A
CASA
–PEDRO
LUSO DE CARVALHO
Está
ali a minha velha casa,
ali
está ela onde sempre esteve,
presa
ao chão, pássaro sem asas,
ia
partir quando me reteve.
Está
ali a minha velha casa,
dela
muitas lembranças tenho
que
não se sepulta em terra rasa,
nela
tive vida com empenho.
Muitas
vezes a quis deixar,
para
viver então em nova casa.
Nesta
poderia confiar?
Velha
casa, segredo não vaza!
Então,
risco nenhum correrei.
Onde
todos segredos estão,
nesta
velha casa ficarei,
aqui não me alcança a solidão.
* * *
Ahí están los recuerdos de tu niñez y de tu etapa de juventud en el que se soñaba con hermosos ideales que fueron madurando para ser el hombre que ahora eres.
ResponderExcluirBesos
Una casa stabile, che sa racchiudere vecchi ricordi e momenti indimenticabili di vita
ResponderExcluirSempre bello leggerti, Pedr,buona domenica,silvia
"Velha casa, segredo não vasa!"
ResponderExcluirQuerido amigo Pedro, gostei de iniciar o dia lendo este lindo poema.
Sabes, quanto mais te leio mais admiro a sensibilidade poética que transparece em cada verso teu. Parabéns!
Não resisto a deixar-te uma frase de José Saramago, retirada do (brilhante) romance "O ano da morte de Ricardo Reis": “Revolvei a vossa casa, buscai a coisa mais vil de toda ela, e achareis que é a vossa própria alma.”
Beijo, bom domingo.
Maravilhosas palavras :))
ResponderExcluirBjos
Óptimo Domingo
Un hermoso poema evocador para la casa antigua, esas que se mantienen de pie y guardan todos los secretos de la niñez cuando todavía no se conocían las decepciones.
ResponderExcluirUn placer la lectura Pedro. Buen domingo y un abrazo.
Linda poesia e trocar de casa seja física ou em sentido figurado, sempre é difícil, sempre algo fica pra trás e o que chegará??? Adorei! abração, tudo de bom,chica
ResponderExcluirO melhor lugar é onde nos sentimos seguros e protegidos e nossa velha casa é nosso porto seguro. Magistral poema, Pedro
ResponderExcluirUm abraço e bom domingo
Qué bonito y entrañable!!.
ResponderExcluirExcelente imagen para acompañar unas letras muy bonitas.
Un beso.
Feliz domingo.
Mais um magnífico poema!
ResponderExcluirUm poema brilhante!! Amei!
ResponderExcluirSigam o meu novo blogue :- Imagens que dispensam palavras
( https://imagensquedispensampalavras.blogspot.com/ )
Coisas de uma Vida
Beijo. Bom Domingo
A velha casa onde estão guardadas as nossas memórias, que nos protege e não nos desilude, "presa ao chão, pássaro sem asas" bela imagem, Pedro,
ResponderExcluirparabéns pela poesia :)
Angela
https://poesiesenportugais.blogspot.com/
Boa noite, amigo Pedro!
ResponderExcluirMuito bonita poesia que retrata uma vida de relacionamento bonito com seu chão, seu lar, seu aconchego, tudo de bonito que vivemos ao longo da vida.
A velha casa eu não a vejo há tempos, mas ela também ainda existe pelo que sei.
Guarda pouco de mim, pois de lá são muito jovem. 4 décadas fora dela...
Gostei muito, mas este tema me traz nostalgia pois me recordo do meu pai que a construiu.
Gosto muito do seu jeito afetuoso de poetar.
Tenha dias felizes e abençoados por Deus!
Abraços fraternos de paz e bem e bem
É um privilégio ter a referência de um casa antiga onde habitámos e acumulámos memórias de vivências e, mesmo, de silêncios...
ResponderExcluirNão conto com esse tesouro, porque vivi em muitas, mas gostei de ver a casa tratada como um cofre de preciosidades.
Formalmente, aprecio verificar como prefere os eneassílabos... sorrsssss
Um poema expressivo que muito nos diz da sua sensibilidade.
Ótima semana, Amigo.
O meu abraço
~~~
En ella reposa los buenos recuerdos del que uno vuelve aunque tan solo sea en los pensamientos, un saludo.
ResponderExcluirA casa cheia de recordações e vivências. Como dizia o poeta Herberto Helder é a respiração da casa que nos suporta. Um excelente poema. Deixou-me com saudades da casa onde nasci…
ResponderExcluirUma boa semana, meu Amigo Pedro.
Um beijo.
Me llega profundamente, amigo Pedro, este poema. Próximo a mudarme a un departamento con mi esposa, por lo que llaman "la ley de la vida" en que las casas quedan ya muy grandes en soledad, veo desde ya mi actual hogar por muy poco tiempo más, con ojos de pasado.
ResponderExcluirAbrazo austral.
Uma poesia que toca o meu coração, fazendo-me recordar de uma casa que por muito tempo morei, Senti saudades...
ResponderExcluirUm abraço.
lys.
Aprendemos com você!Bravo!
ResponderExcluirEu também, caro amigo Pedro. Ainda respiro na minha velha casa. Eu e todos os que fomos casa. É um poema que nos mora dentro. Ou nós moramos nele. Não a abandonaremos!
ResponderExcluirGostei tanto que fiz meu teu poema.
Beijo.
A antiga casa será sempre o nosso ninho...mesmo vazio, mesmo em ruínas, nela corremos pelo seu quintal, sonhamos todas as rosas dos canteiros, e choramos nossos primeiros amores...na alma ficam todas as suas emoções.
ResponderExcluirUm abraço
Gostei bastante deste poema amigo Pedro.
ResponderExcluirUm abraço e um bom mês de Abril.
Andarilhar
Dedais de Francisco e Idalisa
O prazer dos livros
Muito bonito poema meu amigo.
ResponderExcluirMinhas felicitações.
Abraço
😉
Olhar D'Ouro - bLoG
Olhar D'Ouro - fAcEbOOk
Olhar D'Ouro – yOutUbE * Visitem & subcrevam
Pedro bem interessante o poema, porquanto tem a definição do que devia ser sempre a intimidade, para nós a intimidade da nossa casa.
ResponderExcluirAbraço
Assim deve ser a Casa da Gente.
ResponderExcluirMesmo que o teu solo seja áspero, a nossa casa é o que sempre foi, a que nos deu tudo... o lugar da ressurreição sempre! Como é bom senti-la em nossa respiração!
ResponderExcluirGostei do poema, meu caro Pedro!
Um forte abraço,
Lar, doce lar!... Como eu me lembro da minha casa de infância... E quantos sonhos tenho com ela...
ResponderExcluirNo mínimo uns cinco seis sonhos por ano, e constantemente. Acordo querendo sair daquele quarto antigo em que dormia eu e meu irmão - o e primeiro pensamento ao acordar depois do sonho é se ele (o irmão) já teria acordado e levantado ou ainda estaria a dormir. Belíssimo poema, Pedro! Meus parabéns! Abraço fraterno. Laerte.
Pedro:
ResponderExcluirla casa de la infancia es la que siempre tendremos en la memoria.
Abraços.
Boa tarde, Pedro, seu poema me levou a lembrar da minha infância,
ResponderExcluirda minha casa, do meu lar com meus pais, meus irmãos, quanta vida, quanta atividade couberam naquela casa. Seu poema é um marco na história de todos que se recordam de sua velha e aconchegante casa. Lindo! Abraço.
De vez em quando é bom recordar. Lembrar da nossa infância do tempo em que nada sabendo da vida vivíamos carregados de sonhos.
ResponderExcluirUm abraço
Non è mai facile lasciare i luoghi famigliari e cambiare le vecchie abitudini.
ResponderExcluirFelice giornata, un abbraccio
enrico
o Sortilégio da(s) velha(s) casa(s) acompanha-nos pela vida fora, não é verdade, Poeta, Pedro Luso?
ResponderExcluirsão elas, as "velhas casas" que nos marcam o carácter
e definem o sentido dos passos.
gostei muito. obrigado pela partilha
caloroso abraço.
Muito lindo o que deixas à tua velha casa! Tive algumas casas desde pequena, e algumas me marcaram mais do que as outras. Uma quando criança, outra quando adolescente e depois as nossas, e por cada uma guardo muito carinho, viram tantas coisas acontecerem, tantas alegrias, algumas confusões, tristezas... tudo o que naturalmente sentimos e guardamos. A casa é nosso quartel, é nosso refúgio, é nossa paz! Diria que nossa casa é a coisa mais importante que temos, é, enfim, nossa proteção.
ResponderExcluirBeijinho, meu poeta!
Bonito poema, no dejes de cuidar y de mimar a tu vieja casa ya que ella cobija tus grandes y bonitos recuerdos.
ResponderExcluirAbrazote utópico, Irma.-
A minha velha casa
ResponderExcluiré uma jovem com idade
memórias intactas nas paredes
Abraço
Sentimo-nos seguros onde se encontram as nossas "raízes".
ResponderExcluirMaravilhoso poema
Bom fim de semana
Beijinhos
Maria
Divagar Sobre Tudo um Pouco
A nossa casa é a nossa pátria...
ResponderExcluirExcelente poema, gostei imenso.
Caro Pedro, um bom fim de semana.
Abraço.
Que bonito :)
ResponderExcluirÉ lá que me sinto bem, minha casa, meu tudo sem segredo, onde moram meus medos.
ResponderExcluirPoema saudosista e belo na definição do aconchego, da felicidade, que não precisa de muitas coisas.
Maravilhosa construção da inspiração Pedro.
Meu abraço de paz amigo.
E há casas que para nós sempre serão bem especiais... que sentimos que também elas ficaram a fazer parte da nossa alma... principalmente, aquelas onde vivemos a nossa infância ou juventude!
ResponderExcluirAdorei o poema, que abordou tão bem esta doce afinidade...
Beijinho! Boa semana!
Ana