A ALMA DO HOMEM
– Pedro Luso de Carvalho
Sobre a cama o corpo frágil,
não mais o corpo forte e ágil,
do tempo vítima.
Na desordem do quarto, o ágio,
mas vem raios de luz, apanágio,
numa paz legítima.
Havia um plano para a noite,
para o mortal plano, o açoite
ao homem implica.
Esperança do homem feneceu,
forças findas na noite, no breu.
Morre, a alma fica.
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