A
MINHA CIDADE
– PEDRO
LUSO DE CARVALHO
Quem
poderá medir a infinda tristeza,
por
todos sentida, na minha cidade,
ruas
e praças com encanto perdido?
Centro
da cidade, sinto dor e pena,
as
nódoas do tempo urdem tanta feiura.
Não
será o centro palco da cidade?
Na
manifesta dor, lágrima traiçoeira
pela
dor da cidade, que me adotou,
ápice
do brilho de um tempo dourado.
Lembranças
tenho daquela Porto Alegre,
no
centro enfeitada com praças e ruas,
moças
nas ruas, passarelas de sonhos.
Alguém
me diga onde estão as floridas ruas,
as
belas ruas de Mário Quintana,
aonde,
em lento andar, tecia poemas.
* * *
Un senso nostalgico, in questi bei versi,per commemorare, quasi, la bellezza perduta di una città fiorita
ResponderExcluirSempre bello leggerti, Pedro, un caro saluto,silvia
Tão bonito. Parabéns, fiquei encantada :))
ResponderExcluirHoje:- Pétalas em paixão silenciosa.
.
Bjos
"Feliz dia dos namorados"
Votos de uma boa Quarta-Feira.
Bonito poema.
ResponderExcluirPorto Alegre foi uma das primeiras cidades brasileiras a implementar, digamos assim, o orçamento participativo baseando-se no modelo de Toronto. E com muito sucesso, tanto quanto sei. Fui convidada, na altura, a participar numa comissão que ia visitar a cidade, mas por razões de compromissos já agendados, não pude ir.
Sobraram apenas as flores,os verdes ...Mas a insegurança tirou a alegria. Deixou Porto Alegre triste!! PENA! abraços,chica
ResponderExcluirQuerido amigo poeta Pedro, somente a alma sente tanta tristeza em ver a nossa cidade, a que nos viu nascer e crescer, sendo aos poucos destruída!
ResponderExcluirQuando conto aos meus netos, agora crescidos em fase de adolescência, sobre a minha 'Sampa", do meu tempo de criança, eles ficam quase que sem crer, pois conhecem a cidade de agora, onde tudo reina, desde a beleza e o seu contraste!
É assim meu amigo, ainda bem que ficou a imagem do que era, se sofre hoje de saudade, você de sua Porto Alegre e eu da minha "Sampa"!
Amei ler aqui, belos versos que mostram a saudade de uma bela época!
Abraços apertados!
Maravilhoso poema!!
ResponderExcluirBeijo.
Feliz São Valentim, para quem é o caso.
Pedro não é só a sua cidade estar dessa forma, aqui em São Paulo (capital) dá vergonha em dizer que somos paulistas, pois não vemos mais o que víamos, apesar da evolução, hoje só vemos sequestros, assassinatos e roubos.
ResponderExcluirO medo de sair de casa é muito grande, infelizmente.
Belo texto.
Bjs-Carmen Lúcia.
Las ciudades se van degradando y perecen si no se las cuida, si no se modernizan resultan algo decadente y triste. No conozco tu calle pero aquí también existen ejemplos de ese tipo.
ResponderExcluirUn abrazos.
Tristemente bello este poema.
ResponderExcluirPrecioso estimado amigo Pedro
Abrazo.
Oi, Pedro Luso...estive em Porto Alegre na década de 60 e é dela que tenho lembrança, poética assim como era minha juventude...o seu poema reflete em palavras e saudosismo o que nós paulistanos sentimos quando vemos a nossa cidade degradada ...mas o que mais sentimos é saber que tudo isso é fruto de decadência social e econômica e sobretudo da destruição dos valores
ResponderExcluirque norteavam a dignidade.
Um abraço
Tão triste Pedro. Que pena que a cidade tenha perdido o encanto e a segurança.
ResponderExcluirUm abraço.
E no Sexta hoje é dia de poesia.
Qué triste estimado Pedro, saber aunque sea en forma tan poética, de la decadencia de una ciudad tan prestigiada y famosa.
ResponderExcluirAbrazo austral.
Os poetas são uns sonhadores, meu Amigo Pedro. A realidade mostra-se tão diferente que a nostalgia fere o coração de quem acreditou numa cidade melhor...
ResponderExcluirUm beijo.
El tiempo pasa, las ciudades prosperan y el encanto de antaño se pierde, sólo quedan los recuerdos que aún conservamos de ellas-
ResponderExcluirA las bellas rosaledas de flores multicolores, las ha invadido el asfalto y ya nada puede ser igual, es una pena.
La última vez que estuve en mi tierra, casi no la conocía.
Cariños.
kasioles
Olá Pedro!
ResponderExcluirEntendo a tua «infinda tristeza».
Entendo porque também a sinto quando passeio pelo centro de Lisboa, agora demasiado turística, e vislumbro o abandono, a degradação, a sujeira de alguns recantos. Felizmente, ande por onde andar não sinto medo e isso me anima a alma e faz voltar.
Calma amigo, o dia chegará em que de novo verás as ruas floridas e moças desfilando em «passarelas de sonhos”. O Brasil vai voltar a sorrir e tu escreverás sobre a tua cidade versos de infinda alegria.
Abraço.
Linda postagem!
ResponderExcluirQue rua deliciosa esta!
Un bonito poema de nostalgia.
ResponderExcluirHay ciudades que sus calles céntricas siguen estando tan bellas como antaño, lo único que hay que ir más vigilante con los bolsos, porque los cacos están a la orden del día.
Un abrazo.
Nostalgia de lo que fue...
ResponderExcluirA veces me cuesta creer que hemos perdido el paisaje de la infancia, de la adolescencia, una vieja esquina florida donde nos dimos nuestro primer beso, donde nos encontramos con nuestro amor primero, tal vez hoy convertida en un paseo de compras.
Bella poesia estimado Pedro.
Abrazos.
Dulce añoranza de otro tiempo.
ResponderExcluirUn precioso y nostálgico poema.
Un beso.
Bello poema el que nos traes lleno de nostalgia. A veces las ciudades cambian a peor y se pierde su esencia.
ResponderExcluirAbrazos
Mais um lindo poema amigo Pedro!
ResponderExcluirUm pouco nostalgico mas muito verdadeiro.
Gostei muito!
Meu Abraço Fraterno.
fazem pena, de facto, hoje em dia, as cidades!
ResponderExcluiros centros, sem alma, abandonam as flores. e as poesia.
Gostei muito, caro amigo Pedro Luso
abraço
Ah, que saudades, sinto a mesma dor! Como era lindo o centro, o coração da cidade. Lembro que ali as pessoas se encontravam nas ruas interditadas para carros, tudo era em torno das pessoas, só para alegria, só para ficarmos olhando o movimento e batendo papo nos barzinhos e curtindo um cafezinho. Agora? Acompanha a decadência do país... Talvez um dia volte a ser aquela cidade alegre, limpa, simpática. Mas vamos aguardar, quem sabe...
ResponderExcluirLindo e leve poema que fala de nossa saudade.
Beijinho daqui do lado.
Um poema em estilo meio refletivo, muito bem concebido!
ResponderExcluirAbraço
Olhar d'Ouro - bLoG
Olhar d'Ouro - fAcEbOOk
Todo cambia y todo pasa, también nosotros envejecemos como las calles y la ciudad que amamos. Bello y sentimental poema.
ResponderExcluirmariarosa
Una bonita forma de recordar y ver la ciudad querida de cada uno.
ResponderExcluirQue tengas un feliz fin de semana.
Molte città sono veramente degradate ma forse è anche vero che quando eravamo più giovani vedevamo il mondo con occhi diversi.
ResponderExcluirFelice weekend, un abbraccio
enrico
Nostalgia de otos tiempos, en tu bella ciudad. No hay que olvidar ese tiempo, pero también hay que disfrutar el momento presente, porque este nunca se puede recuperar.
ResponderExcluirTe agradezco tu visita y comentario en mi blog.
Besos
Infelizmente muitas cidades ficaram descaracterizadas devido à especulação imobiliária.
ResponderExcluirUm belo poema meu amigo.
Um abraço e bom fim-de-semana.
Andarilhar
Dedais de Francisco e Idalisa
Livros-Autografados
Olá Pedro é um poema que chora a beleza perdida, isto amigo é o que está acontecendo com todas as cidades-capitais do Brasil, imagino as menores devem estar mais abandonadas ainda , é a desesperança estampada na paisagem e nos nossos corações de brasileiros.
ResponderExcluirAbração, Léah
Cuando las estrofas son tan bellas, la nostalgia no es un error, nos acuna.
ResponderExcluirCordial saludo, Pedro.
Pedro, meu amigo
ResponderExcluirEste teu poema belíssimo, somente consigo expressar o
sentir com a palavra sublime, um poema sublime, que
nestes momentos tão doridos, penso na Poesia como a arte
maior, quando um grande Poeta transfigura uma dor em
beleza inscrita de arte:
"Alguém me diga onde estão as floridas ruas,
as belas ruas de Mário Quintana,
aonde, em lento andar, tecia poemas."
Bravo!!
Um domingo alto astral, caro amigo.
Um beijo.
Querido amigo, entendo bem o que queres dizer com este poema belo, mas triste. Pois estive no Brasil há um mês e sinto a mesma trisreza ao ver a minha Guaratinguetá, tão diferente daquela que encontei há 40 anos e que me acolheu com tanto carinho. Sempre que lá vou, fico triste, pois tembpiorado em todos os aspectos. Mas, Pedro, ainda tenho esperança de voltar a ver a minha Guaratingetå linda e arrumada que viu nascer os meus filhos e que gostaria de mostrar aos meus netos. Não podemos perder a esperança, amigo. Gostei muito! Um beijinho e boa noite
ResponderExcluirEmilia
Muy feliz semana.
ResponderExcluirUn beso
Prefiro ver Porto Alegre pelos teus olhos de outrora. Bela imagem!
ResponderExcluirComo lamentamos a degradação do espaço que respirava alegria, paz e segurança.
Belo poema!
Beijinho amigo.
Bom dia Pedro. Por ai estive ano passado e pude vê ao vivo muita sujeira nas ruas, é lamentável que as pessoas se comportem dessa forma, sem educação doméstica, e depois acusam o prefeito que pode não ser um bom gestor, mas na verdade não manda nenhum habitante jogar lixo nas ruas. Quando fui visitar a casa de Quintana, havia chovido muito no dia anterior, tinha dejetos humanos bem na calçada, uma fedentina horrível!
ResponderExcluirSeus versos tão nostálgicos e tão verdadeiros.
Bjs de luz no seu coração amigo!
Amigo Pedro, la gente se comporta muy suciamente en todas partes, a veces pienso. ¿Lo harán también en sus casas?
ResponderExcluirTienen malas costumbre, es una verdadera pena que ciudades y pueblos tan bonitos tengan esa suciedad.
Un abrazo.
Já bati pernas pela ruas do centro de Porto Alegre.
ResponderExcluirVocê botou o dedo na chaga. É dela que chega a sua voz.
Todavia, o poema se sobrepõe a tudo que se perdeu!
Forte abraço,
Quanta saudade de uma cidade de outrora linda e cheia de encanto.
ResponderExcluirMeu amigo, é tão importante preservarmos o nosso património, é uma pena, se isso não acontece na sua cidade.
Magnifico poema.
Beijinhos
Maria de
Divagar Sobre Tudo um Pouco
Boa noite Pedro, infelismente não conheço Porto Alegre no entanto tua poesia me fez sentir saudades do que não vi......
ResponderExcluir"Alguém me diga onde estão as floridas ruas,
as belas ruas de Mário Quintana,
aonde, em lento andar, tecia poemas."
Beijos!
Uma poesia que mostra uma saudade do que era belo e hoje infelizmente já não é assim. Vamos ter esperança que um dia toda a beleza , em todos os sentidos, retornará.
ResponderExcluirUm abraço.
Élys.
Uma pena, que não haja preservação... tantas vezes, do património histórico, arquitectónico... e o mais grave de todos... moral... que envolverá certamente problemas de inseguranças e corrupção... com que muitas das vossas cidades, estarão a braços actualmente...
ResponderExcluirMais um excelente trabalho poético, Pedro... que aborda problemas tão actuais, daí no momento...
Um grande abraço! Continuação de uma excelente semana!
Ana
OI PEDRO!
ResponderExcluirAMO A NOSSA PORTO ALEGRE, DA QUAL SOU FILHA ADOTIVA TAMBÉM, MAS COM CERTEZA NUTRO POR ELA UMA GRANDE ADMIRAÇÃO. A CONHECI NO TEMPO SAUDOSO AO QUAL TÃO LINDAMENTE TE REFERES E COMO TU, SOFRO COM A DEGRADAÇÃO DE NOSSA LINDA CIDADE, MAS PARECE QUE QUEM DEVERIA TER ESTE CUIDADO NEM SE TOCA.
EM TUA ÚLTIMA ESTROFE ONDE TE REFERES A "MÁRIO QUINTANA" DOEU FUNDO.
ABRÇS
http://zilanicelia.blogspot.com.br/
Meu amigo Pedro eu mergulho em seu poema de mãos dadas com Quintana, que tinha convidado Drummond para este passeio de tristezas de ver as coisas lindas findas.Sumiu no tempo o brilho, o encanto, o romântico no deslizar das moças em seus saltos Luis XV, ironicamente substituídas por outros seres não menos humanos, mas um tanto quanto esquálidos.O seu olhar em raio X é uma sequencia de que se transformaram as grandes cidades, desordenadas e sem memórias. Lamentável, mas seu poema nos enche os olhos de poesia e no saudosismo nos faz olhar para as nossas outras tantas Porto Alegre.
ResponderExcluirUm abração amigo e que Deus nos proteja.
Don Pedro:
ResponderExcluiras cidades cambian, a veces para bien y otras para mal. El progreso mal entendido las desfigura. Lo ideal sería combinar y armonizar lo antiguo y lo moderno.
Abraços.
He sobrevolado en avión tu ciudad infinidad de veces,
ResponderExcluiralgún día la visitaré y en ese caso, me gustaría verlos a Tais y a ti.
Um beijo e um abraço para cada uno
Será uma grande alegria para para mim e para Taís receber a tua visita, quando vieres a Porto Alegre. Estaremos aguardando por ti.
ExcluirBeijos, meu e da Tais.
Moito obrigada pela sua calorosa recepçao, Tais e Pedro.
ResponderExcluirBeijos e abraços
Boa noite Pedro
ResponderExcluirQue belo poema e tão sentido pela destruição de um local tão lindo e cheio de lembranças boas. Abraços.