A
BUSCA INTERIOR
– PEDRO
LUSO DE CARVALHO
Vi
nascer mais um dia, como outros
dias
nascidos com o dourado do sol,
na
praia escondida.
Ouvi
o cativante murmúreo das ondas
do
mar nas noites de um verão de fogo
em
insoldável mistério.
Interminável
recomeço de dias e noites,
ondas
crespas e tontas com o borbulho
sob
o sol e as estrelas.
Inútil
a sondagem interior, meu intento,
queria
apenas saber um pouco de mim,
mas havia o sol e o mar.
* * *
E o sol e o mar são tentações demasiado fortes para o comum dos mortais.
ResponderExcluirAbraço
Il sole e il mare, estrapolano con il loro vibrare la parte più intima di noi stessi.
ResponderExcluirUn caro saluto, Pedro,silvia
Tão lindo Pedro,
ResponderExcluirque sejamos "esquecidos" de nós mesmos, perante a beleza e o mistério que nos rodeia :)
Bom dia. Adorei o poema e o look do blogue!:)
ResponderExcluirBeijo e um excelente dia.
Desde a tela, só beleza aqui,Pedro. O cenário escolhido pra busca interior lindo: mar, ondas ,céu...Mas por vezes eles são tão lindos, chamam tanto a atenção que esquecemos de nós... Adorei! abração,chica
ResponderExcluirBella questa tua poesia intimista.
ResponderExcluirFelice giornata, un abbraccio
enrico
Más vale no buscarse en el interior porque se puede perder uno, mejor la superficie donde calienta el sol y los paisajes son hermosos, como esta hermosa pintura que muestras.
ResponderExcluirUn precioso poema que me ha encantado leer.
Un abrazo Pedro.
Bom dia querido amigo poeta sensível, criativo, seu poema tem um quê, me fez lembrar que, quando se busca o interior quase sempre ficamos dispersos pelo exterior, mas pelo mar, ondas lindas e o sol, ah, que seria de nós sem essas belezas né mesmo?
ResponderExcluirAcho que tudo isso existe só pra isso mesmo, nos tirar de nós mesmos que nem sempre queremos ver o que temos dentro, bem no fundo da alma, acho que isso é mesmo coisa de poeta/poetisa da vida!
Amei ler, como sempre, aqui ficaria sem pressa de sair!
Abraços bem apertados!
Y basta ese sol y ese mar, amigo Pedro, para cambiarnos el ánimo y estimular notablemente nuestras vidas.
ResponderExcluirGran saludo austral.
Un poema lleno de belleza.
ResponderExcluirLa pintura es muy linda.
Gracias por compartir tan bonitas letras.
Un beso.
Boa tarde Pedro,
ResponderExcluirPoema belíssimo!
«queria apenas saber um pouco de mim,
mas havia o sol e o mar.»
Lindo e profundo.
Um beijinho.
Ailime
Maravilhoso poema!
ResponderExcluirHaverá lugares de facto, que nos despertam... de nós mesmos... e nos devolvem ao mundo... do qual havíamos esquecido que pertencíamos... o quotidiano, por vezes, tem essa incrível capacidade... de reduzir o mundo... apenas ao nosso próprio mundo... de problemas e soluções... na pressa do tempo... e depois lugares haverá... que nos mostram, que as preocupações da vida... em determinado lugar... perderam a sua real dimensão, e talvez esteja na hora de relativizar...
ResponderExcluirUm belíssimo poema que nos mostra que a nossa incessante busca e inquietude interior... por vezes também conhecem, e reconhecem, tempos de pausa...
Beijinho! Feliz semana!
Ana
Boa noite de paz, amigo Pedro!
ResponderExcluirLi aqui duas vertentes que me tocaram muito. Uma inicial foi a necessidade de não haver plateia quando se trata de autoconhecimento... E um arduo trabalho de determinacao onde e um consigo...
Outra coisa que me veio à leitura do seu poema, foi que pensar em si mesmo fica relegado quando nos deparamos com a extrema beleza do sol ou do mar... Comigo isto acontece muito.... Saio de mim na caminhada matinal. É extasiante!
Mas o que conta mesmo é a beleza do seu poema.
Gostei muito de passar por aqui nesta hora...
Tenha dias abençoados!
Abraços fraternos de paz e bem
A busca pelo auto conhecimento é intrínseco ao ser humano mas há sempre janelas que nos desviam do caminho e voltamos sempre ao ponto inicial
ResponderExcluirUm poema lindíssimo amigo Pedro
Beijos no coração
Um caminho todo cheio de mistérios amigo, este no encontro nos nosso mais puro e profundo eu, mas que trilhamos sempre e muitas vezes mergulhamos e emergimos belamente, outras arranhados na descoberta de nossa nudez.
ResponderExcluirUma bela inspiração amigo.
Meu terno abraço de paz.
Mais um poema fantástico :))
ResponderExcluirHoje :-As estradas são como os sentimentos, inconstantes
Bjos
Votos de uma óptima Quarta - Feira
Sempre a nos maravilhar meu amigo!
ResponderExcluirPS - Lamento a forçada ausência, aos poucos vou tentando retomar e chegar aos blogues que sigo.
😉 Abraço
Olhar D'Ouro - bLoG
Olhar D'Ouro - fAcEbOOk
Olhar D'Ouro – yOutUbE * Visitem & subcrevam
Un bello poema, Pedro desde la necesidad de encontrarnos a nosotros mismos con nuestra pequeñez, ante la grandeza de la naturaleza.
ResponderExcluirUn saludo afectuoso.
há lugares assim, que aquietam!
ResponderExcluire nos capturam em seu sortilégio...
e há poemas assim, que deslumbram
em sua luz vertical!
abraço, distinto Poeta, Pedro Luso
um privil+egio ler-te, meu amigo
Mar e sol...os meus elementos preferidos.
ResponderExcluirNeles me busco, mas nunca me encontro. É pedregoso o caminho que nos leva a nós mesmos.
Meu amigo Pedro, me encanta e emociona a tua sensibilidade poética, bem patente neste poema magnífico.
"Inútil a sondagem interior, meu intento,
queria apenas saber um pouco de mim,
mas havia o sol e o mar."
Beijo, poeta.
E o instante é para saborear em plenitude. Há céu e mar e a infinitude encontra morada.
ResponderExcluirAmei!
Beijos, amigo Pedro.
Gostei desta busca interior amigo Pedro e aproveito para desejar um bom fim-de-semana.
ResponderExcluirAndarilhar
Dedais de Francisco e Idalisa
O prazer dos livros
Entrar dentro de si e conseguir ver tudo o que ama é um privilégio só concedido a quem, se procurando, encontra o sol e o mar... Lindíssimo, o seu poema, meu Amigo Pedro. Um beijo.
ResponderExcluirHá sempre "boas" desculpas para não fazermos essa busca interior...
ResponderExcluirExcelente poema, parabéns.
Caro Pedro, um bom fim de semana.
Abraço.
Deber de buscar siempre en nuestro interior para no equivocarnos, preciosas letras.
ResponderExcluirAbrazo
Que pases un buen fin de semana
ResponderExcluirPedro, feliz de quem busca na alma, o que o nosso ser contém! E é no silêncio da meditação sem pensar que nos vimos por dentro. E o teu desfecho é extraordinário - mas como me enxergar se havia o sol e havia o mar? Parabéns! Belo poema! Grande abraço! Laerte.
ResponderExcluirCada día que amanece es nacer a una vida con numerosas espectativa...en nosotros estar en encontrar el camino perfecto.
ResponderExcluirBesos
Pedro,
ResponderExcluirEntendo o quanto é difícil, às vezes nos encontrarmos nessa incessante busca pela paz, pelos nossos ideais! De um lado temos a construção, do outro temos a desconstrução dos fatos, da vida, e as ideias desaparecem e renascem como se fossem encantadas.
Mas a busca interior brotou, sim, nesse teu belíssimo poema! Nota-se que veio com força!
Beijinho, meu poeta!
Boa tarde,Pedro,
ResponderExcluircaso difícil,caro advogado, percebo ser uma busca dificílima,pois quando nos percebemos, vamos notar que muitas das características que estão conosco não nos pertencem, e quando pensamos estar no caminho certo da nossa busca interior, surgem maravilhas como: o mar, o dourado do sol,as ondas, que nos levam ao devaneio e aí, nossa busca pelo nosso "EU", pára por um tempo, até voltar e com mais força. Gostei muito do seu poema, traz a filosofia embutida nele.Tela e imagem perfeitas. Abraço!
Era demasiado intenso o deleite dos sentidos, para possibilitar uma introspeção organizada e perfeita...
ResponderExcluirNormalmente, a montanha é mais favorável, quando a conhecemos e o Amigo, se a memória não me engana, parece ter raízes nas alturas...
Dias bons e aprazíveis.
O meu abraço.
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O seu poema está formalmente interessante e correto, como sempre.
ResponderExcluirMuito expressivo, rico em imagens e figuras que o tornam muito belo e expressam grande criatividade.
Tudo bom Pedro.
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oi, Pedro, uma meditação completa que nunca deixa de incluir o mar e o sol como a alegria do princípio de todas as coisas e da vida...e que nos dispõe às primeiras alegrias do existir,ainda nas experiências primeiras...é tudo novo e é tudo belo, um chamado , um apelo que nos permite abrir os olhos depois da noite escura.
ResponderExcluirbelíssima reflexão poética.
Um abraço
Um lindo poema, mas o mar e o SoL possuem uma energia tão sublime que algumas vezes não nos permitem ir ao nosso interior,
ResponderExcluirUm grande abraço amigo Pedro Luso.
o "mundo é lá fora", não é verdade, Poeta?
ResponderExcluirnão há metafísica que compense a beleza do nascer do Sol
gostei muito, meu caro Poeta
forte abraço, meu amigo