POBRES
E RICOS
– PEDRO
LUSO DE CARVALHO
Este
não é um bom tempo
para
sonhar.
Impõem-se
áspera realidade,
fruto
da loucura
desmedida
lá de trás,
quando
o século vinte
dá
seus primeiros passos
com
brisas e tempestades,
com
a promessa aos pobres
de
um futuro dourado à frente.
Os
dias e os anos passados
antes
de nós,
a
dormir no leito amarelado
da
História,
tem
os seus registros
que
mostram a vã esperança.
O
sonho de ser rico o pobre,
por
medidas de governos,
seguirá
sendo um sonho,
embora
haja quem acredite
em
centenárias promessas.
Este
não é um bom tempo
para
sonhar.
Não
houve igualdade
e
não haverá.
Que
se travem outras lutas,
não
mais as lutas perdidas.
* * *
Não é realmente um bom tempo pra sonhar, pois nada muda desde áureas épocas... Sempre a mesmice do pobre se ralando e os ricos ,mais ricos ficando! LINDA poesia! abraços, ótima semana, mais uma chuvosa aqui!!! chica
ResponderExcluirEs un problema de todos los tiempos, amigo Pedro. Muy bien poetizado.
ResponderExcluirMuito bem ...Amei o poema!!
ResponderExcluir-
A melodia do Outono.
Beijo e um excelente dia!
"Este não é um bom tempo
ResponderExcluirpara sonhar.
Não houve igualdade
e não haverá.
Que se travem outras lutas,
não mais as lutas perdidas."
Estes versos resumem bem o quanto o seu poema diz…
Uma boa semana.
Um beijo.
Obrigado Poetisa!
ExcluirUm beijo, Graça.
Pedro
La desigualdad es cada vez más grande, en un mundo en donde la ambición desmedida de los más grandes, hacen aumentar las miserias de los más humildes.
ResponderExcluirBesos
Cuanta verdad en tu poema.
ResponderExcluirNo es tiempo de soñar. La realidad es demasiado dura.
Y si ya la esperanza es vana ¿Que nos queda?
Un bello poema que describe la realidad sin adornos.
Saludos Pedro.
Olá, Pedro.
ResponderExcluirAcho que se a gente olhar em vollta, vai perceber que somos mais ricos do que pensamos. Basta agradecer.
Pior é conformar-se. É cerrar fileiras e manter as baionetas assestadas em direção aos pulhas que nos aviltam. É levá-los todos ao paredão, rss!
ResponderExcluirUm abraço, meu caro amigo!
Também acho difícil essa 'igualdade' tão prometida que desde pequena escuto; os que trabalham, produzem, investem, sacrificam-se mais, logicamente ganharão mais, investiram mais em conhecimentos, em estudos, é natural, é justo! Terão uma vida bem diferente, e não será injusto.
ResponderExcluirO que sou a favor são as oportunidades oferecidas, mas isso não quer dizer que os menos abastados não corram atrás, nada cai do céu. Teria muito a dizer, mas sabes a minha opinião! Nada pode ser nivelado sem ser justo. A lei da natureza, do trabalho, do investimento, do estudo, da qualificação naturalmente falará mais alto, é o que prevalecerá, como diz muito bem teu sábio poema:
"Este não é um bom tempo
para sonhar.
Não houve igualdade
e não haverá.
Que se travem outras lutas,
não mais as lutas perdidas."
Excelente poema, tantas verdades...pouca ilusão.
Beijinho daqui do lado.
Pobres y ricos, la condena de todos los tiempos, pasado y presente y seguramente el futuro seguirá lo mismo.
ResponderExcluirMuy bonito y verdadero tu poema Pedro.
Un abrazo.
Esiste purtroppo una grande disuguaglianza sociale, fra ricchi e poveri, e, al momento non c'è soluzione a questa importante problematica del globo.
ResponderExcluirUn caro salutom Pedro,silvia
La igualdad, más que una esperanza,se convierte en una utopía.
ResponderExcluirLa ambición de los que están arriba, de los gobiernos que se olvidan de las necesidades del pueblo, siempre hará que éste se resienta de tantas ansias de poder.
Tu poema refleja una realidad que sufren muchos países.
Cariños.
kasioles
Sólo queda pedir que se despierten de una vez sus conciencias.
Cariños.
Kasioles
Aíslo una frase de tu poema:
ResponderExcluir“El sueño de ser rico o pobre
por medidas gubernamentales,
seguirá siendo un sueño”.
Algo que visto con los ojos del escéptico, hace parpadear.
Pedro, ¿De veras aún existe alguien que crea en la posibilidad de que el Estado le ayude a prosperar? Porque por muy honesto que sea, suerte tendrá el individuo ajeno a la maquinaria gubernamental, si consigue salir adelante a pesar de las trabas de la Administración en forma de impuestos, cargas, trabas, multas, sanciones…
Genial este poema en honor a la riqueza y pobreza, en la riqueza no reside la felicidad, es más te puede llevar a la pobreza más pobre y sucia.
ResponderExcluirUn placer leerte Pedro.
Feliz semana.
Un abrazo.
O Brasil vive uma situação deveras preocupante, com posições extremadas destilando um ódio impressionante e alienante.
ResponderExcluirNa minha opinião, uma sociedade, tem vários estratos culturais, que se devem respeitar em absoluto.
Não é um bom tempo para o Brasil, não é não, como afirma o seu poema assertivo...
Fico admirando os seus versos de onze e oito sílabas poéticas...
Levo o seu link para o Refúgio dos Poetas. Hoje tenho um soneto.
Um Setembro muito feliz.
Abraço, Amigo.
~~~~
Excelente!
ResponderExcluirDo nosso Poeta - Gil António:- Flor Esquecida
Bjos
Votos de uma óptima noite.
Boa noite de paz, Pedro!
ResponderExcluirTempo de brisas vivemos ha anos, talvez na infancia?
Tempo de tempestades estamos ultrapassando...
Dura realidade a da pobreza e da riqueza.
Utopia a igualdade?
Eu creio em melhores condicoes num futuro em que pretendo desfrutar ainda...
Nao perco a esperanca contra toda circunstancia.
Tenha dias felizes!
Abracos fraternos de paz e bem
Tu poema refleja una dura y triste realidad con una difícil solución.
ResponderExcluirExcelente tu forma de expresarlo.
Un beso.
La realidad es cruda, quizás no queremos dejar de soñar, pero si miramos... Todo es más que triste.
ResponderExcluirAbrazo
compreendo a tua amargura e o teu desanimo, meu caro Poeta
ResponderExcluirmas ambos sabemos que a vida é um processo, não um ponto de chegada
e nada na vida dos homens está ganho ou perdido para sempre!
grande e fraterno abraço
Obrigado Poeta!
ExcluirUm abraço, amigo Manuel.
Pedro
As lutas devem continuar, já que a igualdade está cada vez mais longe...
ResponderExcluirMagnífico poema, gostei imenso.
Caro Pedro, tenha um bom fim de semana.
Abraço.
Obrigado. Poeta!
ExcluirUm abraço, amigo Jaime.
Caro Pedro Luso
ResponderExcluirJá dizia um grande poeta da Língua Portuguesa, nosso conhecido,
"O sonho comanda a vida" e é nessa base um tanto utópica que digo que
não podemos perder a capacidade de sonhar, porque a ser assim
o nosso mundo se transformaria num deserto.
A vida é uma luta quotidiana e não há que esmorecer.
Gosto muito da sua escrita, meu amigo.
Abraço
Olinda
Infelizmente é mesmo uma luta que se perde no tempo meu amigo e aproveito para desejar um bom fim-de-semana.
ResponderExcluirAndarilhar
Dedais de Francisco e Idalisa
Livros-Autografados
Realmente - o céu é escuro...
ResponderExcluirO povo vê claramente
Que aquela antiga semente
Não germinou no futuro
Que é hoje, e está seguro,
Esse povo, que à frente
Seu futuro, de repente,
Será só trabalho duro.
Não há esquerda ou direita.
A classe alta se ajeita
Colocando-se acima
E classe média se deita,
Com o compressor de faceta
Do rolo, aplaina esse clima...
Eis o Chile... Complicado... Dizem os sábios: comprem ouro e dólar que o bicho vai pegar... Será? - Eu me pergunto. Amo a terra em que nasci e árvore velha se transplantar ela morre... C'est la vie, meu amigo - aos dezoito o homem é incendiário, aos quarenta bombeiro e para a frente é vigário (aquele que faz as vezes do outro só para fazer de conta e contemporizar, mas não enverga a espinha por saber quem é que é). Grande abraço do amigo de longínqua data! Laerte, o vulgo Lalá, Silo, Tenente, Querido, Caniço, Perna de Esparrela.... (mas a espinha não verga).
Obrigado amigo Laerte, poeta que, com justiça, integra a Academia Catarinense de Letras.
ExcluirUm grande abraço.
Boa tarde. Um poema brilhante. Adorei ler
ResponderExcluirVotos de um feliz fim de semana
Os vendedores de ilusão mestre Pedro e a vida continua a Deus dará.
ResponderExcluirMuito chão para caminhar e a plantar em terra que é de queimada.
E muito ainda há de se sonhar e desacreditar, pois nada mudará.
Abraços e bom fim de domingo de uma feliz semana.
Magnifico poema, Pedro! É mesmo... jamais houve igualdade... e não haverá nunca!
ResponderExcluirCreio que foi George Orwell que em tempos profetizou... um dia os pobres serão tantos, que simplesmente, não mais haverá lugar para os ricos...
Novas lutas precisam ser travadas... talvez por água potável... em breve, dadas as aceleradas alterações climáticas... ainda convenientes acontecer... talvez para minérios preciosos serem descobertos, nos pólos enregelados... a maior piada... é que um dia... e cada vez mais próximo, em velocidade cruzeiro... nem todas as riquezas do mundo conseguirão comprar uma gota de água pura...
Beijinho
Ana