A
ALMA DO HOMEM
– PEDRO
LUSO DE CARVALHO
Sobre
a cama o corpo frágil,
não
mais o corpo forte e ágil,
do
tempo vítima.
Na
desordem do quarto, o ágio,
mas
vem raios de luz, apanágio,
numa
paz legítima.
Havia
um plano para a noite,
para
o mortal plano, o açoite
ao
homem implica.
Esperança
do homem feneceu,
forças
findas na noite, no breu.
Morre,
a alma fica.
* * *
Beleza e profundidade caminham juntas em cada verso tão bem construído,Pedro! abraços praianos,chica
ResponderExcluirOi, Pedro, comovente poesia do destino humano.
ResponderExcluirUm abraço
Boa noite Pedro!
ResponderExcluirNuma estrutura interessante para uma inspiração acelerada da essência humana.
O Ânima que nos revela. Belo trabalho Pedro e a ilustração perfeita ao sentimento aqui tão bem colocado.
Uma linda semana para vocês.
Meu terno abraço de ´paz e luz.
Quando a esperança morre, o corpo morre com ela.
ResponderExcluirUm abraço e uma boa semana
Muito bonito! Parabéns.
ResponderExcluirBeijo e uma excelente semana.
Bom dia Pedro.
ResponderExcluirUm poema muito bem construído e arrepiante. Os sonhos nunca pode acabar, quando se acaba os sonhos e a esperança, acaba a fio que nós segura a vida. E a morte é certa. Mas com isso não quero dizer que não podemos esperar a morte como algo natural. Estamos aqui no tempo permitido por Deus e devemos saborear e viver cada segundo da dadiva que é a vida. Uma linda semana meu amigo e deixo um abraço a querida Tais.
Gostei da forma como o Pedro guiou a mão pela vereda do verso neste tema delicado.
ResponderExcluirDesalmado, ao corpo inerte resta a configuração terrena, a dimensão ínfima do pó que nos tolda a visão. Vivemos na ilusão da beleza corpórea, confiantes na condição de divindade soprada no alfa da criação.
Abraço.
Que lindo e triste ao mesmo tempo, a realidade é assim, somos todos vítimas do tempo, mas ao mesmo tempo é consolador, pois se se vive se tem de morrer, acho que sempre renderá bons versos, assim como os seus, quando se olha para a vida, ver que já se viveu!
ResponderExcluirAbraços bem apertados!
Boa tarde, Pedro. Um poema muito bom, de uma grandeza espetacular.
ResponderExcluirMuitas vezes lutamos e não conseguimos absolutamente nada em nossas batalhas, apenas confirmar que o homem não mais consegue se reestruturar, caminhando cada vez mais para uma humanidade fria e sem fé, tristes ais, fazer o quê?
Parabéns.
Beijos na alma e excelente domingo de paz!
Tentei seguir o seu blog, mas não sei o que está havendo esses dias, não estamos conseguindo seguir espaço algum, reclamação de todos.
Olá Pedro! Enquanto o pessoal lá do prédio saiu da reunião para assistir novela, aproveitei para passar aqui e apreciar este teu belo e profundo poema. para quê lutar se o dia sempre chega. O melhor é aceitá-lo com resignação.
ResponderExcluirAbraços
Furtado.
E são nesses momentos de agonia humana, ora o ágio, ora regalias, que tudo se perde. E esses são os momentos que não adianta mais sonhar. Tudo se perde no breu: o corpo... Mas e a alma?
ResponderExcluirPoema triste, mas de uma escrita elegante. Poema também profundo e forte.
Beijinho daqui do lado...
Un abrazo desde España
ResponderExcluirUn poema muy interesante y profundo.
ResponderExcluirCuando la mente se marchita, se marchita el cuerpo.
Un abrazo.
El triste adiós a la vida.
ResponderExcluirAbraços, Pedro.
El cuerpo viejo y fatigado yace desconsolado.
ResponderExcluirMientras el alma tiembla esperanzada...
¡Preciosos versos!
Felicitaciones y abrazos..
A vida escorre, amigo. Até as filosofias se esgotam. Mas não vamos esmorecer. A alma fica. Belo poema!
ResponderExcluirForte abraço,
Un poema inmenso y muy bueno.
ResponderExcluirUn abrazo
Ola Pedro seu poema é a realidade inexorável, mas a alma sempre fica.
ResponderExcluirGostei muito.
Abração,
Léah
Um poema triste, mas real. Morremos e nascemos quantas vezes é preciso alheios à engrenagem da vida, tão complicada, tão fútil,tão em desacordo com com o que o coração deseja...
ResponderExcluirUma boa semana.
Beijos.
Me gustaría creer que cuando el cuerpo se agota de sufrimiento y con él la esperanza, queda el alma.
ResponderExcluirPero la lógica cartesiana...
Saludos, Pedro.
Quanta delicadeza nessa composição de palavras perfazendo um interessante poema!
ResponderExcluirAbraço
Versos profundos, vejo a vida escorrendo entre suas digitais.
ResponderExcluirGrata pela visita ao meu blog.
Abraço, amigo Pedro!
A alma será sempre a última coisa a morrer (há quem acredite que nunca morre...).
ResponderExcluirUm excelente poema, parabéns.
Pedro, um bom fim de semana.
Abraço.
Olá, Pedro.
ResponderExcluirUm poema intenso que me faz meditar em quão frágil é o ser humano.
Porém, eu, que acredito na eternidade da alma, creio que apesar das vicissitudes, de todas as provações e privações, devemos a todo o custo manter viva a Esperança. É ela que fortalece a nossa alma.
Obrigada, pela excelente reflexão.
Um abraço e feliz fim-de-semana
Boa reflexão neste poema! A alma com os seus mistérios... À noite, as reflexões e emoções são grandiosas...
ResponderExcluirUm abraço
um tema delicado (muito mesmo)
ResponderExcluirum poema intenso e profundo
muito bem construído
um beijo
:)
Para todos aquellos que lo están pasando mal, va mi cariño y abrazo para ellos.
ResponderExcluirQue la luz los ilumine desde adentro hacia afuera.
mar
Um poema profundo que nos conduz a reflexão sobre a fragilidade do ser humano. E mesmo para quem acredita que a alma nunca morre, existe os mistérios a desvendar.Enquanto seres humanos, neste plano, nunca devemos deixar que a chama da esperança se apagar. Que jesus seja a nossa luz.
ResponderExcluirGrata pela visita lá no meu cantinho. Abraços, um abençoado fim de semana.
Quando a esperança morre, perde-se toda a força de viver.
ResponderExcluirTão sentido, tão triste e tão belo.
Bom fim de semana
Um abraço
Maria de
Divagar Sobre Tudo um Pouco
Un bello poema que he disfrutado, gracias por compartir
ResponderExcluirUn abrazo
Carmen
Pedro Luso
ResponderExcluirGostei, sempre de poesia, muito do que me parece mais clássica, como é o caso.
Abraço
Versi inquietanti, di grande espressività, che inducono il lettore ad un'attenta osservazione
ResponderExcluirdella lirica nel suo profondo significato...
Versi molto apprezzati, un caro saluto, Pedro,silvia
ResponderExcluirOlá, Pedro Luso
... passando para desejar-te um Domingo, muito bom.
Um abraço.
Oi Pedro,
ResponderExcluirEu adoro o que sua mulher escreve com sutileza e você é marido dela. Mas tenho tantos sulistas no meu blog. Se eu fosse mais nova iria morar por aí, aqui é muito quente.
Adorei sua poesia
Obrigada por colocar-se como seguidor
Beijos no coração
Eu acredito que a alma das coisas e das pessoas sempre permanece... aguardando uma outra oportunidade... para voltar!... Pelo menos, numa outra forma de se fazer notar...
ResponderExcluirUm poema muito interessante sobre a passagem do tempo... enriquecendo a alma... mas impiedoso para o corpo...
Excelente trabalho, como sempre, Pedro!
Abraço! Bom fim de semana!
Ana
MAGISTRAL POEMA!!!
ResponderExcluirABRAZOS
Pedro, não resisti e cliquei na foto para ler seu poema. Quanta verdade e beleza! Para que vale o corpo? Apenas para guardar a alma, enquanto estivermos aqui. Seus versos são encantadores e sinto saudade deles.
ResponderExcluirObrigado Marilene pela visita e pelo estimulo do seu comentário. Fiquei contente ao saber que você gostou deste meu poema, e que você sente falta dos meus poemas. Que bom minha amiga.
ResponderExcluirMeu abraço, Marilene.
Da pra pensar em como somos frágeis como esse corpo e esse homem, nao consigo perceber eles como um só, parece um e outro, mas que sentem a mesma fragilidade. Amei
ResponderExcluirwww.mulhernovaera.com.br
El alma sabe que el cuerpo muere, la vida tiene un tiempo, el alma nunca muere. No soy religiosa, creo en un ser supremo.
ResponderExcluirAbrazo