera muy divertida.
ResponderExcluirMe ha encantado.
Saludos.
Pedro, poema muito interessante do quotidiano de qualquer humano. As enfermeiras com os seus desabafos, perante ao que chamaria "miséria humana". Parabéns gostei.
ResponderExcluirNo solo los hombres se impresionan ante una aguja de inyección, a mi tambien me imponen mucho.
ResponderExcluirUn abrazo.
Uma agulha como uma arma carregada amigo.
ResponderExcluirDiante a cena o pano nunca cai, a cena não muda mesmo.
Interessante sua construção e inspiração com final fantástico.
Que a semana esteja boa e leve.
Meu abraço amigo.
Pedro,
ResponderExcluirAmo Poesia por esse motivo:
nos serve até para descrever
um momento não favorável.
Eu acho os 'homens'incríveis
e nem ligo pro drama quando
relutam por algo!
Adorei ler.
Bjins
CatiahoAlc.
Querido Pedro, lamento muito, mas tenho de concordar com a opinião da enfermeira; neste aspecto os homens são todos iguais e eu costumo dizer que isso se deve ao facto de não terem passado pelas dores do parto. Só encontro esta explicação, pois, se têm um resfriado, querem logo uma canjinha, porque estão muito doentes ( experiência cá de casa ) E agora vou-te contar um segredo, ao ouvido para que ninguém nos ouça; um dia, o homem cá de casa estava com dores de estômago ( rarissimo ter essas dores ) e não fazia nada do que eu aconselhava; vendo-me já pronta a levá-lo ao hospital ( só me restava essa solução ), disse-me: " tu falas muito, porque nunca tiveste uma dor como esta ...) Perante isto, caro amigo, o que dizer? Mas, tu, Pedro, sabes que é assim, pois brincaste com o assunto com um belo poema e vês, eu sou mulher, não tenho medo de agulhas, mas não sou capaz de escrever um poema É assim!!! Cada um é como é! Beijinhos e tudo de bom ( sem picadelas...)
ResponderExcluirEmilia
Olá amigo Pedro.
ResponderExcluirAntes de comentar seu poema, Vou comentar o comentário da querida Taís. Foi logo em defesa do homens, mas acho que foi em defesa do marido rsrs. Concordo os homens são mas frágil para dor e agulhadas. Lembro do meu marido quê era até engraçado ao sentir algo dizia estou morrendo kkk. Espero ter cido apenas um belo poema. Se foi algo real desejo melhoras. Enorme abraço. Obs felizes são os que têm veias boas, as minhas são trairas fogem no momento pior da guerra rsrs.Um beijo na Taís.
Boa noite Mirtes!
ExcluirÉ sempre uma alegria receber a tua visita neste espaço. Agradeço-te pelo comentário e pela preocupação em relação à minha saúde. Está tudo bem comigo, minha amiga Mirtes. No laboratório fizeram a coleta de sangue venoso, que Taís e eu fazemos anualmente para sabermos como andamos de saúde.
Uma boa semana Mirtes. Beijo.
Oi, Pedro, difícil de encarar...também não olho!
ResponderExcluirUm abraço
Este é o meu retrato quando vou fazer análises, aproveito para desejar a continuação de uma boa semana.
ResponderExcluirAndarilhar
Dedais de Francisco e Idalisa
O prazer dos livros
Boa noite:- E não é que, perante as agulhas, são mesmo iguais!, looool
ResponderExcluir.
…… Ando por aqui …….
.
^^^ Passeando sob o luar ^^^
^^^ Pensamentos e Devaneios Poéticos ^^^
.
Deixando cumprimentos.
um sorriso rasgado, caro Pedro Luso
ResponderExcluircoisa de arrepiar, mesmo,
antes ataque de vampirinhas
que a agulha enorme apontada à veia!
abraço
Os homens assustam-se com as picadas. Tremem.
ResponderExcluirAlguns foram à guerra e continuam iguais.
Bela confissão, Pedro!
Beijinho.
Essa enfermeira...
ResponderExcluirUm poema engraçado, gostei imenso.
Caro Pedro, um bom fim de semana.
Abraço.
Os poetas fazem magia com as suas palavras e qualquer tema, pode dar origem a um belo e sentido poema.
ResponderExcluirTenho um colega que tem de ficar deitado quando vai tirar sangue, pois caso contrário desmaia.
Bom fim de semana
Beijinhos
Maria
Oi Pedro!
ResponderExcluirNão há hombridade que resista a agulha em riste rumo a nossa veia. Kkkkk
Muito bom, amigo
Abrçs
Oh Pedro, nenhuma novidade a não ser a criatividade de, do medo transformado em versos. Os homens são por demais corajosos até a hora que tem de enfrentar uma agulha ou um Urologista...
ResponderExcluirBom fim de tarde nobre amigo.
Saudações.
Pedro, que delícia de poema! E como entendo o poeta, pois também tenho fobia a agulhas. Não olho, cerro os dentes, gelo, congelo... Coisa de mulher. Será?!
ResponderExcluirBeijo, meu amigo.
Certíssimo, nada de picadinhas, isso é coisa séria! Vamos às guerras, sim. Vamos combater até os milicianos que assolam o país, sobretudo pelos lados do Cristo Redentor, no Rio de Janeiro, mas agulhas, fala sério, Pedro, tô fora!
ResponderExcluirGrande abraço, Pedro!
Encaro com tranquilidade, porém na hora de abrir os resultados tremo de ansiedade e medo.
ResponderExcluirGostei muito do poema.
Ai, eu também sou assim!... :-D
ResponderExcluirSei por experiência própria... que não virando o rosto... o mundo se apaga para mim...
Revi-me por completo, em cada linha deste lúcido poema!... Bem... na última... nem tanto!... :-))
Beijinho
Ana