OS
PERIGOS DA NOITE
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PEDRO
LUSO DE CARVALHO
O
vazio domina a tarde
que
se finda,
sem
que se possa dizer
que
há vida.
Na
tarde não há sombra
para
meu abrigo.
Na
calçada, meu passeio
e
minha fuga.
Já
queimei ao sol o corpo
e
também a alma
no
meu andar sem rumo,
em
ruas da cidade.
Vejo
que agora se põe o sol
e
logo a noite chega,
altera
o ritmo do caminhar,
põe
em risco a vida.
Tendo
os passos inseguros
reajo
às sombras,
faço
meu caminho de volta
para
meu refúgio.
* * *
Meu caro Pedro,
ResponderExcluirNós que vivemos em grandes urbes, sabemos dos perigos que existem nas ruas (principalmente no período noturno). Foi-se o tempo em que contemplar o céu estrelado e o luar, era cenário comum aos que estavam enamorados.
"...Tendo os passos inseguros
reajo às sombras,
faço meu caminho de volta
para meu refúgio."
Então é isso, nada melhor que o conforto e a segurança do nosso lar, estando ao lado de quem amamos e que nos traz paz.
Um abraço meu amigo e bom domingo!
Momenti di incertezza, in cui, anche le luci sfumate del tramonto, trasmettono un senso d'ansia.
ResponderExcluirVersi molto apprezzati.
Buona domenica e un saluto, Pedro,silvia
Linda poesia,Pedro e retrata a verdade que vivemos: o medo da noite, a insegurança...Infelizmente, ela aparece e se mostra mesmo de dia! abraços, lindo domingo! chica
ResponderExcluirBom dia. Parabéns pelo excelente poema!!
ResponderExcluirHoje:- Sinto que nas nuvens estão ausentes |Poetizando e Encantando|
Bjos
Votos dum óptimo Domingo.
El misterio de la noche envuelto en sus sombras.
ResponderExcluirTu poema es muy bueno.
Un placer siempre tus letras.
Un beso. Feliz domingo.
Tristes realidades, amigo Pedro, muy bien reflejadas en palabras y sentimientos.
ResponderExcluirFeliz domingo...de lo que le queda.
C’è stato un tempo in cui non chiudevamo le porte con la chiave.
ResponderExcluirOra con il buio può capitare di rifugiarci in casa dietro alle nostre porte blindate.
Buona settimana caro amico, un abbraccio
enrico
Boa noite de Domingo, amigo Pedro!
ResponderExcluirTenho medo da noite desde muitos anos e não saio de jeito nenhum sozinha.
Meu horário de sair só à rua é de criança na volta da escola no truno da tarde. Primo pela segurança e temos todos muito a perder sim. Nossa vida é valiosa e qualquer dano em muitos níveis é um estrago horrível.
Muito bom abordar temáticas assim atuais e relevantes em seus poemas.
Tenha uma nova semana feliz e abençoada!
Abraços fraternos de paz e bem
Una gran realidad en las noches de las calles solitarias en las grandes ciudades, donde las personas no suelen pasear y todos son sombras las que parecen te persiguen hasta llegar a nuestro refugio preferido.
ResponderExcluirMe ha gustado mucho tu poema Pedro.
Un abrazo y feliz semana.
Hermoso poema en el que dibujas lo que en estos momentos estamos viviendo, la noche y sus sombras.
ResponderExcluirBuen poema amigo.
Feliz semana.
Un beso
Todas as sombras da noite nos parecem qualquer coisa de cruel…
ResponderExcluirUm bonito poema, meu Amigo Pedro.
Uma boa semana.
Um beijo.
Pedro, sinto no poema um excelente fotografia de um transeunte que vagueasse na cidade. Acho o máximo quando dum poema se vislumbra uma imagem. Parabéns!
ResponderExcluirAbraço.
Gostei muito!
ResponderExcluir-
Sinto falta das palavras, apenas as tuas. [Do Blogue - Com Amor]
Beijo e um excelente semana.
A noite, só pela sua escuridão já dá medo e, apesar da iluminação que há nas cidades, o negro continua e nem sempre as estrelas brilham no firmamento, o que lhe daria alguma graça. No verão é muito bom passear à noite, pois as ruas estão cheias de pessoas que , em pequenos grupo conversam alegremente. No inverno a escuridão torna-se maior, o frio é muito, o céu fica sem estrelas e o conforto do lar aquecido convida a que esqueçamos a noite lá fora; meses de inverno que nos isolam ainda mais, que nos impedem de sentar numa esplanada convivendo com os amigos. A acrescentar a tudo isto, querido amigo, há a insegurança que se tem vindo a apoderar de todos nós. Aqui em Famalicão, cidadezinha pequena, ainda podemos " dar-nos ao luxo " de caminhar pelas ruas, de noite, sem medo, mas nas grandes cidades, a situação é pior e os perigos são muito maiores à noite do que de dia. Como sempre acontece, o perigo não está na noite, mas, sim, no ser humano; mais uma vez é ele que destrói o outro ser humano, privando-so de aproveitar a noite que, apesar da sua escuridão tem os seus encantos. Sempre, sempre o HOMEM que com a sua irracionalidade nos leva a " fazer o caminho de volta " para a segurança do nosso lar, um lar que muitas vezes esconde tantos perigos quanto os da noite escura. Também aqui o homem, perigoso, desrespeita o mais sagrado dos refúgios, o lar dos
ResponderExcluirseus semelhantes. Muito triste esta realidade, Pedro...somos prisioneiros nas nossas próprias casas. Poema muito bom, mostrando a realidade cruel em que vivemos, de dia ou de noite, o ser humano nos cerca por todos os lados; ficamos encurralados. Boa noite, amigo e uma boa semana. Beijinhos
Emilia
Un bello poema, Pedro.
ResponderExcluirLuces y sombras de nuestro andar peregrino, miedos que nos acosan siempre, y el deseo de dejar atrás el desarraigo y volver al hogar, la seguridad.
Saludos.
Caro Pedro Luso
ResponderExcluirA minha leitura do seu belo poema faz-me transportar as suas palavras para certos momentos da vida em que andamos por vezes sem rumo, buscando um sentido, e o
tempo vai passando, entardecendo cada vez mais, até que o medo de nos
nos encontrarmos sós, em nenhures, nos leva de novo para o tal refúgio de que nos tínhamos distanciado.
Abraço
Olinda
Pedro:
ResponderExcluircreo que "andar sem rumo" es uno de los grandes placeres cuando se tiene tiempo para pasear. De noche es mejor estar quieto y contemplar el cielo.
Abraços e ótima semana.
todos os marinheiros, mesmo os mais temerários corsários, outra coisa não almejam que não seja um porto de abrigo.
ResponderExcluirassim os poetas, não é verdade, Caro Pedro Luso? que como nenhuns outros, tantas vezes, navegam mares encapelados e ventos contrários.
gostei muito, meu distinto amigo
forte abraço
Gostei deste excelente poema amigo Pedro e aproveito para desejar a continuação de uma boa semana.
ResponderExcluirAndarilhar
Dedais de Francisco e Idalisa
O prazer dos livros
Pedro,
ResponderExcluir"Voltar para o lugar seguro..."
Eis tudo que queremos
mesmo quando lemos poesia.
Lindos versos
Bjins
CatiahoAlc.
O poema é belo, puro e verdadeiro, mas as noites nas nossas cidades, nos acovardam, nos travam, nos tiram um pouco as alegrias que a vida nos oferece, é um sentimento que não deveria existir. Sabemos e sentimos quando estamos fora de casa, nas raras noites em que saímos, temerosos, pensando nos instantes seguintes. Não é a vida que sonhamos, mas é a que temos no momento. Triste isso, um pesadelo que não sabíamos o que era.
ResponderExcluirEnfim, aguardemos e que a esperança nos ajude para que não percamos o foco da vida, da alegria, da felicidade.
Poema lindo, expõe as mazelas de um povo alegre, mas não feliz.
Beijinho, querido.
Infelizmente a noite trás muitas vezes com ela a insegurança e o receio.
ResponderExcluirBelíssimo poema.
Beijinhos
Maria
Bonito poema.
ResponderExcluirAbrazote utópico, Irma.-
Bela poesia Pedro
ResponderExcluirBeijinhos e bom fim dr semana
danielasilvaoficial.blogspot.com
"Quem boa romaria faz/ em sua casa está em paz", dizem os antigos. Apesar... os silêncios das ruas são aconchegantes. Deambular é como ter o tempo nas mãos... E poeticamente, você traduziu uma dura realidade...
ResponderExcluirUm forte abraço,
La anoche y sus oscuridades genera inseguridad, aunque hoy en día no se puede decir que en tu refugio estés completamente seguro, hay personas que han sido atacadas en su propia vivienda. Si bien no conozco ningún caso pero lo he leído en las noticias de la prensa.
ResponderExcluirBesos
Um poema algo soturno, mas muito belo.
ResponderExcluirAs realidades deste século...
Abraço, Amigo.
~~~
Una realidad en versos muy bellos.
ResponderExcluirAbrazo
Por vezes somos afoitos e gostamos de um maravilhoso lusco-fusco. Mas ... depressa batemos asas em direção ao ninho.
ResponderExcluirGostei muito deste teu arrepio poético.
Beijinhos.
A noite que é uma criança que cresceu e embruteceu amigo.
ResponderExcluirO romantismo da noite cedeu lugar ao impune banditismo.
O poeta se perde no medo e os versos tremem pelas ruas escuras.
A escrivaninha é seu ponto de apoio, seu porto seguro.
Perfeita inspiração para o olhar sobre a vida noturna das grandes cidades.
Belo trabalho e tela fantástica de uma noite que não se pode sentir e viver.
Meu terno abraço e boa semana com paz na família.
Feliz nova semana Pedro.
ResponderExcluirBjins
CatiahoAlc.
Gostei muito deste poema, Pedro!
ResponderExcluirSenti ao lê-lo toda a preocupação do poeta com a realidade que o rodeia.
Quantos aos perigos da noite... os há aí, aqui, no mundo todo. E cada vez mais dramáticos!
Beijo, querido amigo.