UMA
SOMBRA NA CASA
– PEDRO LUSO DE CARVALHO
A
casa parece abandonada
na
rua precária sob o sol,
num
silêncio pesado de pedra,
embora
se visse aquela sombra.
A
sombra na sala de quem era?
Era
sombra de homem, de mulher,
que
estava sentada na cadeira
no
silêncio da casa vazia?
Na
rua precária sob o sol,
vinda
da cidade a multidão,
para
desvendar esse mistério,
a
sombra que foi vista na casa.
Não
encontram nenhuma casa
na
rua precária sob o sol,
pastavam
ali, mansamente,
ovelhas
diante do pastor.
* * *
Misterioso poema, cuántas casas con sus sombras bajo el Sol.
ResponderExcluirSi las casas hablarán sobre esas sombras
Un placer leerte Pedro.
Feliz comienzo de semana.
Lindo e nem sombra,nem casa foram vistas...Bela inspiração! abraços, ótima semana! chica
ResponderExcluirAs sombras que nos perseguem criam ilusões que são apenas alarmes da melancolia…
ResponderExcluirGostei muito do seu poema, meu Amigo Pedro.
Uma boa semana.
Um beijo.
Meu caro Pedro,
ResponderExcluirAs lembranças do passado estão contidas nas "sombras"... No "silêncio da casa vazia", dos que habitaram esse espaço, mas, que não assombram... E sim, represam tempos idos, que ainda se registram na casa e naquela cadeira, que sabe bem quem nela sentou, mas igual ao "criado-mudo", a cadeira também se embatuca.
Gosto muito de ler o que o amigo escreve.
Um abraço e bom inicio de semana!!!
ResponderExcluirOlá:- Simplesmente fabulosa esta poesia.
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POEMA ** Fremente Loucura **
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Desejando uma semana feliz
Es un inquietante misterio, estimado Pedro, que nos planteas con arte y con ese notable dibujo de Böcklin.
ResponderExcluirUno scenario desolato e accaldato in questa originale lirica di bella lettura
ResponderExcluirUn caroa saluto, Pedro,silvia
Misterio, intriga, emoción. Tras la realidad, ni casa, ni sombra sólo una ilusión.
ResponderExcluirSeguramente los recuerdos cobran vida, y sólo aciertan a verlos aquellos que aún los llevan en el corazón.
Me encanta el cuadro de Arnold Bröklin que has elegido para enmarcar tu bonito poema.
Cariños.
kasioles
Gostei bastante:)!!
ResponderExcluirBeijo e uma tarde feliz!
Lindo demais!
ResponderExcluirAmo casas - especialmente a santigas. As abandonadas me causam pena.
Boa noite de paz, amigo Pedro!
ResponderExcluirHavia uma casa em meu caminho...
Havia uma casa?
Era uma casa muito engracada, nao tinha teto, nao tinha nada...
Muito bom quando um poeta escreve com a alma a ponto do leitor embarcar noutras viagens literarias ou artísticas. Mérito do poeta que teceu o poema.
Seja muito feliz e abencoado!
Abracos fraternos de paz e bem
Caro Pedro, os versos deste belo poema dão-me a ideia de que o autor é um ser muito tranquilo, que goza de muita de paz de espírito.
ResponderExcluirUm abraço. Tenhas uma ótima semana.
Un bonito cuadro y unas bonitas letras donde el misterio y la ilusión del recuerdo que pueda tener una casa abandonada, van envolviendo sensaciones de soledad en un lugar sin vida.
ResponderExcluirUn gusto y un abrazo.
Pocas imágenes más sugerentes que una bella ruina con la luz de la luna introduciéndose por sus huecos.
ResponderExcluirEl pintor que has escogido, puro romanticismo, nos brinda una sonata a la vez que admiramos su pintura. Saludos
Testemunhos com testemunhas
ResponderExcluirBom registo o seu
oi, Pedro, que maravilha o poder de criar em nossa mente imagens que nos fazem sonhar a realidade surreal...o escritor compõe como outros artistas imagens de forte emoção! ser ou não ser e por que não?Parabéns!
ResponderExcluirUm abraço
Boa noite amigo Pedro!
ResponderExcluirUm poema lindíssimo, adorei... até me pareceu que estava observando a sombra dentro da casa, tentando também descobrir se era homem, ou mulher?
Como é belo o seu imaginário! Continue com uma feliz semana de paz e bem. E partilhando estes maravilhosos poemas...
Beijo fraterno!
Los pueblos vuelven a la tierra, tristes ruinas y bonita estampa la que has elegido para acompañar a tu precioso poema.
ResponderExcluirAbrazote utópico, Irma.-
Magnífico, meu amigo Pedro, sem "sombra" de dúvida!
ResponderExcluirHum, não descobri o mistério...
Beijo.
Um poema encantador, inspirado por uma feliz imaginação.
ResponderExcluirUm grande abraço.
Élys
Uma casa misteriosa, sem dúvida.
ResponderExcluirGostei do poema, é magnífico.
Caro Pedro, continuação de boa semana.
Abraço.
Quizás algún vecino de los alrededore haya observado la sombra y le recuerde alguna vieja historia que sucedió entre esas paredes de la casa...¿puede ser alguún fantasma que recuerde con nostalgia los años que vivió en eas casa? o ¿quizás vuelve atormentado por los trágicos sucesos que aconteció en ella?
ResponderExcluirBesos
A sombra nessa ruína
ResponderExcluirQue foi um lar certo dia,
Preenche a casa vazia
Cobrindo o Sol que a ilumina.
E lá no alto do colina,
De baixo, a casa se via
Transversalmente por via
Do viés que o Sol se inclina.
Hoje a casa do outeiro
E uma ruína de inteiro
Desprezo e mal-assombrada,
Cuja sombra, é um ligeiro
Arremedo em pardieiro
Do lar que foi. Hoje é nada!
Belo poema à casa em ruínas! Parabéns, amigo Pedro! Abraços! Laerte.
Poema maravilhoso!! Amei!
ResponderExcluirBeijo. Boa noite!
Pedro,
ResponderExcluirGosto muito de ler
seus versos.
Bjins
CatiahoAlc.
Bom dia, Pedro, a imagem que ilustra seu intrigante poema já nos deixa com a curiosidade aguçada.
ResponderExcluirGosto de poemas como este, que nos deixa com vontade de ler mais.
Quem sabe a casa, e a sombra estejam ainda lá, e só são visíveis a pessoas com dons especiais. Excelente este poema. Abraço!
Excelente y misteriosa imagen.
ResponderExcluirUn poema magnífico.
Un placer disfrutar de tus letras.
Un beso.
Perfeita imagem para seu brilhante horripilante inspiração, a curiosidade, os mistérios tão comuns aos casarões depredados.
ResponderExcluirBelíssimas metáfora com sua arte de poetizar.
Bom fim de semana amigo e paz na família.
Pedro,
ResponderExcluirBelo e intrigante poema, essas casas esquisitas, que parecem assombradas, nos remetem àquelas histórias de quando crianças escutávamos atentamente, cujo fascínio eram exatamente porque continham alguma coisa que nos causava medo e ao mesmo tempo nos desafiavam. Muito criativo, muita imaginação.
Aplausos meus!
Beijinho daqui do lado.
Casos de casas abandonadas que desaparecem, alimentando espíritos criativos e poéticos, apreciadores de bons mistérios...
ResponderExcluirÓtima semana, Amigo.
O meu abraço.
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Um poema que prende sobremaneira a atenção do leitor pela construção das imagens sobrepostas, constituindo um breve enredo. Brevíssimo. Uma pequena história que surpreende pela condensação em imagens poéticas.
ResponderExcluirGostei do inusitado do poema, meu caro amigo Pedro!
E quando partem as pessoas... também desaparece a alma das casas...
ResponderExcluirUm poema muito introspectivo, que nos mostra... como as casas são o reflexo da alma, de quem nelas mora... gostei imenso!
Beijinho
Ana