A
MARCA DO TEMPO
– PEDRO LUSO DE CARVALHO
Vejo,
de onde estou, o homem
marcado
pelo tempo, no banco
descolorido
pela maresia.
O
mar recebe afagos do sol.
As
ondas brindam o homem
com
a água tépida do mar.
O
homem aperta os olhos gastos
para
além do horizonte, quer saber
o
que lhe espera nas lonjuras.
As
horas se sucedem. Apaga-se o brilho
do
sol, apenas se ouve o rumor repetido
das
ondas que se encrespam na praia.
* * *
Boa tarde, amigo Pedro!
ResponderExcluirIncrível eu estar num cenário tão similar a este com esta realidade do sol a beijar o mar insistentemente com afagos delicados como convém ao Amor.
Tenho contemplado as ondas nos rochedos e vêm fortes a abraça-los... me estonteia tal cenário.
Foi mais uma pista ao meu coração nesta tarde dominical: estou no lugar certo.
Tenha dias felizes e abençoados!
Abraços fraternos de paz e bem
Tao lindo te ler e deu pra imaginar a cena! Aplausos! Abração,chica
ResponderExcluirMuito bom :))
ResponderExcluirHoje » ( Poetizando...) Candura nas manhãs de Primavera
Bjos
Votos de uma óptima Noite
Que lindo olhar mestre.
ResponderExcluirPude criar a imagem deste banco com o homem cansado das lutas e esquecido das esperanças vendo o sol morrer lentamente ao sabor da brisa. A noite o acolhe com seu manto de desilusões.
Bravo Pedro, uma pintura de poema.
Bela semana amigo para vocês.
Uma cena tão nítida neste seu poema tão intenso que fiquem a imaginar os olhos "gastos" perdidos na infinitude do tempo
ResponderExcluirUm poema primoroso e espetacular. Aplausos meu amigo
Uma ótima semana
Um abraço
Linda poesia, meus parabéns.
ResponderExcluirArthur Claro
http://www.arthur-claro.blogspot.com
Oi,Pedro, uma linda imagem poética! expectativa de esperança ou talvez, saudade do infinto.
ResponderExcluirum abraço
Linda a sua poesia amigo!
ResponderExcluirA imagem leva-nos a mergulhar, e meditar no sentido das suas belas palavras!
Gostei, parabéns...)
Um abraço fraterno, e uma santa e abençoada semana! Seja feliz...
Molta creatività in questi bei versi ispirati dal fascino del mare
ResponderExcluirUn caro saluto, Pedro,silvia
Todo tiene su momento mágico.
ResponderExcluirUn saludo
Una bella imagen Pedro, donde el lector se deja seducir por las olas de tus letras que llevan mensaje.
ResponderExcluirEncanta de volver a leerte.
Un abrazo.
Um poema que tem por cenário o mar e um homem de olhos gastos pela vida… Maravilhoso, meu Amigo Pedro!
ResponderExcluirUma boa semana.
Um beijo.
Boa tarde:- Poeticamente perfeito.
ResponderExcluir.
* De mãos dadas ... Seguimos unidos *
.
Feliz início de semana
A solidão em belas e poéticas pinceladas. Adorei.
ResponderExcluirAbraço e uma boa semana
Bom dia, Pedro,
ResponderExcluirbela escolha de imagens para nos presentear com tão belo e sensível poema.
Emocionante ver mentalmente o banco já gasto pela maresia, a tristes do olhar em busca de alento, ao longe, quem sabe além do mar, exista algo que o espera...
A luz e calor do sol se vão e com eles um pouco da vida, daquele que ficou sentado a sonhar. Lindo poema. Tenha uma semana abençoada!
La incertidumbre es la cadena que el hombre lleva desde que nace hasta e llega el momento de la partida. La sol3edad de ese hombre sobre el banco y que pone su mira en la lejanía es lo más doloroso de esa estampa.
ResponderExcluirLe felicito por su sensibilidad y porque ha conseguido dar una imagen muy acertada de soledad en la vejez.
Gracias por su última visita a mi blog. Saludos muiy afectuosos y cordiales.
Como sempre, fabuloso!!
ResponderExcluirA lacuna na inspiração
Beijos e uma excelente semana.
Caminamos por la senda de la vida y del tiempo.La vida es un camino , limitada por el tiempo, ese camino es más largo o más corto, según el tiempo que cada uno dispone en su largo o corto peregrinar.
ResponderExcluirBesos
Bravo! Hai fatto un film usando le parole ed io mentre ti leggo vedo il mare.
ResponderExcluirFelice giornata, un abbraccio
enrico
O tempo vai passando e em tudo deixando as suas marcas.
ResponderExcluirMaravilhoso poema.
Beijinhos
Maria
Divagar Sobre Tudo um Pouco
O tempo passa meu amigo mas as marés vão continuar a vir todos os dias.
ResponderExcluirUm belo poema.
Um abraço e continuação de uma boa semana.
Andarilhar
Dedais de Francisco e Idalisa
O prazer dos livros
Una belleza de poema. Sensible y muy bueno.
ResponderExcluirUn beso.
Una bella y nostálgica imagen del paso del tiempo. Precioso el texto.
ResponderExcluirAbrazos
Um poema que nos dá uma imagem bem visível ao leitor. Uma pessoa a quem o tempo deixou as suas marcas e que olha o futuro com incerteza.
ResponderExcluirExcelente poema, gostei imenso. Parabéns pelo talento.
Caro Pedro, um bom fim de semana.
Abraço.
" O tempo não perdoa " lá diz o povo e com razão; ele deixa marcas em tudo, até nos bancos de pedra que ficam gastos de tantas intempéries. Mas, o que mais nos aflige é que nós também ficamos gastos mesmo tendo a possibilidade de nos abrigarmos da fúria dos ventos, das descargas das nuvens e das ondas enormes e perigosas do mar. Fugimos, procuramos refúgio, mas, não adianta... o tempo pega-nos e lá vai deixando uma marquinha e outra e mais outra, sempre a marcar até àquele " instante da última despedida " . Não podemos parar o tempo e, apesar das marcas, o que na realidade todos querem é que ele continue para que o dito " ultimo instante " não nos peque já. Pedro, apesar de nostálgico, dou-te os parabéns, pois fizeste um poema a partir de uma realidade nada, nada agradável, mas, enfim...estás perdoado!!! Beijinhos
ResponderExcluirEmilia
ofereces a nossa leitura um belo e sensível Poema, meu caro amigo Pedro
ResponderExcluircom tua marca incontestável - um fio de amargura terna e sensível a repassar as tuas palavras e a perder-se na lonjura de uns "olhos gastos",
alta categoria, Pedro. parabéns.
forte abraço
Versos simples, delicados e belos sobre a passagem do tempo.
ResponderExcluirGostei muito do poema e da imagem.
Um abraço, amigo Pedro, e bom fim-de-semana.
Certero y poético análisis, amigo Pedro, del paso del tiempo. Viviendo la octava década de mi vida doy fe de aquello.
ResponderExcluirAbrazo austral.
Gostos dos seus poemas minimalistas, elegantes e expressivos.
ResponderExcluirNeste, a imagética do mar potencia a beleza da poesia emanada do texto.
Abraço de grande amizade em Dia da Paz.
~~~~~~~~~~~~
Amigo Pedro! Por mais que consigamos nos abrigar, o tempo não perdoa, não deixa de nos marcar. Belo e profundo o teu poema. Parabéns!
ResponderExcluirAbraços e beijos no coração, teu e dos teus.
Furtado
PS: Amanhã tem um pedacinho de bolo te esperando no nosso humilde espaço. Dá uma passadinha por lá.
Boa tarde meu amigo Pedro
ResponderExcluirUm poema intenso e lindo. Bem nítido que ficamos a imaginar o olhar no infinito. Um lindo domingo para vocês. Enorme abraço.
Lindíssimo!
ResponderExcluirComo escreveu Camões:
"...a nossa vida escassa
foge tão apressada,
que quando se começa já é acabada"
É por isso que devemos aproveitar todos os segundos e dar-lhes sempre valor :)
Obrigada pela partilha
Um abraço
As 'marcas'... é um pensamento intrigante e que não escaparemos: o tempo! Será ele generoso conosco? Penso que depende dos nossos atos, da nossa maneira de encarar a vida e de enfrentar as circunstâncias nem sempre boas. Depende do nosso equilíbrio, do nosso emocional. Ter uma mente aberta para aprender com a própria vida a trilhar a escolher caminhos mais suaves, não ferindo princípios.
ResponderExcluirO Tempo não para, as marcas chegarão, mas dependerá de nós serem essas marcas por vezes suaves, outras bem mais profundas.
Belíssimo poema! Há o que pensar.
Beijinho daqui do lado.
Até o mar se encrespa num poema trespassado de nostalgia e interrogações. E o olhar do poeta ficou, aqui, bem marcado.
ResponderExcluirBeijos, amigo Pedro.
"O tempo é como o rio onde banhei os cabelos da minha amada, água limpa, que não volta, como não volta aquela antiga madrugada". O grande Nelson Mota cunhou este versos que se casam com os dois enamorados do mar: o poeta e o homem com as "marcas" do tempo.
ResponderExcluirForte abraço, Caríssimo Pedro!
O mar é infinitamente belo, sim
ResponderExcluirE do seu poema gostei imenso
Abraço grande, boa semana
Maravilhoso poema.
ResponderExcluirMuita e boa sensibilidade.
Abraço
Olhar d'Ouro - bLoG
Olhar d'Ouro - fAcEbOOk
Todos quisiéramos conocer, Pedro, que nos depara el destino en las lejanías, como el hombre de tu hermoso poema...y también en las cercanías, pero me temo que ni el ni nosotros lo lleguemos a saber antes de tiempo.
ResponderExcluirAbrazo.
Meu caro Pedramigo
ResponderExcluirUma Marca do Tempo bem cadenciada, bem enrugada, bem enrolada nas ondas que morrem na areia da praia. Belo poema, meu caro Amigo, bela inspiração, uma marca que o tempo não pode apagar.
Um abração deste teu amigo também luso e admirador
Henrique, o Leãozão
Já está publicado na Nossa Travessa mais um episódio da saga VIVER COM UM IRMÃO PORTADOR DA SÍNDROME DE DOWN que desta feita leva o título de O Super Frederico, Nele o nosso herói desdobra-se em actividades diversas face a mais uma situação muito difícil: a irmão dele Leonor caiu na teia demoníaca da droga, E ele, sozinho, vai resolvendo a par e passo os múltiplos problemas que tem pela frente!
O tempo... que tudo nos traz... e que no limite, tudo nos leva... havendo sempre mais tempo, que marés... uma belíssima e profunda inspiração, que gostei de apreciar, por aqui...
ResponderExcluirUm grande abraço!
Ana