—PEDRO
LUSO DE CARVALHO
Sem
aquelas noites iluminadas,
com
as longas conversas amigáveis,
jazem
ideias e atos inseparáveis.
Calor
daquelas noites animadas
é
o resto, o que ficou na lembrança,
a
realidade sem esperança.
Que
retornem as noites encantadas,
reavivem-se
todos os encantos,
fiquem
nos escombros todos os prantos.
Voltem
as noites por todos amadas,
a
lua cheia beije nossos rostos,
faça
ser ventura nossos desgostos.
* * *
Que lindo,Pedro...Hoje as noites podem ser curtidas vendo a luz da lua pelas janelas...Nao temos liberdade de andar seguros! Abracos, chica
ResponderExcluirTão bonito! Parabéns!
ResponderExcluirBeijinhos Boa noite.
Olá, Pedro!
ResponderExcluirTerminei a leitura do poema e algo me fez voltar a ler.
Li e senti que ele se deixa ler como uma oração. E reli, em voz alta, os dois últimos tercetos. Poderosos!
Abraço, meu amigo.
Que bom seria voltar aquelas noites, aqueles bancos nas portas, o medo de assombrações. A pouca luz dos postes, a criançada pela rua brincando feliz.
ResponderExcluirMas jazem em nós todas as belas lembranças, de um tempo que ficou na saudade.
Um belo poema amigo e a noite sempre tem esta influencia na vida do poeta.
Uma ilustração linda com estas crianças vinda de um Portinari inspirador.
Que a semana esteja bela e leve apesar do frio que ronda pelo sul sudeste.
Meu terno abraço de paz e luz.
Esse poema cheio de sentimentos saudosos me reportou a minha infância, época em que brincava na rua com as amigas, enquanto minha mãe ficava na calçada numa animada roda de conversas, sem medo, contemplando a noite e interagindo com as amigas e vizinhas e eu curtindo a infância, ô tempo bom, meu Deus!!!
ResponderExcluirAbraços afetuosos!
Precioso Pedro, los retornos a la infancia siempre son hermosos cuando has tenido una vida feliz en esa época, que sirven para recordarla con nostalgia y compararla con hoy día, tan diferente por falta de comunicación personal suplida por la tecnología.
ResponderExcluirUn placer la lectura.
Un abrazo.
Bom dia. Lindo, maravilhoso. Sublime. :))
ResponderExcluirHoje:- Amor eterno: O meu alimento.
Bjos
Votos de uma óptima Quarta-Feira
Qué poema más alimenticio.
ResponderExcluirVolver a las noches traviesas de niñez, de primera juventud, cuando todo era una fiesta. Sin responsabilidades y llenos de confianza.
Qué bellos recuerdos para, cuando las cosas no van bien, soportar el presente.
que regressem essas noite de magia e LUA plena, meu amigo
ResponderExcluire que a memória delas seja bálsamo e estímulo para os dias presentes!
belíssimo teu poema, caro amigo Pedro Luso
forte abraço
oI, Pedro...é verdade! nossas doces lembranças de infância e de tempos mais amenos vão ficando cada vez mais preciosas. "quando a vida chamava-se agora".
ResponderExcluirUm abraço
Lindo, lindo!!!
ResponderExcluirÉ que naquele tempo, das nossas saudades, o conceito de felicidade era outro; nosso conceito de família, de amigos e de conduta eram diferentes! Temos saudades de algo que escasseou; a célula máxima que eram as famílias, muitas se desintegraram. Foi-lhes dado outro modelo... um pobre modelito.
Também tenho saudades!!
Beijinhos
Sua ´poesia trouxe a saudade de tempos que eram lindos em todos os aspectos.
ResponderExcluirUm abraço.
Élys
Ricordi importanti e bellissimi del passato, a cui facciamo capo, in una vita ,talvolta, complicata
ResponderExcluirSempre bello leggerti, Pedro, buona serata e un saluto,silvia
Um lindíssimo poema, que nos recorda outros tempos, quando se podia brincar na rua, nas noites quentes de Verão. Ou quando a família se reunia à noite à volta de uma braseira no Inverno
ResponderExcluirAbraço
Muy bonito. Precioso poema.
ResponderExcluirUn beso
Bello tiempo de infancia, poesía del mundo feliz.
ResponderExcluirmariarosa
Que lindo, nossa, me lembro bem dos tempos em que brincávamos nas ruas aqui do centro da minha São Paulo, bem assim como suas lindas lembranças aí de sua infância em sua linda cidade!
ResponderExcluirSaudade de nossa infância livre, leve e colorida!
Não volta mais meu querido amigo, ainda bem que se pode lembrar, amei ler "Noites e Lembranças", minhas lindas noites também, relembradas por aqui com o lirismo dos seus lindos versos!
Abraços apertados querido amigo poeta, Pedro!
"Que retomem as noites encantadas"... Que bom que era se pudéssemos voltar à inocência da infância, onde tudo era espanto e magia. Um poema maravilhoso, meu Amigo Pedro.
ResponderExcluirUm beijo.
Querer muito uma coisa faz que aconteça...e que essas memórias retornem e não só nas lembranças.
ResponderExcluirMuito belo o seu poema.
Beijinhos
:)
Una contemplación en una buena noche cálida y llena de amor.
ResponderExcluirSaludos.
Noites de outrora... em que não se incorreria nos perigos de agora...
ResponderExcluirUm belíssimo poema, que nos convida a recordar o passado... com as suas coisas boas... que pelo menos, ainda perduram na memória... bons momentos... bom ambiente, boa gente... enfim... bons tempos!...
Beijinho! Desejando um óptimo final de semana!...
Ana
Infelizmente, há cada vez menos tempo para essas noites de longas conversas...
ResponderExcluirExcelente poema, parabéns pelo talento poético.
Bom fim de semana, caro Pedro.
Um abraço.
Poema belíssimo que nos envolve numa imagética
ResponderExcluirencantatória, as palavras nos embala neste
correr para um espaço seguro, acolhedor da
memória da infância...
"Que retornem as noites encantadas,
reavivem-se todos os encantos,
fiquem nos escombros todos os prantos."
A imagem escolhida da obra de Portinari é sublime e
numa harmonia perfeita com o seu poema.
Parabéns pela arte poética, caro amigo Pedro.
Beijo.
Ps: Estava com saudade de voar aqui para leitura valorosa
da sua obra poética e também sinto falta do amigo poeta
no meu espaço, viu?!...
Mais uma vez obrigado, querida amiga Suzete, pela honrosa visita e pelo seu bondoso comentário com elogios que os recebo como incentivo.
ExcluirSuzete hoje mesmo farei uma visita ao seu blog para ler os seus belos poemas.
Beijo.
Pedro
Infelizmente as pessoas estão cada vez menos tempo para apreciarem noites assim.
ResponderExcluirUm abraço e bom Domingo.
Andarilhar
Dedais de Francisco e Idalisa
Livros-Autografados
O tempo passa mas ficam as lembranças dessas noites cheias de alegria e encanto.
ResponderExcluirLindo poema
Um abraço
Maria
Divagar Sobre Tudo um Pouco
Um poema de saudade e de estímulo.
ResponderExcluirParabéns, Pedro.
Beijinho.
Meu caro Pedramigo
ResponderExcluirMais um poema de encantar, de longas conversas que infelizmente já não se usam pois o telemóvel as tomou de assalto e ostracizou banindo-as da nossa convivência. Só nós que falamos a mesma língua sabemos usar a palavra que inventámos - saudade e que mais ninguém consegue traduzir. Erro meu; talvez os romenos tenham o mesmo sentimento usando a palavra dor... Latinos.
Um abração deste teu amigo e admirador do lado de cá do nosso Atlântico
Henrique, o Leãozão
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Tal como havia avisado acabo de publicar na Nossa Travessa um novo artigo de minha autoria intitulado É difícil viver com um irmão mongoloide. Com ele inicio uma saga que se inspira nas narrativas da nossa Amiga Elvira Carvalho a quem agradeço o “empurrão”…
Muy bien seleccionada la imagen que adorna tan buen poema. es un placer leer tus escritos.
ResponderExcluirBesos
Belo poema, amigo! Realmente essas noites nos perseguem como um sonho atávico que não foi sonhado, mas vivido em uma experiência e impresso em nossa mente como um mantra enigmático. Lembro das noites de folguedos e das garotas como sonhos dos mais belos. Parabéns! Grande abraço. Laerte.
ResponderExcluirLas añoranzas, las "saudades" (bella palabra en idioma portugués que tiene un aire especial, difícil de traducir porque no es lo mismo), nos hacen ponernos melancólicos. Lindo poema Pedro, corto, bello y emotivo.
ResponderExcluirOI PEDRO!
ResponderExcluirAMIGO, ENQUANTO LIA TEU BELO TEXTO, VIAJEI, LEMBRANDO DO TEMPO EM QUE AS PESSOAS SE REUNIAM NA FRENTE DAS CASAS EM NOITES ENLUARADAS, APENAS PARA CONVERSAR, COISA QUE HOJE EM DIA POUCO SE FAZ, O QUE É UMA PENA.
ABRÇS
http://zilanicelia.blogspot.com.br/
Profundo, triste y...Maravilloso
ResponderExcluir¡Felicitaciones!
Un abrazo Pedro.
María
Belíssimo poema, Pedro.
ResponderExcluirA vida é transformação. As memórias estão difusas, mas ainda sim, fazem parte de nós.
Beijos.
¡Cómo ha cambiado la vida!
ResponderExcluirDe aquellas charlas al anochecer, a la luz de las estrellas, cuando los amigos y vecinos se reunían para conversar sobre los acontecimientos del día, ya no queda más que el recuerdo, hoy la gente se encierra en sus casas y, muchas veces, hasta les cuesta trabajo dar los buenos días.
Me encanta tanto el poema como la pintura que has elegido.
Cariños.
kasioles