POUCO SE ESPERA DO ENSINO
- PEDRO LUSO DE CARVALHO
Sabem,
os pais atentos, que a qualidade do ensino formal no Brasil, em todos
os níveis, é infinitamente inferior ao ensino que é ministrado em
escolas e universidades dos países economicamente desenvolvidos,
mesmo porque a riqueza desses países teve
como base o que foi investido na cultura.
Há
muitas décadas o Brasil mantém péssima qualidade de ensino, mas,
nos últimos vinte anos
excedeu-se no seu declínio.
Dessa realidade,
os pais,
que iniciam seus
filhos nos
estudos,
precisam estar bem
conscientes,
pois a ilusão de que frequentam boa escola poderá
resultar em maiores
prejuízos.
Não
se pode ter dúvida de que o Brasil não tem condições econômicas
para mudar a precária política
de ensino,
que
vai do primeiro
grau até a universidade,
política que ainda
vigora.
O
ensino público e o particular são igualmente caóticos. Sofrerá a
sociedade,
diante de profissionais incompetentes.
Portanto,
os
pais
endinheirados que quiserem para seus filhos uma ótima formação
universitária, sabedores que
é péssimo o ensino no
Brasil,
terão
que matriculá-los
num país
desenvolvido. Sabem,
esses brasileiros, quais os países com ótimo ensino: Estados
Unidos, Inglaterra, França, Alemanha.
Não
podendo matricular
os
filhos
em escolas de países desenvolvidos, os
pais podem
ajudá-los,
independentemente do grau de
ensino que
cursam,
aproximando-os dos livros, embora
se trate de
tarefa árdua, impossível para muitos pela resistência à prática
da leitura. Quê mais fazer, além disso?
* * *
Pedro, lembrei daquela palestra que o professor ensinou que vender goiabada dá mais dinheiro que vender a goiaba in natura. Nós vendemos minério de ferro, soja, laranja (já estamos vendendo o suco dela para ter mais valor agregado). Veja: o saber fazer vem da educação. E o pior não é isso, o pior é que o que tínhamos de pesquisa e incentivo à doutorados e pós, foram marginalizados. Pouco se aplica em educação fundamental e em ciências de ponta para cientistas. Há mais faculdades de direto no Brasil do que a soma de todas elas do mundo, dizem. Os engenheiros mecânicos que se formam na UFSC são contratados por empresa alemãs... Quem viver verá onde chegaremos sem educação ou queira Deus que o rumo dessa história seja reorientado, para nossa glória. Grande abraço. Laerte.
ResponderExcluirPedro, é mesmo preocupante essa situação já existente e agora com essas mudanças pela frente! Incrível e haja passaportes pra mandar filhos, netos embora...Pena um país tão lindo e tão cheio de problemas criados pelos governantes que se preocupam com TUDO que diga respeito aos SEUS BOLSOS. O resto? Se lixe!!! Que coisa irritante! abração, lindo domingo! chica
ResponderExcluirMuito bem! adorei
ResponderExcluirBeijo
Bom fim de semana
Sabemos quando começou a desandar a educação no Brasil. Lembro que quando nossos filhos entraram na escola tive o maior desapontamento da minha vida: na lista dos pedidos, que foi no primeiro dia de aula, não constava 1 único livro!! Eram apostilas preparadas pelos professores. E lembro que não entendi direito a intenção do negócio, estava difícil de digerir aquilo, e fui à escola me certificar... Onde estavam os livros de Português, História, Geografia, Matemática, Biologia etc. etc? Triste fim. Ainda bem que acompanhamos muito de perto, grudados no ensino deles...
ResponderExcluirMas hoje vemos universitários que não sabem escrever, que saem das Universidades numa carência enorme. E vamos de mal a pior.
Beijinho daqui do lado, querido, ótima crônica!
Tu expuseste muto bem boa parte dessa questão terrível. No Brasil Colônia e no Brasil Império também as famílias abastadas se socorriam à Europa com seus filhos. Mas, perdoa-me este ponto para debate, talvez a questão atual não seja econômica. O Brasil tem, sim, dinheiro de sobra para Escola e Saúde. Mas o Brasil carece de duas saídas, uma difícil outra drástica: 1. uma geração com uma prevalência maior de pessoas de caráter. Não haverá mais que dois ou três juízes no Supremo, não haverá mais que dez integrantes de cada área do Legislativo e não haverá meia dúzia de quatro do Executivo em a quem eu entregasse um frango para olhar, que não soubesse que ele viraria canja! O caráter das pessoas dos três poderes é francamente doente, isso fica exposto às vísceras na imprensa e ninguém faz nada. 2. A opção mais grave seria outra intervenção militar, do que muitas áreas da sociedade têm pavor, mas há que se pôr na balança contra essa corja de toga, terno e diploma que está aí.
ResponderExcluirSituação difícil, parecida ao Pneumotórax de Bandeira.
Grande abraço
Luc
Bom dia Pedro
ResponderExcluirO texto que você escreveu retratando a caótica realidade do ensino brasileiro afetou-me como uma chicotada. Não que eu tenha algo a defender mas estar numa escola tentando fazer o melhor no âmbito educativo é desolador pois a política educacional é praticamente nula. E vemos as gerações atuais passando pelos bancos escolares e de lá saindo analfabetos escolarizados. E não vemos nenhuma perspectiva de melhoria pois quanto menos instruído é o povo menos ele vai lutar por seus direitos. O que temos? Profissionais medíocres em todas as áreas. Nossas escolas... nossa vergonha! E nós Educadores... humilhados e porque não dizer a maioria incompetentes.
Uma ótima semana você
Um abraço
Oi Pedro, a situação da Escola no Brasil tem suas raízes na nossa própria história. nascemos como Brasil colônia administrada por interesses externos... assim de princípio não havia interesse nenhum em formar uma nação, e sim gerenciar recursos de expropriação. a sociedade brasileira se formou dentro de uma concepção escravocrata na qual o trabalho braçal era considerado uma atividade de classes ditas inferiores.Sempre o capital e os conceitos eram administrados e desenvolvidos de fora para dentro e não havia interesse em se conscientizar politicamente. As elites , a sociedade rural que encampava o poder político mandavam seus filhos estudar de preferência na Europa e o Brasil não passava de uma reunião de Senhores de feudos. Apesar de tudo a nação ao longo dos séculos tem se conscientizado de sua realidade e muitas foram as lutas pelo crescimento e independência sempre estrangulados pelas forças do capital internacional acoplados aos interesses do coronéis locais. Apareceram as escolas públicas o que já foi um avanço, em princípio elitista onde só podiam frequentar crianças de formação familiar já estruturada... mas apesar de tudo consolidou-se no país uma escola primária bem consolidada. a partir da década de 60 a pressão popular pelo acesso ao ensino foi tão grande que resolveram facilitar as formas de aprovação para dar vazão à demanda e a política foi em detrimento da qualidade pela quantidade.É uma análiselonga e só para terminar devemos lembrar que a Escola é reflexo da sociedade e agente de manutenção dos interesses econômicos que a regem. Desculpe se me empolguei mAS SOU DE OPINIÃO É QUE A SOLUÇÃO ESTÁ AQUI DENTRO DE NOSSO PAÍS.
ResponderExcluirUM ABRAÇO
Difficile diffondere la cultura in un paese sottosviluppato....
ResponderExcluirBuon inizio di settimana e un saluto, Pedro,silvia
Pedro Luso
ResponderExcluirA alma de um povo é a sua cultura, essa precisa de estar já arreigada na sociedade, para começar logo no leite materno. Julgo saber do que fala, mas não devo fazer juiz valores.
Abraço
More and more, I'm not sure that including the US in that list is such a good idea... Interesting Pedro.
ResponderExcluirAquí, en España, la enseñanza también está siendo atacada por los sucesivos gobiernos. El gobierno actual, derecha, muy de derechas, está empeñado en destruir la enseñanza pública y convertirla en enseñanza privada, para mayor beneficio de sus amigos, los de Rajoy y compañía.
ResponderExcluir¡Malditos políticos!
Oi Pedro,
ResponderExcluirEu ministrei aulas(39 anos) do pré ao ensino fundamental com muita dureza, não dava moleza. Não fazia lição teria que fazer na classe.
As minhas aulas eram diversificada. Meu método de alfabetização era único, em quatro meses estavam alfabetizadas. Gostava mais dos pequeninos, pois é na base que se aprende a ser homem e ter educação, era brava e as mães gostavam.
Tinha aulas de balé, natação, piano, enfim aula de tudo. levava meu filho de 2 meses na natação e com dois anos pulava do trampolim.
O ensino é ruim, mas nunca foi para meus aluninho e meu filho, que tem hoje duas faculdade e bom emprego. Sou exigente. Sou.
Beijos no coração
Lua Singular
Este problema do ensino que você aborda nesta sua crónica é um problema muito sério. Sabemos que um país é tanto mais desenvolvido quanto melhores são os conhecimentos e a cultura das pessoas. Não é fácil lidar com isso que está a acontecer e para o qual você deixa este alerta...
ResponderExcluirUma boa semana.
Um beijo amigo.
Bom dia Pedro.
ResponderExcluirUma postagem bem consciente. Infelizmente essa é a realidade do nosso Brasil. Pensei seriamente em mandar a minha filha estudar fora. Mas ela pensou e se decidiu aqui ficar. A leitura é algo que está disponivel para todos, e os pais deve incentivar os filhos a ler. A minha filha ama ler e ela faz da leitura o seu hobby. Uma linda semana. Abraços.
La reflexión sobre el qué hacer para mejorar la enseñanza pública o concertada, en países donde muchos piensan que la nuestra es la peor, empezando por el mío, me lleva a la pregunta, ¿De veras nuestros planes de estudios son tan malos? ¿No será que en realidad desconocemos cómo son de veras en otros lugares?
ResponderExcluirUn verano, un grupo de madres de diversos países europeos de vacaciones coincidimos en una playa de Valencia, haciendo amistad. Eramos gente media, más o menos preparada, y nuestros hijos casi siempre se reunían en mi parcela repasando en inglés sus estudios con una profesora, que después de casi un mes, me comentó los niveles de los chicos en diversas áreas y edades similares. Por ejemplo, que ni en sueños, los conocimientos generales de los ingleses eran superiores a franceses, italianos, portugueses y españoles, y mucho menos su educación, aunque así lo aseguren esos rankings mundiales que corren por ahí. Para mí fue clarificador y me quitó de encima muchas tonterías que a base de oírlas repetidas, acabas creyéndolas. Saludos, Pedro.
Ana, claro que esta minha crônica está abordando a péssima educação que temos aqui no Brasil. Apenas mencionei, como exemplo de países desenvolvidos na ária do ensino, quatro países: Estados Unidos, Inglaterra, França e Alemanha, dentre os que são mencionados pela ONU, como uns dos 10 melhores do mundo.
ExcluirSegundo a ONU, os 10 top do ensino são:
1º - Canadá
2º - Japão
3º - Coréia do Sul
4º - Reino Unido
5º - Suécia
6º - Israel
7º - França
8º - Alemanha
9º - Polônia
10 - Estados Unidos
Obrigado pela visita e pelo comentário.
Abraços.
Um nível cultural deficiente... é o paraíso de todo o político... que assim tem um povo menos conhecedor das suas liberdades e direitos... mas tal, simultaneamente... compromete o futuro do seu próprio país...
ResponderExcluirO problema de todo o político... é que nunca governam para o futuro... mas apenas para o aqui e o agora... a distância temporal dos seus interesses e conveniências, no imediato!... Comprometendo assim o seu país...
Engraçado... mas parece que nem as novas tecnologias... e um excesso de informação... afinal não trouxeram mais cultura... apenas maior dispersão... de tempo e meios...
Um problema que aqui deste lado, também ocorre...
Tal como Tais menciona... é corrente ver alunos universitários hoje em dia, darem erros de ortografia... que não passaria pela cabeça de ninguém...
Sinceramente... não sei como se sairá deste ciclo vicioso... que beneficia alguns...
Um belíssimo tema, como sempre com uma abordagem perfeita!...
Abraço! Boa semana!
Ana
Um nível cultural deficiente... é o paraíso de todo o político... Não podia estar mais de acordo com esta afirmação da Ana Freire por aqui fez-se um grande investimento em matéria de cultura e ensino mas com a crise grande parte dos jovens formados emigraram para outros países.
ResponderExcluirEs muy lamentable que la educación esté en declive.
ResponderExcluirUn pueblo inculto, de bobos, es fácilmente gobernable
por psicópatas y criminales.
Um abraço
É, de facto, lamentável que cada estado brasileiro não invista a sério numa educação de qualidade, pois ela é o verdadeiro instrumento indicador de progresso.
ResponderExcluirÉ indispensável criar incentivos e motivação no processo educativo.
Excluiu Portugal da sua lista... Embora Portugal nunca tenha tido habilidade de fazer da educação e cultura uma fonte de rendimento, os nossos profissionais com curso superior, são muito apreciados na Europa, onde abundam...
Os nossos médicos emigram e nós ficamos com oriundos da Europa de Leste...
Os meus sobrinhos trabalham na Holanda e Alemanha e um engenheiro em Toronto, Canadá.
Também esqueceu a Suíça...
A sua reportagem é muito meritória. É preciso protestar de todas as formas, por todos os meios e utilizar todos os processos...
~~~ Abraço. amigo ~~~
Majo, falei do péssimo ensino no Brasil, que parece não ter volta. Quanto aos países que enumerei, o fiz por estarem entre os dez melhores países do mundo, segundo a ONU, que são: Segundo a ONU, os 10 top do ensino são: 1º - Canadá, 2º - Japão, 3º - Coréia do Sul, 4º - Reino Unido, 5º - Suécia, 6º - Israel, 7º - França, 8º - Alemanha, 9º - Polônia, 10 - Estados Unidos.
ExcluirUm abraço.
Pedro
Estimado Pedro, não discordo da lista que apresentou.
ExcluirO verdadeiro problema se Portugal é ter ainda muita corrupção e falta de dinheiro...
Quanto a vós... quando ouvi falar em petróleo, pensei que o país ia dar um grande salto qualitativo, a partir da educação, mas foi mais uma desilusão...
As vossas verbas para o ensino são incríveis, os vossos docentes ganham cerca da quarta parte dos portugueses, ora, não havendo incentivo, só vai para professor, quem não sabe fazer mais nada.
De Portugal, saíram milhares de licenciados especialmente para a Europa e Canadá. O Reino Unido recebeu muitos enfermeiros...
Não fazemos ideia de quando vamos superar esta ''sangria''
Dias muito felizes.
Abraço.
~~~
Pedro,
ResponderExcluircompreendo a sua amargura pela qualidade do ensino no Brasil
felizmente a Revolução de Abril em Portugal, houve um forte massificação e um incremento assinalável do ensino superior
e não há de facto progresso possível sem sistema de ensino eficaz.
forte abraço
Olá Amigo Pedro infelizmente essa é a nossa triste realidade. Para os políticos é conveniente manter o povo ignorante,e o crescimento das favelas, é nestas duas situações que ganham eleições, "povo burro não sabe votar e povo pobre troca o voto por favores sem valor. É triste lamentável e não creio que melhore.
ResponderExcluirAbraço, Léah
Excelente crónica, Pedro.
ResponderExcluirLamento saber que o Brasil – um país tão rico – tem tão precária política de ensino.
A culpa mais que tudo é dos políticos incompetentes que não traçam estratégias que conduzam às necessárias mudanças. Políticos irresponsáveis que nada fazem pelo futuro do país.
Ver jovens a debandar para universidades estrangeiras porque os seus governantes são incapazes de lhes garantir qualidade de ensino, é uma tristeza, mesmo. Jovens que depois dos estudos concluídos, raramente regressam.
Pior, mesmo, é saber que a maioria dos jovens por falta de condições financeiras, tem de se sujeitar a “aprender” em escolas e universidades sem o mínimo de qualidade.
Continuar a imputar culpas ao país colonizador é uma aberração, que já não cabe na cabeça de ninguém.
Cabe ao povo brasileiro exigir um melhor sistema de ensino e punir nas urnas os políticos incompetentes e corruptos que não se preocupem com o futuro do país.
Sim porque todos sabemos que «um país sem cultura é um país sem futuro».
Lamentavelmente, em Portugal o ensino também não é famoso, mas… há que aplaudir as mudanças levadas a efeitos nos últimos anos. Há cada vez mais estrangeiros a estudar em Portugal, o que é um bom sinal.
Quanto ao gosto pela leitura, cabe aos pais despertar nos filhos o gosto pelos livros. E logo desde pequeninos, lendo-lhes historinhas.
A leitura bem escolhida, nunca é uma actividade entediante para crianças, jovens ou adultos.
Como escreveu Valter Hugo Mãe no seu romance “A Desumanização” - As pessoas que não leem apagam-se do mapa de deus.”
Abraço.
Não direi que por aqui por Portugal o ensino é mau, mas que poderia melhorar em muita coisa, isso sim!
ResponderExcluirMal aproveitado em algumas vertentes.
Dou um exemplo amigo Pedro:
Para entrar na faculdade de medicina, não sei ao certo o valor exato mas vamos supor exigem média de 18 numa escala até 20, quem tem menos que isso não entra, tem de escolher outras áreas ou.... recorre a Espanha e pode entrar com por exemplo 17...
Curioso é que temos falta de médicos, até cubanos por cá andam ou de paises de leste europeu sendo discutível a sua formação apesar do rigor na seleção que existirá...
Mas, esses mesmos médicos que se formam em Espanha com entrada na universidade com média mais baixa, acabam depois por vir trabalhar para este mesmo país...
Muito mais se pode escrever sobre este tema ou sobre o ensino em geral...
Abraço
Concordo plenamente Pedro e todo esse atraso cultural favorece aqueles que deveriam usar seus mandatos para promoverem o crescimento desse país carente de um tudo em todas as áreas e com certeza esses com seus salários exorbitantes incompatíveis com a nossa realidade econômica possivelmente mantenham os próprios filhos em universidades do exterior. Parabéns!!!
ResponderExcluirMuy bueno tu escrito sobre un tema tan importante como es la enseñanza.
ResponderExcluirNos dejas una excelente reflexión sobre un tema tan significativo.
Un abrazo.
INFORTUNADAMENTE LA EDUCACIÓN SE LE PUEDE DECIR QUE ES UNA NUEVA UTOPÍA.
ResponderExcluirABRAZOS
Oi Pedro,
ResponderExcluirEu discordo um pouco de você. Veja o meu caso: não quis fazer faculdade, pois aprendi mais com os livros do que qualquer Faculdade renomada. Falo três línguas, adoro física e meu filho não deixei ir para a Inglaterra, mesmo tendo parentes lá, pois não queria receber seu corpo de avião.
É economista(Estadual) e contador( particular), fora grande cursos que fica em 800 reais, vai fazer o terceiro, trabalha e nas horas vagas traduz vídeos para do inglês para o português.Ele é lindo!
Quando se tem vontade em qualquer lugar do mundo a gente se destaca.
Beijos
Lua Singular
Olá Pedro, uma perfeita radiografia do sucateamento do ensino brasileiro, que bem sabemos vem de longa data e que não nos permite visualizar um horizonte de solução. Ouvimos constantemente relatos sobre as escolas publicas do passado de onde saíram personalidades de nossa sociedade em várias setores. Entender o inicio do processo seria uma maneira de tentar reverter o sucateamento, mas parece que não há vontade, há desinteresse total e assistimos as escolas federais(que eram referencias) sendo preteridas por muitos jovens.Assim resgatar o estudo de casa com apoio em bons livros que temos seria uma solução, não bem enquadrada nos costumes atuais e creio ainda que, se transformasse os livros em meio eletrônico seria uma batalha fazer os jovens se dedicarem. Estamos numa situação deveras complexa e a usina passa a entregar um produto de má qualidade.
ResponderExcluirNão vejo saída caro mestre.
Meu abraço de paz e luz.
Querido amigo, conozco bien la lista que muestras, como otras varias con distintos países. Y mi posición ante ellas es, que en la vida todo es cuestión de fe.
ResponderExcluirAdemás, dependerá de a qué escuelas y estudiantes de esos lugares evalúen. Porque centros excelentes, profesores dedicados y magníficos, igual que material humano de primera, se encuentran en muchos países que nunca figurarán en “las listas”. Por mi parte, yo sólo conozco cinco de los diez que aparecen en la que reproduces y te aseguro que si los evaluadores se acercaran a un buen número de institutos de Gran Bretaña o USA, ni de lejos sus países figurarían en esos puestos.
Saludos.
Ana, nos conhecemos já há tempo suficiente para que eu saiba de tua formação universitária, de tuas atividades ligadas ao jornalismo, à cultura, escritora que és com tantos livros publicados, sendo talvez de sua preferência a vida de Antonio Gaudí, em especial uma de suas obras, a Igreja Sagrada Família, construída em Barcelona. Esses são elementos suficientes para que dê crédito a essa tua afirmação no que respeita a incorreção da lista da ONU referente aos 10 países com melhor ensino no mundo. É bem possível mesmo que tenha havido interesse político (e econômico) em desvirtuar a realidade da qualidade do ensino, deixando de mencionar alguns países que poderiam constar nessa lista.
ExcluirPor outro lado, resta o problema do ensino no Brasil, que é o assunto central de minha crônica, da qual nada posso alterar à vista do descaso e da desfaçatez dos nossos políticos, que a levaram para à mais completa miséria.
De qualquer forma, Ana, me sinto lisonjeado com a atenção que deste a este assunto, levantado na crônica.
Abraços. Pedro.
En España, digan lo que digan tenemos buenas escuelas del Estado y muchas privadas. Creo que nuestra educación académica está muy bien, claro que yo hace mucho que dejé la escuela, jajaja.
ResponderExcluirUn abrazo
Um assunto muito pertinente e que nos deve levar a uma boa reflexão. A escola passa por problemas sérios aí no Brasil e aqui, embora tenhamos um ensino público bom, o maior desafio será acabar com a violência entre alunos e o que é mais grave, contra professores. Os pais não educam os filhos e a escola tem de ensinar, educar e ouvir desabafos de alunos carenciados de afetos; Não adianta querermos escolas boas sem a colaboração dos pais; Família e escola têm de caminhar juntos para que assim o professor tenha tempo para se dedicar à função de ensinar; sobra-lhe muito pouco tempo para isso e muitos ficam psicologicamente afectados pelos alunos problemáticos que têm na escola e muitas vezes são agredidos pelos pais. Aqui o assunto está sério nesta questão. Agora vou-te contar uma coisa. Quando regressei a Portugal o meu filho tinha 14 anos e a minha filha 8; os dois estudavam numa escola particular em Guaratingueta, cidaezinha do interio do Estado de S Paulo. Quando chegamos cá, Em Dezembro, já o primeiro trimestre de aulas tinha acabado( o ano lectivo começa a meio de Setembro) mesmo assim eles não tiveram problemas nenhuns e os professores do meu filho ( 9o ano) ficaram pasmados com a boa preparação que ele trazia do Brasil; não teve dificuldades em nada e em Português , apesar das diferenças saiu-se muito bem. O caso da minha filha é diferente, pois veio para a 3a série, mas no caso do meu filho, pode-se dizer que as bases do seu percurso escolar vieram do ensino brasileiro. Também aqui, os erros em estudantes universitários são muitos e até em adultos locenciados, em jornalistas na televisão . É impressionante. Mas o meu filho não dá erros nem escritos nem falados e aprendeu a ler e a escrever aí. Claro veio de uma escola privada e aqui frequentou sempre a publica, aliás também a minha filha. Isto para te dizer, Pedro, que nem tudo está perdido aí no nosso querido Brasil, embora eu reconheça que tudo tem piorado ai. Os meus filhos sempre leram muito e ainda leem, mas a maioria dos jovens de hoje não se interessa pela leitura e isso é sempre culpa dos pais que não os incentivam a isso; não aceito que me digam que os livros são caros, pois mais caros são os celulares, os jogos da playstation, os tablets e todas as crianças os têm. É uma questão de prioridades. Temos que nos convencer que sem pais responsáveis não teremos escolas boas; sem ajuda dos pais não teremos professores capazes de ensinar. Com a crise, as nossas escolas têm sofrido com falta de investimento e por falta de dinheiro também o no de professores foi reduzido; a minha filha é professora de Inglês e Alemao e nem sempre consegue colocação no ensino público, mas quando consegue, queixa-se da rebeldia e má educação dos alunos e pais; esse é o maior problema do nosso ensino, tanto no público, quanto no privado e os professores passam a maior parte do tempo a tentar controlar os alunos do que propriamente a ensinar e isso desgasta-os muito. Pedro, muito obrigada pelo tema importantissimo no qual todos temos de reflectir. Beijinhos e um bom fim de semana
ResponderExcluirEmilia
O tema da educação, é um tema caro também aos portugueses. Não a nível universitário que apesar de não contar da lista aqui apresentada, é muito muito bom. Em alguns casos até demasiado exigentes, pois não se compreende que em alguns casos como por exemplo a medicina, a nota de entrada seja 2 a 3 valores mais alta do que por exemplo em Espanha ou França.
ResponderExcluirO nosso maior problema é desde o primeiro ano até ao secundário. Os alunos têm demasiadas horas de escola, das 9 às 17,30, e ainda levam trabalhos para casa, que os prende ao estudo mais uma a duas horas.
Não lhes sobra tempo para brincar, fazer desporto, ou outras atividades. Isto leva a cansaço, e a mau aproveitamento. Por outro lado os professores têm turmas muito grandes, o que não lhes permite dar atenção personalizada aos alunos.
Obrigada pela visita ao Sexta (o bonde, por cá chama-se eléctrico.)
Um abraço e bom fim de semana
O país embruteceu, com tantas mudanças no ensino. O livro é sempre um degrau. Vejam os antigos homens que apreendiam francês, inglês sem mestre e sem google, só com os livros.Rui Barbosa foi ensinar inglês na Inglaterra. Machado de Assis aprendeu francês sozinho - um padeiro deu-lhe uma mão. Hoje o Brasil investe em livros didáticos mais que outro país mais adiantado, mas não usam e vai ao lixo. O pessoal está preocupado com o politicamente correto para fazer o incorreto. Atirei o pau no gato é feito. O teu cabelo não nega é preconceituoso. Corrigem Machado por ser difícil de entendimento. A construção egressa da educação e a desconstrução aproxima-se do saber. É triste... Grande abraço. Laerte.
ResponderExcluirTodos os países deviam se preocupar mais com a educação, mas, por vezes não é bem assim.
ResponderExcluirEu acho que em Portugal o ensino não está mau de todo, embora haja sempre muitas lacunas e métodos que deviam ser melhorados e outros corrigidos.
bom fim de semana.
beijinhos
:)
Los gobiernos deberían tomarse más en serio la educación, todos los esfuerzos serán pocos para procurar una buena enseñanza a estos niños que serán los hombres del mañana y dirigirán, muchos de ellos, el país.
ResponderExcluirA más formación, mayor educación y esto se manifiesta en todos los niveles.
Cariños y buen fin de semana.
kasioles
Boa tarde, Pedro
ResponderExcluirLamentável a situação da Educação no Brasil, não é de hoje que sofremos o impacto
de tanta irresponsabilidade por parte de quem deve melhorar, nesta área.Apesar dos avanços significativos, como as inovações tecnológicas e outros investimentos, trazem-nos o triste resultado, o qual podemos observar, por exemplo através do ENEN, entre outros, e que não condizem com os investimentos. A falta do hábito da leitura sempre foi e continua sendo um grande obstáculo àqueles que desejam prosseguir.Na minha opinião, se o aluno lesse, literalmente, tudo que lhe caísse às mãos, nem precisaria de escolas. Há tanto a falar sobre este tema, porém, poucas são as soluções.Interessante postagem. Abraços!
Es, amigo Pedro, un tremendo problema. En Chile se está haciendo una reforma educacional que ha generado una enormidad de conflictos, pero que al menos ha podido favorecer a unos cuántos miles.Mucho menos de lo prometido, pero...algo es algo.
ResponderExcluirMuito preocupante, pois um país que não aposta no ensino nunca se poderá desenvolver, criando assim um círculo vicioso.
ResponderExcluirEm Portugal, temos jovens com óptima formação que têm que emigrar pois não têm trabalho.
Um beijinho e um bom Carnaval!
Excelente crônica com uma triste realidade e cada vez mais a piorar.
ResponderExcluirA leitura é a maior ferramenta para a cultura e de fato para os pais,
uma dificuldade a imprimir o hábito nos resistentes jovens.
Porém, quando desde criança for construído este caminho do hábito
da leitura, o resultado é outro.
Bom feriado para você e a Taís.
Abraço, Pedro.