O VELHO BAÚ
– Pedro Luso de Carvalho
O velho baú de ipê,
que guarda coisas inúteis,
é prisioneiro da sala,
no seu silêncio de pedra.
Abro o velho baú,
pego o álbum do fundo,
o velho álbum de fotos,
fragmentos do que vivi.
Vejo as marcas do tempo,
no velho álbum guardadas.
Vejo tudo do meu jeito,
com inexpressivo olhar.
As tais fotos nada dizem,
hoje sou outra pessoa,
não a pessoa das fotos,
sou quem o espelho reflete.
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Olá, amigo Pedro!
ResponderExcluirNem o que escrevemos nos blogs há mais de quinze anos nos representa mais, muitas vezes.
Acredita que seu post me veio a calhar, estou me passando a limpo ou deve ter sido a própria vida que me revisou, mesmo sem eu querer e está melhorando meu aspecto interior.
Baú de recordações podem nos empacar... Sejamos prudentes!
Tenha dias abençoados!
Abraços fraternos de paz
Esas fotografías antiguas atesora grandes recuerdos. Es como retroceder al pasado y vivir de nuevo esos bellos recuerdos.
ResponderExcluirFeliz inicio de mes.
Lindo bau que guarda tantas coisas e lembranças que ainda falam ou não para nós!
ResponderExcluirBeleza de poesia,Pedro!
abração, chica
Uy los baúles tiene tantas cosas entre recuerdos y algo de magia . Te mando un beso.
ResponderExcluirNa verdade, caro Pedro Luso, a passagem inexorável dos anos, vai-nos mudando não só por fora como por dentro.
ResponderExcluirNo meu baú verdadeiro, jaz o meu vestido de noiva. Com ele estão enterradas todas as minhas mais caras ilusões.
Gostei muito do poema, embora traga algo como de um arranhar de feridas.
Poesia é isso!
Um abraço e tudo de bom.
Everything that is kept, whether in boxes or in our innermost being, is valuable.
ResponderExcluir(ꈍᴗꈍ) Poetic and cinematic greetings.
Quegli oggetti conservati, che col loro contenuto, ci riportano indietro nel tempo.
ResponderExcluirBuona giornata Pedro
Gosto de guardar e revisitar velharias.
ResponderExcluirUm abraço
Olá amigo Pedro!
ResponderExcluirAdoro baús de memórias! Fazem-nos reviver tantos momentos das nossas vidas. Claro que todos nós vamos mudando e a pessoa que vemos nas fotos já não é a mesma. Mas é muito giro acompanhar a nossa evolução e a dos outros 😊
Abraços! 🤗
Hola Pedro. Pues sí, no somo las mismas personas que vemos en las imágenes antiguas. Pero en nuestro sentir, nos seguimos pareciendo jóvenes y eso es lo más importante, aunque el espejo nos lo recuerda continuamente, jajaja.
ResponderExcluirMuy hermoso tu poema para reflejar el paso del tiempo.
Un abrazo.
Cuanta nostalgia albergan esos nostálgicos baúles e inspiran de paso tan bellos poemas.
ResponderExcluirSaludos.
Querido amigo, precioso poema, me encantó.
ResponderExcluir♥Querido amigo♥
............♥♥.... ♥♥… Abrazos y
......... ♥..... ♥.....♥…
.......... ♥.....♥....♥… te dejo un besito
............. ♥.....♥ .….......se feliz!!!
................. ♥..que Dios te bendiga..♥
Te deseo con todo mi corazon un
¡FELIZ DÍA DEL TRABAJADOR!
╬♦╬♥╬♦╬♥╬♦╬LIZ╬♥╬♦╬♥╬♦╬♥╬♥╬
.....................♥♥♥♥♥♥♥♥...................
Esse baú é estiloso...acho que todo mundo tem um baú onde guarda coisas antigas. Aqui em casa tem alguns (não exatamente como esse). São fotos, papéis, exames médicos antigos...coisas que fomos e não somos mais, como diz teu belo poema.
ResponderExcluirOlá, amigo Pedro,
ResponderExcluirHá sempre um baú de memórias, onde vamos buscar todas as boas recordações.
Belo poema. Gostei bastante.
Deixo os votos de um bom fim de semana, com tudo de bom.
Abraço amigo.
Mário Margaride
http://poesiaaquiesta.blogspot.com
https://soltaastuaspalavras.blogspot.com
Os velhos baús com cheiro de naftalina, observado pelas traças de nossos traços perdidos no tempo. O olhar no irreconhecível. O olhar nos olhos que perderam o brilho e movido por uma certa saudade da distancia.
ResponderExcluirUm poema que faz olhar para dentro na precisa e indefinida aceitação e repassar toda trajetoria mestre Pedro.
Arte na escrita belezas para a leitura amigo.
Abraços e que maio seja leve e alegre para vocês.
El tiempo va pasando y vamos guardando muchos recuerdos en nuestro baúl.
ResponderExcluirAunque vayamos cambiando, esos recuerdos siempre nos acompañarán.
Un precioso y nostálgico poema.
Feliz fin de semana.
Un beso.
Pedro,
ResponderExcluirLindos versos que
nos leva a uma
maravilhosa reflexão.
Nós e nossos baus
que muitas vezes
estao guardados em
nós mesmos.
Temos um nova
ConVersa sob o
tema leitura e livros
lá no Espelhando.
Bjins
CatiahôAlc.
Emocionados versos que traduz o sentir de quem aceita bem a passagem do tempo. Bom final de semana.
ResponderExcluirGosto de ver as fotografias antigas. Às vezes já não me revejo nelas mas bem no fundo da memória estou lá. Gostei do seu poema, meu Amigo Pedro.
ResponderExcluirUm beijo.
Qjerido amigo, te deseo de todo corazon
ResponderExcluirUn Feliz fin de semana lleno de amor.
Abrazos y te dejo un💋y una🌹
Pedro, acabei de ler teu comentário por lá e vim agradecer o carinho e atenção sempre! Mas realmente o ciclo chica blogueira encerrou! Tuuuuuuuuuuudo tem seu tempo ! Obrigadão por tudo todos esses 17 anos que bloguei, li,aprendi, interagi com o maior prazer! abração, chica
ResponderExcluirOlá, amiga Chica, como esta é a tua decisão, para ti e teus familiares,
Excluirsó posso dizer que foi muito bom esse convívio todos esses anos.
Então desejo a ti muitas felicidades, saúde e alegria.
Um grande abraço, minha amiga.
Obrigadão,Pedro! Tudibão! abraços, chica
ExcluirBom dia, Pedro Luso.
ResponderExcluirO contexto do seu belíssimo versejar me fez
pensar sobre o quanto é tocante a presença dos
relicários em nossas vidas, pois, embora o tempo
a tudo transmuta, as relíquias mais queridas
trazem bálsamos de momentos inesquecíveis.
Show, meu caro amigo e poeta!
Meus efusivos parabéns. Ótimo domingo e
feliz semana exuberante de saúde e alegrias.
Grande e fraterno abraço.
Olá, amigo Pedro,
ResponderExcluirPassando por aqui, para desejar uma feliz semana, com tudo de bom.
Abraço de amizade.
Mário Margaride
http://poesiaaquiesta.blogspot.com
https://soltaastuaspalavras.blogspot.com
Sem palavras para estes versos, Pedro! Gosto de revisitar baús de Ipê, mas sempre saio de lá com sensação de nostalgia e superação. srsrsr
ResponderExcluirAbraço para ti!
-------- O belho baul ---
ResponderExcluirhay maletas
que son para la estación
otras las llevamos
sueltas
adentro el corazón
emoción
aun más todavia
hervida el alma
Pedro tú poema
trasciende pende
da color a la primavera
al recordar dar o amar
entre las fotos
aquellos lotos
seamos casi nosotros
vivas o quietas
ya las manos
estan alli rosas
del enrramado
pasar que nos
hacen volverlos
a revivir...
enhorabuena por tan semantico y escelso escrito hecho verso
feliz semana , is saludos poeta .jr.
Pedro
ResponderExcluirPor vezes também se abre o baú para rever o que lá tem.
Eu sou sincera, adoro ver as fotos antigas, claro que o tempo passa e nós já deixamos de nos parecer com o que visualizamos, mas é bom e eu gosto.
O espelho é um carrasco (por vezes) melhor nao olhar para ele.
Deixo um abraço.
:)
Pedro, que poema impactante! Você nos leva ao fundo do baú — não só o de madeira, mas o da memória, do tempo e da identidade. A maneira como confronta o passado com a lucidez do presente é poderosa e corajosa. Há uma honestidade crua no seu olhar poético, que recusa nostalgia fácil e encara a transformação com firmeza. Texto forte, verdadeiro e profundamente humano. Bravo!
ResponderExcluirAbraços, amigo
Daniel
https://gagopoetico.blogspot.com/2025/05/amor-em-graos-cuscuz.html