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Homenagem a Albert Camus - autor do Romance O Estrangeiro |
CRIME SOB O SOL
- Pedro Luso de Carvalho
Quem foi esse homem estranho,
de onde vem sua frieza,
frieza diante da mãe morta,
sem qualquer gesto de afeto.
Quem foi esse homem estranho,
que matou a tiro outro homem,
numa praia ensolarada,
sem que houvesse um motivo.
Quem foi esse homem estranho,
Impassível diante do juiz,
disse que atirou no árabe,
por que o sol estava quente.
Quem foi esse homem estranho,
Meursault, esse o seu nome,
homem nascido na Argélia,
estrangeiro na sua terra.
Meursault ouviu a sentença,
sua pena foi a mais grave,
e não sentiu medo da morte,
venha o que tiver que vir.
_________________//_________________
Bom dia de.paz, amigo Pedro!
ResponderExcluirÉ uma história em poesia de muitos homens pelo mundo que cometem atrocidades sem entendermos e a psicologia explica tudo bem direitinho.
Como já vimos casos assim ao longo dos anos.
Eu sempre penso no outro lado da aparência...
Entendo a questão dos Direitos Humanos apesar de que a dor de quem sofre o golpe não é fabil de ser consolada...
Quando atinge nossa casa, não sabemos nossa reação se devperds8 ou não.
Você se espera na profundidade dos temas poéticos.
Tenha uma nova semana abençoada!
Abraços fraternos
Há quem mate por nada. Ou por uma cerveja. Ou porque estava calor...
ResponderExcluirExcelente poema.
Boa semana caro Pedro.
Um abraço.
Linda poesia e homenagem merecida! abraços, linda semana! chica
ResponderExcluirOlá, amigo Pedro,
ResponderExcluirExcelente e merecida homenagem a um grande escritor.
Não li o livro, mas vi o filme. Grande filme!
Magnífico poema. Gostei bastante.
Votos de uma excelente semana, com tudo de bom.
Abraço de amizade.
Mário Margaride
http://poesiaaquiesta.blogspot.com
https://soltaastuaspalavras.blogspot.com
Aun sin conocer el libro creo que el personaje al que retratas en tu poesía tiene una frialdad pasmosa.
ResponderExcluirSaludos.
Li há muitos anos, sinceramente já não me lembro do enredo.
ResponderExcluirPenso que poema será uma espécie de sinopse poética do livro. Será?
Um abraço, amigo Pedro Luso.
Boa semana
Pedro, gostei muito da forma como conseguiste captar a essência inquietante de Meursault esse homem estranho e distante, que desafia as nossas expectativas de emoção e justiça. O contraste entre a frieza dele e a gravidade dos acontecimentos fica muito bem colocado, convidando o leitor a pensar sobre o absurdo e a condição humana. Um texto direto, que provoca e nos deixa a pensar. Excelente!
ResponderExcluirAbraço,
Fernanda!
A frieza desses assassinos verdadeiramente arrepia.
ResponderExcluirVide o que ontem aconteceu nos Estados Unidos.
Abraço, boa semana
Pedro, você deixou em poema uma boa síntese do livro "O Estrangeiro" de Camus. Muitas vezes a barbárie é feita gratuitamente, "sem pensar" ou "sem motivos".
ResponderExcluirTem que ter coragem para sair do absurdismo descrito aqui e do que Camus estimulava _o viver com lucidez . O que nos dias dias de hoje só mesmo como dizes no seu poema 'venha o que tiver de vir'. Sempre uma reflexão .
ResponderExcluirAbraço, Pedro .
A very interesting poetic narrative.
ResponderExcluirI'm back from vacation.
(ꈍᴗꈍ) Poetic and cinematic greetings.
Que belo trabalho poético, caro Pedro. São cinco quadras. Nelas, o poeta revela uma excelente capacidade de condensação. Uma síntese da história de Meursault, este homem que ainda hoje inquieta ao conhecermos a sua história em Camus. Gostei demais do seu poema, caríssimo Pedro!
ResponderExcluirPor aqui comemoramos hoje a Independência da Bahia, cultuamos Maria Quitéria e Joana D'Arc duas heroínas das nossas lutas pela completa independência, entre outros.
Um grande abraço,
Un magnífico homenaje a través de tus estupendas letras.
ResponderExcluirExcelente!.
Un beso.
Feliz mes de Julio.
Boa tarde, amigo Pedro,
ResponderExcluirPassando por aqui, para desejar um bom fim de semana, com tudo de bom.
Abraço de amizade.
Mário Margaride
http://poesiaaquiesta.blogspot.com
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Olá, Pedro!
ResponderExcluirMaravilhoso poema. Parabéns!
Quase uma resenha de um livro interessantíssimo e sempre atual, que a cada leitura nos traz novas claridades.
"Quem foi esse homem estranho", você pergunta e nós perguntamos.
Penso que Camus já deu a dica ao mergulhar (com o personagem Meursault) no absurdo da vida humana, que não pode ser logicamente explicado, mas simplesmente apreendido e vivido, sem segurança, nem certeza de nada.
Um abraço.
Uma História condensada num excelente Poema.
ResponderExcluirAlbert Camus sentir-se-ia orgulhoso e feliz.
Parabéns, Pedro Luso.
Abraço,
SOL da Esteva
Profundo poema. Uma brilhante homenagem a Albert Camus.
ResponderExcluirInfelizmente há pessoas cujo coração é pura maldade.
Um grande abraço
Que sensibilidade tens ao entrelaçar o mistério e a realidade neste conto, Pedro! A tensão que se cria sob a luz escaldante do Sol transmite um drama quase palpável — fiquei completamente envolvida na narrativa. 🌞
ResponderExcluir💜 Desejo-te uma boa semana!
Com carinho,
Daniela Silva
🔗 https://alma‑leveblog.blogspot.com
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Boa noite, amigo Pedro.
ResponderExcluirPassando por aqui, para desejar uma boa semana, com tudo de bom.
Abraço de amizade.
Mário Margaride
http://poesiaaquiesta.blogspot.com
https://soltaastuaspalavras.blogspot.com
Caro Pedro,
ResponderExcluirVocê "fatiou" bem o que este livro traz em seu conteúdo.
Mais do que parafrasear, você ampliou palavras literárias com as palavras de um leitor ávido.
Abraços e boa semana!!!
Sou grande admiradora de Camus. Gostei muito deste poema que faz para o homenagear.
ResponderExcluirUma boa semana.
Um beijo.
Gostei de reler este seu magnífico poema.
ResponderExcluirTenha uma ótima semana, caro amigo Pedro.
Um abraço.
Bom dia Pedro,
ResponderExcluirUm poema magnífico que fala bem da maldade humana.
Excelente homenagem a Camus.
Beijinhos e uma boa semana.
Emília
Olá amigo Pedro!
ResponderExcluirAcho que são meros animais! Perdão, nem a maioria dos animais são assim. Infelizmente temos muitos "seres humanos" que de humanidade nada têm...
Abraços! 🙏
ResponderExcluirBoa tarde Pedro
Que belo tributo poético à figura enigmática de Meursault, personagem que encarna o absurdo da existência com uma estranha serenidade.
Mesmo sem ter lido este romance de Camus, é impossível não sentir, através destes versos, a inquietação que ele provoca, essa frieza sob o sol escaldante, esse vazio diante da morte e da justiça.
Um poema que convida à reflexão e desperta curiosidade sobre a obra original. Parabéns pela sensível homenagem!
Semana abençoada com saúde e harmonia.
Deixo um abraço
:)
Poema e cultura caro Pedro. Camus tinha esta sensibilidade de extirpar as minucias do ser e aqui a estranheza, a insensibilidade à flor da pele.Quem é esse viajante das trevas que esmaga sorrisos e faz pensar no inferno.
ResponderExcluirAbraços amigo e aplauso pela arte.
Caro Pedro Luso,
ResponderExcluirA sua homenagem é das mais belas e merecidas,
É um estímulo à beleza do pensar sobre a estranheza
da dualidade de impiedosas atitudes com a insensibilidade,
advindas de pessoas que não se preocupam ou fingem não
se preocuparem com as consequências de crimes e atos
dos mais deploráveis.
É tão profunda e magnânima a sua sentimentalidade
que você chega a transformar tragédias em poesia.
Parabéns pelo maravilhoso texto, e que você continue
nos presenteando com essa escrita tão cheia de alma.
Saudações com votos de saúde e paz hoje e sempre.
Cordial e fraterno abraço.
Caro Pedro
ResponderExcluirLi "O Estrangeiro", grande romance de Camus.
Nele entranhamo-nos nessa absurdidade que é
a vida, captado nesse poema com perfeita noção
de que de um momento para o outro podem
acontecer coisas dessas.
Grande abraço, caro Pedro.
Olinda
Adoro uma bela poesia. O senhor está de parabéns. Nem vou consultá-lo; vou seguir o seu blog. É uma honra pra mim.
ResponderExcluirObrigada.
Olá, amigo Pedro,
ResponderExcluirPassando por aqui, para desejar um bom fim de semana, com tudo de bom.
Abraço de amizade.
Mário Margaride
http://poesiaaquiesta.blogspot.com
https://soltaastuaspalavras.blogspot.com
Pedro:
ResponderExcluirlei ese libro hace muchisimos años y me impactó la frialdad del protagonista. Un psicópata y , como todos ellos, sin la capacidad de simpatía.
Abraço e bom fim de semana.