SONETO DA PENÚRIA
– PEDRO LUS- O DE CARVALHO
Na
cidade há gente com fome,
mulheres
e homens maltrapilhos
gente
desconhecida, sem nome,
para
a sociedade empecilhos.
Essa
sofrida vida, que vemos,
nódoa
que em nós está grudada
enreda
para que a derrotemos
com
nosso canto, nossa toada.
Não
deixemos que a fome mate
gente
à míngua de esperança,
ajuda
seja nó que não desate.
Que
não venham para enganar,
sempre
fazem, habitual usança.
Fome,
quer o faminto matar.
* * *
Excelente soneto. Um grito de denuncia feito poesia. Gostei muito.
ResponderExcluirUm abraço e bom fim-de-semana
Un soneto que en verdad duele, cuántas penurias hay en este mundo.
ResponderExcluirAbrazos.
Intenso e lindo grito Belexa! abração,chica
ResponderExcluirIntense osservazioni in questa bella lirica che ho molto apprezzato nella sua lettura
ResponderExcluirUn saluto e buone vacanze, Pedro,silvia
Olá Pedro, muito bom e perfeito seu soneto com toda carga do social, num mundo que cria seres invisíveis, porque eles ferem nossas vistas, poe exporem as mazelas de uma sociedade falida egoístas de olhos vendados. Que a fome seja saciada e que o frio seja aquecido para pelo menos a alma seguir em paz.
ResponderExcluirBonito trabalho de sua arte com sensibilidade para o critico de nossos dias.
Meu terno abraço amigo e que a vida nos seja leve.
Bom fim de semana para vocês.
Maravilhoso! Amei
ResponderExcluirBeijos. Bom fim de semana.
Que injusto, mientas unos se mueren de hambre en tantas casas y países se vota la comida.
ResponderExcluirMe da una tremenda rabia.
Un abrazo grande y vamos por una vida mas justa y con mas solidaridad y amor.
mar
Bella la poesia importante l'insegnamento.
ResponderExcluirBuon fine settimana, un abbraccio
enrico
Meu amigo, infelizmente por todo o mundo há poucos com muito e muitos sem nada.
ResponderExcluirPalavras sentidas e profundas num belo poema.
Bom fim de semana
Beijinhos
Maria de
Divagar Sobre Tudo um Pouco
Así es, todavía hay muchas necesidades de las que muchas veces ni somos concientes.
ResponderExcluirUn feliz fin de semana.
Impactante as tuas linhas, Pedro! E verdadeiras, oportunas.
ResponderExcluirBeijinho e um bom domingo, amigo.
No, Pedro, nunca han de callar las voces que denuncian. Como decía Horacio Guaraní: -Si se calla el cantor, calla la vida...
ResponderExcluirQue parem de fazer de conta, assumam as responsabilidades e matem as domes do povo...abraços,chica
ResponderExcluirMais um poema a denunciar a vida dos que sofrem de fome e de falta de esperança. Este seu soneto é acutilante como um grito saído do coração, meu Amigo Pedro.
ResponderExcluirUma boa semana.
Um beijo.
Muy verdaderas tus letras,
ResponderExcluirUn abrazo.
Eu gosto de poemas sociais, que desnudam a fome, a miséria, a tortura, a exploração... poemas que dizem algo, deixam marcados com o protesto do povo que clama e pouco é atendido. Acho que isso é uma obrigação das artes em geral, também da poesia, esclarecer, mostrar, escancarar o que chega a ser um escárnio.
ResponderExcluirBeijinho daqui do gabinete ao lado.
Todos os dias as mesmas noticias, o mesmo deboche, as mesmas mentiras, é essa agonia que você está gritando neste seu poema, falando por todos os brasileiros que pensam com clareza pelos que não se deixam levar como boiada.
ResponderExcluirAmei.
abraço, Léah
Um grito de revolta e denuncia magnificamente posto em poema.
ResponderExcluirUm abraço e boa semana.
Andarilhar
Dedais de Francisco e Idalisa
O prazer dos livros
Pedro:
ResponderExcluirel hambre es la peor de la armas.
Nadie debería pasar hambre en un mundo donde hay comida para todos.
Abraços.
Pedro Luso
ResponderExcluirAlém de bem escolhido o alvo e bem ilustrado, ocorre-me o provérbio: "Coitados dos bem governados, se não fossem os mal governados". Está dicotomia tranquiliza as ricos, perante as misérias humanas do mundo.
Abraço
E vamos lutando para quebrar as amarras. Tudo pelo social, pela erradicação da fome, da miséria. E a poesia pode ser um instrumento de luta. E não é só,, há muito mais luta a ser travada neste país.
ResponderExcluirForte abraço, meu caro Pedro!
Hola Pedro. Hay mucho tipo de hambre y el ser humano se está devorando con ansia. El ansia de competir por ser y por tener. Arrasa, destruye todo lo que encuentra en su camino sin importarle mucho a quién daña. El hambre en todas sus fases podría ser erradicada; pero no interesa. Aún así yo no pierdo la esperanza. Todavía hay gente muy entregada para acabar con ella.
ResponderExcluirUn saludo y gracias por su visita.
Pois esta também é a minha luta.
ResponderExcluirA fome não tem razão de ser, nela se constrói o capitalismo que só vive se houver gente sendo espoliada. Não tem outro jeito dele existir.
Ahh, temos muito a lutar.
abraço
Lola
Um poema em forma de alerta, muito interessante!
ResponderExcluirAbraço
OI PEDRO!
ResponderExcluirQUANDO A FOME DO OUTRO, SERVE DE MOTIVO PARA VANTAGENS DE MUITOS.
É AMIGO, TEMOS DE LUTAR.
ABRÇS
http://zilanicelia.blogspot.com.br/
Leia no Google, amigo,
ResponderExcluirA tragédia dos comuns,
Porque já não há alguns.
Há muitos. Por isso eu digo
Que não existe inimigo,
Existe irmãos aos jejuns.
E nós, não vemos os "BOOMs"
Do nascimento. O castigo
É a tal proliferação
Da raça humana em ação
Como ratos, as ninhadas.
Não quero crer em razão.
Creio que as tragédias são
Frutos das terras lotadas.
Grande abraço. Laerte.
Linda quarta-feira!!!!!!!!!! Beijos
ResponderExcluirUN TEMA SOCIAL QUE TIENE MUCHA RELEVANCIA. EXCELENTE!!!
ResponderExcluirABRAZOS
Versos de cunho social que enredam grandes verdades. Infelizmente Pedro é realidade inegável.
ResponderExcluirDesejo um amanhecer leve com aroma de rosas.
Abraços!
Olá Pedro!
ResponderExcluirO poeta fazendo crítica poética, no seu melhor.
Que as tuas palavras, extraordinariamente bem escolhidas, despertem consciências adormecidas.
Que a vida deixe de ser sofrida.
Que a fome deixe de matar.
Que a esperança renasça.
Lindo, amigo!
Abraço.
Punzante tema social, Pedro.Das en el clavo con arte.
ResponderExcluirSaludos australes.
Boa tarde, Pedro
ResponderExcluirenquanto governantes se preocupam, com projetos megalômanos com os quais faturam
muito, os humildes, os mais sofridos, passam por todos os tipos de necessidades, morrem com o frio, morrem de fome, morrem nas filas dos hospitais, morrem em assaltos, morrem.....pois nos falta tudo, infelizmente. Os que usam a Arte para gritar contra toda esta barbárie ainda podem continuar na luta, enquanto esta não morrer também. Parabéns! Abraço!
A realidade se escancara embora se queira acreditar...a miséria doas pessoas em suas histórias individuais é o retrato da miséria moral de uma nação...infelizmente somos todos responsáveis pelas diretrizes de nossa história pessoal ou coletiva.
ResponderExcluirUm abraço
Enquanto os governantes enchem os seus bolsos com o dinheiro do povo a miséria se instala de norte a sul do país deixando o povo faminto e fazendo germinar em cada coração a miséria da emoção
ResponderExcluirÉ uma aberração a realidade caótica do nosso país
Um abraço e bom fim de semna
Também quero que "a ajuda seja um nó que não desate".
ResponderExcluirPorque a penúria bem precisa...
Excelente soneto, parabéns.
Bom fim de semana, caro Pedro.
Um abraço.
Não demos tréguas! Que o gume da palavra faça ferida nas incongruências do mundo em que vivemos!
ResponderExcluirParabéns, Pedro.
Beijinho.
E no entanto... as clivagens entre as classes sociais, não param de aumentar...
ResponderExcluirMais de 90% da riqueza mundial... está nas mãos de bem menos do que 10% da população mundial...
Estamos criando um mundo de penúria... não um mundo melhor... apesar de tanto progresso... só conseguiremos gerar retrocesso...
A ambição, continua valendo mais do que a razão...
Um belíssimo poema, que nos oferece muito, sobre o que reflectir!
Abraço!
Ana