Os Retirantes / Cândido Portinari - 1945 |
LÁGRIMAS
- Pedro Luso de Carvalho
A água que corre na janela,
nesta tarde triste e chuvosa,
a mesma a correr em mim,
a lavar todas as dores,
não apenas minhas dores,
pois elas pouco importam,
mas as dores de toda gente,
dor com garras no peito,
onde não deviam estar.
Cai chuva no mundo todo,
a lembrar lágrimas de dor,
lágrimas dos homens,
lágrimas das mulheres,
das mães, principalmente.
E quando a chuva cessar,
no dia seguinte que virá,
do sol virá calor e brilho,
para os corpos aquecer
e os espíritos iluminar.
O mundo continuará a girar,
depois que a peste passar,
como sempre girou,
e as lágrimas cessarão,
quando vier o novo amanhã.
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Un dolore che, ormai, dura da tre anni e, che fa lacrimatre le persone di tutto il mondo. Il cuore è chiuso alla speranza, speriamo che si possa aprire, presto, ad un sole benigno che riesca a cancellare questa peste maligna e scaldarci il cuore di gioia. Bellissimi e accorati versi che, ho letto con molto piacere amico Pedro. Buon fine settimana, un abbraccio. Grazia.
ResponderExcluirÈ sempre un gran piacere soffermarsi sulle tue preziose pagine poetiche.
ResponderExcluirUn caro saluto,silvia
Bom dia de sábado, amigo Pedro!
ResponderExcluirA dor das mães sobretudo que veem seus filhos serem atingidos pelo grande mal que abateu a humanidade.
De fato, diante das águas da chuva e dos olhos, dos brasileiros em forma gigantesca, nossos problemas tornam-se nada.
Um poema de empatia com a dor do mundo inspirado pela chuva fria que cai.
Tenha um final de semana abençoado!
Abraços fraternos de paz e bem
Há necessidade de tanta chuva pra lavar TANTAS COISAS que temos e vemos... Que a peste seja varrida e chegue de verdade, um novo amanhã! abração,chica
ResponderExcluirUn poema lleno de sentimiento y muy emocionante.
ResponderExcluirExcelente.
Un beso.
Feliz fin de semana.
Olá, amigo Pedro.
ResponderExcluirPoema sentido, com uma abordagem muito forte e realista, ao atual estado em que se encontra a humanidade. Onde a fome, a guerra, a dor e o sofrimento, vão estendendo os seus tentáculos impiedosamente.
Um grito pungente, de dor e revolta!
Parabéns, amigo poeta!
Votos de um excelente fim de semana, com muita saúde.
Abraço amigo.
Mário Margaride
http://poesiaaquiesta.blogspot.com
Oi Pedro, mais um primor de poema, aplausos!
ResponderExcluirO mundo continuará a girar e com as consequências dessa pandemia que por aqui no Brasil parece continuará a ser um sofrimento além do aceitável, para muitos, menos para aqueles que deixam seus investimentos em paraísos fiscais e pouco se lixam para a miséria humana.
Mas individualmente vamos nos animando com as melhoras e aproveitando cada oportunidade de estar em paz e feliz na medida do possível.
Abraço, bom fim de semana, amigo!
seu antigo seguidor está aqui para parabenizar sobre e a postagem e convidar para também botar a boca no mundo, quanto ao conteúdo do nosso blog HUMOR EM TEXTOS: "Queremos menstruar, queremos menstruar, queremos menstruar!!!".
ResponderExcluirPassamos de todos os limites.
Um abração carioca.
Fantástico poema. Obrigada pela partilha! :)
ResponderExcluir-
Queria ser ...
-
Votos de um excelente fim de semana. Beijos
El mundo llora y siempre los más débiles, esta maldita pandemia está dejando mucho caos y desaliento en las personas. Esperemos que después de la recuperación y sin olvidar lo ocurrido despierte un mundo mejor, más fraternal y más humano.
ResponderExcluirUn hermoso poema de una realidad vivida.
Un gran abrazo y buen fin de semana Pedro.
Lágrimas purificadoras, que se mezcla con la lluvia al caer.
ResponderExcluirBesos
Una poesía en que nos muestras el dolor que en mayor o menor medida hemos sufrido estos años que parece se ve el final del túnel.
ResponderExcluirSaludos.
E que cessem as lágrimas e venha logo o "novo amanhã"!
ResponderExcluirBjs, Marli
-
Blog da Marli
Uma beleza de sensibilidade à dor alheia em momentos de desconforto geral, seja pelas perdas, como para a carestia, que agride e desagrega lares. Seja pela dor dos retirantes que inspirou Portinari, ou mesmo as cenas tristes dos refugiados não aceitos pelo mundo. Belo trabalho de sua poesia Pedro. Há um rio de lagrimas sobre os olhos.
ResponderExcluirUm bom domingo para vocês e feliz semana mais atrativa.
Um abração amigo.
Estou profundamente comovida com o seu poema, amigo Pedro.
ResponderExcluirTudo um dia vai passar, mas as feridas da alma, irão permanecer.
Um abraço solidário!
Olá Pedro
ResponderExcluirque assim seja, que esse amanhã seja já hoje porque tem tardado,
tem criado tantas saudades, e precisamos de curar a dores,
as más lembranças e as agonias
um abraço, bom domingo
Uma chuva teimosa, insistente, interminável.
ResponderExcluirAbraço, boa semana
Muito sentimento e emoção neste poema, meu Amigo Pedro. Quando a chuva e as lágrimas se misturam é porque a tristeza é grande. Que a alegria regresse depressa ao coração de quem anda entristecido.
ResponderExcluirCuide-se bem.
Uma boa semana.
Um beijo.
Olá, amigo Pedro
ResponderExcluirPassando por aqui, relendo este excelente poema, que muito apreciei. E desejar uma boa semana, com muita saúde.
Abraço amigo.
Mário Margaride
http://poesiaaquiesta.blogspot.com
O que se há de fazer, meu amigo Pedro? Deixar que as lágrimas e chuva lavem tudo, depurem o ambiente em que vivemos, desinfetem para para que renascer...
ResponderExcluirUm belo e triste poema!
Uma boa semana, meu amigo!
Um abraço,
Lindas metáforas, maravilhoso poema. Beijinho e boa semana
ResponderExcluirQue venha o novo amanhã e traga uma nova luz sobre a humanidade.
ResponderExcluirUm abraço e boa semana.
Andarilhar
Dedais de Francisco e Idalisa
Livros-Autografados
Belo e sensível Poema, Pedro
ResponderExcluirobrigado por dares a conhecer
forte abraço
Que a esperança de uma novo amanhã chegue tão brilhante como esse seu belo sensível versar amigo Pedro
ResponderExcluirUm abraço e uma semana de muita luz
Que belíssimo poema! As lágrimas das dores do mundo são iguais as lágrimas da chuva, as lágrimas que correm lá no hemisfério norte, correm no hemisfério sul, correm nos homens e nas mulheres trazendo cada vez mais tristeza.
ResponderExcluirQue importam essas lágrimas num inverno cada vez cada vez mais frio, que não cessam as dores do mundo numa pandemia que pouco compreendemos? Não, o mundo continuará girando e as dores nossas só cessarão quando o sol voltar a aquecer, a proteger o planeta, e dar-se conta que o inverno machuca, e o sol é o salvador para todas as nossas misérias.
Beijinho, meu poeta!!!
Assim como os momentos de felicidade, os momentos de dor e tristeza também são passageiros, Pedro
ResponderExcluirAplaudo os seus belíssimos versos.
Tenha uma semana de paz.
Cumprimentos
Verena.
Boa tarde Pedro,
ResponderExcluirUm belíssimo poema!
O sol brilhará e secará todas as lágrimas.
Beijinhos e continuação de boa semana.
Ailime
Belo poema que sintetiza com maestria o momento que a Humanidade está vivendo...mas como tudo passa, queira Deus que possamos refletir sobre
ResponderExcluiras trilhas erradas que tomamos ao longo da História como país, como indivíduo e como humanidade. Que prevaleçam os verdadeiros valores e que sejam coletivos e que sejamos todos Um.
Um abraço
Olá, amigo Pedro.
ResponderExcluirQue as lágrimas derramadas, se transformem em em sorrisos, e as injustas injustiças, terminem, para que as lágrimas deixem de cair, nos rostos dos injustiçados.
Belo poema!
Continuação de boa semana, com muita saúde.
Abraço amigo.
Mário Margaride
http://poesiaaquiesta.blogspot.com
Hoje as lágrimas são de tristeza e dor, mas há que ter esperança que dias melhores virão e o sol iluminará novamente o coração de todos.
ResponderExcluirProfundo e belíssimo poema
Beijinhos
E que as lágrimas cessem depressa.
ResponderExcluirMagnífico poema, gostei imenso das suas palavras.
Continuação de boa semana, caro amigo Pedro.
Abraço.
Olá, amigo Pedro.
ResponderExcluirPassando por aqui, relendo este excelente poema, que muito apreciei, e desejar um Feliz fim de semana com muita saúde.
Abraço amigo.
Mário Margaride
http://poesiaaquiesta.blogspot.com
Bom dia de domingo, amigo Pedro!
ResponderExcluirEstou crendo (infelizmente).que as lágrimas não cessarão... eu que sempre cri no ser humano, em poder ser melhor,.. vejo, nitidamente, os desníveis em todos os sentidos... Pelo mundo afora.
Entre nós mesmos, uma insensibilidade à dor alheia que dá medo.
Um poema bem sentido no âmago do poeta.
Tenha uma nova semana abençoada!
Abraços fraternos
Um sentido poema! Ansiamos todos por um renovado amanhã... isento de preços a pagar, por tantas omissões e negligências... que o mundo foi acumulando...
ResponderExcluirDentro de dias teremos nova cimeira do clima... ninguém se entende... acordos não se vislumbram... continuamos na nossa marcha inalterável de caminhar para o abismo...
Começo a ter sérias reservas se novamente haverá um amanhã, melhor que o hoje... destruímos eco-sistemas, e esgotamos recursos, cada alternativa para consertar o que fomos destruindo, já está imbuída de falhas e erros, que se acumulam ao saldo geral... há muito devido... a nós mesmos...
O mundo continuará a girar... já muitas outras civilizações avançadas se perderam por caminhos estreitos, de guerras, convulsões sociais, pestes, mundo em mudança... seremos mais outra... a Terra sempre se recupera... nós talvez já não... já que tardamos em arranjar soluções para nos salvarmos... entretanto fazemos o que todos as outras civilizações fizeram nos seus dias do fim... ficamo-nos pelas soluções de sempre... no caso actual... por não soluções... veremos as conclusões da cimeira do clima... onde os maiores poluidores do planeta, já afirmaram que continuarão... a fazer o mesmo de sempre... muito por eles, e nada pelo resto do mundo...
Enfim... estamos mesmo mergulhados num presente e futuro... de ir às lágrimas!
Beijinhos
Ana