PRIMAVERA
- Pedro Luso de Carvalho
De onde vem esse vento,
que a tudo espanta
e que leva dos varais
encardidas consciências –
roupas surradas
feito esperança perdida?
Para que serve esse vento
assim, feito remorso
e pecado?
Para que serve esse vento
com ruído de agouro
e de morte?
Esse vento veio roubar
do tempo, o inverno
frio, feito maldade,
e levar a tristeza, gelo d’alma,
para setembro florir
na Primavera.
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Un blog hermoso Yr dejo un abrazo lleno de felicidad
ResponderExcluirPor aqui todas as primaveras ainda estão longínquas.
ResponderExcluirUm abraço, Feliz Ano Novo
Linda primavera e seus ventos em poesia,Pedro!
ResponderExcluirabração, tudo de bom,chica
Estimado y apreciado amigo Pedro, el tiempo creo que está mucho peor o casi igual que están los políticos de turno. Todo cambiando y nada equilibrado, la locura en auge al igual que el clima cambiante. Un bello poema en el que manifiestas los cambios que se producen y la locura que está contribuyendo a destrozar un gran y bello planeta como si tuviésemos otro a donde ir.
ResponderExcluirSiempre un placer leerte estimado amigo y al propio tiempo desearte todo lo mejor en este Nuevo Año que acaba de comenzar, la Paz, el Amor, la Salud… reinen en ti y en tus seres queridos.
Un gran abrazo amigo.
Tavez tenhas razão, Pedro...este vento gélido e forte que leva tudo pela frente, as chuvas torrenciais que caiem com tanta força e que não se compadecem nem com os casebres nem com as luxuosas casas nas encostas construidas talvez queiram limpar sargetas, riachos, mares e florestas que ninguém cuida, mas o que gostariamos é que purificassem consciências, encardidas de tanta maldade e atrocidades impensáveis. Mas, não, Amigo....destroiem a vida dos mais infortunados, gelam-lhes a alma de tanto frio e desânimo, varrem-lhes a esperança se porventura ainda tiverem alguma e as consciências lá continuam sujas e com cheiro de podridão. Mas há um factor importante nestes ventos, chuvas e frio gélido , factor que muito bem tratas neste poema.... eles anunciam a primavera, estação florida em que os ventos amainam e o sol aparece dando um pouco mais de luz aos casebres que conseguiram manter-se de pé durante as intempéries; consideramos que é um tempo de renovação , um tempo que leva embora a tristeza da alma e traz de volta a esperança perdida .Talvez anime um pouco a vida dos mais carenciados, mas, apesar de tudo florir, as consciências continuarão encardidas, principalmente as dos senhores do mundo e não creio que a primavera consiga o seu intento, infelizmente. Um poema pertinente, querido Amigo, um desabafo que, se me permites, a ele me junto. Tentemos que a nossa consciência continue limpa apesar de tanta sujeira à nossa volta e façamos o que estiver ao nosso alcance para mudar alguma coisa. Um beijinho, Amigo e um Ano feiz, com saúde para todos aí em casa Não há nada a limpar desse lado, tenho a certeza!
ResponderExcluirEmilia
Me perdoe, Pedro. Me perdoe, Emília. Nunca fiz isso, mas, como dizem, sempre há uma primeira vez. Seu poema é fantástico, e o comentário da Emília por demais pertinente. Tanto você, Pedro, quanto Emília, ou Taís, foram um presente e um achado, então, gostaria de reverenciar aos dois (três) ao mesmo tempo.
ExcluirE, partindo do comentário de Emília, algo entre o poema e as palavras dela me suscitaram algo. O expurgo, a catarse. O vento, que por vezes destrói, também lava, leva embora. A natureza, feminina, precisa dessa catarse. O ciclo menstrual da vida.
Deus do céu. Pedro, você e Emília, nesse encontro de autor e leitor, realizaram uma obra que, ao meu ver, ficou completa e perfeita.
Muito bom. Muito bom mesmo.
Abraços aos dois.
Marcio.
Se calhar vais achar uma intromissão, Pedro, mas, não posso sair daqui sem deixar o meu agradecimento ao Márcio. Fiquei até emocionada com o valor que ele deu às minhas palavras; acho que não mereço tanto elogio, mas não vou ser hipócrita e dizer que não gostei; quem não gosta de miminhos destes? Muito , muito obrigada, Marcio! Neste dia triste de inverno, as tuas palavras aqueceram o meu coraçao. . Obrigada também aos dois queridos Amigos Tais e Pedro que me permitiram conhecer mais uma pessoa linda do meu querido Brasil, a minha segunda Pátria. Beijinhos e saúde para todos
ExcluirEmilia
Tutti, rinasciamo a nuova vita, in primavera, svestiti del freddo invernale...Buon anno e un saluto, Pedro,silvia
ResponderExcluirPrezado Pedro,
ResponderExcluirSim, a Mãe Natureza tem alguns apelos rudes para a PRIMAVERA!
Mas vamos conseguir chegar lá mais uma vez...
Abraços,
Mariette
Para llegar a la primavera, es irremediable atravesar un riguroso invierno.
ResponderExcluirBesos.
O tempo anda trocado. Adorei o poema!!
ResponderExcluir.
A vida continua...Voltei.
.
Bom ano de 2023
Beijo
Olá, Pedro!
ResponderExcluirLindos versos! Fiquei curiosa por este vento também!
Saudações Literárias!
Una hermosa poesía que trata sobre una estación que llega tal como nos dices con un viento frio.
ResponderExcluirSaludos.
A natureza tem também suas lições! Exige respeito e como faz parte do ciclo da vida procura ensinar se ainda houver tempo
ResponderExcluirum abraço
Pedro,
ResponderExcluirSeus versos enchem
nosso coração de alegria
e de cores.
Estava com saudade de ler aqui
e já já vou lá na Taís também.
Bjins de um 2023 assim
cheio de poesia.
CatiahoAlc.
Um vento que tudo leva e tudo traz. Original poema à primavera, meu Amigo Pedro.
ResponderExcluirTudo de bom para si.
Um beijo.
Ah, la primavera!!, loca como tantas personas que poblamos la tierra, con sus cambios buenos y malos, perjudicando y otras veces alegrando en ambiente.
ResponderExcluirUn bello poema con tintes de tristeza.
Un abrazo Pedro y Feliz Año.
Un estupendo poema. La imagen es muy linda.
ResponderExcluirFeliz 2023,
Un beso
Olá, amigo Pedro,
ResponderExcluirExcelente poema aqui nos presenteia, onde manifesta de uma forma sublime, os sinais dos ventos que passam..
Gostei muito.
Votos de um excelente fim de semana, com muita saúde.
Abraço amigo.
Mário Margaride
http://poesiaaquiesta.blogspot.com
No me importa el frío. Como los chinos, soy capaz de salir a la calle tan feliz y desaparecer bajo capas de abrigo. Tampoco la lluvia, bien equipada paseo sin que me importe.
ResponderExcluirPero, ¡Ay!. Con el viento no puedo. Si es muy fuerte es capaz de acabar con mi paciencia y eso que soy tranquila. No me extraña que haya lugares de EE. UU. que en ciertas épocas de viento violento, éste sea un atenuante en las condenas por crímenes pasionales.
Buen e inquietante poema.
Cordiales saludos, Pedro.
Num dia de temporal como está hoje, sabe bem pensar em Primavera.
ResponderExcluirBonito poema.
Abraço, saúde e Bom Ano 2023
Pedro:
ResponderExcluirpara eso sirve ese "vento", para que se lleve todo lo malo y negativo.
Por otro lado, espero que la situación actual en Brasil se arregle lo antes posible. Los políticos deberían respetar las reglas de juego y no crear polémicas ni enfrentar a unos contra otros.
¡Ojalá todo tenga buen fin y el nuevo presidente sepa arreglar este despropósito!
Abraços.
Precisamos de leveza Pedro , que o vento seja condutor .
ResponderExcluirAbraço nessa manhã ,
Olá, amigo Pedro,
ResponderExcluirPassando por aqui, relendo este excelente poema que muito gostei, e desejar uma boa semana, com muita saúde.
Abraço amigo.
Mário Margaride
http://poesiaaquiesta.blogspot.com
Diz-se que «palavras leva-as o vento” mas aqui o poeta venceu o vento, juntou as palavras e fez com elas um poema /celebração da Primavera de grande originalidade, sensibilidade e beleza.
ResponderExcluirPedro gostei muito deste poema. Apesar do vento… que detesto.
Beijo meu amigo, boa semana.
Boa noite Pedro,
ResponderExcluirUm poema magnífico que muito apreciei.
Parabéns pela inspiração.
Beijinhos e bom 2023!
Ailime
Não aprecio vento, mas apreciei muito este seu belo poema.
ResponderExcluirAbraço e bom meio-de-semana
Olá, amigo Pedro,
ResponderExcluirPassando por aqui, para desejar um feliz fim de semana, com muita saúde!
Abraço amigo.
Mário Margaride
http://poesiaaquiesta.blogspot.com
Lindos versos, meu amigo
ResponderExcluirE bela imagem também
Da primavera que tem
Belezas que não consigo
Enumerá-las. Bendigo
Nosso país tropical
De belezas sem igual
E luz como que um farol
A ter por foco um sol
De alvorada colossal.
Meu querido amigo Pedro Luso, amigo de priscas eras, sinto que nosso país feito um continente geográfico e humano, não se curvará a desmandos eventuais como apregoam os arautos das tragédias romanas. Mas se sucumbir sob a égide do revanchismo, erguer-se-á à frente como a fênix mitológica, Só a luz da primavera já trará nova esperança. Estive meio adoentado, mas má estou de pé, caro amigo. Abraço fraterno e cordial. Laerte.
Há sempre uma Primavera, a seguir ao mais duro dos Invernos... assim a saibamos conservar, também dentro de nós... em forma de esperança...
ResponderExcluirAdorei o belíssimo poema ultra bem combinado com a fascinante imagem!
Beijinhos! Bom Ano, com saúde, alegrias, boas concretizações... e esperança de que dias melhores sempre haverão de chegar!
Ana
El viento es alborotador, poco aplacible, revoltoso...
ResponderExcluirPero elemento necesario.
Y siempre hay una primavera llena de vida que amaina todo.
Saludos.
Boa tarde de domingo, amigo Pedro!
ResponderExcluir"Esse vento veio roubar
do tempo, o inverno
frio, feito maldade,
e levar a tristeza, gelo d’alma,
para setembro florir
na Primavera."
Viajei na sensibilidade da sua Poesia perfumada pela inspiração que o vento lhe trouxe.
Tenha uma nova semana abençoada!
Abraços fraternos
Há sempre algures uma Primavera a sorrir, Pedro,
ResponderExcluirquando não é em Portugal, está a acontecer no Brasil :)
tempo do recomeço e de esperança
Votos de bom ano com novas flores que darão os bons frutos:)
Deixe o vento varrer tudo, vai varrendo e depois o próprio vento traz tudo de volta... como nos ensinou Manuel Bandeira.
ResponderExcluirUma boa semana, meu amigo Pedro!
Um abraço,