JANELA INDISCRETA
– Pedro Luso de Carvalho
Abro a janela da sala,
nesta sala de visitas,
um rosário de gente
na tarde plena de sol,
olhar ágil de serpente.
Vejo o que quero daqui,
vejo rostos de tristeza,
vejo rostos de alegria,
vejo desânimo e euforia.
O casal de passos leves,
como se quisesse voar,
mostrando felicidade,
nesta tarde iluminada.
Tudo parece perfeito,
é de contrastes a vida,
fecho a janela da sala
e me junto à multidão.
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Profundo poema. Uno debe vivir la vida con plenutud lo bueno y lo malo. Te mando un beso.
ResponderExcluirEstava a imaginar Jimmy Stewart desde que li o título.
ResponderExcluirAbraço, boa semana
Tanta originalità in questo cantico di bella lettura
ResponderExcluirYou bring an interesting perspective to your verses. I liked it!
ResponderExcluir(ꈍᴗꈍ) Poetic and cinematic greetings.
O que seria do mundo se as casas não tivessem janelas...
ResponderExcluirMagnífico poema, gostei de ler.
Boa semana caro amigo Pedro.
Um abraço.
Janela que te mostrou que lá fora o sol te convidava a caminhar... Linda poesia! abraços, chica
ResponderExcluirCaro Pedro,
ResponderExcluirObservar as pessoas é sempre uma alegria e esperamos que haja mais passos leves de felicidade!
Abraços,
Mariette
Pedro!!!
ResponderExcluirNa minha antiga morada
eu tinha essa possiblidade.
Já aqui na nova, nem fecho
a janela pois vejo e ouço o
mar aberto,
o tempo todo.
Lindos e sentidos
os versos seus
dessa publicação.
Bjins de ótima semana.
CatiahoAlc.
Bom dia de Paz amigo Pedro!
ResponderExcluirAs janelas se revelam por detrás delas...
Tanto acontece ao se apreciar de uma janela como de dentro...
Da mesma forma que tudo parece perfeito do lado de fora, assim é do lado de dentro.
Um poema cheio de verdades.
Tenha s nova semana abençoada!
Abraços fraternos
A janela da vida, é sempre uma janela indiscreta. Observa tudo em seu redor.
ResponderExcluirExcelente poema, amigo Pedro. Gostei bastante.
Deixo os votos de feliz semana, com tudo de bom.
Abraço amigo.
Mário Margaride
http://poesiaaquiesta.blogspot.com
https://soltaastuaspalavras.blogspot.com
Muito bom, Pedro. Somos atores e plateias ao mesmo tempo!
ResponderExcluirAprovecho que encuentro abierta tu ventana para visitarte en mi regreso al blog.
ResponderExcluirAfectuosos saludos, Pedro.
Resulta muy entretenido, mirar por la ventana y ver todo el que pasa por las concurridas calles .
ResponderExcluirUn abrazo.
Cuando se ve felicidad en la calle uno se anima a disfrutar junto a ellos.
ResponderExcluirSaludos.
È bello aprire la finestra e guardare ciò che succede nella nella strada ma credo che la cosa migliore sia scendere e vivere la vita.
ResponderExcluirCiao amico Pedro un caro saluto
enrico
Visto da nossa janela o mundo é um caleidoscópio de emoções, de alegrias e tristezas. Gostei do poema, meu Amigo Pedro.
ResponderExcluirTudo de bom.
Um beijo.
Mirar por la ventana invita a reflexionar.
ResponderExcluirUn estupendo poema.
Un beso. Feliz semana.
Caro Pedro,
ResponderExcluirTambém abordei este tema da “indiscrição” no ®DOUG BLOG, mas, obviamente de uma forma bem distante da prosa e da poesia.
Estamos confinados do lado de fora de um filme de “Alfred Hitchcock” e nossas “janelas indiscretas” hoje são os “Smartphones”, este apêndice da humanidade contemporânea.
Um abraço e que sua semana continue seguindo bem!!!
Janelas por onde olhamos, janelas que nos olham.
ResponderExcluirJanela que nos levam a reflexões dos movimentos.
Um poema de belo olhar no cotidiano mestre.
Abraços e que a semana seja leve.
bello poema lleno de matices que sugieren desde las celindas
ResponderExcluirdel claro divisar viendose la vida pasar tras la ventana del sentir
que nos sfrece con alegoricos y medidos versos , gracias por compartirlo querido amigo poeta Pedro y mis saludos .jr.
A noite as janelas iluminam-se por aqui, Pedro e fico sempre a pensar que as familias reunem-se para o jantar e depois aconchegam-se , aguardando o amanhecer e tudo acontece de novo e de novo . Bonito seu poem. Janelas
ResponderExcluirfaz parte da inspiração e reflexão. e como dizes : pode ser alegria,tristeza,euforia harmonia., desarmonia .
Quantos só tem a janela do céu para admirar.,não é ?
Sejamos gratos.
Um abraço e bom restinho de semana, amigo
Bom dia, dileto amigo e poeta Pedro Luso.
ResponderExcluirNão há como não se encantar com a leitura desse poema que chega a ser sublime, e denota a sua sensória obsrvância aos transeuntes em seu desfilar de situações as mais diversas, fato que enseja pensar sobre os contrastes que a vida nos oferta tanto quanto os seus mistérios e incógnitas, entre alegrias e tristezas.
Show, caro amigo!
Meus efusivos parabéns e que Deus continue lhe proporcionando inspirações do mais alto teor poético como essa que enche os olhos dos seus privilegiados leitores.
Grande abraço e tenha uma semana próspera e feliz.
Através das nossas janelas observamos as pessoas que nas ruas passam, umas apressadas, outras devagarinho para melhor apreciarem o que de tão belo há a sua volta, mas também vemos idosos com a sua bengalinha caminhando com cuidado, tentando, assim, não serem atropelados pelos apressadinhos: talvez gostassem que alguém parasse e conversasse uns minutinhos com eles, mas...para quê parar ? Afinal, são " trapos velhos " que ali vão que já não fazem nada e que por isso têm todo o tempo do mundo...melhor seria que ficassem em casa , não atrapalhando os outros que precisam de correr. Infelizmente é assim que são tratados os idosos...alguns ainda têm uma varandinha onde podem, confortávelmente sentados, observar as janelas das casas, imaginando o tipo de pessoas que estão por trás delas. Pensam, com toda a certeza naqueles que não têm a sua sorte, nos muitos que se encontram acamados e em tantos outros que, apesar de terem boa saúde, vivem abandonados em casebres que nem janelas têm. Pedro, caro Amigo, vemos muita coisa através das nossas janelas, pessoa felizes, tristes e algumas muito doentes, mas, o que mais me choca é ver o abandono em que se encontram os nossos idosos, alguns largados nos hospitais pelos próprios filhos. Hoje, quando uma pessoa de idade precisa de cuidados hospitalares, é exigido, a quem a leva, uma série de documentos para que não se corra o risco de mais um abandono. Pedro, há muito não vinha aqui e, agora que vim, deu-me para escrever sobre um assunto muito triste e preocupante.....que coisa, não amigo? Sei que não te importas e sei também que este tema faz parte do teu belo poema.....a tua janela é tão indiscreta que nada " lhe escapa "Tudo vê é tudo " passa adiante,,," Que bom! É preciso que se fale e se discuta assuntos que levem a uma reflexão . 0brigada!
ResponderExcluirBeijinhos, Amigo, com desculpas pela ausência
Emilia
Olá, amigo Pedro,
ResponderExcluirPassando por aqui, relendo este excelente poema que muito gostei, e deixar os meus votos de um feliz fim de semana, com tudo de bom.
Abraço amigo
Mário Margaride
http://poesiaaquiesta.blogspot.com
https://soltaastuaspalavras.blogspot.com
Great article and good blog. Success for your blog ok
ResponderExcluirGostei de reler este excelente poema.
ResponderExcluirBoa semana caro amigo Pedro.
Um abraço.
Siempre agradecida, os deseo una semana muy feliz.
ResponderExcluirUn beso.
Não aprecio multidões, mas gosto de as ver pela janela .Portanto, gostei imenso do poema...e da foto também.
ResponderExcluirMeu caro amigo, abraço com voto de bom resto de semana :)
O olhar descuidado sempre nos revela e mostra aspectos inusitados...quando li eu me lembrei de muitas cenas e olhares, músicas
ResponderExcluire histórias...as janela também têm suas memórias.
Um abraço