A CURVA DO TEMPO
– Pedro Luso de Carvalho
Tudo parecia certo e definitivo,
todas as coisas bem alinhadas
e os passos de todos no ritmo,
os mesmos passos da marcha,
passos certos no desfile da vida.
E havia planos e esperança,
e tudo bem pensado e sentido,
planos que se realizavam –
planos para um curto tempo
ou para tempo mais adiante.
Mas não era certo o que via,
e me apercebia do engano,
o tempo traça o seu rumo,
com suas imutáveis regras –
e a ninguém compete fazê-lo.
Assim que tudo aconteceu,
exclusiva ordem do tempo,
e assim vingaram os planos,
não nossos frágeis planos,
vingaram planos do tempo.
Assim veio a terrível peste,
como outras tantas pestes,
as pestes de outros tempos
com o mal que causaram,
qual a peste deste tempo.
______________//_______________
Intense emozioni nella lettura del tuo denso testo.Buona domenica Pedro
ResponderExcluirMaravilhosa tua poesia e pelo desfile da vida o tempo passa e traz mudanças, ora boas, ora nem tanto... abraços, tudo de bom,chica
ResponderExcluirTodo parece bien, hasta que alguién no mete la pata. Con un solo loco que ande suelto, puede ocasionar una catastrofe.
ResponderExcluirFeliz domingo. Besos.
Um excelente poema, pós pandemia, mas ainda mostrando sentimentos que ela provocou.
ResponderExcluirAbraço, saúde e bom domingo
Pedro,
ResponderExcluirVerdades claras e
muito bem expostas em seus
bem escritos versos.
Ouse dizer que sua Poesia
e a Crônica de Tais de mãos
dadas se completam.
Bjins de boa nova semana.
Obs: caso vá me ler,
me leia no Espelhando.
CatiahoAlc.
Meu prezado Pedro Luso,
ResponderExcluirDizia minha avózinha
Que Deus escrevia em linha
Torta e de rumo confuso.
Por isso, uso e abuso
Dessa frase inteligente.
Deus faz um plano e a gente
Faz um particular plano
Como frágil ser humano
Que muito quer e não vê
Que existe leis e à mercê
Destas leis universais
Orbitam os pobres mortais
Que somos eu e você...
Lindo teu poema, caro poeta amigo! Deus seja louvado, Abraço fraterno de quem muito te estima. Laerte.
Meu prezado Pedro Luso,
ResponderExcluirDizia minha avózinha
Que Deus escrevia em linha
Torta e de rumo confuso.
Por isso, uso e abuso
Dessa frase inteligente.
Deus faz um plano e a gente
Faz um particular plano
Como frágil ser humano
Que muito quer e não vê
Que existe leis e à mercê
Destas leis universais
Orbitam os pobres mortais
Que somos eu e você...
Lindo teu poema, caro poeta amigo! Deus seja louvado, Abraço fraterno de quem muito te estima. Laerte.
Excelente poema. Obrigada pela partilha!
ResponderExcluir-
Soltam-se raios de sol pelas fendas da manhã
Beijos. Bom fim de semana.
Quem dera o tempo não nos fizesse tropeçar em nossos planos, elaborados com esperança e bem formatados. Dentro dos relógios, planos outros, para naufrágio e perdas. Belo, Pedro!
ResponderExcluirMas o tempo, esse grande escultor, não pára.
ResponderExcluirE hoje diz-me que a minha filha Mariana completa 19 anos.
Abraço, boa semana
Os planos do tempo. Ninguém os conhece antecipadamente e é a própria vida que faz e desfaz o tempo...
ResponderExcluirTudo de bom para si,
Uma boa semana.
Um beijo.
Amigo Pedro, el tiempo no se detiene, sigue su curso, pero por desgracia los malditos gobernantes de este precioso planeta hoy más que nunca deberían unirse y luchar por un mundo más justo, equitativo y mirar por aquellos que en pleno siglo XXI aún mueren de hambre.
ResponderExcluirEl mundo no se ha recuperado de esta maldita pandemia que tanto daño ha causado y quien sabe si dentro de poco no asistiremos a otra, ¡Dios no lo quiera!, pero tengo la sensación de que este mundo dejó de ser el mundo que conocimos y ya jamás volverá a ser el mismo.
Un abrazo de paz y felicidad amigo Pedro.
ResponderExcluirTu poema es intenso y encierra una gran realidad.
Han quedado muy inciertos los planes para el futuro.
Creo que será difícil la recuperación normal.
Un beso y mis deseos de un feliz Septiembre.
Boa noite, amigo Pedro,
ResponderExcluirPoema sublime, onde a inquietação do poeta, está bem presente nestas belas palavras.
Gostei muito.
Votos de uma excelente semana, com muita saúde.
Abraço amigo.
Mário Margaride
http://poesiaaquiesta.blogspot.com
Boa noite, amigo Pedro!
ResponderExcluirInteressante abordagem poetica e, coincidentemente, estivemos conversando hoje sobra a Pandemia anterior na época dos nossos pais.
Planos tivemos e foram desfeitos...
O tempo brincou com o tempo e o Autor do Tempo vencerá nos trará planos novos e realizáveis a seu devido tempo
Gostei muito.
Tenha uma nova semana abençoada!
Abraços fraternos
Thanks for sharing
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El tiempo y sus ciclos, sus pandemias, guerras, enfermedades, por mucho que queramos todo sigue su curso, y nos duele y desastibiliza, pero hay que seguir y levantarse de nuevo, todo pasa,,,y no sé si nos hace más fuerte, pero si nos ayuda a saber luchar sin decaer
ResponderExcluirEstupendo poema
Un abrazo Pedro
Pedro:
ResponderExcluirnecesitamos el orden a nuestro alrededor para sentirnos seguros pero la vida es irregular, quebrada, torcida.
Tú lo expresas con muy bellas palabras y versos.
Abraços.
È sempre piacevole leggere i tuoi versi.
ResponderExcluirCOMPLIMENTI!
Buona serata, un abbraccio
enrico
O tempo essa coisa "terrível" que não pára e nos trás sempre algumas surpresas.
ResponderExcluirUm abraço e bom fim-de-semana.
Andarilhar
Dedais de Francisco e Idalisa
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Una bella forma de describir la vida de la que nada sabemos que no ocurrirá dentro de muy poco tiempo, tal como nos a ocurrido con esta maldita pandemía que parece se hace mas débil.
ResponderExcluirSaludos.
Olá Pedro!!
ResponderExcluirBelíssimo poema o teu. Gostei do título "Curva do Tempo" porque penso que é justamente aí que o perdemos de vista, dada a celeridade das coisas, da vida, nos damos conta de que o tempo escoa por entre nossas mãos, igual areia, e demoramos um longo "tempo" pra nos conscientizar do quanto nos iludimos frente a uma realidade que muda a todo instante.
Aplausos, poeta. Gostei demais.
Abraço fraterno
Super blog
ResponderExcluirBoa noite, amigo Pedro,
ResponderExcluirPassando por aqui, relendo este excelente poema que muito gostei, e desejar um feliz fim de semana, com muita saúde.
Abraço amigo.
Mário Margaride
http://poesiaaquiesta.blogspot.com
Um poema sublime.
ResponderExcluirPodemos fazer planos, mas o tempo e a vida podem trazer ventos contrários e o que pareciam ser certezas, acabam por ser um mundo de incertezas a que temos de nos adaptar.
Beijinhos
Quem não sente inquietação com o desenrolar do tempo? Este é um Poema descritivo do caminho que o tempo leva e nele nos arrasta.
ResponderExcluirParabéns, Pedro.
Abraço
SOL da Esteva
Boa tarde Pedro
ResponderExcluirNinguém fica indiferente a este poema.
Muito intenso e traduz muito bem a vida e o tempo actual.
Não estamos nada à espera do que nos aparece e que deitam em baixo todos ou muitos dos planos que elaboramos para nossa vida
Muito meditativo este trabalho.
Desejo um óptimo fim-de- semana com muita saúde.
Um beijo
:)
Querido Pedro,
ResponderExcluirMuito bom poema e disse tão bem.
A "placa" deste momento é a lavagem cerebral em massa pela mídia, pelas escolas, faculdades e universidades que querem apagar a história e os altos valores morais.
Isso é uma séria decadência do tempo presente e vamos orar duro a Deus por nos ajudar a vencer de todo o mal...
Abraços,
Mariette
Profundo poema te mando un beso.
ResponderExcluirO tempo troca-nos as voltas muitas vezes...
ResponderExcluirGostei do seu poema, é excelente. Os meus aplausos.
Boa semana, caro amigo Pedro.
Um abraço.
"Vingaram os planos do tempo", não os nossos.
ResponderExcluirQuanta verdade este seu poema encerra, caro
Pedro. Fomos apanhados numa curva que não
soubemos ou não pudemos fazer. Pestes vindas de
outros tempos que, juntando-se às deste tempo,
fazem de nós joguetes.
Boa semana, meu amigo.
Abraço
Olinda
Olá, amigo Pedro.
ResponderExcluirPassando por aqui, para desejar uma ótima semana com saúde.
Abraço amigo.
Mário Margaride
http://poesiaaquiesta.blogspot.com
Às vezes, a vida tem os seus próprios planos para nós... para testar a nossa capacidade de acertar, no desacerto geral... e o que nos faz pensar... nós ainda vivemos o suficiente para fazermos planos... mas há latitudes, onde nascer... já é sentença suficiente... tal o grau de incerteza, do dia seguinte!...
ResponderExcluirAdorei ler esta poética curva do tempo, que tão bem espelhou estes tempos de agora... repletos de pestilências, de vária ordem... e o mais preocupante... que nos transmitem uma sensação de déjà-vu...
Beijinhos! Feliz semana!
Ana
De nuevo llego a estos versos que son espejo de lo que vivimos, y con mis saludos te dejo un abrazo Pedro
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirsomos barro! sábios os homens que esperam a peste
ResponderExcluire a aceitam como destino...
abraço, POETA
Lá vamos pelas curvas do tempo sem o controle do acelerador e nelas por vezes nos perdemos com nossos planos que não acertados pelo relógio do tempo com o seu desacelerador dos nossos planos.
ResponderExcluirGostei do poema, meu caro poeta. Você sabe domar as palavras para encaixá-las no tempo do tempo.
Um abraço,
Oi Pedro, uma bela reflexão sobre o tempo e os caminhos engendrados pela vida. Penso que sonhamos e fazemos esboços mas a diretriz cabe a uma projeção superior ao nosso entendimento. e sempre mais adequada á nossa condição de aprendiz..
ResponderExcluirUm abraço
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Que tengas buen fin de semana Pedro
ResponderExcluirUn abrazo
Um excelente poema.
ResponderExcluirLá vamos pelas curvas do tempo sem sabermos o que nos espera .
Poema intenso que traduz muito bem a vida e o tempo actual.
Abraço e brisas doces **