MISÉRIA
– Pedro Luso de Carvalho
O homem sente falta de ar,
pés gelados pelo frio,
pobre, não quer esmolar,
dor no estômago vazio.
Fome faz parte da vida,
vida sofrida de pobre.
Frio na noite comprida,
sua miséria não encobre.
Quer a comida que sobra,
fome sobe à cabeça,
corpo e mente tudo cobra,
homem pede que anoiteça.
E na noite a fome cresce,
sem força cai na calçada,
e sobre ele uma luz desce,
leva-o para outra morada.
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Bom.fim de noite, amigo Pedro!
ResponderExcluirTenho visto cenas inusitadas que ferem a dignidade de qualquer ser humano.
A miséria se alastra em meio à abastança deixando-nos atônitos
Hoje fiz uma torta com sobra de arroz, tudo se aproveita e fica ótimo.
Há mesas que não se preocupam com quem não tem e estragam comida que é uma barbaridade.
Quando vo pela primeira vez noutra cidade turística onde eu morei, alguém revirando o lixo em busca de comida... me bateu forte uma inquietação. Após a pandemia, a coisa se desandou. Só se for cego para não.ver o que nos ronda em toda parte e não só nas periferias.
Fez bem em gritar poeticamente sobre uma situação não só local mais.
Tenha um final de semana abençoado!
Abraços fraternos de paz
Infelizmente ,Pedro essa cena cada vez é mais comum!. Tristeza e ainda nos impressiona muito!Ainda bem não colocamos na prateleira da normalidades...
ResponderExcluirLinda poesia! abraços, ótimo fds! chica
Vidas sofridas, plenas de dor e sem esperança. Uma triste e dolorosa realidade que existe por todo o mundo.
ResponderExcluirUm poema sublime e de uma extrema sensibilidade, que tocou o meu coração.
Beijinhos
Prezado Pedro,
ResponderExcluirUma verdadeira luta pela sobrevivência para muitos...
Que Deus os recompense.
Abraços,
Mariette
La povertà è un evento doloroso, che purtroppo fa parte della vita. Un saluto Pedro
ResponderExcluirEs una realidad muy cruda y triste.
ResponderExcluirEstas escenas entristecen el corazón.
Muy emotivo tu poema exponiendo este tema tan lamentable.
Un beso.
Feliz fin de semana.
Menos mal que hay instituciones, que se encargar de mitigar su miseria. Ahora hay una campaña den muchos supermercados, al realizar la compra, dar una donación monetaria, para mitigar las necesidades de esas personas, que carecen de los bienes más necesarios.
ResponderExcluirFeliz dmingo de descanso.
Enquanto isso... os poderosos de plantão se locupletam com caros vinhos e carnes temperadas com ouro em pó ....como se de direito fossem seus poderes.
ResponderExcluirUm abraço
Profundo poema. De una realidad muy dura. Las personas nos volvemos indiferentes. Te mando unn beso.
ResponderExcluirestimado poeta y amigo Pedro deseo que este
ResponderExcluirmes que comenzamos sea para toda tu familia
pozo de gozosa armonia , felicidad y Paz, tu amigo.jr.
Bom dia, Pedro
ResponderExcluirMuito triste essa situação de extrema pobreza, que Deus supra as necessidades dessas pessoas, um forte abraço.
Que algunas personas se hayan acomodado (o lo parezca) a esta situación, no frena a instituciones en tratar de paliar su situación.
ResponderExcluirTe comento lo que escuche de una persona que parece que llevo una vida de pordiosera recogiendo cartones en especial establecimientos en la ciudad de Palencia debió dejar una buena suma de dinero a familiares. Se llamaba Carmen y por su labor de recoger cartones era conocida como "Carmen la Cartones" yo en mas de una ocasión la vi en esa labor en especial cuando bajaba de fiesta por la noche. En alguna ocasión gamberros la quemaron el carro con que los recogía.
Saludos.
Dom Pedro:
ResponderExcluir¡qué triste es ver a alguien rebuscar en los contenedores algo que llevarse a la boca!
Abraços.
Um dos grandes mais de Macau.
ResponderExcluirNão há miséria, fome, pessoas na rua a pedir esmola, a dormir ao relento.
Muito menos pessoas a catar comida dos caixotes de lixo.
Abraço, boa semana
Imagem e poema a lembrarem uma realidade muito triste. Infelizmente é assim. Há pessoas que nada têm. A desigualdade no mundo é chocante. A suas palavras revelam o poeta sensível que é, meu Amigo Pedro.
ResponderExcluirUma boa semana.
Um beijo.
Boa tarde Pedro,
ResponderExcluirMagnífico poema em que a pobreza é focada de uma forma tão realista.
Cada vez mais a pobreza cresce no mundo e nós de mãos atadas sem saber o que fazer para terminar com este flagelo.
Fica o grito de alerta do Poeta!
Beijjnhos e boa semana.
Ailime
Olá, amigo Pedro,
ResponderExcluirA miséria está cada vez mais a crescer em todo o mundo, com especial relevo nas sociedades ditas desenvolvidas, onde cada vez é maior o fosso entre os mais ricos e os miseravelmente pobres.
Excelente poema. Que retrata a miséria e a fome no mundo...
Votos de uma feliz semana, com muita saúde e paz.
Abraço fraterno.
Mário Margaride
http://poesiaaquiesta.blogspot.com
Olá! Ando à procura de alguém que saiba dar-me notícias do amigo Ferreira da «Nossa Travessa». Se souber agradeço que deixe aqui, no meu blog ou por e.mail a tal notícia que espero seja boa.
ResponderExcluirOlá, por enquanto também não tenho notícias do nosso amigo
ExcluirFerreira, quando souber algo, comunico-lhe.
Abraço.
Muito obrigado!
ExcluirPedro,
ResponderExcluirÉ muito tocante
seu poema e tudo
que ele abrange em nós
que o lemos.
Bjins
CatiahoAlc.
Un poema que estremece las entrañas, Pedro.
ResponderExcluirLa cruda realidad que asola nuestras ciudades.
La indiferencia campa a sus anchas en gobernantes y ciudadanos. Preferimos no mirar, para no sentir.
Abrazos.
Poema que, emocionada, li e reli. O meu elogio poético e humano.
ResponderExcluir*
Abraço/beijinho.
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Poema: Amores esquecidos
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Olá, amigo Pedro,
ResponderExcluirPassando por aqui, relendo este belo poema que muito gostei, e desejar um bom fim de semana, com muita saúde e paz.
Abraço amigo.
Mário Margaride
http://poesiaaquiesta.blogspot.com
Boa Tarde Pedro
ResponderExcluirUm poema que nos comove por ser real.
Tantas vidas suspensas, tanta fome pelo mundo, tanto sofrimento.
A imagem é também muito real, muito bem acompanhada ao poema.
Uma semana abençoada cheia de saúde.
:)
E o mundo evolui... para produzir cada vez mais pobres em número crescente e descontrolado!
ResponderExcluirAcho que foi George Orwell que afirmou que, um dia os pobres serão tantos, que não mais haverá lugar para os ricos... a cada ano que passa, cada vez mais me convenço disso mesmo...
Um magnifico poema que ganha sentido acrescido, para mais em contexto de guerra... em que todo o mundo no geral, sai perdendo de alguma forma.
Beijinhos! Festas Felizes!
Ana