Guernica - Pablo Picasso |
A REVOLTA DA NATUREZA
– Pedro Luso de Carvalho
Quando a Natureza for rejeitada
e ecoarem infinitos trovões,
quanto bastem para o acerto de contas,
pelos impensados atos dos homens.
Os trovões explodirão vezes repetidas,
seguidos de muitos relâmpagos, fachos
penetrantes de luz, para que os homens
enlouqueçam – condenação merecida.
A terra ficará então ressecada e sem frutos,
os rios adormecidos em seus míseros leitos,
os lagos apenas pequenos pontos d’água,
as florestas serão cemitérios de riquezas,
os oceanos com suas histórias de navios
e de gente serão o túmulo maior,
o céu ficará toldado por corrosiva fuligem
e do sol não mais existirá calor e brilho.
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Amigo Pedro, lindo seu poetar, mesmo porque já estamos vendo tudo isso, hoje de manhã,meu filho que está morando em Manaus, me mostrou a fumaça provocada por queimadas nas matas,ele me disse que é a primeira vez que isso acontece por lá, até saiu em reportagem aqui em Sampa, portanto o homem ainda nem sequer tomou consciência de que estamos já vivendo as consequências dos nossos atos insanos, a natureza reclamará sim, ela tem capacidade de se renovar, mas não está dando conta!
ResponderExcluirAmei ler aqui, abraços e tenhas uma linda tarde!
Pedro:
ResponderExcluirMas essa revolta já está acontecendo com os deslizamentos, com as enchentes, com as secas, com os tornados, com a proliferação de insetos, epidemias etc. Penso que a natureza já está se vingando, revolta é pouco! Deixará sua marca em tudo, nada tão forte, tão radical como ela. Merecemos. Não respeitamos nada.
Um dos mais belos e fortes poemas teus, se pensarmos bem, tudo está a caminho... dá medo.
Beijinho do gabinete do lado.
Então será o fim do mundo!
ResponderExcluirpelos impensados atos dos homens.
Infelizmente nós estamos nas mãos deles.
Assustador.Boa tarde.
Boa tarde.
Boa tarde, Pedro,seu poema me causou aflição, medo e insegurança.
ResponderExcluirE, nele você descreve só a realidade, nem é vanguardista, porque a natureza aos poucos vem nos revelando a sua fúria, pois não pode mais calar-se. Somos todos culpados, sem exceção, pois se nada fazemos, nos acovardamos e por isso, temos que sofrer juntos as consequências da revolta. Belíssimo e verdadeiro poema. Grande abraço!
Bonita reflexión del mundo natural, un abrazo.
ResponderExcluirAiutandomi un po' col traduttore ho capito la tua bellissima poesia. Tra le righe l'angoscia del mondo che stiamo distruggendo.
ResponderExcluirPoema con mensaje profundo , versos apocalípticos , mucha fuerza y sentimiento en las palabras, contenido denuncia fuertemente el mal uso de los bienes de la naturaleza y su explotación desmesurada tras el enriquecimiento de unos pocos y las consecuencias fatales para toda humanidad....
ResponderExcluirFuerte abrazo Pedro
Um grandioso poema que é um grito de alerta. Não sei é quantos poderão
ResponderExcluirestar disponíveis para ouvir. Porque a Natureza tudo pode decidir; pôr tudo no seu lugar, tirar os homens do "seu" lugar que pertence à Natureza.
Excelente, Pedro!
xx
E aqui em Petrópolis, estamos sem água. Muitas pessoas estão sem água há dez dias. ainda temos um pouquinho na mina, e depois... não sei.
ResponderExcluirMas ninguém vê, ninguém acredita.
E não verá país nenhum, nem mais o cheiro de terra molhada,
ResponderExcluiralém deste cheiro de enxofre misturado na maresia de uma,
ignorância alimentada todos os dias pela inercia consolidada.
Belíssima construção critica da irresponsabilidade geral com a mãe.
E soem os sinos ainda que estejam todos surdos pelos trovões.
Um abração caro amigo.
Bom e belo fim de semana.
E ela já se está manifestando pelos maus tratos infligidos pelo homem.
ResponderExcluirUm belo poema.
Muito bem escolhido este quadro do Picasso para ilustrar o poema.
Um abraço e bom fim de semana.
Oi Pedro,
ResponderExcluirOntem meu computador estava louco.
Tudo o que escreveu , com certeza, irá acontecer.
Abç
minicontista
Oi Pedro,
ResponderExcluirEu não viverei para ver essa calamidades
Beijos
Minicontista
Olá, Dorli, aqui também, quando não é o computador é a Internet.
ExcluirUm grande abraço!
Pedro
Ola Pedro:
ExcluirAs pessoas estão meio adormecidas com o descaso das autoridades, e com a importância que elas mesmo dão ao futebol, ao carnaval, isto é o circo que enquanto houver nada mais importa..
Belo poema, embora contundente
Assim será,
Abraços, Léah
Pedro Luso, o poema contém uma visão profética. Temos de convir, que será a natureza a reordenar-se a si própria, podemos prever isso. Quando será uma incógnita, mas nada ficará como está, podemos ter a certeza.
ResponderExcluirAbraços
Bello poema que no solo hace sentir sino, reflexionar.
ResponderExcluirBuen fin de semana.
Besos
UNA PREMONICIÓN, QUE OJALA NO SE CUMPLA. EXCELENTE TU REFLEXIÓN.
ResponderExcluirABRAZOS
Isso já está acontecendo e muitos nem desconfiam, outros preferem enfiar a cabeça na areia...
ResponderExcluirEstamos no final de uma Era. O mundo não vai acabar, mas, mas vai sobrar só um terço da humanidade.
Bem, não vamos assustar os desavisados...
Pedro, abraços!
Olá Pedro
ResponderExcluirVersos propositadamente escritos para chocar e a intensidade das palavras atingiu por certo o leitor que por aqui passou.
E já estamos vivendo essas catástrofes.
E nem assim o ser "humana" muda a sua postura em relação à preservação da mãe NATUREZA
Um domingo feliz
Um abraço
Boa noite Pedro.
ResponderExcluirUm belíssimo poema, falando uma grande verdade que muitos ainda não se deram conta, o que observamos diariamente é pessoas destruindo o que Deus nós deixou com tanto amor e eles destrói por ambição cada fez maior. Um lindo domingo para vocês. Beijos.
Tarde o temprano la naturaleza cobrará venganza, entonces no valdrán arrepentimientos.
ResponderExcluirUn abrazo.
Siamo figli ingrati, sfruttiamo la nostra madre terra senza alcun rimorso nè paura...E dovremmo averne invece, perchè questo cambiamento di clima e fenomeni insoliti ci stanno avvertendo! Una grande, potente e bella poesia che condivido in tutto! Complimenti Pedro, e buona settimana a te.
ResponderExcluirOi amigo, vim lhe desejar uma ótima semana, abraços!!
ResponderExcluirOlá Pedro
ResponderExcluirEste poema é uma antevisão apocalitica...
Infelizmente cada vez mais assistimos pela mão do homem à destruição da natureza.
Ela que tanta beleza nos dá tão maltratada é..:-(((
Um beijinho
Teresa
Gracias por sus amables palabras en mi blog. Me encará recibir sus comentarios.
ResponderExcluirTengo que aclarar que mis conocimientos de su idioma son escasos y lo que entiendo lo hago a través de palabras del portugués y del gallego que conozco algunas. Es fácil, pues, que mis opiniones se funden en algún malentendido. Espero que me disculpe.
Veo que le gusta escribir poesía y me alegra porque en eso coincidimos, también yo tengo un espacio en el que publico algunos poemas.
Por lo que yo creo entender, su poema se ha inspirado en el Gernika, de Picasso. Es una obra tremenda de denuncia y que sigue ofreciendo interpretaciones diversas y dolorosas. Me parece un trabajo muy hermoso. Saludos cordiales. Franziska
O seu poema retrata o que já vem ocorrendo, pois são os efeitos das más causas que a humanidade vem criando...O que plantamos, certamente é o que vamos colher.
ResponderExcluirUm abraço.
Élys.