A CALMA BUSCADA
– Pedro Luso de Carvalho
A vida poderia ser calma,
mas calma a vida não é,
nunca foi calma
e nunca será.
Não se encontra a calma,
diante de carências –
pouca comida
ou a fome.
A vida poderia ser calma,
com paz e felicidade,
comida na mesa,
diariamente.
Políticos não teriam votos,
e a terra seria um paraíso.
Como se sabe, vive-se mal,
miséria em toda parte,
e no céu à espreita,
planam urubus.
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Boa noite de sábado, amigo Pedro!
ResponderExcluirPoema realista onde aborda o problema atual gravíssimo que nos deixa sem paz. É preciso ser muito insensível para viver como se a vida estivesse azul sabendo que não está.
Basta olharmos ao redor além do nosso umbigo e nos esbarramos com famintos e sem teto.
Ausência de ´paz e tristeza tomam conta do nosso ser nos dias conturbados que vivemos.
A poesia tem sido nosso paraíso...
Deus abençoe seu julho e o da sua família!
Abraços fraternos
E haja urubus à espreita.... Linda tua poesia,Pedro! Que JULHO seja calmo, o mais tranquilo possível para todos nós! abraços, chica
ResponderExcluirPedro:
ResponderExcluiruna gran verdad dicha con bellas palabras.
La vida nunca será tranquila porque los hombres no somos pacíficos.
Abraços
O anterior comentário é meu, Diego Morales.
ResponderExcluirBoa noite mestre Pedro.
ResponderExcluirA vida poderia ser mais leve e o mundo menos mau.
Lembro que ontem lendo Taís, ela nos fala do desejo de encontrar um lugar onde a calma fosse possível. Vivemos neste mundo sem freio e ética e a injustiça impera e a miséria acelera e os nossos quintais são invadidos pelos que não tem o que fazer e ou comer. O nosso sonho teimoso de um mundo mais humano e igual parece cada vez mais distante. Mas fica o poema com toda esta carga social para gritar aos ouvidos dos que detém o poder e nada fazem.
Um bom fim de semana amigo.
Que julho seja leve e alegre.
Abraços
Profundo poema te hace reflexionar en la dura vida llena de altibajos y miseria. Esperemos que algún día sea justa. Te mando un beso.
ResponderExcluirSiempre hay circunstancia, para no poder disfrutar de paz y tranquilidad. Feliz domingo. Un abrazo
ResponderExcluirPoema profundo, poderoso, encantador de ler. Elogio
ResponderExcluir*
Um domingo muito feliz, com Saúde, Paz, Alegria e Amor.
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Ilusões e Poesia
*/*
Y por desgracia amigo Pedro, cada día son más los buitres que acechan a la pobre vida que ellos desean para sus ciudadanos, y siempre estarán al acecho de poder conseguir nuevas carnadas. El mundo lleva muy mal camino y como tal, más pronto que tarde algunos acontecimientos importantes ocurrirán, ciertos modelos de vida ni pueden ni deben continuar.
ResponderExcluirUn poema que nos muestra la dureza de un presente muy real y nada ficticio.
Un gran abrazo de paz y felicidad, amigo Pedro.
E é assim que aparecem fenómenos como o que se vive em França.
ResponderExcluirCavalgar o descontentamento.
Abraço, boa semana
A vida poderia ser boa e calma. Se a vida fosse mais justa para todos. Se houvesse repartição equitativa da riqueza. Se a fraternidade não fosse uma palavra vã...
ResponderExcluirO seu poema é muito reflexivo e inspirador, meu Amigo Pedro.
Uma boa semana.
Um beijo.
Seguro que la vida podría ser mucho más bella.
ResponderExcluirMagnífico tu poema que expresa una gran verdad.
Muy reflexivo.
Un beso. Feliz mes de Julio.
A vida está em constante convulsão. A calma que desejamos, infelizmente, está longe de a alcançarmos.
ResponderExcluirExcelente poema, amigo Pedro. Gostei bastante.
Votos de uma excelente semana, com muita saúde e paz.
Abraço amigo.
Mário Margaride
http://poesiaaquiesta.blogspot.com
Que bonita sería la vida de ser como nos la narras en tu bella poesía, pero como también nos dices hay demasiados carroñeros alados o no.
ResponderExcluirSaludos.
Pedro,
ResponderExcluirSua publicação
é reflexiva e igualmente
bela.
Bjins
CatiahoAlc.
Oi Pedro
ResponderExcluirA vida seria mais calma e bela se não houvesse no mundo tantos abutres se beneficiando da miséria alheia
Um belo poema meu amigo
Um abraço
O texto é um alerta social.
ResponderExcluirDe facto, ninguém vive de forma confortável quando enfrenta carências de base.
Abraço solidário.
Juvenal Nunes
Bom dia, Pedro
ResponderExcluirPoema reflexivo, a vida seria calma se houvesse igualdade social, infelizmente isso não acontece, somente o amor de Deus dentro dos corações é que pode existir mudança, porque a vontade de Deus é boa, perfeita e agradável, Romanos 12:2b. Abraços.
Estamos sempre buscando essa serendidade que seu poema tão bem pontua, Pedro.
ResponderExcluirPrecisaremos cada vez mais ter calma para lidar com a desigualdade que os próprios homens construiram ao longo dos anos.
Pedro., são as tais gritos sem eco !
Beijo e noite de paz
Olá, amigo Pedro,
ResponderExcluirPassando por aqui, relendo este excelente poema que muito gostei, e desejar um Feliz fim de semana, com muita saúde e paz.
Abraço amigo.
Mário Margaride
http://poesiaaquiesta.blogspot.com
Os urubus poderiam ser banidos se não tivessem altos salários e tantos privilégios, Quem sabe se pessoas do bem se aproximassem e teríamos o melhor para todos. Belo poema , precisamos de paz, mas a igualdade precisaria reinar.
ResponderExcluirPoemas são gritos, vamos poetizando quem sabe possa ecoar! Abraços
Creo que los buitres que citas son los mismos en todos los mapas. A veces se mimetizan con otras figuras, se transforman con alas, con cañones.
ResponderExcluirCuando no los tenemos aquí, aparecen por tu tierra. O por París destrozando la convivencia, o junto a Italia zozobrando las ilusiones de una barca con emigrantes.
Es la modernidad del Apocalipsis, Pedro.
Con mis deseos de que paséis unos meses felices.
Oi Pedro,, 'terra em transe' , a humanidade em desvario, o respeito pela vida deixando de ser prioridade....Sinal dos tempos?
ResponderExcluirUm abraço
A fome e sede de justiça são o pregão que anuncia as carências e a presença de abutres.
ResponderExcluirBelo Poema de intervenção, Pedro.
Abraço
SOL da Esteva
Hola Pedro, la vida podría ser estupenda si no hubiera tantos buitres sin alas que son los que perjudican la existencia de todos los pueblos del mundo, entre ellos y los peores, los políticos a los que, los pobres les importan nada, solamente mantener con sus mentiras, el sillón principal.
ResponderExcluirUn poema metafóricamente hermoso.
Un abrazo Pedro, y buen mes de julio.
A vida é bela e muito calma para aqueles de Brasília que vivem com os bolsos cheios e pouco ligam para os que os elegem.
ResponderExcluirBelo, verdadeiro e profuno poema amigo Pedro. Parabéns!
Furtado