PERDAS
Pedro Luso de Carvalho
Os corpos sumiram no tempo,
esse túnel que sugou sonhos,
deixando os retalhos n’alma.
Hoje procuram esses corpos,
perdidos na curva do tempo,
feito de ferrugem e sombra.
Corpos talvez já esquecidos,
por quem queria sobreviver,
despojos da luta invisível.
Que é dos jeitos faceiros,
que é dos sorrisos dantes,
que é do brilho dos olhos?
Nesse tempo houve perdas;
hoje, um passado sem luz,
lágrimas que não secaram.
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Uau!
ResponderExcluirUm poema soberbo! Obrigada pela partilha!:))
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Silêncios escutados com serenidade
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Beijo e um excelente noite:)
Maravilha, Pedro e infelizmente muitas e muitas perdas houveram...abraços, lindo fds!chica
ResponderExcluirMeus parabéns amiga Chica pelo seu aniversário, que foi comemorado em família no sábado passado.
ExcluirGrande abraço, Chica, e uma ótima semana.
Boa noite de paz, amigo Pedro!
ResponderExcluirFoi um ano muito triste onde muitos de nós perdemos a alegria que tínhamos.
Que é dos jeitos faceiros,
que é dos sorrisos dantes,
que é do brilho dos olhos?
E as lágrimas não secam, impossível.
Que Deus abençoe você e sua família!
Abraços fraternos
Um passado que vai ser muito presente no futuro.
ResponderExcluirEssa é uma certeza.
Um abraço, bfds
Una speciale originalità poetica, in questo brano ove immagini e sensazionim emozionano chi legge...
ResponderExcluirBuon fine settimana, Pedro,silvia
Sim, onde estarão os sorrisos, a espontaneidade do gesto,
ResponderExcluiro aperto de mão, a carícia? No passado que se arrasta para
o presente e ameaça o futuro, parafraseando Pedro Coimbra,
deveremos ir buscar ensinamentos mas também conservar em
nós a vivacidade de nos olharmos nos olhos e nos reconhecermos.
Belo Poema, meu amigo Pedro Luso. Emocionei-me com essa sua
forma de dizer que nos diz de nós e dos outros.
Abraço
Olinda
Hermoso poema que nos recuerda estos malos tiempos donde tantas vidas se fueron solos, en su última partida, dejando a los familiares desconsolados.
ResponderExcluirHan de venir mejores días y todo pasará, como pasaron las pandemias de otros tiempos anteriores.
Bellas letras Pedro.
Un abrazo y buen fin de semana.
Agradeço poetisa Elda, pela sua visita e pelo amável comentário, como tem acontecido aqui no Veredas como no meu outro espaço, Blog Panorama.
ExcluirUm abraço, Elda, e um bom dia.
Lagrimas que no se han secado ni secaran, no poder despedirse de un ser amado eso no se olvida mientras uno viva, quedará y se llevará siempre en el triste recuerdo.
ResponderExcluirUn bello y triste poema de una realidad vivida amigo Pedro.
Un gran abrazo de Paz y Luz y buen fin de semana.
Hermosa pintura para acompañar tan profundas y bellas letras.
ResponderExcluirAlgún día, podremos recuperar la tranquilidad aunque ya nada será lo mismo.
Te deseo un excelente fin de semana.
Un beso.
Non riesco a commentare, anche l'altra volta ho dovuto commentare come sconosciuta. Un caro saluto amico Pedro da Grazia Denaro
ResponderExcluirOgni perdita è una mancanza, regala un passato senza luce di un passato senza luce, di cui, ancora oggi non si riesce a dimenticare quella mancanza. Una poesia che mette in luce la tristezza per alcuni fatti accaduti, di cui non si sa ancora nulla. Un caro saluto amico Pedro. Ti auguro un sereno week end,Grazia.
ResponderExcluirOlá, amigo Pedro
ResponderExcluirSublime poema aqui nos presenteia
Onde o desalento, a tristeza, a frustração, estão bem patentes nestas profundas palavras.
Gostei bastante
Votos de um excelente fim de semana, com muita saúde.
Abraço amigo.
Mário Margaride
http://poesiaaquiesta.blogspot.com
Pois e Pedro...
ResponderExcluirAs perdas acontecem todo tempo.
Só que nós últimos tempos
elas vieram para fora das vidas, agora é/são perdas de todos nós.
Seus versos são maravilhosos.
Hoje publiquei algo
quase nessa linha tênue, lá no Espelhando.
Bjibs de bom fim de semana.
CatiahoAlc.
Tudo o que perdemos e que nunca vamos recuperar. Como viver com isso? Não podemos avaliar. O seu poema é muito inspirador, meu Amigo Pedro.
ResponderExcluirMuita saúde.
Um beijo.
Repassar o tempo, recolher os cacos, olhar as flores murchas sobre o corpo, que já temos, sobe o amigo que não abraçamos. Há um tempo de sofrer, de repensar cada dia vivido. O tempo devorador de emoções nos faz reféns de suas artes.
ResponderExcluirUm sentimento que seu poema traduz e inspira reflexões amigo.
O lado bom dos poetas mostrar nossos sentimentos.
Uma semana de paz e leveza amigo.
Abraços
¡Magnífico poema!
ResponderExcluirLas lágrimas son liberadoras cuando el dolor es tan agudo que nos impide casi respirar.
Una manera muy bella de contarlo, Pedro.
Abrazos.
Bom dia Pedro,
ResponderExcluirUm belíssimo poema que fala de um tema muito pertinente pela atualidade.
Perdas irreparáveis!
Um beijinho e continuação de boa semana.
Ailime
Um belo poema Pedro. O tempo que vivemos, trouxe-nos muitas perdas. Família e amigos que partiram, ou dos quais nos vemos separados por força da pandemia.
ResponderExcluirAbraço e saúde.
Amigo, agradeço a sua visita ao meu "A Mulher e a Poesia", mas penso que confundiu o meu espaço com o da sua amiga Marina.
Abraço e saúde
as perdas doem sempre.~
ResponderExcluirmesmo aquelas sabemos que são para perder.
gostei muito do poema. formalmente muito belo
grande abraço, meu amigo
Um belo e verdadeiro poema que coloca em nós muitas lembranças e saudade...vamos lendo e revivendo presenças, pessoas que ficaram eternas em nossas vidas, suas palavras, suas brincadeiras...um bonito momento ler o seu poema.Obrigada!
ResponderExcluirUm abraço
As perdas que nos doem estão muito bem focadas neste belo poema.
ResponderExcluirAbraço amigo :)
¡Holaa, Pedro!
ResponderExcluirNos regalas un bellísimo poema y triste a la vez, pero lleno de verdades, somos muchos los que lloramos las pérdidas de familiares y amigos que nunca los olvidaremos.
esta pandemia dejó nuestros corazones tocados, solo pensar que fueron muchos los que esperaron la muerte en las mismas puerta de los hospitales, sin poder defenderse de su dolencia fatal.
Somos muchos si, los que, nos sentimos impotentes por no poder hacer nada por ellos.
Lo peor es que sigue, que no termina de una vez por todas, revolotea por el mundo entero.
Un abrazo, Pedro, mi inmensa gratitud y bendiciones.
Mucho ánimo, mientras la vida sigue.
Uma grande alegria voltar a receber as suas visitas e os seus amáveis comentários, amiga Marrina. Aliás, eu também estava em falta, mas tive a oportunidade de visitar o seu blog e de ter lido e comentado sobre o seu belo poema. (Como diz o nosso poeta Carlos Drummond, num de seus poemas: “Não nos afatemos muito…”)
ExcluirUm ótimo final de semana, Maina, com muita paz.
Um abraço.
Quanta verdade e tristeza nesse teu poema! Quantas pessoas partiram deixando famílias infelizes e não vendo melhoras, a cada dia mais infectados, mais gente negando a ciência... que coisa mais louca! Está provado que com as vacinas o número de internados diminuiu bastante nos países que tiveram maior adesão!
ResponderExcluirEssa pandemia deixará rastros muito fortes de tristeza e de incompreensão, afinal, não estamos na idade média...
São coisas não dá para se entender.
Um poema belíssimo, cheio de verdades e sentimentos.
Beijinho daqui do lado!
OLÁ PEDRO
ResponderExcluirTANTA VERDADE
TANTA REALIDADE neste poema
sobre corpos de pessoas que partiram
de muitas perdas;
Sim, as perdas doem sempre
também perdi uma tia com o Covid, em Janeiro
Parabéns pelo poema, obrigada pela partilha.
Sobre mim, não estou bem de saúde,
era uma blogger tão certinha, sempre fazendo posts novos
mas com o isolamento e a pandemia perdi a vontade de tudo...
Faço um "esforço" enorme para voltar
mas, por enquanto, não quero de todo fechar e abandonar os meus blogues.
Regressei hoje
há post novo, aqui:
http://meusmomentosimples.blogspot.com/
por mim, acordava, comia
e voltava para a cama todo o dia!
Beijinho da Tulipa.
Então o seu Karlinka está sendo encerrado? Então a nossa amiga Tulipa está se despedindo de nó? Parece-me que ambas as perguntas são positivas, o que é uma pena. O que posso dizer-te amiga, é que tive muito prazer em conhecer você, que sentirei a sua falta. Mas semum dia pensar em voltar para o mundo dos blogues, certamente você será recebida de braços abertos. Boa sorte e saúde, amiga Tulipa;
ExcluirUm grande abraço.
Perdas que marcam profundamente o coração dos ficam e recordam com dor e saudade, os familiares queridos que partiram.
ResponderExcluirPalavras profundas e sentidas num belíssimo poema.
Beijinhos
Lindíssimos porém tristes versos Pedro.
ResponderExcluirDesejo um abençoado fim de semana.
Um grande abraço
Verena.
Um belo e tocante poema que não poderia traduzir melhor, os actuais tempos... em que todos continuamos nesta nossa luta contra o invisível...
ResponderExcluirE esta semana, registei mais uma súbita perda, de uma pessoa aqui da vila onde moro, que de um dia para o outro, se apagou por conta deste maldito vírus, que assolou o mundo... e que tanto tem roubado o brilho aos nossos dias!...
Um beijinho! Bom fim de semana!
Ana