O VIOLÃO
Pedro Luso de Carvalho
O violão ficou mudo,
ali no canto da sala,
com as dores deste mundo.
Cala-se o pinho, o aço cala.
Aonde andará agora,
nesta noite enluarada,
já tão próximo da aurora,
quase finda a madrugada.
Onde está, violonista,
exatamente nesta hora,
estará longe da vista,
aonde andará agora?
Violão e violonista,
que um acaso separou
aquela antiga conquista,
ferida que não curou.
Serão adiante lembrados,
com elevada emoção?
Será que foram amados,
violonista e violão?
____________//____________
Um belo poema que parece uma musica Pedro.
ResponderExcluirQuando não mais se ouvem os acordes do pinho,
que tornavam as noites mais românticas.
O amor se perdeu ou foram as cordas da amarra de dois corações, que
se arrebentaram na fragilidade da relação?
Bonito trabalho da poesia amigo.
Uma feliz semana com paz e harmonia com poesia.
Abraços amigo.
Obrigado pelo estimulante comentário, amigo Toninho.
ExcluirGrande abraço, poeta;
Uno strumento delizioso, che accompagna in tutti i momenti di gran malinconia...
ResponderExcluirVersi belli, buona settimana, Pedro,silvia
Um violino e um violão são quase sempre garantia de tempo bem passado.
ResponderExcluirAbraço, boa semana
Lindos questionamentos em poesia tão legal pensando nos dois que separados estão:violonista e violão! abraços, linda semana! chica
ResponderExcluirO violão parado. Onde anda o violinista? Espero que lhe passe a mágoa de ausências indesejadas. Espero que ande a encontrar inspiração para novas e bonitas músicas...
ResponderExcluirUma boa semana com muita saúde, meu Amigo Pedro.
Um beijo.
Belissimo poema, amigo Pedro.
ResponderExcluirOnde está bem patente, a realidade dos nossos tempos.
Votos de uma excelente semana, com muita saúde!
Abraço amigo.
Mário Margaride
http://poesiaaquiesta.blogspot.com
el lenguaje de la música, lo entiende todo el mundo y es lo que puede hermanar más, a pueblos y naciones.
ResponderExcluirBesos
O poema fez lembrar imediatamente de Cartola, este compositor e poeta admirável como você, meu caro Pedro. Em especial o Cartola de Cordas de aço:
ResponderExcluirAi, essas cordas de aço
Este minúsculo braço
Do violão que os dedos meus acariciam
Ah, este bojo perfeito
Que trago junto ao meu peito
Só você violão...
(...)
Gostei muito do seu poema, meu caro amigo!
Cuide-se, meu amigo!
Um abraço,
Una belleza de poema.
ResponderExcluirY una hermosa nostalgia.
Muy bonito.
Feliz semana.
Un beso.
Gostei muito. muito deste poema!! :))
ResponderExcluir-
Recordar...é viver na saudade 💖
Beijos, e uma excelente semana!
Caro Pedro,
ResponderExcluirO violão é um instrumento derivado do alaúde árabe. O primeiro exemplar desse instrumento, recebeu uma forma abaloada, diferente da conhecida hoje, sendo esculpido a partir de trabalho realizado com as mãos, em madeira de alfarrobeira, há cerca de (2.000 anos a.C.), na antiga “Babilônia”. Após, foi levado pelos muçulmano para a “Península Ibérica” e depois, se espalhou pelo Mundo, sendo dedilhado por músicos extraordinários, que deram notoriedade a este belo instrumento de cordas.
É sempre bom ler o amigo.
Deixo o link da minha página de frases para que possa visitar:
https://frases-dougblog.blogspot.com
Abraços e boa semana!!!
Hermoso poema a guitarra y guitarrista. Gracias por este homenaje tan bonito Pedro. Te dejo un abrazo desde Uruguay con cariño.
ResponderExcluirGosto do poema, e da foto.
ResponderExcluirAbraço e saúde
Nem fala Pedro!
ResponderExcluirPois tenho filho musico
e quando ele viaja a
cada fica vazia e extamente
no canto da sala, ficam seus
violões mudos.
Seu texto é uma linda
letra de música.
Bjins
CatiahoAlc.
Gostei imenso do poema , com tanta sensibilidade , muito bem ilustrado com uma bela foto.
ResponderExcluirGosto muito de instrumentos de cordas. Lamentavelmente não sei tocar nenhum ...nem de cordas nem nenhum outro.
Meu abraço lhe deixo um abraço com voto de excelente Fevereiro :)
E como eu adoro ouvir tocar violão.
ResponderExcluirBelíssimo poema
Beijinhos
Buena pregunta sobre dos compañeros de vida. ¿Quién de los dos fue más amado? ¿La guitarra? ¿El guitarrista?
ResponderExcluirNo sabemos.
Pero sí que, unidos, ambos fueron felices.
Con mis buenos deseos, Pedro.
Un bello poema que musicado bien se puede acompañar con una guitarra.
ResponderExcluirSaludos.
LINDA LEMBRANÇA! A RELAÇÃO ENTRE O VIOLÃO E O SEU COMPANHEIRO É UM CASO DE AMOR ETERNO... UMA AMIZADE SINCERA A QUEM TUDO SE PERDOA. UM FICA PERDIDO SEM O OUTRO...
ResponderExcluirUM ABRAÇO
Violão e violonista!
ResponderExcluirCordas que não tangem e alma que não se eleva
pelo prazer que a música traz à vida.
Belo poema, caro Pedro, que a sua sensibilidade
poética lhe ditou.
Assim como não quer a coisa, devo dizer-lhe que
o meu violão queda-se num canto da minha sala.
Eu olho para ele, ele olha para mim. Ambos à espera
do momento seguinte que não chega...
Abraço
Olinda
Olá, amigo Pedro,
ResponderExcluirPassando por aqui, relendo este excelente poema que muito apreciei, e desejar um Feliz fim de semana, com muita saúde.
Abraço amigo.
Mário Margaride
http://poesiaaquiesta.blogspot.com
Precioso Poema Pedro, donde se refleja esa relación de guitarra y guitarrista, dos compañeros que cantan alegrías y penas. Seguramente ahora en estos años de dolor para tanta gente, esas cuerdas están silenciosas.
ResponderExcluirUn gusto la lectura Pedro.
Un abrazo y buena semana.
Um excelente poema de que gostei.
ResponderExcluirUm abraço e boa semana amigo Pedro.
Andarilhar
Dedais de Francisco e Idalisa
O prazer dos livros
Quando o amor é verdadeiro, neste caso pela música, o encontro mais tarde ou mais cedo vai acontecer.
ResponderExcluirAdorei este seus versos melodiosos amigo Pedro.
UM beijinho, feliz semana!
Olá, Pedro! Que emoção ler este lindo poema! Acredito que por vezes as cordas se calam mesmo. Costumo chamar de "tempo do silêncio". As músicas também se fazem no silêncio. No tempo certo retornam, e chegam ainda melhores que antes. Tenho para mim que a música quando toca a alma, jamais é esquecida. Sempre haverá amor para o violão e o violonista!!
ResponderExcluirBoa semana, meu caro!
Gratíssima por tua visita!
Con motivo de esta situación incierta y triste que llevamos viviendo, se avecina un tiempo de descanso, de silencio, hasta las esperanzas se han congelado, pero llegará el día, en que esas cuerdas vibren y lancen sonidos de alegría al viento.
ResponderExcluir¡Precioso poema!
Cariños.
kasioles
Cuando el amor es real, verdadero, no hay mejor guitarrista para esas cuerdas de guitarra.
ResponderExcluirLas ausencias también existen, esperemos su amanecer.
Precioso y reflexivo poema Pedro.
Feliz día. Un abrazo
Um poema bem urdido repleto de nostalgia entre violinista e violão.
ResponderExcluirMas, sabe, eu acho que sim, que ambos foram amados.
Gostei bastante.
Deixo votos de boa semana com saúde e em paz.
Um beijo
:)
Nos tempos actuais até o som destes instrumentos se consegue reproduzir sem instrumentos... mas não é a mesma coisa! Enfim... vivemos temos que parecem devorar a alma e a essência de tudo... com uma qualquer simulação...
ResponderExcluirCertamente os instrumentos terão sido muito amados, por quem aprendeu a tocá-los e não só a saber fazerem-se ouvir... mas a fazerem-se sentir...
Beijinhos
Ana
Se há amor envolvido em algum momento estarão juntos, Gostei muito do poema e da musicalidade por ele apresentada. Bom domingo.
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