Olá, Olinda!
Este seu texto sobre Amílcar Cabral, que estou conhecendo agora com este seu belo trabalho, despertou mais ainda o meu interesse pela cultura de Cabo Verde e pela música cabo-verdiana.
Um abraço, Olinda.
Pedro
SOL DO
MEIO-DIA
– PEDRO
LUSO DE CARVALHO
Ao
meio-dia de pleno sol,
estão
agônicas as veias da terra,
todos os
sentimentos estão secos —
para o
homem o mundo é um espelho.
Na terra
seca, ponta de esperança!
Ao homem
sobreviverá a terra,
embora
seja ela folha caída,
folha
quase seca, que ainda respira.
Para a
Natureza ainda há salvação,
mas para
o homem sequer brisa virá,
vulcânica
lava espera pelo homem,
assepsia
sob o sol do meio-dia.
Então
correrão límpidas as águas
dos
rios, em murmúreos e cantares.
* * *
Adorei o poema!
ResponderExcluirPintura divinal, Van Gogh é um dos meus pintores favoritos.
Adorei a partilha
Obrigada
Convido-o a ler o último capítulo de "Um Oceano entre nós"
Beijinho
Um poema maravilhoso de ler! Amei!:)
ResponderExcluirRendilhada de flores ...
Beijos e um bom fim de semana.
Boa noite, Pedro!
ResponderExcluirUm poema que reflete o que vemos no cotidiano com o calor sufocante embora vivamos sempre no fresco confortável do nosso lar, mas não imune do que se passa ao nosso redor em relação à situação do nosso sistema solar.
Só mesmo poetando para minimizar nossa preocupação com nosso planeta.
O sol esturrica... A terra agoniza...
Felicidade e bênçãos para você!
Abraços fraternos de paz e bem
🙏🙏🙏
Excelente poema:)) Obrigada :))
ResponderExcluirHoje:- És o fogo que arde no meu corpo desnudado
Bjos
Votos de uma óptima noite.
Después de los malos tiempos, siempre viene una ola de bienestar que lo calma todo, lo mismo en la naturaleza que en los sentires del hombre...
ResponderExcluirBuen poema que me ha gustado mucho leer.
Un abrazo y buen fin de semana Pedro.
Olá Pedro,
ResponderExcluirmuito bom a força da natureza !por vezes achamos que é cruel,
para a natureza será sobrevivência :)
abraço
Angela
Bien dicen, estimado Pedro, que el hombre es el peor enemigo...del hombre.¡Que no nos demos cuenta demasiado tarde!
ResponderExcluirIl forte surriscaldamento della terra, è un evento molto preoccupante, come esprimi tu, Pedro, nei tuoi bei versi
ResponderExcluirBuon fine settimana e un sorriso,silvia
Una imagen muy bella para acompañar un poema tan precioso.
ResponderExcluirEs un placer leerte.
Un beso y muy feliz fin de semana.
Pedro, esse poema veio em cima do fato de mais uma tragédia: ontem em Brumadinhos, Estado de Minas Gerais. Na verdade é uma tragédia em cima da outra! Não faz muito que lá mesmo aconteceu a tragédia de outra barragem em Mariana.
ResponderExcluirEstá difícil do homem aprender alguma coisa. Como ficarão as mais de 345 pessoas desaparecidas, já com 10 mortos e outras 22 barragens, sem garantia de estabilidade em Minas Gerais?
Nada tão verdadeiro e tão triste como esse poema! Sem dúvida que um dia o objetivo do homem será cumprido! Mas o belo planeta continuará correndo em límpidas águas!
Aplausos para SOL DO MEIO-DIA!
Beijinho daqui do lado.
poema carregado de significações que ofuscam, de tão luminosas,
ResponderExcluirqual "sol do meio dia".
se perdermos a moção de culpa, como nos poderemos salvar?
não é verdade poeta Pedro Luso?
poema em "alta voltagem"!
gostei muito
forte abraço, meu amigo
Boa tarde Pedro
ResponderExcluirUm poema que retrata com sensibilidade as tragedias que vem acontecendo e deixando tantas vitimas, alguns dias tragedias, mas o descaso deveria ser tratado como homicídios, pois sabem que tem que ter responsabilidade, mas a ganancia impede de fazer o certo. E mais tragedias aconteceram, e mas pessoas ficaram sem rumo ou sem vida. Feliz fds . Enorme abraço.
La dureza del mundo en que vivimos es consecuencia de los actos de ciertos hombres y creo que mejor que mis palabras se dice en sus versos de los que dejo el final como el broche de oro del lamento:
ResponderExcluirara a Natureza ainda há salvação,
mas para o homem sequer brisa virá,
vulcânica lava espera pelo homem,
assepsia sob o sol do meio-dia.
Então correrão límpidas as águas
dos rios, em murmúreos e cantares.
Un abrazo solidario.
Quase uma profecia, talvez uma voz que brada um pedido de socorro que a mãe Terra não cansa de explicitar em nossos tempos rudes...a ganância humana não se cansa por tudo a perder.
ResponderExcluirum abraço
Siempre hay una esperanza y evitar el fuerte sol del mediodía, un abrazo.
ResponderExcluirOlá, amigo Pedro!
ResponderExcluirParabéns por este belo poema-apelo à humanidade para a preservação do planeta.
Espero que o grito de dor do poeta e a luminosidade do seu "Sol do Meio-Dia" alerte consciências.
(Vi imagens arrepiantes da tragédia de Brumadinhos. A ganância do Homem tudo destrói.)
Beijo.
É exatamente como poetizou, estimado Amigo.
ResponderExcluirO homem não pára enquanto não esgotar todos os recursos que a Terra lhe dispõe.
Da hematite de MG, fabrica-se ferro e aço, com que levantam torres e torres, porém, ninguém escapará a um aquecimento global...
Um poema que trova um tema por demais pertinente.
Abraço afetuoso.
~~~
Apesar de falares do sol, astro rei, fonte de vida e de energis, o tema é a morte, o mesmo do post da Tais, embora o dela nos tenha feito rir muito; o teu, Pedro, um poema bem feito, mas triste e que nos faz pensar na força da mãe natureza que a fará sobreviver a todos nós. Brincamos com ela, ignoramos os seus avisos, não atendemos ao seu constante pedido de socorro e depois o que acontece? Morremos e por cima de nós são jogadas pás de terra, como que a dizer-nos que, sim, a terra venceu! Constantes mostras da ganância do povo vemos todos os dias e mais uma desgraça aconteceu agora em Minas prova dessa insensatez de empresários gananciosos. A terra avançou com fúria soterrando tudo o que encontrou pela frente, não tendo sequer piedade daqueles que honestamente trabalhavam ou se abrigavam do forte " sol do meio dia " no conforto dos seus lares. Se o governo não tomar medidas punitivas sérias, esta não será a última catástrofe do mesmo género. E assim é, Pedro, a natureza não se deixa vencer e, por mais que o homem tente, na conseguirá impedir que , de novo, " correrão limpidas as águas dos rios, em murmúrios e cantares " . Um beijinho, Pedro e,obrigada por este alerta.
ResponderExcluirEmilia
Boa noite Pedro
ResponderExcluirEnquanto a ganância do homem for o objetivo mor de sua vida a irresponsabilidade com a nossa mãe natureza deixará marcas irreversíveis e neste processo desumano muitas vidas serão ceifadas. Teu poema tão pujante e forte retrata a dura realidade em que vivemos. Que resista as águas límpidas dos rios em murmúrios e cantares
Uma semana de paz e luz
Um abraço
Um poema muito triste como triste foi o que aconteceu com a recente tragédia da barragem. A natureza não é má. Ela reage à maldade, à irresponsabilidade e à ganância com que o homem a quer sufocar.
ResponderExcluirAbraço e uma boa semana
Meio-dia, a hora em que não temos sombra. Mas as sombras perseguem os homens pois não sabem respeitar a Natureza e "Ao homem sobreviverá a terra", como diz no seu poema que é um grito de alerta. Gostei muito, meu Amigo Pedro.
ResponderExcluirUma boa semana.
Um beijo.
O Homem
ResponderExcluirtambém é natureza
no equilíbrio assimétrico da vida
conforme as estações
Abraço
O mundo é mesmo um espelho com águas inquinadas.
ResponderExcluirBelo e acutilante poema, meu amigo Pedro Luso.
beijo meu.
Uma belíssima inspiração... que traduz uma grande verdade... ao homem, sobreviverá a terra... ainda que o homem, ponha em causa a sua própria existência com a sua irresponsabilidade... mas se pensarmos bem... a história do homem... é apenas um pequeno ponto, na grande história da evolução deste planeta... cabe ao homem escolher, se será ele mesmo um ponto final... ou reticências... contudo... não existe a menor dúvida... ao homem, sempre sobreviverá a terra...
ResponderExcluirBeijinho! Feliz semana!
Ana
Que beleza de poema, Pedro. Ainda que metafórica a linguagem, eis a verdade da dimensão humana sobre a terra...
ResponderExcluirUm abraço,
Excelente poema meu amigo e infelizmente a raça humana está a caminha alegremente para o seu suicídio, aproveito para desejar um bom Domingo.
ResponderExcluirAndarilhar
Dedais de Francisco e Idalisa
Livros-Autografados
É triste pensar que o homem destrói-se e destrói a sua própria casa, a Terra. Vamos rezar para que se mudem atitudes e comece a haver mais respeito uns para com os outros e para com o nosso planeta.
ResponderExcluirUm poema sublime.
Bom domingo
Beijinhos
Maria
Divagar Sobre Tudo um Pouco
Un saludo desde Andalucía España.
ResponderExcluirGostei desse sol do meio dia, pura inspiração.
ResponderExcluirPara os lados da Finlândia tem o sol da meia noite...
Abraço amigo.
Rui
Olhar D'Ouro - bLoG
Olhar D'Ouro - fAcEbOOk
Olhar D'Ouro – yOutUbE * Visitem & subcrevam
Vamos emponzoñando nuestro propio nido, amigo Pedro. Hasta que matemos "la gallina de los huevos de oro".
ResponderExcluirAbrazo.
Qué cierto, al hombre le sobrevivirá la tierra.
ResponderExcluirPero lo maravilloso sería que no tuviéramos que desaparecer para que las aguas corrieran límpidas hoy. Y disfrutarlas.
Pedro Luso o belo poema, como os anteriores, como sempre é marcante. Honra bem o mundo da poesia.
ResponderExcluirAbraço
OI PEDRO!
ResponderExcluirUM POEMA BELÍSSIMO, COM UM APELO URGENTE E PUNGENTE.
A NATUREZA SOBREVIVERÁ AO HOMEM, APESAR DE...
ABRÇS AMIGO.
https://zilanicelia.blogspot.com/
Como sempre um poema de muita inspiração. Quero acreditar que um dia a humanidade respeitará mais a nossa querida Terra, com sua bela natureza.
ResponderExcluirUm abraço.
Élys
Olá Pedro! Passando para agradecer a tua visita e amável comentário deixado no nosso Literatura & Companhia Ilimitada, assim como me deliciar com a leitura deste teu belo poema. Da forma que o homem trata a NATUREZA, não tenho esperança de futuros belos dias.
ResponderExcluirAbraços,
Furtado
Uma importante reflexão sobre natureza, diante da grande engenhosidade poética. Incrível. Na verdade nem sei o que comentar, só contemplo e aprendo. Gratidão. Gostei de seu espaço, e ficarei por aqui.
ResponderExcluirAbraços
http://gagopoetico.blogspot.com
A Natureza salva-se sempre, mesmo com as nefastas intervenções humanas.
ResponderExcluirExcelente poema, gostei imenso.
Caro Pedro, um bom fim de semana.
Abraço.
A terra ferida sangra Pedro, escorre pelos rios matam vidas de toda natureza. Aquece e desola, trinca a terra, abrem-se mais as feridas que jamais serão curadas sem as devidas assepsias.Nem uma brisa virá e ao homem restará beber a cicuta que preparou gradativamente pela ganancia desenfreada. Inquietude meu amigo que em Van era latente como esta bela ilustração.
ResponderExcluirAbraços amigo com este coração enlameado.