A NOITE
- Pedro Luso de Carvalho
A janela do quarto,
na semiobscuridade,
bate repetidamente.
É o vento
trazendo lembranças
e fantasmas
das lonjuras do tempo.
Vento forte
quebrando a solidão
do bronze das estátuas,
esquecidas
nas praças desertas.
A cidade dorme
com suas feridas expostas.
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Meu caro Pedramigo
ResponderExcluir"A cidade dorme
com suas feridas expostas"
Simples, Mas belo. Escrever assim obriga a diizê-lo em voz alta - como que a recitá-lo - porque a gente o merece. Um vento tão forte todos dele precisamos e tu, meu Poeta, faz com que ne (nos) sinta vivo e sacudido por fora e sobretudo por dentro. Muito e muito obrigado.
Do lado de cá do nosso Atlântico e no nosso Português vai
um abraço apertado
do Henrique
É de noite que as lembranças vêm com suas esperanças e com seus medos.
ResponderExcluirExcelente o poema e muito bonita a fotografia de Porto Alegre à noite.
Um bom fim de semana, meu Amigo Pedro.
Um beijo.
Bom dia de paz, amigo Pedro!
ResponderExcluirJanelas abertas, vento batendo, nostalgia trazendo...
Lindo poema!
Muita sensibilidade do poeta ao captar momentos.
Tenha dias abençoados!
Abraços fraternos
Tão linda a foto e parece calma a noite em P.Alegre.Mas... Adorei tua poesia! abração, tudo de bom,chica
ResponderExcluirComplimenti! Mi piace leggere le tue poesie.
ResponderExcluirFelice giornata.
enrico
Bom dia Pedro,
ResponderExcluirUm poema lindíssimo que fala bem da nostalgia da noite e das lembranças que o vento traz.
Gostei especialmente destes versos: "A cidade dorme
com suas feridas expostas.».
Bela foto!
Beijinhos e um bom fim de semana.
Ailime
Prezado Pedro,
ResponderExcluirAme a última linha: a cidade dorme com suas feridas expostas.
Isso é muito verdadeiro para a moral da sociedade de hoje...
Que Deus nos ajude a todos.
Abraços,
Mariette
Immagini poetiche rare, e di grande realtà, in uno scenario della sera.
ResponderExcluirBuon fine settimana, Pedro,silvia
Olá, amigo Pedro,
ResponderExcluirBelíssimo poema aqui nos presenteia. Onde a nostalgia emerge, no silêncio da noite.
Gostei muito de ler.
Votos de um excelente fim de semana, com muita saúde!
Abraço amigo.
Mário Margaride
http://poesiaaquiesta.blogspot.com
Magnífico poema y linda imagen.
ResponderExcluirLa iluminación de la noche, con su nostalgia y su misterio.
Un beso.
Feliz fin de semana.
Poema simplesmente maravilhosa :))
ResponderExcluir.
Sinto o peso do tempo na melancolia
.
Beijo. Bom fim de semana!
Un bello poema dedicado a la noche.
ResponderExcluirSaludos.
Que bonito poema a la noche. Una contemplación preciosa llena de silencios donde la nostalgia se asoma entre el susurrar del viento.
ResponderExcluirUn abrazo Pedro y buen fin de semana.
Las noches siempre nos golpean los sentidos y nos traen recuerdos de un pasado que queremos, se esfumen como si un fuerte viento pudiera borrarlos de nuestros recuerdos.
ResponderExcluirUn bello poema Pedro.
Recibe un gran abrazo y te deseo un excelente fin de semana, amigo poeta.
Um belo poema, Pedro. Se não nos abandonam durante, imagine à noite. Os fantasmas nos chacoalham para que não durmamos e sintamos "as feridas expostas". Não há fuga possível. è tão bom vê-lo brincar com a imagens dizer-nos tanto nesta bela condensação de imagens.
ResponderExcluirUm bom final de semana, meu amigo Pedro!
Forte abraço,
ResponderExcluirPoco a poco me pondré al corriente de las publicaciones en los blogs.
Mi ordenador no ha tenido arreglo y ya tengo un ordenador nuevo al que ahora me tengo que acostumbrar. He estado bastante tiempo, pensando en la elección.
Hola amigo Pedro, me he dejado mecer en la noche de tus versos,las añoranzas y recuerdos nos hacen bien aunque tambien vivamos soledades
ResponderExcluirUn abrazo y buen fin de semana
La noche, inquietante,
ResponderExcluirrecrea recuerdos
que no querríamos recordar.
Pero ella insiste,
acaricia los cabellos, canta una nana
fingiendo adormilarse.
Bueno sería conseguir dar la vuelta
a sus deseos.
Convirtiéndolos en dulces sueños...
Esas ventanas abiertas a la vida nos recuerdan nuestra propias heridas y miedos como las de la ciudad. Siempre están ahí, presentes, inquietantes, como la misma noche.
ResponderExcluirHermoso poema.
Saludos.
Bello y profundo poema. Te mando un beso.
ResponderExcluirEstou de volta.
ResponderExcluirA partir de amanhã começarei a comentar nos blogues dos amigos.
Boa semana
Olá, amigo Pedro,
ResponderExcluirPassando por aqui, relendo este excelente poema que muito gostei, e desejar uma excelente semana, com muita saúde.
Abraço amigo.
Mário Margaride
http://poesiaaquiesta.blogspot.com
ah, esse vento abnigo, não sei se magoa, se conforta
ResponderExcluirgosti muito, Pedro Luso
abraço, meu amigo
OLÁ PEDRO
ResponderExcluirgosto deste género de poesia, em que, com palavras simples, sinto como se estivesse lá, ouvindo a janela do quarto,na semiobscuridade,
batendo repetidamente, com o vento!
Parabéns.
HOJE voltei ao blog http://orientevsocidente.blogspot.com/
porquê?
Porque decidi durante as semanas do Mundial de futebol no Qatar trazer fotos da capital Doha que captei durante a minha visita em 2019...é o assunto do momento, só se fala e mostram na TV imagens do Qatar.
Espero que venha ver, pois em breve farei outro e mais outro,
polémicas à parte, eu valorizo as coisas bonitas das cidades do Mundo, não utilizo temas de política nos meus blogues.
Neste como kalinka e se quiser ver os artigos mais recentes como Tulipa também me daria uma grande alegria!
Um beijinho! Continuação de uma boa semana e tudo a correr pelo melhor
Belíssima elaboração poética que enche
Excluiros olhos do privilegiado leitor.
Voejei nas entrelinhas, caro Pedro, e cheguei
a visualizar a noite em seu sublime esplendor
e envolvente quietude e solidão.
Efusivos aplausos, amigo, e um grande e
fraterno abraço.
Boa noite, amigo Pedro,
ResponderExcluirPassando por aqui, relendo este excelente poema que muito gostei, e desejar um feliz fim de semana, com muita saúde.
Abraço amigo.
Mário Margaride
http://poesiaaquiesta.blogspot.com
LINDO POEMA MELANCÓLICO QUE NOS FAZ LEMBRAR AS FERIDAS DE NOSSAS CIDADES! QUE APESAR DE TUDO AINDA GUARDAM O QUE RESTARAM DE NOSSAS MAIS CARAS LEMBRANÇAS. .
ResponderExcluirUM ABRAÇO
Super blog
ResponderExcluirUm belo poema sobre as noites citadinas... com as suas luzes e anseios, alegrias e dramas... reflectindo brilhantemente a alma humana em todo o seu espectro emotivo...
ResponderExcluirUm beijinho! Votos de um excelente fim de semana!
Ana
Gostei deste excelente poema.
ResponderExcluirUm abraço e bom Domingo.
Andarilhar
Dedais de Francisco e Idalisa
Livros-Autografados
Não culpe o vento, meu amigo! Seja pela batida da janela, seja pelas feridas abertas onde quer que estejam. O vento é sobranceiro, mesmo não vivendo nas sombras. Até acho que ele as espanta.
ResponderExcluirSem vento não tem catavento, alento aos dormentes sob o sol. O vento, não só um mero elemento, mas um sustento, provento das magias geradoras contemporâneas! O vento, acalento quando brisa, temeroso quando raivoso, só faz o que lhe foi dito: sopre.
E até a mais robusta águia o respeita. Quando ele sopra em demasia, ela pausa sua paira, repousa e espera. É o que nos falta. Paciência.
Sempre bom vir aqui. Elementos que nos compõe. E o vento é um deles. Abraços.
Marcio
As lonjuras do tempo que ficou lá atrás, no passado, quando me bate forte no peito a saudade, fustigam-me mais a alma do que a ventania das intempéries.
ResponderExcluirNeste mês, até as luzes brilhantes a piscar intermitentes, me fazem doer...Acho que estou a ficar demasiado amarga.
O poema é lindo na sua tristeza, ou, na tristeza que eu imagino e onde me revejo.
Um abraço e uma boa semana, Pedro.