– Pedro
Luso de Carvalho
MANUEL
BANDEIRA -.Manuel Carneiro de Sousa Bandeira Filho - nasceu a 19 de
abril de 1886, em Recife, Pernambuco. Em 1890 a família
transferiu-se para o Rio de Janeiro, retornando a Recife em 1892, e
voltou novamente ao Rio de Janeiro em 1896. Aos dezessete anos,
Manuel Bandeira ingressou no curso preparatório da Escola
Politécnica de São Paulo, cm a intenção de formar-se em
arquitetura, por influência de seu pai, que era engenheiro.
Abandonou os estudos quando foi diagnosticado com tuberculose
pulmonar.
De
São Paulo, Bandeira volta ao Rio de Janeiro e depois passou a viver
por curto espaço de tempo em regiões de clima frio, seguindo o
conselho do médico, que entendia que tal mudança poderia ajudar na
recuperação de sua saúde. Em 1913, embarca para a Europa; e, por
indicação do escritor brasileiro João Luso, internou-se no
sanatório de Clavadel, perto de Davos Platz, para se tratar doença.
No sanatório, conheceu Paul Éluard, que também sofria de
tuberculose. Aí na Europa o poeta retomou o estudo do idioma alemão,
que havia iniciado no ginásio. A volta do poeta ao Brasil deu-se
em 1914, quando eclodiu a Primeira Guerra Mundial.
No
Rio de Janeiro, Bandeira dedicou-se à leitura de Goethe, Lenau e
Heine. Passou a residir na rua N. S.ª de Copacabana (mais tarde
avenida) e depois na rua Goulart, no Leme. Em
1916, faleceu a mãe do poeta. No ano seguinte, publicou A
cinza das horas,
o seu primeiro livro, escrito no rigor formal da Escola Parnasiana,
que a abandonaria antes de 1922, afeito que estava na escrita de
poesia com versos livres.
Manuel
Bandeira entusiasmou a geração paulista, em 1919, quando a
revolução modernista, que dá os seus primeiros passos, com a
publicação de Carnaval,
paga pelo seu pai. O livro foi analisado com poucas palavras pela A
Revista,
que era dirigida por Monteiro Lobato. João Ribeiro não poupou
elogios ao poeta. Bandeira, que já se correspondia com Mário de Andrade, conheceu pessoalmente
o escritor em 1920, dois anos antes da Semana
de Arte Moderna, realizada
em São Paulo, da qual não quis participar pessoalmente, mas mandou
aos organizadores do evento, para ser lido, o poema Os
sapos,
uma sátira ao movimento Parnasiano.
Foi
nesse ano (1922), que visitou São Paulo, onde conheceu Paulo Prado,
Couto de Barros, Tácito de Almeida, Menotti del Picchia, Luís
Aranha, Rubem Borba de Morais, Yan de Almeida Prado, Jaime Ovalle,
Rodrigo M. F. de Andrade, Dante Milano, Osvaldo Costa, Sérgio
Buarque de Holanda e Prudente de Morais Neto. Com esses novos amigos
costumava jantar no Restaurante Reis, onde comia o bife à moda da
casa a preço módico.
O
livro Poesias,
no qual estão reunidas as obras: A
cinza das horas,
Carnaval,
Ritmo
dissoluto,
de Manuel Bandeira, foi editado pela Revista
da Língua Portuguesa,
em 1924. No ano seguinte, Mário de Andrade convenceu Bandeira, por
via epistolar, a colaborar com artigos para o Mês
Modernista,
do jornal A
Noite
(o poeta passa a receber do jornal 50 mil réis por semana, seus
primeiros ganhos com a literatura).
Manuel
Bandeira passou a escrever crítica musical para a revista A
Ideia Ilustrada.
Nos anos de 1928-1939, escreveu crônicas semanais para o Diário
Nacional,
de São Paulo.
Desse
ano até o ano seguinte escreveu críticas de cinema para o jornal A
Noite,
do Rio de Janeiro.Importante dar estaque à publicação de Poesias
escolhidas,
pela editora Civilização Brasileira, em 1937; as poesias, que
passaram a integrar esse livro, foram selecionadas pelo poeta, que também
ouviu os conselhos de Mário de Andrade para a escolha dos poemas.
No ano seguinte,
com a morte de seu pai, o poeta mudou-se da Rua do Triunfo para a Rua do Curvelo nº 53 (hoje Dias de Barros), onde viveu por treze anos, e escreveu três livros: Ritmo
dissoluto,
Libertinagem,
Crônicas
da Província do Brasil
e muitos poemas de Estrela
da manhã.
Em
1940, Manuel Bandeira foi eleito membro da Academia Brasileira de
Letras. Posteriormente, nomeado professor de Literaturas
Hispano-Americanas na Faculdade de Filosofia da Universidade do
Brasil, cargo do qual se aposentou, em 1956. Começou
o poeta a escrever crítica de artes plásticas em 1941, para A
Manhã,
do Rio. Em 1943, acumulou o seu trabalho de professor do Colégio
Pedro II com o de professor de Literatura Hispano-Americana na
Faculdade Nacional de Filosofia, cargo do qual se aposentou, em 1956.
Em 1954, publica Itinerário
de Pasárgada,
edição do Jornal
de Letras.
Em 1956, escreveu para a Enciclopédia Delta-Larousse um estudo sobre
Versificação
em Língua Portuguesa.
Em
1956, Bandeira traduziu Macbeth,
de Shakespeare, e La
Machine Infernale,
de Jean Cocteau. No ano seguinte, traduziu as peças Juno
and the Paycock,
de Sean O’Casey, e The
Rainmaker,
de N. Richard Nash. Essas peças foram representadas,
respectivamente, em São Paulo e no Rio de Janeiro. Nos anos que se
seguiram, dedicou-se a outras traduções. Nos
anos de 1957-1961, escreveu crônicas bissemanais para o Jornal
do Brasil,
do Rio de Janeiro, e para a Folha
de São Paulo.
Em 1965, com Carlos Drummond de Andrade organizou, para as
comemorações do 4º Centenário do Rio, o livro Rio
de Janeiro em Prosa e Verso,
com edição da Livraria José Olympio.
Nos
anos de 1957 a-1961, escreveu crônicas bissemanais para o Jornal
do Brasil,
do Rio de Janeiro, e para a Folha
de São Paulo.
Em 1965, com Carlos Drummond de Andrade organizou, para as
comemorações do 4º Centenário do Rio, o livro Rio
de Janeiro em Prosa e Verso,
com edição da Livraria José Olympio.
No
dia 13 de outubro de 1968 faleceu Manuel Bandeira, acometido de
hemorragia gástrica, no Hospital Samaritano, no bairro Botafogo, no
Rio de Janeiro, às 12 horas e 50 minutos, aos 82 anos, tendo sido
sepultado no Mausoléu da Academia Brasileira de Letras, no Cemitério
São João Batista.
Segue
o poema de Manuel Bandeira, Vou-me
embora pra Pasárgada
(In
Manuel Bandeira. Libertinagem
& Estrela da manhã.
Rio de Janeiro: Editora Nova Fronteira, 2005, p. 35-36):
VOU-ME
EMBORA PRA PASÁRGADA
Manuel
Bandeira
Vou-me
embora pra Pasárgada
Lá
sou amigo do rei
Lá
tenho a mulher que eu quero
Na
cama que escolherei
Vou-me
embora pra Pasárgada
Vou-me
embora pra Pasárgada
Aqui
eu não sou feliz
Lá
a existência é uma aventura
De
tal modo inconsequente
Que
Joana a Louca de Espanha
Rainha
e falsa demente
Vem
a ser contraparente
Da
nora que nunca tive
E
como farei ginástica
Andarei
de bicicleta
Montarei
em burro brabo
Subirei
no pau-de-sebo
Tomarei
banhos de mar!
E
quando estiver cansado
Deito
na beira do rio
Mando
chamar a mãe d’água
Pra
me contar as histórias
Que
no tempo de eu menino
Rosa
vinha me contar
Vou-me
embora pra Pasárgada
Em
Pasárgada tenho de tudo
É
outra civilização
Tem
um processo seguro
De
impedir a concepção
Tem
telefone automático
Tem
alcalóide à vontade
Tem
prostitutas bonitas
Para
a gente namorar
E
quando estiver mais triste
Mas
triste de não ter jeito
Quando
de noite me der
Vontade
de me matar
– Lá
sou amigo do rei –
Terei
a mulher que eu quero
Na
cama que escolherei
Vou-me
embora pra Pasárgada.
* *
REFERÊNCIAS:
Bandeira,
Manuel. Seleta de prosa e verso. Organização, estudos e
notas de Manuel de Moraes. 2ª ed. Rio de Janeiro: Editora José
Olympio, 1975.
Bandeira,
Manuel. Libertinagem & Estrela da manhã. Apresentação
de Godofredo de Oliveira Neto. Rio de Janeiro: Nova Fronteira,
2005, p. 35-36.
Perez,
Renard.. Escritores brasileiros contemporâneos. Manuel
Bandeira. Rio de Janeiro: Editora Civilização Brasileira, 1960,
p. 263-269.
Gonzaga,
Sergius. Curso de Literatura Brasileira/Sergius Gonzaga – Porto
Alegre: XXI, 2004, p. 306-311.
* * *
Una ricerca davvero speciale, su un autore che non conoscevo.
ResponderExcluirArticolo intenso e notevole, molto apprezzato.
Buon fine settimana e un sorriso, Pedro,silvia
Pela resenha mostra ter sido, para além de um grande poeta, um enorme lutador pela vida. Sofrendo de tuberculose e só morrendo aos 82 anos, pode-se considerar um herói, pela sobrevivência nesses tempos.
ResponderExcluirÉ lindo o poema
.
Saudações amigas
Um Sábado feliz
Gostei de ler a sua biografia e o poema. Infelizmente para mim só o conhecia de nome. Como aliás a maior parte dos vossos escritores, embora tenha uma antologia do conto brasileiro, com mais de trinta escritores, mas não se conhece um escritor apenas por um conto. Li quase toda a obra de Jorge Amado, e tenho lido alguns poetas, em especial Vinicius de Morais e Cecília Meireles.
ResponderExcluirAbraço, saúde e bom fim de semana
Bela biografia ele apresenta e esse poema, bem famoso, parece nos fazer um convite...Vemos tantas e tantas que dá vontade de ir...abração, lindo fds! chica
ResponderExcluirQue vida tão preenchida que a foi a vida do poeta Manuel Bandeira!!!
ResponderExcluirFui procurar na Wikipedia o que se escreve sobre esse poema!
"...Este poema caiu no gosto dos intelectuais e também de pessoas comuns. É utilizado
para dizer que existe um lugar onde a pessoa se sente bem e pode realizar os seus desejos sob o meio ideal e imaginário como no sentimento de utopia, entre inúmeras outras interpretações o poema se fortalece no meio erótico como função de conforto. O poema também se mostra como nostálgico e é entendido como forma de compreensão da solidão, da fuga do monótono e da infelicidade..."
Bom fim de semana, boa saúde
Angela
Bom dia de sábado, Pedro!
ResponderExcluirTem escolhido escritores para nos enriquecer.
Neste ano também tenho me detido nós escritores brasileiros.
Que todos criemos nossa Pasárgada!...
Tenha um ótimo final de semana abençoado!
Abraços fraternos de paz e bem
Boa tarde! Uma parta de "alguma história que faz parte do povo Brasileiro. Gostei de ler. Tal como o poema que é intenso com sedução à mistura! Obrigada
ResponderExcluir-
Bom fim de semana!
Beijos.
Oi Pedro! Que grata surpresa encontrar este ensaio biográfico de um dos meus poetas preferidos e que plasmou o meu entendimento poético do mundo.Quando conheci a poesia de Bandeira em minha adolescência me pareceu tão moderno e não sabia de seu histórico já tão longo. Foi realmente revolucionário na forma de passar a sua visão de mundo, melancólica e doce e no entanto tão humana. alguns de seus versos ficaram
ResponderExcluircomo mensagem eterna em minha vida, assim como Drummond e cecília Meireles.
Um abraço e obrigada pela postagem
Después de padecer grandes problemas médicos, pudo encontrar su verdadera vocación. En vez de ser arquitecto llegó a ser un gran poeta.
ResponderExcluirBesos
É sempre bom reler os nossos clássicos. Mais do que isto, dar a conhecer aos mais jovens os nossos mestres. Nesta rápida pincelada, comia "um bife à moda da casa a preço módico", porém cercado da intelectualidade da época.
ResponderExcluirUm bom trabalho, meu caro amigo. É tão reler este clássico poema de Bandeira.
Um forte abraço,
Pedro,
ResponderExcluirUma postagem de luxo de um dos nossos maiores poetas, o Ensaio está interessantíssimo, muito gostoso de ler.
Quanto ao poema, VOU-ME EMBORA PRA PASÁRGADA, é o retrato de todas as épocas, independente de classes sociais. É a vida que traz a insatisfação, a infelicidade, mas também trará a esperança e o prazer. Poema que será sempre um retrato das nossas vidas. Quantas vezes não estamos contentes com as situações, com os lugares em que vivemos num momento de nossas vidas e lembramos da poesia de Manuel Bandeira:
- Ah...
"VOU-ME EMBORA PRA PASÁRGADA!
LÁ SOU AMIGO DO REI..."
Maravilhosa postagem.
Beijinho daqui do lado.
Manuel Bandeira, um Monumento da Poesia e da Cultura Universal
ResponderExcluiraprendi no Liceu a ler o Poema "Vou-me embora para Pasárgada"
e nunca mais me abandonou. ainda hoje o digo para mim
como terapia... rss
forte abraço, meu caro amigo e
distinto Poeta, Pedro Luso
Eu que menino tanto queria conhecer esta Pasárgada, como um paraíso diferente do lugar onde vivia. E ouvi por muito tempo este canto e até tive, que o decorar pela escola como outras poesias. Aqui um belo trabalho amigo Pedro como uma homenagem ao nosso grande Bandeira, muito bem reconhecido em Portugal. E hoje diante toda esta pandemia com todos os enrroscos que a envolve, meu sonho de Pasárgada está mais ativo amigo.
ResponderExcluirGrato pelo trabalho e partilha.
Meu terno abraço com minha admiração amigo.
Um bom domingo de feliz semana com paz e os cuidados.
Muy interesante biografía. No lo conocía y agradezco mucho tu información.
ResponderExcluirSin duda, fue un gran poeta.
Un beso.
Um enorme poeta, Manuel Bandeira. O poema serviu-nos muitas vezes, a mim e a um grupo de amigas para o lembrarmos quando a nossa vida não nos corria de feição. Então dizíamos de cor o poema: "Vou-me embora para Pasárgada"... Voltei a esses tempos nem sempre bons, nem sempre maus, meu Amigo Pedro.
ResponderExcluirMuita saúde e um beijo.
Gostei muito da biografia, o tempo apagou aquelas que aprendi nos trabalhos de escola há muitos anos.
ResponderExcluirPedro, o reino perfeito das ilusões sempre alimentou as pessoas e de cera forma as paralisam. Se em Pasárgada há um rei, não quero ir para lá, já nos basta os presidentes desvairados que por aqui se apresentam como mitos (malditos).
Adorei relembrar o belo poema e ter uma outra interpretação dele.
Boa semana possível, abraço!
Además de enterarme de donde está Pasárgada, ha sido un placer leer y descubrir la vida y obra de este poeta que desconocía, pero que me ha abierto una ventana que ya no cerraré.
ResponderExcluirComo curiosidad, Recife y Río son las únicas ciudades brasileñas que he pisado. Tuvimos que hacer una escala en cada una, durante un desastroso viaje desde Barcelona a Montevideo con una compañía uruguaya, en 1987. Sólo añadiré que en ese viaje de ida cambiamos cinco veces de avión. Inolvidable.
Saludos.
O poema é um grito de evasão. Uma espécie de rebeldia poética que fica registada em quem o lê.
ResponderExcluirBoa ideia, Pedro! Gostei muito que o poema viesse acompanhado da biografia do autor.
Abraço amigo
Olá Pedro querido
ResponderExcluirRiquíssima postagem, trouxa-nos mais conhecimento.
Lindo poema...
Beijos
Completa informação sobre um excelente poeta de Língua portuguesa, que conheço desde jovem.
ResponderExcluirBom resto de semana
Caro Pedro
ResponderExcluirMuito bom encontrar Manuel Bandeira, aqui, nesta sua plêiade de grandes autores. E trouxe-nos este Poema impressionante "Vou-me embora para Pasárgada", passível de tantas leituras de tal forma que influenciou as vidas e a obra de muitos dos poetas cabo-verdianos da geração "Claridosa".
Concentrados nos problemas das suas ilhas, com a seca e a miséria, encontraram em Manuel Bandeira uma porta de saída, um incentivo para a evasão. E surge a expressão de um deles: "Querer partir e ter de ficar", apesar de toda a dedicação às ilhas, áridas, mas suas.
Obrigada, meu amigo. Adorei estes momentos.
Abraço
Olinda
É verdade, minha amiga Olinda, Manuel Bandeira influenciou muitos poetas cabo-verdianos, como ocorreu com Jorge Barbosa, um grande poeta, certamente poeta que orgulha Cabo verde.
ExcluirBeijo.
Boa noite, Pedro,
ResponderExcluirGrande Poeta Manoel Bandeira, de saúde frágil, pode viver da Literatura até os 82 anos de idade. E que Poeta admirável! Que ótima biografia você nos apresenta! Parabéns!!
Quanto a poesia " Vou me embora para Pasárgada"....Amigo, sinceramente, diante de todo esse caos politico que estamos vivendo, eu também quero ir pra lá, porque lá tem pessoas confiáveis!
Tenha uma boa noite de paz e bem !
Beijinhos!
Uma postagem espetacular, dando-nos a conhecer Manuel Bandeira e uma de suas maravilhosas poesias!
ResponderExcluirAbraços fraternos!
Boa noite amigo Pedro!
ResponderExcluirQuanto tempo não te visito hein amigo!
Que ótima partilha vc nos disponibiliza, uma rica biografia!
Nessa época de Pandemia, quem não quer ir para Pasárgada amigo, sentar na mesa do rei e ficar seguro!
Bom domingo e aquele abraço aqui da paraiba!
E lá, tudo será possível! Nesse retorno onde qualquer desejo indistinto se realiza...
ResponderExcluirÉ um poema extraordinário, de um poeta de quem tanto gosto.
Beijo e obrigada por aquilo que aqui nos traz, sempre de grande qualidade!
OI PEDRO!
ResponderExcluirOBRIGADA POR PARTILHAR CONOSCO A BIOGRAFIA DO GRANDE, "MANUEL BANDEIRA", VALEU MUITO.
ABRÇS
http://zilanicelia.blogspot.com.br/
Pedro,
ResponderExcluirEu simplesmente amo Manuel Bandeira!
Adorei ler e reler.
Quanto a poesia, ela é minha
poesia inspiração, pois
por ela foi que descobri que
o lugar da gente pode ser
assim: livre.
Bjins de boa semana
CatiahoAlc.
Akém da biografia colocate uma bela poesia deste grandepoeta Manoel Bandeira.
ResponderExcluirUm abraço.
Élys.
Uma homenagem muito bem elaborada ao grande poeta que foi (e ainda é para quem o lê) Manuel Bandeira.
ResponderExcluirCaro Pedro, tenha uma boa semana. Com saúde.
Abraço.
Pedro
ResponderExcluirUma biografia e homenagem muito bem elaborada de um dos classicos brasileiros de que gosto e admiro.
Gostei de ler!
Continuaçáo de boa semana.
beijinhos
:)
Um grande autor! Apesar de não conhecer a fundo a sua obra, tenho apreciado imenso, tudo o que tenho lido de sua autoria!...
ResponderExcluirAdorei descobrir a sua biografia, por aqui, que desconhecia...
Mais uma publicação repleta de interesse, Pedro, que nos sugere os autores maiores, daí do vosso Brasil...
Beijinho! Feliz domingo e uma óptima semana!
Ana