NÃO
É TEMPO DE PAZ
— PEDRO
LUSO DE CARVALHO
Com
esta repentina decisão,
todos
os meus temores dissipei,
todos
os músculos enrijeci,
para
este decidido caminhar.
Agora
não é tempo de parar,
já
nada mais tenho para sonhar,
n’alma
nenhum resquício de luz,
aos
fatos sucumbiram os sonhos.
É
este o momento de decisão,
músculos
rígidos, então caminho,
na
estrada, as armadilhas invisíveis,
tantas
encruzilhadas e desvios.
Este
não é tempo para sonhar,
este
é um tempo de ação, de luta,
haverá
inimigo à espreita,
na
mão, frio punhal para matar.
* * *
Fortes e profundos versos e muito intensa e linda poesia! abraços, ótima semana,chica
ResponderExcluirBoa tarde de domingo querido poeta Pedro!
ResponderExcluirTriste realidade da vida, caminhar, não há outra saída,tampouco temer, seguir em frente, aconteça o que acontecer, não é mesmo tempo de paz!
O ano mal começou e já tem histórias tenebrosas sobrando, saindo pelo "ladrão".
Vamos indo, seguindo em frente, somente isso!
Amei ler teu belo e inspirado poema, bem propício ao tempo que estamos vivendo!
Abraços bem apertados!
Boa tarde Pedro,
ResponderExcluirUm poema muito belo.
É sempre tempo de sonhar com a paz, agindo.
Beijinhos e bom domingo.
Ailime
Boa tarde, amigo Pedro!
ResponderExcluirSenti na pele toda nossa trajetória de ansiedade em que estamos vivendo.
Não está sendo mesmo um tempo de paz. É lamentável para os menos favorecidos sobretudo. Tenho visto.
Recuso-me, entretanto, a não sonhar, mas na realidade, há que se buscar forças para tal vitalidade em nós.
Poetando, se tira um pouco a rigidez da alma pelas circunstâncias nada favoráveis do Brasil de um modo em geral.
Um bom início de semana com tentativa de esperanças.
Felicidades e bênçãos para vocês!
Abraços fraternos de paz e bem
🙏🙏🙏
Boa tarde. Excelente, o seu poema :))
ResponderExcluirHoje:- Os nossos corações arrebatam-se num desejo {POETIZANDO...}
Bjos
Votos de um óptimo Domingo.
Gran poema, estimado Pedro...pero ojalá la realidad en todo el mundo nos ofrezca motivos para seguir soñando.
ResponderExcluirPoema soberbo! Amei! :)
ResponderExcluirPerambulando em tapete matizado. [Poetizando e Encantado]
Beijo e uma boa noite!
Palavras sentidas e duras num poema arrebatador.
ResponderExcluirBeijinhos
Maria
Divagar Sobre Tudo um Pouco
Caro amigo Pedro Luso,
ResponderExcluirnão percamos a esperança sem deixar de caminhar e se proteger. Não vivemos tempo de paz, sim. E a guerra é cada vez mais cruel. Ainda bem que não falta a poesia que não só denuncia esta realidade como possibilita descobrir o que se consegue com a transfiguração da linguagem.
Um belo poema de quem sabe como "acordar as palavras"...
Um grande abraço,
Oi Pedro,
ResponderExcluirVivemos uma tribulação, mas se formos audaciosos iremos transpor todos os obstáculos e, nesse ínterim a vitória nos abraçará.
Beijos no coração
Lua Singular
Grande Pedro com sua alta sensibilidade inspira-se neste tempo de medo,incerteza dos passos em todos os duplos e triplos sentidos. Os músculos enrijecidos na tensão constante, no armar-se entrincheirado e sentir-se presa fácil na próxima esquina. Saber que caminhar e recuar cadenciadamente em movimentos meticulosamente regidos. É quanto custa a paz, que buscamos, sonhamos e por vezes alucinamos.
ResponderExcluirAssim como aquele que perdeu o cavalo e continuou andando, assim estamos Pedro.
Belo trabalho e profundo sentimento do cotidiano.
Aplausos amigo e que semana nos seja leve e um pouco alegre, já que estamos sob um clima de tragedias se sucedendo como querer uma apagar a outra. Triste amigo.
Meu abraço de paz e luz.
Um poema inquietante, meu Amigo Pedro. É preciso acreditar e não perder a esperança…
ResponderExcluirUma boa semana.
Um beijo.
Un momento particolare, in cui,nonostante le difficoltà, bisogna prendere decisioni importanti di vita
ResponderExcluirSempre bello leggerti, Pedro, buona settimana e un saluto,silvia
Un poema inmenso y profundo.
ResponderExcluirSiempre hay que conservar la esperanza.
Un beso.
Oi Pedro... templo de reflexão, tempo de crescer e amadurecer, de assumir atitudes conscientes , antes que apodreçam os sonhos de um país genuinamente forte e a paz se perca no caminho
ResponderExcluirUm abraço
Olá Pedro! mais uma vez aqui passando para apreciar mais um dos teus belos e profundos poemas, com ênfase para a estrofe abaixo:
ResponderExcluirEste não é tempo para sonhar,
este é um tempo de ação, de luta,
haverá inimigo à espreita,
na mão, frio punhal para matar.
Infelizmente esta é a nossa triste realidade. O pior é que aqueles que podem fazer algo para evitar, nada fazem.
Abraços e uma ótima semana para ti e para os teus.
Furtado
Ser soñadora es tener ilusiones, siempre que uno tenga los pies firmes en la realidad.
ResponderExcluirUn abrazo.
Divina a forma com que "brinca" com os trocadilhos das palavras em versos de magia. Gostei muito de ler
ResponderExcluirBom dia
Tu poema bien lo deja reflejado.
ResponderExcluirNo es tiempo de soñar, desde luego que no, pero no dejemos de intentarlo.
Un placer leerte.
Feliz día amigo.
Muito lindo, Pedro! Não é tempo de paz, sim, agora é tempo de luta, de pôr a mão no fogo pela paz, pelo crescimento, pelo povo brasileiro, pela nossa pátria que nos acolheu e nos fez em determinados momentos acreditar no país do futuro! Pátria que nos fez sonhar. Não é tempo de paz, mas é tempo de garra e de reconstrução. São tantos os irmãos engajados em torno da mesma causa. É dolorido esse poema, não se faz um país de uma hora para outra, os escombros estão no chão, tantos cacos a juntar e reconstruir a obra prima. Tamanho temos, falta a essência. Mas tenho esperanças.
ResponderExcluirBeijinho daqui do lado.
Siempre es tiempo de soñar, de luchar. Pero nunca deberíamos dejar que la inteligencia y la ira se aliaran con lo oscuro. No porque no lo merezcan, que muchos lo merecen, sino porque nosotros seríamos las primeras víctimas, Pedro. Saludos
ResponderExcluirSempre desejamos paz, quem reza få-lo pela paz no mundo, mas o certo é que a guerra continua violenta por toda a parte. Felizmente ainda não senti as dores de uma guerra armada, com barulho de canhões e balas caindo feito chuva pesada, mas há outros tipos de guerra bem perto da gente que nos torturam e que devem ser preocupação de cada um de nós, pois à nossa volta podemos sempre fazer alguma coisa. Há violência terrivel, há crianças com dias de vida que são largadas nas ruas pelos pais e alguns matam-nas só porque não querem que fiquem con a mãe. A corrupção, a falta de cuidado dos poderosos na fiscalização dos seus empreendimentos mata centenas de pessoas e não penses que é só aí, caro amigo. Aqui há tempos uma estrada ruiu , porque os responsáveis de uma pedreira não respeitaram a lei e, apesar dos avisos, a preocupação só veio depois da desgraça. Isto também é guerra, uma guerra que mata sem bombas, sem aviões por cima de nós, sem escombros a cairem nas nossas cabeças; é uma guerra que nem sempre nos atinge, mas que aflige vê-la retratada todos os dias na televisão. O meu querido Brasil, vive há muito a guerra da violência onde os tiros são disparados à toa, matando inocentes junto com os criminosos, mas agora até a natureza resolveu vingar-se dos desmandos de gente poderosa e insensata e descarregou a sua ira sobre gente trabalhadora que vivia em paz numa comunidade onde predominava a amizade entre todos. Mas, Pedro, o nosso pais vai reerguer-se, porque o seu povo é forte e vai " fazer um mutirão " para pôr tudo de pé, tijolo a tijolo, bem cimentados para não voltar a rui. Vai demorar, disso temos que ter consciência, mas , como diz a Tais " a essencia " vai voltar a fazer parte da grandeza do Brasil. Na paz do mundo, confesso, não tenho esperanças, mas que o nosso Brasil vai voltar a ter tempos de paz, nisso acredito e muito. Pedro, adorei, como sempre! Obrigada por este " lamento " que, se me permites, também é meu. Beijinhos
ResponderExcluirEmilia
ResponderExcluirpor vezes, o poeta é obrigado "sujar as mãos" na realidade da história, não é verdade, meu amigo?
e então a Poesia se faz arma e a palavra grito.
excelente poema. parabéns.
abraço
E em muitas cidades consideradas absolutamente civilizadas... será mesmo esse tal estado de espírito, no seu corrente quotidiano...
ResponderExcluirEm Londres, por exemplo... é raro o dia, que alguém não sucumba, esvaindo-se com alguma punhalada, em qualquer ponto da cidade... por qualquer motivo... por mais trivial que seja, que provoque algum tipo de desagrado ou desentendimento... ainda não há muito tempo... tal parecer-nos-ia absolutamente impossível de acontecer... e tal... assustadoramente... está a virar o novo normal...
Um poema inquietante, mas muito lúcido, Pedro... infelizmente... cada vez mais próximo, da nova realidade, dos tempos actuais... e que nos faz reflectir...
Nos Estados Unidos... os professores, estão a aprender técnicas de luta... para estarem preparados, para quando alguém armado, entrar numa escola...
Que tempos são estes?... Onde parece que todo o mundo, pode vir a precisar de treino, para algum tipo de luta... que parece estar destinado a cedo ou tarde, acabar por experienciar...
Progresso... ou regressão?...
Beijinho! Continuação de uma feliz semana!
Ana
Hola, buenos días Pedro
ResponderExcluirQue disfrutes del viernes amigo.
Un abrazo
É uma forma de viver
ResponderExcluiressa de seguir adiante.
Seguimos assim desde nossa
concepção.
Poema real e belo.
Boa tarde, Pedro,
ResponderExcluirseu poema nos alerta que há um tempo para tudo,
mas que neste momento não dá para parar e sonhar.É um momento de decisão,
pois se ficarmos para trás haverá sempre um punhal à espera de alguém para matar.
Reafirmo que a palavra tem grande poder, e seus versos nos fazem ficar atentos para não corrermos o risco de perecer no caminho. Muito bom seu poema. Abraço!
OI PEDRO!
ResponderExcluirUM ALERTA EM FORMA DE POESIA POIS, MESMO EM VERSOS, PODE-SE SACUDIR UMA PLATÉIA APÁTICA, SEM REAÇÃO, CUJOS SONHOS COMO BEM O DIZES, JÁ SUCUMBIRAM AOS MALFEITOS.
ABRÇS, AMIGO.
https://zilanicelia.blogspot.com/
Um poema com uma mensagem muito importante
ResponderExcluirGostei muito
Haja paz!
Beijinhos
El poema me ha dejado reflexionando sobre ese mensaje que no podemos olvidar.
ResponderExcluirFeliz semana entrante Pedro.
Un abrazo
Inquietante mas gostei deste poema meu amigo e aproveito para desejar uma boa semana.
ResponderExcluirAndarilhar
Dedais de Francisco e Idalisa
O prazer dos livros
A poesia como protesto e como arma. Ao serviço da paz e da defesa dos valores é o seu lugar. Assim a entendo.
ResponderExcluirParabéns, pelo teu belo poema, amigo Pedro.
Beijo.
Olá Pedro! Passando para te cumprimentar e desejar uma ótima semana para ti e para os teus.
ResponderExcluirAbraços,
Furtado
La poesía es un arte y puede ser el realismo una de sus formas de realización. Hay un ambiente en el poema que es una alerta clara contra algún temor que acecha al poeta y se alerta de que el enemigo está dispuesto a todo, la estrofa final, creo, que lo deja en evidencia y que las palabras lo expresan de un modo muy realista:
ResponderExcluir" Este não é tempo para sonhar,
este é um tempo de ação, de luta,
haverá inimigo à espreita,
na mão, frio punhal para matar."
Gracias por su visita de ayer, fue un placer leer sus siempre atentos y amables comentarios.
Muito bem construido esse poema amigo Pedro, mas deu calafrio...
ResponderExcluirMeus parabéns.
Abraço
😉
Olhar D'Ouro - bLoG
Olhar D'Ouro - fAcEbOOk
Olhar D'Ouro – yOutUbE * Visitem & subcrevam
Pedro Luso poema a causar inquietação, digamos que á um poema de intervenção. De facto o poeta pode e deve ser interventivo na sociedade, no sentido de criar opinião tendente a elevar a sociedade.
ResponderExcluirAbraços
Como escreveu o sábio Rei Salomão: " Para tudo há um tempo debaixo do céu. Tempo de guerra, tempo de paz, tempo de ficar calado, tempo de falar, tempo de abraçar, tempo de afastar do abraço..."
ResponderExcluirVivemos no tempo do alerta, da cidadania, da responsabilidade de valorizarmos nossa voz como nação.
Me apertou o coração ler seu poema tão real, atual.
Boa noite.
Don Pedro:
ResponderExcluirhay decisiones importantes que lo modifican todo.
Ojalá siempre sean las correctas.
Abraços.
Meu amigo Pedro, a tua sabedoria, lucidez e dor são tamanhas que se mostram nos versos do poema.
ResponderExcluirNunca percas a esperança, poeta.
Beijo.