MINHA CAMINHADA
– PEDRO LUSO DE CARVALHO
Quanto tropeço, quanto
sofrimento
– quis o destino – nesta
caminhada!
Faltam-me números para
contá-los.
Foram longas minhas noites
insones,
pelos males cometidos na
estrada,
pelos muitos reparos que não
fiz.
Quantas desculpas terei que
pedir?
São muitos os amigos
esquecidos!
Fosse meu desejo, como
encontrá-los?
Ficou amargura desses meus
caminhos,
não perdoei, também não fui
perdoado,
vingou-se a estrada tirando-me a alma.
* * *
Linda e tao profunda tua poesia,Pedro! Abraços, chica e Tudo de bom em 2018!
ResponderExcluirVersi intensi e tristi. L'augurio che il Nuovo Anno porti serenità e amore.
ResponderExcluirenrico
Versi intensi, dai toni nostalgici, molto apprezzati per la loro originalità
ResponderExcluirTantissimi auguri, Pedro, per un radioso nuovo anno, silvia
Se não fossem as amarguras... jamais se descobríria o prazer da doçura... por qualquer razão... a felicidade tantas vezes nos passa despercebida...
ResponderExcluirAs amarguras também servem para ver de que barro somos feitos... se as aguentamos... ou simplesmente quebramos...
Sendo ruins de as suportar, e às vezes de as aceitar... só nos tentar descobrir o seu lado mais útil... :-)
Um feliz 2018, para si e todos os seus, Pedro, com muita saúde, alegria, afectos, muitas realizações... e muita inspiração por aqui...
Tudo de bom! Um grande abraço!
Ana
Poema muy bello y profundo.
ResponderExcluirTe deseo un año 2018 muy feliz.
Un abrazo.
Pedro:
ResponderExcluircreo que hay que pedir disculpas, es bueno y proporciona paz.
Abraços.
Olá amigo Pedro!
ResponderExcluirNesta vida nem sempre conseguimos fechar contabilmente favorável e vem esta angústia tão comum da alma.
Que 2018 nos surpreenda com movimentos positivos, que traga nosso sorriso solto de volta.
Vamos mais um ano em sintonia espalhando sentimentos.
Meu terno abraço amigo e tudo de bom para vocês todos os dias de 2018.
A vida é uma longa estrada de encontros e desencontros amigo Pedro.
ResponderExcluirGostei do poema, apesar do seu sabor amargo.
Um abraço e Bom Ano
Que el año que empieza, este 2018, cumpla todos tus sueños.
ResponderExcluirUn beso
Um poema muito reflexivo, meu Amigo Pedro. Quando fazemos o balanço da vida encontramos sempre algo que gostaríamos de ter feito. É difícil, sim, este "jogo" de viver.
ResponderExcluirUma boa semana e um ano de 2018 excelente,
Beijos.
Pedro, esse teu poema é excelente. Quantas vezes cometemos erros e também somos vítimas! Mas sobram arrependimentos. Sempre repetimos a mesma coisa dizendo: 'se voltássemos no tempo, faríamos tudo diferente'. Não cometeríamos os erros, não magoaríamos amigos, relevaríamos ofensas. A vida seria bem melhor. Mas o tempo é implacável, não nos dá uma segunda oportunidade. Nessa vida, não temos ensaio: os anos perdidos não voltam.
ResponderExcluir'vingou-se a estrada, tirando-me a alma.'. Lindo!
Belo poema!
Beijinho.
Brilhante.
ResponderExcluir-
Para o segundo dia do Ano, temos: "Perambular nesta viagem da vida"
.
Bjos e 2018 em grande.
Poema bem interessante em modo refletivo!
ResponderExcluirDesejo um excelente 2018!
Abraço
Rui Olhar d'Ouro - bLoG
Olhar d'Ouro - fAcEbOOk
Excelente poema este.
ResponderExcluirBeijo. Um excelente ano de 2018
Caro Pedro, eis um poema bem trabalhado, denso e belo. Um abraço. Tenhas um bom dia, uma boa semana, um bom ano e uma boa vida.
ResponderExcluirAcho que quando a gente consegue pensar no que fez de errado sem tentar arranjar desculpas e justificativas, estamos para lá da metade do caminho.
ResponderExcluirBelo poema!
Siempre hay que perdonar y seguir en el camino para que no haya nada que te impida seguir siendo feliz.
ResponderExcluirUn feliz 2018.
Feliz y prospero año 2018.
ResponderExcluirQue tengas mucha salud y dinerito para gastar, que nunca viene mal.
Un fuerte abrazo
Parece ter sido uma dura caminhada.
ResponderExcluirSentido e belo poema
Um excelente Ano 2018.
Beijinhos
Maria de
Divagar Sobre Tudo um Pouco
É um prazer lê-lo, Pedro Luso. Mas "Vingou-se a estrada, tirando-me a alma"? A alma é grande e engrandece a caminhada.
ResponderExcluirAbraço.
Muy buena entrada..Feliz Año..un saludo desde Murcia.
ResponderExcluirUm feliz ano novo cheio de poesia e amor. Abraço
ResponderExcluir
ResponderExcluirLa intensidad de tus palabras me inunda
Vingou-se a estrada, tirando-me a alma.
ResponderExcluirGostei muito meu amigo. Os meus parabéns.
Desejo que se encontre bem.
Bj.
Irene Alves
No balanço das horas temos a visão de conjunto, dos acertos e dos erros que
ResponderExcluirem geral foram aleatórios causados pela nossa inexperiência .Temos que aprender a pedir e a conceder perdão.
um abraço
A estrada se vinga, tirando a alma, porque amigos foram deixados por ela...
ResponderExcluirMuito bom.
Bom dia, Pedro,
ResponderExcluirAh! A estrada é a nossa julgadora, pois quantas pessoas deixamos sem perdão, deixamos com mágoas, deixamos com falta do abraço, deixamos sem dizer nada, mas a estrada que pode ser comparada à nossa consciência nos cobra com dureza.E, nestas curvas da vida paramos para refletir e sentimos a falta da alma, a qual ficou pela estrada. Gostei muito do seu poema, a tela faz jus ao que escreveu. Abraços!
Caro Pedro Luso
ResponderExcluirpermito-me escrever que no balanço de perdas e ganhos (ou perdões e vinganças), salva-se a Poesia - e o poeta está salvo!
a alma não sei julgar.
excelente.
abraço, meu amigo
Magnífico, profundo e reflexivo seu poema, amei!
ResponderExcluirDesejo um ano de bem-aventuranças, paz, saúde e continuemos nessa bela partilha entre amigos na blogosfera. Obrigada pelo carinhos aos meus espaços e muita inspiração a cada dia desse ano.
Beijos afetuosos!
Pedro Luso
ResponderExcluirCaminhada poética, bem intuída mas a deixar expressa uma espécie de pesadelo, tudo bem delineado. Bela reflexão.
Abraço
Olá Pedro, hoje estava com aquela sua poesia na cabeça, O Assalto e assim inspirado nela com referencia escrevi uma cronica.
ResponderExcluirUm abração e boa semana.
Feliz año, querido amigo!!!
ResponderExcluirCuanta nostalgia hay en tus letras de hombre enamorado!
ResponderExcluirUn beso.
Nossa que beleza e que tristeza este excelente poema. Adorei!
ResponderExcluirObrigada caro amigo por compartilhar.
Meu grande abraço.
SU
Um poema excelente, porque é a síntese da caminhada de cada um de nós, a humanidade civilizada.
ResponderExcluirGostei que se tivesse lembrado de mim. ao tempo que não me dirigia uma palavrinha... mesmo na Quadra Natalícia...
Ótimo 2018, Pedro e viva tranquilo e felix, pois os amigos verdadeiros perdoam sempre...
Abraço amigo.
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Uma reflexão poética muito interessante meu amigo e aproveito para lhe desejar um Excelente Ano.
ResponderExcluirAndarilhar
Dedais de Francisco e Idalisa
O prazer dos livros
Caro Pedro,
ResponderExcluirMais um excelente poema,
senti e percebi na estrada poética
do mestre poeta, João Cabral de Melo
Neto e tenho a certeza que ele faria
um dueto com você neste poema
ímpar de profundidade humana e
beleza:
"Não perdoei, também não fui perdoado,
Vingou-se a estrada tirando-me
a alma."
Votos de uma semana luminosa!
Abraço.
Que reflexão doída! Tanto atropelo, tanta pressa, tanto esquecimento! A vida impele-nos a seguir em frente e não é possível levar connosco todos os bocadinhos. E a estrada nada tem de lisa!
ResponderExcluirMuito inspirado e sentido este poema, amigo Pedro Luso.
Beijinho.
Gran poema para empezar el año, Pedro.
ResponderExcluirMuy feliz 2018.
Nada melhor que começar o ano fazendo um balanço e esperar uma nova chance da vida para refazer caminhadas. Mas o que passou, passou. Todavia, este poema traz para todos a possibilidade da reflexão. Mas, sobretudo, o que fica é a depuração de linguagem que o poema revela.
ResponderExcluirUm 2018 auspicioso para toda família, meu caro amigo!
Um caloroso abraço,
Profundo poema, la vida comienza permanentemente. Feliz Año Nuevo!
ResponderExcluirAbrazo
Boa noite amigo poeta sensível, Pedro, eu de volta de umas férias, estava com saudade daqui!
ResponderExcluirSeus versos nos mostram como a vida é, com o passar do tempo muitas coisas vão nos fazendo ver que, nem tudo é possível se fazer para se viver com calma, com amigos por perto!
Também sinto a "caminhada" ficando algumas vezes, pesada!
Mas vamos indo, que bom que podemos colocar em versos assim, poéticos!
Abraços apertados e um feliz ano novo meu amigo querido!
Olá amigo faz parte da vida, sofrer, ser feliz, perdoar ou não, sermos compreendidos e perdoados ou não. Isso é viver, sempre sonhando com a plena felicidade que na verdade não existe, ela aparece em alguns momentos da jornada e só, mas viver é aprender e esperar uma melhor na próxima.
ResponderExcluirLindo poema.
Que seu 2018 tenha estradas largas, lisas, floridas e perfumadas, para seguires sem sustos e magoas, Felicidades, saúde, amor e paz.
abraço forte. Léah
Ningún ser humano es perfecto.
ResponderExcluirEn nuestro largo caminar por la vida, hacemos cosas buenas y malas, lo importante es detenernos a reflexionar sobre ellas y darnos cuenta que hemos obrado mal, es una buena forma de no volver a repetir aquello que nos atormenta la conciencia.
Cariños.
kasioles
Un poema profundo para comenzar el año, Pedro.
ResponderExcluirMe ha encantado.
Abrazos
¡Hola Pedro!!!
ResponderExcluirNos dejas unos bellísimos versos envueltos en melancolía que aflora de vez en cuando, sobretodo cuando uno hace balance de lo vivido y, creo que todos, o la mayor parte de nosotros pensamos lo mismo, a cuestas llevamos fallos porque somos humanos y no somos perfectos, no existe la perfección.
Me ha encantado leerte este profundo y nostálgico poema. Gracias por tu buen hacer, y por tu huella en mi espacio.
Perdona mi demora, por motivos de salud, voy muy despacio correspondiendo.
Te dejo mi fraternal abrazo con mis mejores deseos para este 2018.
Que todos tus anhelos se realicen.
Se muy .muy feliz.
Os balanços que fazemos implicam sempre a descoberta de falhas e omissões. Mas também de muitas coisas positivas.
ResponderExcluirExcelente reflexão poética, parabéns.
Bom fim de semana, caro Pedro.
Abraço.
Sempre é tempo de corrigir os erros desde que tenhamos consciência de que os cometemos. Cada dia é nova chance de acertar pois cada erro propicia uma aprendizagem
ResponderExcluirUm ótimo sábado para você
Um abraço
Pedro
ResponderExcluirum poema que nos leva a equacionar toda uma vida nossos erros e não só.
uma retrospectiva que por vezes nos faz reflectir a nossa trajectória de vida.
beijo
:)
Amigo Luso, aquí estamos de nuevo.
ResponderExcluirCon mis deseos de que esta vez las puertas y ventanas se abran de par en par. Y que el grito de libertad salga completo, sin nada que lo aprisione y se expanda por todo el 2018.
Poesia molto intensa che mette l’ansia e trasmette l’angoscia di chi è “Prisioneiro”
ResponderExcluirBuon Weekend.
Un abbraccio
enrico