O
TEMPO DOS PODEROSOS
– PEDRO
LUSO DE CARVALHO
Não
sabem esses homens vis,
não
sabem essas vis mulheres,
do
limite para injustiças
e
desmedidas vilanias?
Tem
o relógio dois ponteiros
a
marcar o tempo que sobra,
pois
não são eternos os corruptos.
Sucumbirão
sem honra e pompa.
Essas
pessoas desalmadas,
no
gozo de faustosa vida,
poderosos
em seus palácios
sentirão
o peso dos ponteiros.
O
prazer que terá o povo,
quem
virá para mensurar,
quando
findar a vilania
no
tempo que marca o relógio?
Sequer
pensam na finitude,
os
servidores poderosos
encharcados
de privilégios,
sem
verem parar os ponteiros.
* * *
Caro Pedro,
ResponderExcluirÉ bem isso...
"... Essas pessoas desalmadas,
no gozo de faustosa vida,
poderosos em seus palácios
sentirão o peso dos ponteiros..."
Nenhum poder dura para sempre. "Reis" perdem os seus tronos, por tomadas de reinos, em épicas batalhas, ou pela passagem da "coroa e do cetro" aos insaciáveis herdeiros.
A vida contemporânea, também se dá dessa maneira, os ponteiros que a cada dia parecem girar mais ligeiros, nos mostram "reinos que caem" e "reis" que sucumbem ao tempo.
Um forte abraço meu amigo e bom início de semana!!!
Olá meu amigo!
ResponderExcluirPassei de novo, para ler mais uma bela poesia; daquelas que o amigo escreve tão bem.
Começa-a com a verdade, e com a verdade, a termina, é exactamente assim a vida!
Quem tem muito, não para um pouco para pensar... naqueles que nada têm!
Parabéns:) gosto imenso deste género de poemas".
Um beijo fraterno, e uma feliz e abençoada semana!::::
Il tempo ha la stessa durata per tutti, e coloro dotati di grandi ricchezze, dovrebbero dare manforte ai nulla tenenti per dare serenità alla loro anima.
ResponderExcluirVersi molto apprezzati.
Un caro saluto,silvia
Todos los poderosos son iguales, cortados por el mismo patrón. Al principio creemos que están con el pueblo, pero después van derivando a sus propios intereses.
ResponderExcluirUn abrazo Pedro y buena semana.
Un poema en el que está reflejada la realidad que se sufre en muchos países cuando sus gobiernos están en manos de personas sin escrúpulos que se olvidan del pueblo y su mayor preocupación es llenarse los bolsillos.
ResponderExcluirHay algo que a lo que jamás podrán escapar, tarde o temprano, les llegará la muerte y no podrán llevarse nada a la tumba, yo creo que si reflexionaran un poco, se darían cuenta de que no sirve de nada tanta ambición.
Cariños.
kasioles
Poesia que além de linda, fala verdades...Eles pensam que pra eles não chegarão os ponteiros do tempo... abraços, linda semana! chica
ResponderExcluirComo siempre, amigo Pedro: poema real y profundo.
ResponderExcluirSi, edro.
ResponderExcluirSentirá el peso de las manos y el de los bolsillos. Y los relojes siempre serán pocos, porque siempre les faltará tiempo para estrangular más y más a los que no pueden defenderse. Es entonces cuando uno piensa que existe de veras, o que debería existir, esa ley divina que nos enseñaron de que cada uno recibirá lo que se merece.
Saludos.
Se esses, os poderosos, se lembrassem mais que não são eternos, talvez fossem mais humanos. O relógio nunca para. Há os que se esquecem disso. Gostei do poema, meu Amigo Pedro.
ResponderExcluirUma boa semana.
Um beijo.
Muito, muito bom!!
ResponderExcluirBeijos e um excelente dia!
...E faltam apenas dois minutos para a meia-noite...
ResponderExcluirBelle parole e un giusto monito. Purtroppo accade spesso che persone vili causino dolore e morte prima di essere isolate.
ResponderExcluirBuona settimana caro Pedro.
Un abbraccio
enrico
"Tem o relógio dois ponteiros
ResponderExcluira marcar o tempo que sobra,
pois não são eternos os corruptos.
Sucumbirão sem honra e pompa."
Belíssimo, Pedro! Um retrato verdadeiro da sordidez e ganância dos poderosos. O relógio não pára, meu amigo. O tempo deles se esgota.
Beijo, poeta. Boa semana.
Depois de uma breve ausência (doente), estou de volta. O Gil com muito trabalho, incumbiu-me de vos visitar... Hoje numa passagem rápida. Espero que entendam...
ResponderExcluirHoje, do Gil António :-O amor e a sua ausência
Bjos
Votos de uma óptima Noite.
É a primeiro vez que visito seu blog, sua obra é brilhante, texto maravilhoso... Um grande abraço!
ResponderExcluirPedro,
ResponderExcluirSerá que esses monstros pensam em tempo? O tempo para esses é uma eternidade, mas até o dia em que sofrerão antes da partida, terão de pagar pelos seus atos, pelas mortes indiretas que fizeram acontecer em grande escala, cada um terá de pagar pela sua sordidez, e aqui. Morrer com a mesma dignidade com que viveram, ou seja, nenhuma!
Fantástico poema! Dá muita raiva e desprezo dessa gente...
Beijinho, meu poeta!
El tiempo va marcando el paso del tiempo y con el se van resolviendo distintas situaciones, un saludo.
ResponderExcluirGostei do poema, mas não acredito no fim dos corruptos. Eles são como os cogumelos. Morre um e nascem dois ou três.
ResponderExcluirA corrupção faz parte da essência humana.
Um abraço
Qué bien lo has expresado!!.
ResponderExcluirMagnífico poema verdadero.
Un beso.
Boa tarde Pedro,
ResponderExcluirUm poema belíssimo poetizando de forma soberba um dos piores males que grassa na sociedade atual e para o qual não se vê solução.
Eles, os corruptos e senhores do mundo pensam que são eternos.
Beijinhos,
Ailime
Boa noite de paz, amigo Pedro!
ResponderExcluirO tempo flui belamente para os do bem.
Duvido muito que possam ter a consciencia reta.
O poeta trata assuntos delicados com maestria e leveza.
Ha que se ter competencia para tal.
Seja feliz e abencoado!
Abracos fraternos de paz e bem
Oi, Pedro, a esperança é sempre essa...a de ver e testemunhar o fim dos embusteiros, dos vis mandatários do poder na sua prepotência de domínio. A História não se cansa de deixar claro que o tempo do fim sempre é real no relógio que marca as horas do ajuste de contas. segundo palavras do poeta Paulo Eiró o homem sonha templos e só ruína semeia...e assim e assim sempre será e pior que aos corruptos a herança será sempre desonra.
ResponderExcluirUm abraço
Em forma de poema, um assunto que é uma chaga na sociedade.
ResponderExcluirForte e real.
Belo momento de poesia amigo Pedro!
beijinhos
:)
Pedro, poema de perfeita intervenção, assim os poderosos atentassem nele, ou similares. Mas não, quando muito os chamarão de literatura menor. Porém cabe aos poetas estarem sempre vigilantes.
ResponderExcluirabraço
Uma poesia plena de verdades. É pena que assim aconteça.Que pessoas poderosas venham manipulando uma série de atos muito ruins.
ResponderExcluirUm abraço.
Élys.
Dizem que o homem quer a sobrevivência, depois dela, o dinheiro e depois desse, o poder que o deixa podre pelo preço que pagou para lá chegar, onde pensam serem eternos! Tudo é lição e caminho e um dia se darão conta de si e pagarão ao diabo a dívida que têm com Deus. É a vida!... Grande abraço, amigo! parabéns por mais este belo poema! Laerte.
ResponderExcluirInfelizmente esta gente são como os cogumelos nascem por todo o lado e muitos são altamente venenosos, aproveito para desejar um bom mês de Novembro.
ResponderExcluirAndarilhar
Dedais de Francisco e Idalisa
Livros-Autografados
Es una lacra, que desgraciadamente se apodera de los pueblos. La mayoría de ellos se escapan de ser juzgados.
ResponderExcluirBesos
"sã0 os vampiros/
ResponderExcluirque pelo Universo todo/
comem tudo/
e não deixam nada..."
não se pode ter contemplações com eles
não largam a presa, têm que ser enxotados,
à força, se necessário!
excelente teu poema/denúncia
gostei muito, meu caro Poeta
e distinto amigo
grande abraço
Não sabemos nós, o mais que nos espera infelizmente!
ResponderExcluirNas mãos de corruptos
o tempo vai passando
e, eu acho que são mesmo eternos os corruptos.
Vão uns e vêm outros!
Infelizmente haverá sempre gente desta!
Pedro
já começou Novembro
o ano corre para o fim
Por aqui
venha dar um saltinho aos meus blogues
no MOMENTOS PERFEITOS tenho imagens de DUBAI
HOJE FIZ UM POST AQUI:
http://meusmomentosimples.blogspot.com/
onde dou informações sobre Cacilhas,
há muitos anos que não ia para aqueles lados
para quem quiser saber mais é ver o post
Boa semana,
bjs da Tulipa
É como diz o amigo Manuel Veiga: há que enxotá-los!
ResponderExcluirBom poema de intervenção, caro Pedro.
Beijos.
Boa noite amigo Pedro
ResponderExcluirUm poema muito sensato. O tempo e a finitude chega para todos. Quem vive com dignidade, honestidade, e humanidade, não teme o tempo, nem a morte, pois sabe da justiça divina que tarda mas não falha. Nem consigo compreender como podem não pensar que não tem a eternidade e que daqui só levaram as suas ações e sentimentos, principalmente o amor que nem a morte o acaba, pois o espirito é eterno. Uma linda semana para vocês, um beijo na querida Tais. Enorme abraço aos dois.
É que o tempo não pára amigo Pedro
ResponderExcluira vilania campeia sentada nos ponteiros.
Belo trabalho e bela foto.
Abraços e feliz novembro amigo.
Ainda que o tempo não pare, os daqui só no paredão, como se dizia antigamente ou castigo em praça pública para servir de exemplo. Se pelo menos se redimissem com a leitura do poema. Suponho que estejam muito ocupados com dilapidação do nosso patrimônio... Belo poema!
ResponderExcluirForte abraço, meu caro amigo!
É mesmo inevitável... também todos os poderosos, não têm como escapar à marcha implacável do tempo... e partirão certamente em maior sofrimento, do que os desprovidos de quase tudo... pois terão consciência da inutilidade da sua existência... tendo acumulado ao longo da mesma, o que nunca com eles poderão levar... e provavelmente abdicado dos valores que supostamente, lhes dariam acesso à eternidade... como diria F. Pessoa... who knows what tomorrow brings?...
ResponderExcluirMais um belo momento poético, que nos faz reflectir e repensar neste nosso estranho mundo...
Beijinho
Ana