NO
DIVÃ DO PSICANALISTA
– PEDRO
LUSO DE CARVALHO
O
homem sabe do tempo
de
cada sessão,
sabe
da corrente freudiana,
sabe
ser preciso falar
para
os males aflorarem.
O
homem quer a bússola
doutor,
quer
ter um norte na vida
sem
rumo,
o
inconsciente nada vale.
De
que vale esse retorno
à
infância,
onde
estão sentimentos
doces
da mãe,
guardados
pelo homem?
Do
pai, não foi o seu rival –
absurda ideia.
O
homem quer antever
seus
horizontes,
e
sair das brumas do divã.
* * *
Sonho impossível, impossível!
ResponderExcluirPoema brilhante :))
ResponderExcluirHoje:-Quero-te tanto...Quero-te, porque sim. [Poetizando e Encantando]
Bjos
Votos de uma óptima Sexta - Feira
Que belo poema, caro Pedro. E a obra de Monet que o acompanha é das minhas pinturas favoritas!
ResponderExcluirUm bom fim de semana!
El retorno a la infancia solo vale para recordar buenos momentos pero están tan lejos que ya no hacen juego con el presente. El horizonte es lo único que tenemos que mirar, aunque los recuerdos y los sueños son momentos nostálgicos que no se pueden evitar.
ResponderExcluirUn hermoso poema Pedro acompañado de uno de mis pintores favoritos, junto con Joaquín Sorolla.
Un abrazo.
Caro Pedro è sempre piacevole leggere le tue poesie.
ResponderExcluirFelice weekend, un abbraccio
enrico
Adorei e poesia e a tela maravilhosa! abraços, ótimo fds, com a trégua da chuva ,apesar do friozinho..chica
ResponderExcluirAlgunos creen que ese diván alivia...otros que empeora. En todo caso es un tema cada vez más recurrente en nuestros tiempos, estimado Pedro, como siempre muy bien expuesto en poema breve.
ResponderExcluirAbrazo austral.
Amei o seu poema! Obrigada pela partilha!:)
ResponderExcluirBeijos. Bom fim de semana!
Maravillosa pintura para acompañar un poema tan hermoso.
ResponderExcluirMuy bien expresado.
Felices días.
Un beso.
Pedro o poema retratando coisas da vida é bem interessante a revelar preocupações sociais. No entanto é minha convicção, que o retorno à infância, como o Senhor Freud preconizou, servirá apenas para alimentar veias hipocondriacas... As mais sofisticadas!
ResponderExcluirAraços
Oi, Pedro...a vida é uma experiência contínua e como dizia o 'pai' de Fernando Sabino no fim dá tudo certo... e é assim que ela é extraordinária.
ResponderExcluirUM ABRAÇO
Extrair do homem todos seus mistérios medos e anseios, seria a ciência capaz de externar sentimentos arraigados? No silencio do divã, o homem se distrai e contrai os velhos sentimentos afetivos.
ResponderExcluirUma bela ilustração com Monet e o seu poema em desvendar a ciência é uma perfeita e bela partilha, para os amantes da leitura inteligente e reflexiva.
Meu abraço amigo e bom domingo na feliz semana para você e Taís.
"conhece-te a ti próprio" esta pequena frase milenar é o melhor antídoto contra os divãs dos analistas!...
ResponderExcluirgostei muito do fio de ironia que percorre o poema,
grande abraço, meu amigo Pedro Luso
Não é preciso o divã do psicanalista para reencontrar a infância. Basta a poesia, meu Amigo Pedro. Gostei do seu poema.
ResponderExcluirUma boa semana.
Um beijo.
Boa noite de paz, amigo Pedro!
ResponderExcluirNum diva ainda podem ser camufladas varias raizes neste mundo de disfarces e mascaras nao assumidas.
Creio na metanoia que pode passar por um diva, mas que pode prescindi-lo.
Que reflexao bonita se faz com seu poema!
Tenha dias serenos!
Abracos fraternos de paz e bem
Nada mejor que el propio sillón del alma, así amanecer soñando mejorar, bello poema, gracias.
ResponderExcluirAbrazo
De poco sirve volver a la infancia, si no sabemos ir hacia la madurez.
ResponderExcluirAbraços, Pedro.
No hace mucho leí, que uno de esos estudios "de una Universidad de Illinois" habían descubierto que la reunión de las mujeres con sus amigas, riéndose y tomando una buena merienda o unas copas, eran tan efectivas o más que las sesiones con un psicólogo, para eliminar la ansiedad y las depresiones. Pensé que aquellos "estudiosos" habían "descubierto la pólvora". El salir de casa, la compañía de amigos alegres, el reírse de todo con los chismorreos picantes, eran las antiguas herramientas que utilizaban nuestros abuelos para combatir las penas. Quizá, si se pudiera volver a aquellas prácticas sencillas, muchas dolencias actuales, la angustia vital, desaparecerían.
ResponderExcluirGostei deste divã do psicanalista.
ResponderExcluirUm abraço e continuação de uma boa semana.
Andarilhar
Dedais de Francisco e Idalisa
O prazer dos livros
Pedro,
ResponderExcluirSeus versos e as nuances de
Monet se misturam
e nos iluminam a mente
e a vida.
Bjins
CatiahoAlc.
Magnífico poema.
ResponderExcluirUm divã que nem tudo dá...
Caro Pedro, um bom fim de semana.
Abraço.
Dispenso o sofá do psicanalista e até o retorno à infância, mas pago por uma bússola que me mostre o norte da vida.
ResponderExcluirMeu amigo Pedro, parabéns por mais um poema sublime.
Beijo, bom fim-de-semana.
(Esta obra magnífica de Claude Monet eu tentei copiar nas aulas de pintura. Repito, tentei. Foi tal o desastre que nunca a mostrei.)
Como eu gosto de recordar a minha infância.
ResponderExcluirMaravilhoso poema
Bom fim de semana
Beijinhos
Maria
Divagar Sobre Tudo um Pouco
Caro Pedro, passei para ver as novidades.
ResponderExcluirMas gostei de reler este excelente poema.
Aproveito para lhe desejar um bom fim de semana.
Abraço.
Um poema extraordinário, trabalhando de forma sublime
ResponderExcluiro tema da psicanálise.
Um beijinho e bom domingo.
Ailime
Só vai ao divã do psicanalista quem está perdido. Não há-de ser fácil, mas o poema reflete. E a poesia, como diz a Graça, é a melhor catarse.
ResponderExcluirBeijos, amigo Pedro.
Acredito que a infância seja um espelho enorme mas que pode conter partes trincadas. Daí tantas dificuldades, incertezas que nos levam ao divã. Um belíssimo poema de introspecção profunda.
ResponderExcluir.
Un excelente poema, Pedro. Lo mejor es guardar los bellos recuerdos del alma en el fondo del alma. Son algo sagrado.
ResponderExcluirSaludos.
Nunca me deitei num divã de psicanalista, mas fi-lo no meu, durante vários minutos, de olhos cerrados, tentando que o meu eu mais profundo me ajudasse a entender as minhas inquietudes. É frequente a minha introspecção, porque frequentes são as perguntas que já vêm de longe e continuam sem resposta., mas, sabes, Pedro, creio que assim continuarão, as perguntas sem respostas, as inquietações, as ansiedades, a sensação de desnorte. É próprio do ser humano estar sempre à procura de algo mais e também é sua caracteristica não se conhecer a ele mesmo. Não sei se algum divã de psicanalista conseguira resolver a complexidade da alma humana, Pedro! Creio que não! Penso que aliviará o sofrimento, porque ter alguém que nos ouça ajuda sempre a aquietar um coração transtornado, perdido e sem norte. Quando não somos capazes de falar com o nosso eu, tentando entender o que se passa connosco, procurar uma " bussola " que nos ajude a encontrar o rumo pode ser uma boa solução. Amigo Pedro, um poema pertinente pois mostra a ansiedade com que vive a maioria das pessoas numa sociedade cada vez mais inquieta. Obrigada! Um beijinho e boa noite
ResponderExcluirEmilia
Maravilhoso e polêmico teu poema sobre O Divã do Psicanalista... tristezas, alegrias, traumas? Creio que o primeiro passo é aceitar que somos imperfeitos e não sermos complacentes só com os outros e perdoá-los sem muitas pendengas.
ResponderExcluirPor que não usar esse método conosco? Será que queremos retornar e escarfunchar nosso passado em intermináveis sessões para resolvermos problemas atuais ou esquecê-los não trará benefícios? Não sou de remoer passado, talvez tocar a vida com maturidade tentando acertar? Acredito, até, numa breve terapia de apoio, se necessário fosse, mas por aí ficaria, não mais do que um breve tempo.
Beijinho, meu poeta!
O novo normal... actualmente, parece ser um contínuo desnorte!... Perante o ritmo de vida... cada vez mais alucinante... talvez já nem Freud consiga explicar... por ter vivido numa outra época... com outro ritmo...
ResponderExcluirOs males de hoje... serão mais profundos dos que os de antigamente... e terão múltiplas origens... tudo se processa mais rápido... sem as pessoas interiorizarem profundamente, o que quer que seja... sentimentos, memórias, situações, valores...
Hoje em dia, haverá até garotos... que nem saberão... ou quererão desfrutar da infância... muitos até já praticam conscientemente crimes... na certeza e no conhecimento pleno, de que sendo menores, não poderão ser condenados... pelo que aproveitam para fazer, nesta fase... o que nunca deveria ser feito... como Freud lidaria com tal?... E como se reabilitam seres... que hoje em dia.. já nascerão desprovidos de sentimentos, laços e memórias afectivas... pois será para tal que caminhamos...
Hoje em dia... uma criança acalma-se... não na presença do pai ou da mãe... mas na presença de um tablet, com desenhos animados e algum barulho... às vezes... penso que se Freud estivesse vivo... seria ele a precisar de terapia... para entender este nosso surpreendente mundo novo... onde a superficialidade, a indiferença e a anti-socialização... marcam pontos todos os dias...
Um belo momento poético... que nos faz reflectir... sobre o quanto o mundo mudou... avançou... e andou para trás...
Beijinho! Continuação de uma óptima semana, Pedro!
Ana
Boa tarde, Pedro, a tela sempre uma escolha certa.
ResponderExcluirInteressante seu poema, pois você coloca em cada verso algo para refletirmos, e até fazermos uma análises de nossa vida.Querer voltar à infância em um divã de psicanálise é importante, portanto há a necessidade de se construir sozinho o caminho de volta para encontrarmos o que procuramos. Nosso passado sempre estará guardado no fundo de nossa mente. Excelente seu raciocínio para montar tão interessante poema. Abraço!
Um poema maravilhoso, profundo, reflexivo e uma tela belíssima, amei tudo!
ResponderExcluirBeijos!