SOLIDÃO
– PEDRO
LUSO DE CARVALHO
Vi
no banco um homem marcado
pelo
tempo, a que foi enredado,
pensativo
junto ao mar.
Do
mar, os afagos do sol,
doce
cantar do rouxinol,
solidão
para afugentar.
Expectante
olhar, sem remonte,
para
ver além do horizonte
um
feito para se orgulhar.
Cruel
tempo apaga o fulgor,
do
brilho não mais vai dispor.
Ninguém
virá para chorar.
* * *
Belíssimo poema, Pedro. Envelhecer é uma dádiva, mas também há que se lidar com uma possível solidão.
ResponderExcluirTriste solidão tão bem cantada em teus versos! abração,chica
ResponderExcluirHermoso y profundo poema.
ResponderExcluirUn abrazo.
Tão bonito!!
ResponderExcluirBeijo e uma excelente semana
Boa noite, Pedro,
ResponderExcluirseu poema ao mesmo tempo que é lindo nos passa a tristeza do envelhecer e da solidão. Envelhecer, saber aceitar , por que dizem ser bom, no entanto ao mesmo tempo é ruim, pois apaga em nós o brilho da vida, o brilho do sorriso, o brilho da força...... mas é a realidade. Boa noite!
Como deve ser triste a solidão!
ResponderExcluirBelas palavras Pedro.
Bjs e uma feliz semana.
Carmen Lúcia.
PEDRO,
ResponderExcluirLindo esse poema, mas é triste quando sinto aquele olhar opaco, já sem brilho, e de pessoas abandonadas entregues à sua solidão... E são nesses momentos que a dor aperta, que a alma chora. Como não acreditar nessas tristezas se até Manuel Bandeira, num de seus belos poemas, chora dizendo que a vida lhe é madrasta? É, poetas sabem falar de tristezas.
Não sei se há algo mais desolador do que um homem solitário, sentado olhando para um mar infinito... O mar, conforme o momento, é triste.
Beijinho daqui do lado! Um triste poema, porém muito belo pela realidade contida.
Bello y profundo este poema que me ha encantado leer Pedro.
ResponderExcluirFelicitaciones y un abrazo.
Pedro Luso
ResponderExcluirA imagem, muito real que o poema nos transmite, merece a nossa reflexão e dos poderes e da própria sociedade, decisão.
Aqui há já bastantes Universidades Séniores de iniciativa privada, participadas, por poderes locais, cujo slogan é "envelhecer com qualidade".
Abraço
Pedro, me ha llevado usted hasta l'Estaque, el pueblo de pescadores cerca de Marsella donde Cezanne pasaba las horas muertas mirando el mar. Seguro que entre sus pensamientos debió colarse alguna vez la esencia de su poema.
ResponderExcluirSaludos
Frente al mar la mente fluye y cualquiera, anciano o joven, se cuestiona los elementos más relevantes d ela vida. ¿Qué tendrá el mar que provoca esos sentimientos?
ResponderExcluirUn saludo
Amei o teu blog e estou te seguindo. AbraçO
ResponderExcluirUm poema muito belo e profundo... sobre um estado de alma... que cedo ou tarde... todos passamos por ele... em qualquer momento... dependendo das circunstâncias... mas a solidão que se instala... pela força de não crer num melhor amanhã... é a mais corrosiva de todas... e essa bem mais presente, nas pessoas idosas, é um facto!...
ResponderExcluirAdorei o poema, Pedro! Se não se importar... ficarei com o mesmo, debaixo de olho, para o destacar lá no meu canto, qualquer dia... com um link para aqui!
Ambos abordaram este tema, cada um do seu jeito de uma forma notável!
Abraço! Continuação de uma óptima semana!
Ana
Claro, Ana, pode usar o meu poema em teu blog, quando quiseres.
ExcluirObrigado pelo comentário.
Um abraço.
A solidão. O envelhecimento. O melhor é aprendermos a lidar com isso para que o tempo não se torne cruel...
ResponderExcluirUm poema cheio de melancolia, meu Amigo Pedro.
Uma boa semana.
Beijos.
Profundo, triste y...Maravilloso
ResponderExcluir¡Felicitaciones!
Un abrazo Pedro.
María
A solidão, principalmente na velhice, pode ser bem cruel.
ResponderExcluirExcelente poema, gostei muito.
Continuação de boa semana, caro Pedro.
Abraço.
Ojala que las marcas de la vida sean siempre bellas.
ResponderExcluirEl mar, las puestas de sol, la poesía.
Un abrazo grande.
mar
Poema maravilhoso Pedro, realmente é um dos medos que a velhice traz a solidão.É cruel e sem remédio.
ResponderExcluirAbraço, Léah
Gracias Pedro por publicar este poema tan realista. Lo que vale, ...pensar, ...reflexionar.
ResponderExcluirCariños.
uuufff verdades profundas a veces duras pero ciertas precioso poema amigo gracias por compartir !!!
ResponderExcluirun abrazo desde mi brillo del mar
Lindo seu poema, a vida tem disso, o tempo passa, mas acredito que, se foi bem vivida, a velhice não assusta, tampouco a solidão, pois na verdade somos todos tão sozinhos mesmo, independente do tempo ter passado!
ResponderExcluirAmo ficar andando a beira mar e sozinha, pelo menos a cada duas semanas eu dou uma escapada para rever o "meu mar"!
Amei ler aqui, lindo, muito lindo seu poetar amigo Pedro! Parabéns pela linda sensibilidade!
Abraços apertados!
Hermosa combinación, estimado Pedro, entre la pintura que encabeza y tu poema.
ResponderExcluirSaludos australes.
De uma simplicidade encantadora, o poema ressalta as entrelinhas...
ResponderExcluirÉ de facto imensa a grandiosidade com que o ser humano enfrenta a solidão na terceira idade.
Excelente composição e tema.
O meu abraço, Pedro.
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Viva, Pedro!
ResponderExcluirEste poema veio avivar a inquietaação que me assolou há um par de horas. Ao passar à porta de uma superfície da segunda personalidade mais rica de Portugal deparei-me com uma figura que ressumava solidão. Bem vestida, sentada no chão olhava o vazio. O olhar daquele homem com "incomoda(va)". Uma tristeza para lá das lágrimas. Aquele lugar era o seu cais mas, desconfio, que nunca haverá barco.
Abraço.
Precisamos aprender a ser só...não sabemos oque se passa na mente de uma pessoa e às vezes na solidão aparente existe um mundo de lembranças e alma está povoada de sonhos. Somente quando morre a esperança a solidão é dolorosa e é por isso que precisamos lançar pontes .
ResponderExcluirUm abraço
Querido amigo, visitando suas páginas longamente, percebo sombras e angústias em seus lindos poemas. São belas as metáforas, mas desejo de todo coração que elas sejam apenas o resultado de "inspiração fictícia", Um abraço e obrigada pelas visitas.
ResponderExcluirolà
ResponderExcluiril tuo blog est hermoso
Hola Pedro, bello poema nos regalas.
ResponderExcluirLa poesía es bálsamo para el alma.
Un abrazo y feliz día.
MA.
El blog de MA.
Ya he vuelto de vacas... con nostalgia pero feliz de leeros a todos. Un abrazo
ResponderExcluirOlá Pedro!
ResponderExcluirVoltei e fiquei logo deslumbrada com este poema.
Solidão na velhice - não podias ter tratado melhor do tema. Poucas palavras, todas muito bem escolhidas.
Agora, com calma, vou ler todos os poemas que me escaparam...
Abraço.
Nossa que beleza e que tristeza este excelente poema...Adorei. Obrigada caro amigo pela visita.
ResponderExcluirMeu grande abraço. SU
Oi Pedrão: ..."e... este cara, sou eu!... Este cara sou eu! " Não sou eu, mas é um dos meus. Bonito poema - a solidão é um vazio pleno de imagens que os tempos não trazem mais. Parabéns, Pedro! Grande abraço. Laerte.
ResponderExcluirPedro outro dia no blog estávamos a definir o que era solidão e várias definições pularam nas paginas e hoje aqui vejo mais definições tão belamente poetizada. Seria este olhar ao amar oxidado pela maresia contante e impiedosa nos olhos cansados de esperar,o que nunca mais voltará.
ResponderExcluirBelo trabalho amigo.
Um abração.
Olá boa tarde!!!
ResponderExcluirBelo poema muito carregado de sentimentos.
Penso na vida, sinto as palavras.
Gostei muito.
Um abraço.
Paz e Luz!!!
ResponderExcluirMAGISTRAL POEMA!!!
ABRAZOS