O
CENTRO DA CIDADE
– PEDRO
LUSO DE CARVALHO
Eu
vi nas ruas tanta gente,
pessoas
vindas de bairros,
e
de outras cidades
de
perto ou de longe –
nas
mentes o bem e o mal.
Eu
vi tanta gente apressada
para
não perder o trabalho,
outras
à espreita
de
fáceis presas
para
a posse do bem alheio.
Eu
vi nessas ruas do centro
pessoas
tristes e solitárias
à
busca de alguém
para
ter seu calor,
e
outras que nada esperavam.
* * *
Aplaudo-te, caro Pedro, pela leitura poética, aguda, da nossa já não bela Rua da Praia. Um abraço. Tenhas uma boa noite.
ResponderExcluirCuando se observa una calle concurrida, muchas son las personas que por ella transita con sus diferentes motivos ocultos que uno puede imaginar... buenos y malos, donde los amigos de lo ajeno tiene más fácil el trabajo de robar, sobre todo si hay turistas entretenidos en conocer la ciudad.
ResponderExcluirBonito poema, claro y conciso en la visión de una calle concurrida.
Un abrazo.
Mais um poema maravilhoso:))
ResponderExcluirBjos
Votos de uma óptima Quinta - Feira
Tanto vemos quando ao centro vamos. Confesso que cada vez menos pra lá vou... Tudo tão diferente...Tantas cenas! Bela poesia! abraços, lindo fds! chica
ResponderExcluirNella città possiamo osservare varie tipologie di persone....ma tutte molto attaccate alla vita
ResponderExcluirUn caro saluto, Pedro,silvia
Pedro o poema é um bem conseguido retrato da cidade, em poucas palavras. Para um bom observador o movimento humano da cidade é um mistério. Para mim que nasci e fui criado na aldeia, por vezes quase deserta, debruço-me muito sobre a onda humana, que se movimenta na cidade. Bem interessante o poema.
ResponderExcluirAbraços
Es fiel reflejo de tu Porto Alegre, poeta Pedro, como lo podría ser de tantas ciudades en todo el mundo.
ResponderExcluirSaludo matinal, con afecto.
Bonitas palavras ! AMEI
ResponderExcluirAcendem-se as luzes em esplendor...
Beijos e um excelente dia!
A cidade é um lugar de inúmeras solidões, fique ela onde ficar. Gosto muito do poema, meu Amigo Pedro.
ResponderExcluirUm beijo.
A cidade é um pulmão que respira
ResponderExcluirPor vezes, os centros das cidades são dos locais onde há mais pessoas que sofrem de solidão.
ResponderExcluirExcelente poema, os meus aplausos.
Caro Pedro, um bom resto de semana.
Abraço.
Vidas nas ruas, algumas disfarçadas, outras nuas...
ResponderExcluirBoa noite de paz, amigo Pedro!
ResponderExcluirQuando estamos num grande centro, vemos de tudo, algo nos chama sempre a atenção.
Tem coisas bonitas e tem outras não tão assim.
O verso que diz sobre pessoas esperando uma oportunidade para surrupiarem o bem alheio é bem real nos dias atuais.
Nem podemos estar cedendo à caridade pois quem pede por necessidade ou para se aproveitar da situação e roubar nem sabemos bem distinguir.
Seu poema tem um bom tom de percepção dos seres humanos embutido.
Um poeta contempla e vê além das aparências, como fez o amigo.
Seu ar de inteirorizaçã nos poemas dá uma qualidade tão diferenciada que aprecio muitíssismo e como aprendo aqui!
Tenha dias abençoados!
Abrços fraternos de paz e bem
Un bello poema que describe muy bien esas calles de las ciudades llenas de vida. Cuando salgo a la calle, me gusta observar a la gente y rescatar con mi imaginación un poquito de su historia aunque sea ficticia.
ResponderExcluirAbrazos
Un poema que describe muy bien las calles, con sus gentes diferentes.
ResponderExcluirMe ha encantado.
Excelente!!.
Un beso.
La sensación de soledad es más dolorosa en un ciudad llena de gentes. Te cruzas un sin fin de semana y nadie te mira , no te dedica un sonrisa...nada tiene que ver con el pequeño pueblo en el que se conoce toda la gente y por donde vas te saludan.
ResponderExcluirBesos
um lindo poema Pedro, com carinho do poeta por todas as pessoas que seguem o seu destino no centro da cidade! umas em beleza, outras menos, outras na angustia ou no descrédito…
ResponderExcluirabraço, bom fim de semana
Angela
Retratos de um quotidiano apressado... a cidade é um populoso aglomerado... onde se disfarçam tantas angustias, e solidão...
ResponderExcluirUm belíssimo momento poético, que retratou muito bem a cidade... as cidades... de uma forma bem real e abrangente!... Gostei imenso!
Beijinho! Feliz fim de semana!
Ana
Amigo poeta sensível, Pedro.
ResponderExcluirNossa, como é bom poder olhar, tentar sentir, perceber o que se passa nas almas das pessoas.
Aqui em São Paulo está cada vez mais difícil isso, olhar as pessoas nas ruas, mas quando vou ao shopping consigo sentar, tomar um sorvete, observar as pessoas, as energias delas,bem assim, cada uma é uma incognita.
Muito lindo seu poema,amei ler!
Abraços apertados!
Poema magnífico, um olhar de intensa emotividade poética.
ResponderExcluirAmigo Pedro, li e vi a tristeza e a solidão das pessoas no centro da tua cidade, mas também senti a angústia e a preocupação de um ser humano.
Gostei muito!
Beijo, meu amigo talentoso.
Bom domingo.
Que belo e verdadeiro esse teu poema!
ResponderExcluirE eu vi as mesmas pessoas, os mesmos lugares. E esse mundo solitário, se vê nos quatro cantos do planeta, pessoas cada vez mais isoladas e carentes de um abraço, de uma conversa, de uma atenção. E quanto às outras, que ficam à espreita para a posse do bem alheio... é o resultado da carência educacional e protetora que o Estado é falho.
Beijo, meu poeta!
Un poema lleno de conocimientos adquiridos en las calles de la ciudad, rico en todo su contenido.
ResponderExcluirAbrazo
OI Pedro...há muitos anos visitei a famosa rua da Praia...encantei-me com o seu nome que de pronto virou poesia... deve haver ali uma praia no coração da gente.
ResponderExcluirUm abraço
Buen ejercicio, el de imaginar tratando de adivinar qué motivos empujan a la gente a venir precisamente a un lugar.
ResponderExcluirQué hay en sus mentes. Ideas nobles o mezquinas, prisa, soledad, buenos propósitos, delincuencia. Sabe Dios…
A cidade é um mundo de contrastes.
ResponderExcluirBelíssimo poema
Beijinhos
Maria
Divagar Sobre Tudo um Pouco
Fizeste uma " busca interior, tentando saberes quem realmente és, busca que frequentemente fazemos e quase nunca ficamos a saber, mas tu, Pedro, não te deste conta, mas neste poema de hoje mostras que és uma pessoa sensivel, atenta ao que se passa ao teu redor, preocupado com o a tua cidade, o teu povo, o teu país, preocupado com as misérias humansa não só aí mas em todo o lado: as pessoas se " atropelam " correndo de um lado para o outro, para trabalhar, para atrapalhar , para mendigar o pão que não têm, mas, infelizmente, não para conversar, ajudar, abraçar; não há tempo, não há alegria, não há afectos a distribuir; vês muita gente todos os dias, vejo-as su também na minha cidade, mas raramente vejo sorrisos nos rostos, olhares atentos e " Olás " afectuosos. O passo corre apressado, os fones não saem dos ouvidos e a mão segura firme o celular como se ali fosse a mão da pessoa amada. Ruas apinhadas de gente que nem repara que está no meio de uma multidão, tal é a solidão que sente no coração. São assim as cidades, a tua, a minha e as que há por esse mundo afora, cdades cada vez mais barulhentes, corações cada vez mais silenciosos e mais cansados de tanta solidão. Poema que retrata o nosso quotidiano tão sombrio, mesmo quando o sol tenta dar-lhe alguma luz. Gostei muito, Pedro; beijinhos e boa noite
ResponderExcluirEmilia
É mesmo assim os centros das nossas cidades, gostei.
ResponderExcluirUm abraço e continuação de uma boa semana.
Andarilhar
Dedais de Francisco e Idalisa
O prazer dos livros
Nasci na aldeia e sempre tive fome de bulício, de agitação. Andar anónimo entre as gentes, a sentir a vida tão diversa é algo que me encanta. Mas a verdade é que gosto de regressar aos lugares de origem que me mostram a pureza e a beleza original.
ResponderExcluirAdorei teu poema, meu amigo Pedro.
Beijos.
a cidades desumanizam-se! e homens são "descartáveis"...
ResponderExcluire no entanto o Poeta teima - sempre! que é essa sua eterna missão
gostei muito
grande abraço, meu amigo Pedro Luso
Um retrato do mundo atual nas grandes cidades.
ResponderExcluirAbraço
você está certo, se observarmos pessoas nos lugares de trânsito, seus rostos, refletem tristeza e cansaço ... O fiel reflexo desta sociedade em que vivemos.
ResponderExcluirSaudações
Boa tarde Pedro,
ResponderExcluirUm poema magnífico!
Uma abordagem poética sublime sobre o mundo que coabita nas grandes cidades.
Gostei imenso.
Um beijinho.
Ailime
Olá amigo Pedro, um poema lindo, muito triste e cada vez mais actual. Cada vez se olha menos para o lado e mais para o umbigo. Quanto aos valores...foram desvalorizados por completo. Pedro, bom fim de semana e beijos com carinho
ResponderExcluirPassei para ver as novidades.
ResponderExcluirMas gostei de reler este excelente poema.
Caro Pedro, um bom fim de semana.
Abraço.
Uma imagem que traduz nossas capitais com seus calçadões armadilhas.
ResponderExcluirEu vi pela rua o poeta/escritor com seu olhar critico e atento sobre as mazelas dos grandes centros das cidades envenenadas pelas pessoas do mal em meio às pessoas que só querem o direito de ir e vir e muitas vezes violentadas.
Perfeito olhar amigo Pedro.
Meu terno abraço de paz.
Eu também vi nessa rua
ResponderExcluirTanta gente como a gente
Que se via antigamente
À sobrevivência sua
Na luta de quem atua
Em vendas e vai em frente
Conversando e de repente
Uma venda se efetua
Para sustento e alegria
Da dupla que percorria
Doze andares de um prédio
Em busca de algum cliente.
Pedrão, hoje a gente sente
Saudades. Não tem remédio!...
Belo poema o teu! Parabéns! E uma imagem que me comoveu. Quantas lembranças - do Rian, do Senador, da Globo, Masson e nosso "escritório" de caça em frente à Masson, a Macarronada... Tempos que não voltam mais... e lá no fim a Habitat, nosso ninho. Saudades... que não me são gosto amargo de infelizes, saudades que me são bens imaterial guardados ao peito com carinho e muito amor. Grande abraço, amigão!
Pois é, meu amigo Laerte, como esquecer aquele tempo já distante em Porto Alegre? E as conversas sobre as gurias que passeavam pela Rua da Praia, sob nossos olhares, jovens universitários que éramos? Lembraste bem daquele tempo na Habitat, quando convencíamos empresários que a aplicação em imóvel comercial era um grande negócio. Tempo inesquecível, Laerte, que serviu para os passos seguintes na estrada que estava à espera.
ExcluirUm grande abraço amigo Laerte.
Pedro