Moradores de Rua |
NOITE DE FRIO
– Pedro Luso de Carvalho
Nesta fria noite de inverno,
noite de vento minuano,
vento minuano zunindo
nas cumeeiras de casas,
vento rangendo nas árvores,
e cá dentro o fogo ardendo,
fogo crepitando na lareira
diante de corpos aquecidos.
Lá fora os desafortunados,
corpos cobertos por trapos,
corpos imundos e a fome,
castigo do vento na noite,
vento gélido na alma,
vento martirizando,
zunindo nas ruas e avenidas,
onde dormem os miseráveis.
Não se nega a força do vento,
como nobreza não se nega
ao sentir como sua a dor
e de todos ser solidário
prato de sopa quente,
sopa que ao vento desafia
na gélida noite de inverno,
diante da dor dos desvalidos.
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Algo que felizmente não vemos em Macau.
ResponderExcluirRevoltante e aviltante.
Abraço, boa semana
Caro Pedro,
ResponderExcluirÉ triste verificarmos tantas pessoas passando estas necessidades básicas, que com à “COVID”, acelerou muito o número dos menos afortunados que vivem nas ruas (pois, o termo “morador de rua”, é algo incompreensível)... Ninguém deveria viver sem um lar, pois, nascemos do ventre... Residimos ali primeiramente.
As atividades sociais (iguais as do Rotary), por exemplo, ajudam no vencer o frio somado a fome (de todos os dias), porém, o inverno será longo e o quadro econômico caótico que vivemos, com uma inflação galopante, que está sendo abastecida com gasolina a peso de ouro, faz os recursos minguarem e com isso, a solidariedade acaba ficando mais fina que um lençol acetinado, que pouco aquece.
Um texto tocante meu bom amigo.
Abraços e boa semana!!!
É principalmente nas noites de vento, chuva e frio que ainda se torna mais triste e dolorosa a parca e difícil situação daqueles que nada têm.
ResponderExcluirPalavras sentidas num poema sublime.
Beijinhos
Hola Pedro. Cuanta gente sufriendo las inclemencias del tiempo por no tener un hogar donde cobijar sus cuerpos y donde saciar su hambre.
ResponderExcluirEstas calamidades no se acaban nunca, y a veces parece que aumentan sin tener un fin posible.
Hermoso tu poema que pone en claro la gente que lo pasa mal.
Un abrazo y feliz semana.
Um poema cheio de preocupação pelos que sofrem com o frio e não têm o que vestir, nem um prato de sopa quente. O vento é mais cortante para aqueles que não têm o conforto de um lar, de um afago, de um agasalho. Que sensibilidade nas suas palavras, meu Amigo Pedro.
ResponderExcluirUma boa semana com muita saúde.
Um beijo.
Debe de ser muy duro pasra la noche al interperie, bajo el frío de invierno. En muchos lugares , hay disponibles albergues, para esas noches frías de invierno.
ResponderExcluirFeliz semana. Besos.
Incrível assistir sempre , a cada inverno, as mesmas cenas...Tão triste! Tua poesia, como sempre maravilhosa! abração,chica
ResponderExcluirOs sem-abrigo são o lado negro de uma sociedade que não é suficientemente solidária com os pobres. Claro que são os governos que traçam as políticas sociais. mas os governos fazem aquilo que a sociedade exige (a menos que haja uma ditadura).
ResponderExcluirExcelente poema, os meus aplausos.
Boa semana, caro Pedro.
Um abraço.
olá Pedro, realmente é triste que existam pessoas sem teto,
ResponderExcluirsem agasalho, sem alimento que lhes aqueça o corpo e alma
um abraço
Boa tarde de paz, amigo Pedro!
ResponderExcluirAmbos expressamos nossa compaixão pelo frio que abate os desabrigados. No Espiritualidade, também fiz uns versinhos.
Seu poema está uma manto.de misericiórdia...
Tenha uma nova semana abençoada!
Abraços fraternos
Boa tarde Pedro,
ResponderExcluirUm poema magnifico que nos chama a atenção para as injustiças da sociedade!
Pobres dos pobres que dormem ao relento no frio gélido da noite.
Um problema que tem demorado tanto a resolver e cada vez há mais desvalidos da sorte. Não chegam os agasalhos, as sopas quentes, muito mais os governos terão que fazer.
Beijinhos e uma boa semana.
Ailime
Muy bello y realista tu poema.
ResponderExcluirUna situación de gran tristeza que tus letras han sabido reflejar muy bien.
Un beso. Te deseo una excelente semana.
Gostei muito da publicação :))
ResponderExcluir-
Coisas de uma vida |A ilusão...
Beijos, e uma excelente semana.
Pedro, não há o que falar sobre seus versos, que mostram um olhar atento e sensível a uma dolorida realidade. Você abordou tudo, com propriedade e talento. A foto já nos toca e ler seu poema o faz ainda mais. Abraço.
ResponderExcluirGracias, Pedro, por tan sentido y solidario poema-denuncia.
ResponderExcluirEs increíble ver como en pleno siglo XXI, siendo capaces de llevar al hombre a la luna, no somos capaces de llevar un plato de comida caliente, y dar albergue a las personas necesitadas, de las mueren millones todos los años en el mundo por hambre y falta de atenciones médicas.
Un abrazo.
Querido amigo Pedro, seus versos em um poema sentido, pois aqui em São Paulo também está cada dia mais moradores enfileirados em ruas!
ResponderExcluirQue triste situação, o frio dói, a fome também, a fome doença que é bem diferente da fome de algumas horas e isso nem nos dá idéia do que é a fome de verdade , tanto quanto o frio que congela aos poucos!
Enfim... Mesmo com toda solidariedade não se pode ver isso ter fim, que pena que é assim!
Abraços apertados e quentinhos de carinho, amigo poeta sensivel!
Boa tarde, Pedro!
ResponderExcluirUma cena mais triste que outra. Diante do egoísmo que é tudo, menos novo, ainda bem que alguns se dispõem na escola da misericórdia e não perdem a oportunidade de levar ao menos um prato de sopa, um cobertor... que para os aflitos tornam-se em ouro.
Poesia especial.
Abraço.
Renata
Um retrato sério e real da realidade de cada vez mais gente.
ResponderExcluirUm abraço e saúde
Nos dejas una poesía llena de realismos que se ven en muchas ciudades.
ResponderExcluirSaludos.
Retrato de uma cidade, um país que reúne todos os elementos para ser um modelo de degradação,. não econômica , mas moral e ética.e desprezo total pelos direitos humanos. no limite da barbárie.,
ResponderExcluirUm abraço,
Describes una triste realidad que cada vez afecta a más gente ¡Qué triste es no tener un techo para vivir ni un plato de sopa caliente!
ResponderExcluirAlgunos son unos privilegiados, lo tienen todo o casi todo, pero otros...
Tu poema invita a la reflexión y a valorar lo que tenemos.
Cariños y buen fin de semana.
Kasioles
Ojalá Pedro que todas las manos unidas y solidarias borraramos tanto hambruna y frio de cuerpo y alma
ResponderExcluirUn poema para despertar conciencias
Un abrazo y buen fin de semana
Infelizmente ainda existem muitas vidas difíceis.
ResponderExcluirUm abraço e bom fim-de-semana.
Andarilhar
Dedais de Francisco e Idalisa
O prazer dos livros
Ya de vuelta de ese corto período vacacional saludando a los amigos.
ResponderExcluirGran tristeza y realidad en tu bello poema-protesta amigo, Pedro. Desgraciadamente, el mundo no está equilibrado, unos mucho, otros, muy poco o nada. Con todos los avances que hoy dispone, la humanidad parece increíble que se puedan dar situaciones tan lamentables. ¿Dónde está la solidaridad? ¿Dónde la humanidad? Todo queda en un inmenso vacío.
Un fuerte abrazo amigo Pedro.
o poeta sozinho náo pode mudar o mudo - mas pode ajudar
ResponderExcluirum belo poema que é mais parce uma oração laica.
Parabéns, POeta. Gostei muito
forte abraço
Boa noite, amigo Pedro,
ResponderExcluirInfelizmente, uma triste realidade, que a toda a hora nos faz refletir sobre as injustiças que existem. Onde uns têm tudo, e outros vivem na mais profunda miséria.
Excelente poema para todos reflectirmos.
Votos de um excelente fim de semana, com muita saúde.
Abraço amigo.
Mário Margaride
http://poesiaaquiesta.blogspot.com
Da mucha pena la pobreza de esas personas y la indiferencia de todos te mando un beso.
ResponderExcluirTriste e dolorida verdade. Poesia sensível, linda!
ResponderExcluirTenha uma ótima noite e excelente final de semana.
Tre leo de nuevo Pedro, un grandioso poema que nos invita a la solidaridad
ResponderExcluirUn abrazo y buen fin de semana
Pedro,
ResponderExcluirObs:
Com a mudanças que o Blogger vem
trazendo, acabei comentado
no texto errado
Bjibs
Catiaho Reflexod'Alma08:35
ExcluirPedro,
Toda noite eu
no conforto da minha humilde casa
peço a Deus que
assista aqueles que por
algum motivo só tem
por teto o céu ou
as marquises
Em tempos frios
eu rogo que Deus dê alguma
forma aqueça seus corpos
expostos.
Seu poema reflete
lindamente ou seja caoticamente essa dura
realidade.
Bjins de bom domingo.
CatiahoAlc.
do Blog Espelhando
Don Pedro:
ResponderExcluirtriste realidad, los que no tienen un techo donde cobijarse del frío.
Triste y bello poema.
Abraços.
Esta tragédia dos sem-abrigo é uma infâmia, por ser consequência da cobiça de criaturas para quem o lucro é o mais importante , nada se preocupando com o seu semelhante.
ResponderExcluirDói a alma ao ver pessoas assim , sem tecto nem pão.
Parabéns pela postagem, meu amigo.
Abraço com voto de um bom Julho.
O povo para ser obediente, tem de passar fome... era o que defendia por cá um cardeal nos tempos da ditadura... e tal conjuntura... costuma ser também do agrado... de muitos coronéis!... Enquanto houver uns Sinhôzinhos Malta, no poder... esta conjuntura é-lhes favorável! Como se controlam cidadãos cultos e auto-suficientes?... A miséria serve quem gosta de poder... e quem gosta de o manter...
ResponderExcluirBelíssimo poema, sobre um duro presente, que a conjuntura mundial... infelizmente tenderá a manter e desenvolver, com o seu contributo... de instabilidade prolongada, nos tempos mais próximos...
Ana