DE
VOLTA À INFÂNCIA
–
PEDRO LUSO DE CARVALHO
O tempo corre ávido adiante
de minhas esperanças
e me espreme entre os
dias.
Bifurcam-se ainda estradas
em encruzilhadas de enganos,
com seus incertos destinos.
No meu desvario à
infância
hoje retorno e deixo para
trás
mágoas e dor, que sofri
e causei.
Agora buscarei em algum
lugar,
o antigo brilho de meus
olhos,
que estão perdidos no tempo.
É meu desejo sentir o
doce perfume
de macieiras em flor, de
ouvir o cântico
das águas a correr entre
os arbustos.
Hoje não sou mais aquele
homem soturno,
sou o menino acolhido por
sua antiga árvore,
protegido dos rigores do sol e da chuva.
* * *
Linda a sua poesia e verdadeira!
ResponderExcluirQue bom seria trazer de novo o antigo brilho de nosso olhar!
Desejo-lhe uma semana na paz de Cristo, meu amigo.*
Meu beijo e um abraço fraterno!
Voltar à infância. Recuperar toda a inocência que a vida nos foi roubando e olhar tudo pela vertente mais bela...
ResponderExcluirMuito belo o seu poema.
Beijo.
Voltar à infância sem os algozes da vida adulta é viver momentos de serenidade que trazem ternura ao coração
ResponderExcluirQue linda poesia amigo Pedro
Um dia feliz e abençoado
Um beijo no coração
Meu caro dr Pedro, e estou eu aqui diante de mais uma bela obra sua...eu estou nela, o começo tão realista, o que vivo, vivemos sob as ordens do tempo, nossos dias doloridos, trabalhosos, problemas, o mundo pegando fogo e nós vivendo este tempo louco, mas nosso tempo...o que nos resta então? precisamos de folêgo para sobreviver, e nos ensinda onde buscar esta força perdida dentro de nós, na nossa infância: "É meu desejo sentir o doce perfume de macieiras em flor; de ouvir o cânticodas águas, a correr entre os arbustos."
ResponderExcluirE o gran finale, em que realmente estou, ou se estivesse me sentiria protegindo, sob a sombra de uma árvore. Sempre bom demais entrar em seu mundo poético dr Pedro.
ps. Carinho respeito e abraço.
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirUm retorno à ternura, a despeito do tempo.
ResponderExcluirLindo poema.
Beijo*
Reviver a paz, o desprendimento e as alegrias simples da infância,
ResponderExcluirpermite-nos refazer o brilho do olhar vibrante da criança que cresceu,
mas que ocasionalmente habita decididamente em nós, contra a soturnidade
dos dias.
Belo poema, Pedro.
Boa semana.
xx
No dejes de seguir cogido al árbol como un niño y sé feliz.
ResponderExcluirUn abrazo.
¡Hola Pedro!!!
ResponderExcluirPerdona mi demora, no es por mi gusto, son estas temporadas de la vida que a penas me dejan tiempo libre para visitar mis blog amigos.
Es bueno y saludable mira al pasado para caminar hacia el futuro. es preciosa tu poesía! Recordando la niñez, y ese bendito árbol que nos dio la vida y que a todos, unos más y otros menos, nos ha costado desprendernos, sus ramas tiernas nos enseñaron muchas cosas, a caminar a comer a calzarnos a vestirnos a valernos por notros mismos, abriéndonos caminos para ser personas al día de hoy.
Ha sido un inmenso placer. Te dejo un abrazo, mi estima y gratitud.
Se muy feliz.
nada que apague os "rios da infância"
ResponderExcluironde se volta sempre - como bálsamo.
belo poema
abraço
Sabes por que voltamos sempre à infância? Por mais que possamos trazer à mente certas lembranças, às vezes não tão boas, mesmo assim lembraremos dos momentos em que fomos muito felizes. Ainda não tínhamos a consciência do mundo dos adultos - ríspido e difícil. Tínhamos fantasias, sonhos e a ingenuidade de criança.
ResponderExcluirPoesia um pouco triste, mas bela pela sua verdade. Sempre haverá tempos de descobertas.
Um beijinho daqui do lado...
Linda poesia! Como é bom lembrar da nossa infância!...
ResponderExcluirUM abraço,
Élys.
Qué bien entiendo el sumergirse en la infancia a la vista de un árbol.
ResponderExcluirCuando todo era tan fácil como saltar a esa rama y columpiarse, sin pensar en culpa ni temores, protegido por él…
De vez en cuando deberíamos regresar a la infancia para volvernos a llenar de inocencia.
ResponderExcluirSaludos
Poesia maravilhosa com a magia da infância...parabéns pela lindíssima inspiração!
ResponderExcluirTodo Poeta guarda dentro dele mesmo,
ResponderExcluiro caminho das palavras que viajam
na sua linha de tempo: passado, presente e futuro!...
Muito belo o Poema!!
Boa semana, Pedro!
POESÍA MUY EVOCADORA.
ResponderExcluirABRAZOS
Que maravilha, belo poema meu amigo, gostei bastante.
ResponderExcluirUm abraço e continuação de uma boa semana.
Muito bonito em forma inspirada e sublime para os nossos olhos! Bonita também essa tela!
ResponderExcluirAbraço
Lindo poema, trás com ele a magia da infância. Gostei muito!
ResponderExcluirUm beijo
Como é bom recordar tempos passados...sendo bons, pq os maus momentos temos que os tirar do pensamento...assim fica tudo muito melhor...
ResponderExcluirFoi belo ler este momento de poesia,assim como as outras que li com agrado
Bjo
Preciosa imagen y un hermoso poema.
ResponderExcluirUn abrazo
Caro Pedro linda e nostálgica sua poesia. Muitas vezes temos desejos de voltar a infância, mas esquecemos que a vida nunca é em tempo algum o tapete de flores que desejamos. Sonhos são sonhos e foram eles que o levou a este belo poema, que você compartilhou e que agradeço.
ResponderExcluirParabéns e grande abraço,
Léah
Que nunca se vaya nuestro corazón de niños, en él está la felicidad.
ResponderExcluirAbrazos.
OI PEDRO!
ResponderExcluirASSIM PUDÉSSEMOS, COMO EM TUA POESIA, RESGATARMOS A CRIANÇA QUE FOMOS.
LINDA E TOCANTE.
ABRÇS
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http://. zilanicelia.blogspotcom.br/
Olá Pedro,
ResponderExcluirEm meio às turbulências da vida, retornar à infância é buscar a força do entusiasmo e da alegria que encantavam nossos dias de sonhos e de esperanças.
Belíssimo seu poema.
A tela é linda.
Abraço.
É bom podermos voltar à infância, ao menos em poemas assim tão ternos como o seu...
ResponderExcluirBom fim de semana
Não havia apenas sorrisos lá atrás, mas tudo era espontâneo e cristalino. Talvez, por isso, quando revisitamos o passado, recuperamos, mais uma vez, as sensações que tanto bem nos faziam. Belíssimos versos! Abraço.
ResponderExcluirQue bello poema, Pedro.
ResponderExcluirSiempre volvemos a la infancia intentado rescatar su belleza.
De alguna manera nuestra memoria es selectiva en cualquier etapa de la vida y tendemos a recordar lo bueno.
Un saludo.
Pedro, aplaudindo daqui! Que beleza de poesia e sensibilidade! Lindo ir à infância e saber dela voltar, trazendo nosso melhor! Valeu! abraços,tudo de bom,chica
ResponderExcluirEstá en la infancia el lugar paraíso, la raíz en que se asienta nuestra vida y su añoranza será siempre nuestra. Bello poema. Saludos cordiales. Franziska
ResponderExcluirQue lindo, amei seu belo poema, a infância bem recordada nos dá isso, linda inspiração!
ResponderExcluirAbraços apertados!
Olá Pedro.
ResponderExcluirÉ meu amigo, estou lendo as suas postagens que eu ainda não li, gosto muito das suas poesias, essa poesia é linda. Infância, tempo de alegria, de inocência, pais presente e amorosos, sem os problemas de uma vida adulta, onde se perde um pouco do encanto de achar tudo colorido rsrs. Enorme abraço.
E quem não tem saudade da infância, aquela redoma de atenção, proteção e carinho?
ResponderExcluirHoje, a responsabilidade pesa, mas, faz parte de nossa evolução.
Abraços, Pedro!
Boa noite, Pedro, quanta coisa deixamos no caminho da nossa infância?
ResponderExcluirSe buscarmos com atenção, nossos olhos mostrarão a enorme saudade que está por lá escondida, tempo de inocência, tempo bom, perfume das flores, aroma das frutas. Seu poema é lindo , pois nos conta em detalhes o tempo da infância, merece a melhor nota, porque é difícil relatar fatos da vida e ainda colocá-los em versos para que forme um poema. E veio a saudade!Abraço!
um poema pleno de memórias e saudades da infância.
ResponderExcluirmuito belo
um beijo
:)
¡Precioso poema! y muchas gracias por la visita a nuestro blog.Ya hemos puesto la plataformaa de seguidores de bloger. Un saludo
ResponderExcluirO retorno à inocência dos dias de infância lava a alma da gente.
ResponderExcluirBonito poema.