Cidade de Torres - RGS / Brasil |
VENTO MINUANO
- Pedro Luso de Carvalho
O Minuano chegou depressa,
era madrugada, quase dia,
adonou-se de nós com ruído,
é o vento com frio e alarido.
Reavivado o tempo passado,
lembranças trazidas pelo vento,
as agonias num redemoinho,
coisas esquecidas sem carinho.
O Minuano chegou com o frio,
e com ele veio a tempestade,
e a chuva a matar e destruir.
Parece que o mundo vai ruir.
O Minuano com chuva e frio,
com tempestade e destruição,
e todos querem sol e céu azul.
Vento, retorne ao Polo Sul!
Boa noite de paz, amigo Pedro!
ResponderExcluirRealmente nada mais lindo do que um céu azul e.sol para darmos cor ao dia.
O sucedido aí no RS com mais intensidade do que já houve por outros Estados do Brasil foi terrível, mas não mais dolorido.
Temos visto tragédias no Brasil por inundações que metem medo.
Deus nos abençoe de forma a não acontecer com nenhum dos nossos semelhantes o que temos visto. É duro ter que recomeçar do zero. Dói só de ver nos jornais.
Poesia atual.
Deus abençoe você e sua família!
Abraços fraternos
Profundo poema te conmueve. Te mando un beso.
ResponderExcluirAqui começou o Verão.
ResponderExcluirEm Macau com um calor sufocante.
Abraço
~Muito lindo poema,Pedro e o que queremos mesmo é sol e céu azul! Ainda mais agora, o SUL precisa secar bem para ajudar os desabrigados e que tudo perderam... abraços, chica
ResponderExcluirO " mundo vai ruindo " de diferentes modos, seja pelas guerras, seja pela pelos incêndios criminosos que acontecem por todo o lado, seja pelas " matanças " indiscriminadas que mãos ditas humanos provocam; e assim o nosso mundo vai ruindo, Pedro, sem os alicerces que o respeito pelos outros o manteria de pé. E depois temos a natureza que, não vendo os seus pedidos de socorro serem atendidos, se vinga, vindo buscar aquilo que lhe pertence e que a insanidade humana lhe rouba. Pena que sejam os inocentes a " pagarem a factura " Beijinhos, Pedro e desejo que estejam todos bem de saúde. Adorei o poema! Belo e de uma profunda reflexão
ResponderExcluirEmilia
Querido amigo Pedro, tristes acontecimentos acompanhados com tristeza por todos em notícias que, infelizmente nem sempre é possível evitar!
ResponderExcluirA espera do céu azul e sol, damos muito mais valor quando depois de tristes acontecimentos!
Conheci, já faz 11 anos, essas praias aí do RGS, Torres, Capão da Canoa, em um verão, mas a mim pareceu que as águas são revoltas mesmo no verão?!
A imagem mostrada nessa postagem é assustadora, apesar da beleza que há na força da natureza, lindo de se ver, mas...
Amei ler seus versos, pois a poesia somente o poeta pode sentir!
Abraços apertados!
Un fantástico poema muy real y conmovedor.
ResponderExcluirMuy buena la imagen que lo acompaña.
Un beso.
Feliz semana.
Los excesos son muy malos. Mientras unos pueblos parecen de sed, otros pueblos tienen inundaciones por sus excesivas lluvias.
ResponderExcluirUn abrazo
Un bello poema que da para meditar y recapacitar amigo Pedro. Pero por desgracia el ser humano no está por la labor de escuchar a la naturaleza en disconformidad con la tierra. Entre guerras, incendios, inundaciones, devastación, cambio climático… y un sin fin de acontecimientos que por desgracia siempre se ciernen sobre los más pobres e indefensos y no contra los dirigentes políticos que solamente entienden de dinero.
ResponderExcluirUna gran pena, amigo mío.
Aquí empieza hoy el verano, los incendios no tardarán en hacer acto de presencia.
Un gran abrazo amigo Pedro con el ánimo de que aún estemos a tiempo de salvar este bello planeta llamado Tierra.
Un poema de un dramatismo y a la vez una gran belleza.
ResponderExcluirLa foto nos muestra una realidad que da miedo.
Saludos.
A foto ilustrativa causa espanto com estes fenômenos da natureza mestre Pedro. Seu poema um retrato vivo da passagem do vento forte, que tudo leva e causa dor e abandono, ao mesmo tempo que acende na sociedade o sentimento de solidariedade, que ameniza os estragos.
ResponderExcluirQueríamos mesmo uma canção ou ritual que o levasse para longe amigo.
Uma bela sensibilidade em poema.
Abraços e feliz fim de semana com paz e alegria.
Entiendo que Minuano debe ser algún tipo de temporal temible venido del sur de Brasil, de los que arrasan por donde pasan y dejan tristeza en los cuerpos y las mentes de los habitantes.
ResponderExcluirDeseo que no haya sido así en esta ocasión.
Cordial saludo.
Olá, amigo Pedro,
ResponderExcluirPoema muito bem conseguido. Onde o vento é o mote, para a construção de uma belo poema!
Gostei muito.
Votos de um excelente fim de semana, com muita saúde e paz.
Abraço amigo.
Mário Margaride
http://poesiaaquiesta.blogspot.com
Gostei bastante do poema. Obrigada pela partilha!!
ResponderExcluir.
Fim de semana chegou. Feliz São João...
.
Beijos, e um excelente fim de semana.
O Minuano chegou
ResponderExcluirE soprou forte e irado...
Partiu. Logo sossegou
Quem estava transtornado.
Parabéns pelo teu Poema, Pedro Luso.
Abraço
SOL da Esteva
oi Pedro, se era o Minuano não sei, mas entrava pelas frestas, pelos ossos e pela alma....Metáfora ou realidade também não sei, mas que não havia nada para se fazer. E como tudo passa!
ResponderExcluirUm abraço
Olá, passando para agradecer a visita e retribuir, que poema mais lindo, mas preciso confessar que como uma boa carioca senti o minuano daqui e morri de frio rsrs Fiquei hipnotizada com a imagem, a força da natureza sempre me impressiona. Abraços.
ResponderExcluirOlá, Sheila, muito obrigado pela sua visita e comentário,
Excluirseja bem-vinda ao Veredas, aqui a porta está sempre aberta
às amigas e amigos.
Grande abraço, bom domingo.
Muito obrigada pela acolhida, Pedro.
ExcluirÓtimo final de semana pra vocês.
Abraços.
Os ventos frios (Minuano) nunca foram boa companhia para o ser humano. Mas são-no para as culturas, pois matam muitas pragas de bicharada que prejudica e afeta as colheitas. Poema encantador que muito gostei de ler.
ResponderExcluir*
Um domingo muito feliz, com Saúde, Paz e Amor.
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Ilusões e Poesia
*/*
Olá, amigo Pedro,
ResponderExcluirO seu poema súplice contém singular beleza e enseja pensar que, felizmente, o forte vento característico dessa época no cone sul demora apenas alguns dias.
Esse poema revela, sobretudo, a sua solidariedade para com todos os seus conterrâneos que esperam rever "sol e céu azul" na sua acolhedora Torres e demais cidades do sul.
Aplausos, amigo!
Forte abraço e felicidades sempre.
La naturaleza a veces despierta su furia, ya sea con viento, lluvia o terremotos, dejando desolación a su paso...creo que todos deseamos un sol cálido y brisa suave, pero...
ResponderExcluirTu poema y la fotografía que lo acompaña retrata perfectamente momentos tremendos y dolorosos
Un abrazo
Pedro,
ResponderExcluirSeus versos iluminam
o caminho da gente
que vem aqui ler.
Bjins
CatiahoAlc.
Não gosto de vento, muito menos frio. É desconfortável. Mas gostei do seu poema, meu Amigo Pedro, a lembrar-nos que tudo, mesmo o desconforto faz parte da vida.
ResponderExcluirUma boa semana.
Um beijo.
Olá, amigo Pedro,
ResponderExcluirPassando por aqui, relendo este excelente poema que muito gostei, e desejar uma excelente semana, com muita saúde e paz.
Abraço amigo.
Mário Margaride
http://poesiaaquiesta.blogspot.com
tempestuosa torrentera hecha rio gris de sangre que refleja da lleva
ResponderExcluirdentro si una vida entera ...y hecho un bello poema Pedro , ha
sido un placer sentirlo . feliz semana y mis saludos . jr.
Boa tarde Pedro,
ResponderExcluirMagnífico poema que diz bem da intensidade do vento Minuano!
Cada vez mais estamos sujeitos a essas tempestades que só causam destruição e morte.´
Que Deus tenha compaixão de toda a humanidade.
Um beijinho e boa semana.
Ailime
Un poema precioso, ese viento que trae frío pasa y se va, gracias por visitarme.
ResponderExcluirAbrazo
Boa tarde Pedro
ResponderExcluirUm poema que nos fala de ventos.
Não gosto de ventos nem tempestades, mas cada vez o clima está mais descontrolado.
Já quase nem temos estações, ou é muito frio, ou é muito calor, nada vem doseado.
Temos de viver com serenidade quando os tempos ficam assim, embora por vezes o medo não nos deixa ficar serenos.
Boa semana sem vento.
:)
Infelizmente, cada vez mais as agressões do tempo se fazem sentir, trazendo tantas vezes com elas a destruição. Que esse vento frio para longe vá.
ResponderExcluirBelíssimo poema.
Beijinhos
Espero que ese viento que azota tu país se haya alejado evitando la destrucción. Aquí en ésta parte de Andalucía, el viento cuando se convierte en brisa es una delicia, y más ahora cuando el tórrido sol nos abrasa, poder sentirlo es una bendición sobre todo en ésta época estival... A sido un placer leerte, un abrazo.
ResponderExcluirDon Pedro:
ResponderExcluirbelas palavras sobre o vento do sul!
¡Lo bueno sería poder controlar la intensidad y velocidad de los vientos como si fuese el aparato de climatización de una casa!
Abraços.
Olá, amigo Pedro,
ResponderExcluirPassando por aqui, relendo este excelente poema que muito gostei, e desejar um Feliz fim de semana, com muita saúde e paz.
Abraço amigo.
Mário Margaride
http://poesiaaquiesta.blogspot.com
Bom dia, Pedro
ResponderExcluirMuito triste a destruição no RGS, que o sol volte a brilhar e que Deus tenha misericórdia das famílias que perderam tudo, desejo que se recuperem, abraços.
Relendo o excelente poema deixando as minhas saudações.
ResponderExcluirAbraço
SOL da Esteva
Beautiful blog
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