AS
MÃOS
Eu
vi meu pai, as longas mãos,
uma
mão sobre a outra, unidas
mãos
vistas por outros órfãos,
nas
doídas despedidas.
Faz-se
presente esse dia
– tempo
mora na memória –
suas
mãos não mais veria,
acabara
a luta inglória.
Da
infância, recordação
dos
perigos protegido,
conduzido
pela mão
daquele
pai tão aguerrido.
Lembro
ter pousado as mãos
sobre
as duas águias frias,
eram
iguais nossas mãos.
Não
sinto estas mãos vazias.
* * *
Maravilhoso poema. Parabéns:))
ResponderExcluirHoje:- Olho o horizonte...Silêncio absoluto.
Bjos
Votos de uma óptima noite.
¡Conmovedor homenaje a quién te generó la vida, amigo Pedro!
ResponderExcluirEmocionante,tocante....Temos saudades das mãos dos nossos pais... LINDO! abração,chica
ResponderExcluirQue lindo poema, inspiração de lembranças em que nos leva ao tempo de infância, saudade da segurança de andar de mãos dadas com o pai, ah, sinto tanta saudade do meu pai, acho que tudo o que fazemos nos lembramos dos nossos pais, como eles reagiriam, como perceberiam os tempos atuais!
ResponderExcluirQue lindo vir aqui, sempre tenho resgates lindos de lembranças de minha infância, adoro me lembrar dos meus pais!
Abraços apertados querido amigo poeta sensível, Pedro!
Estas manos que nos dan apoyo en nuestros andares, saludos.
ResponderExcluirUn bello recordatorio de esas manos tan reveladoras y protectoras en esos años de la infancia, y es que las manos son una de las expresiones mas bellas de los sentimientos.
ResponderExcluirMe gustó leerlo Pedro.
Un abrazo.
As mãos do pai: fortes, seguras, carinhosas, a protegerem de todos os sustos… Assim se lembra da infância num poema maravilhoso, meu Amigo Pedro.
ResponderExcluirUm bom fim de semana.
Um beijo
Ricordi delle nostre origini, il cui calore delle mani, ancora ci manca...
ResponderExcluirUn caro saluto, Pedro,silvia
Felicidades. Refleja mucha sensibilidad.
ResponderExcluirSaludos
Um belo poema sobre as mãos do pai.
ResponderExcluirMãos que educam, que afagam, que protegem.
Abraço e bom fim de semana
Maravilhoso!
ResponderExcluirA última vez que vi meu pai vivo, reparei exatamente nas mãos dele; uma segurava o garfo, e a outra, um pãozinho. Aquela foi a última vez que almoçamos juntos, em casa. Ele estava feliz. Almoçou e depois ele saiu, dizendo que ia jogar cartas com amigos. Morreu de repente, enquanto estava jogando.
Mãos!
ResponderExcluirMãos que me carregaram ao colo, protegeram, alimentaram, indicaram caminhos, confortaram, curaram, acenaram... Mãos que gelaram quando o coração de repente parou.
Eram mágicas as mãos do meu pai.
Mágicas como as mãos do teu poema, amigo Pedro.
Abraço.
Muito emocionante e me tocou demais, pois lembrei das mãos preciosas, carinhosas e seguras do meu pai.
ResponderExcluirBeijos e um feliz sábado!
Que belíssimo poema, querido! As mãos dos nossos pais deixaram suas marcas em nossas memórias, talvez pela segurança, pelo rumo que deram em nossas vidas. Lembro das mãos do teu pai, eram mãos fortes, de um homem que foi muito forte e significativo para tua família. Sua personalidade parecia que estavam nas mãos. E também lembro das mãos do meu pai, fui a que cruzou suas mãos em seu leito... Terrível essa lembrança, uma despedida que eu nunca gostaria de ter.
ResponderExcluirAs mãos nos dão significados especiais. Tanto nos homens como nas mãos delicadas das mulheres. Assim ficamos com dois parâmetros visuais na vida, a delicadeza de nossas mães e a fortaleza de nossos pais, porém ambos exemplos com muita determinação e garra de passar aos filhos seus legados de vida retilínea.
Beijinho.
Boa tarde Pedro,
ResponderExcluirUm poema muito belo de homenagem ao pai recordando as mãos fortes que sempre protegiam. Como não lembrar?
Um beijinho e bom fim de semana.
Ailime
Poema sublime. Deixou-me, como sempre, poeticamente fascinado.
ResponderExcluir* Utópicos versos rimados num abraço entre namorados ( Poetizando) *
.
Deixando um abraço poético
Um poema que me tocou particularmente, Pedro. Perdi o meu pai aos 12 anos... já não lembro da sua voz... mas das suas mãos e rosto... com as características mais vincadas, pela doença, nos últimos tempos... impossível esquecer...
ResponderExcluirBeijinho! Bom fim de semana!
Ana
Deslumbrante e comovente Pedro por nos trazer recordações das mãos que nos amparava e guiava pelos caminhos da vida
ResponderExcluirUm abraço e uma excelente semana
E eu sinto a mão do meu filho,
ResponderExcluirMeu amigo Pedro Luso!
Tu me deixaste confuso:
Sou filho e no estribilho
Virei pai no mesmo trilho
Que meu pai seguiu, e eu uso
Esse trilho, como intruso
Sendo pai, me maravilho
Quando pego em minha mão
A mãozinha do filhão,
Pois vem-me à memória o pai
Dá-me amor no coração.
Sinto Deus na ocasião
Indo aonde o filho vai.
Pedro, lindérrima a tua poesia! Fico cada vez mais feliz quanto te sinto crescer com teus poemas, visto que poesia é retirar o abstrato da alma e dar à luz, a luz que a alma tem.
Eu consigo fazer versos sem alma e sem poesia e tu fazes versos com poesia e com alma! Parabéns! Abraço fraterno do amigo de sempre. Laerte.
Amigo Laerte, poeta de inegável talento, fiquei muito contente em ver que minha poesia te inspirou para escrever a tua poesia ligando o teu filho ao teu pai e a ti. Gostei muito da tua poesia (no comentário), dedicada a ele. Também me deixou contente ao saber da tua avaliação ao meu poema, o que é sempre um estímulo, principalmente vindo de um amigo sincero.
ExcluirMeu grande abraço, boa semana para ti e família.
Pedro
Um belo poema meu amigo de homenagem aos nossos pais com as suas mão protectoras.
ResponderExcluirUm abraço e boa semana.
Andarilhar
Dedais de Francisco e Idalisa
O prazer dos livros
Bonito poema. Já tinha saudades de passar por aqui. Espero ter mais tempo para andar pela blogosfera em breve.
ResponderExcluirAbraço
Rui
Olhar d'Ouro - bLoG
Olhar d'Ouro - fAcEbOOk
Spesso un gesto fatto con la mano vale più di mille parole.
ResponderExcluirBel poema. Felice mese di giugno, un abbraccio
enrico
Pedro Luso
ResponderExcluirMãos sentidas, mãos doridas por ver o proteger, acariciando, com nevoeiros menos claros (!).
Abraço
mãos que alongam em cada um de nós
ResponderExcluirlembro a de meu pai - mãos largas, de semeador...
belo, terno e sensível poema
caloroso abraço, meu caro amigo Pedro Luso
Pedro, hoy nos has dejado un poema maravilloso acerca de las manos protectoras que tanto afecto nos dieron y que marcaron nuestra vida.
ResponderExcluirLa fotografía es muy bonita.
Abrazos
Lembranças muito doídas estas, Pedro e agora eu já as conheço bem, como sabes. São tristes, mas, penso que as devemos deixar vir quando quiserem; a morte é um acontecimento inevitável, mas os seres que se vão têm que ser recordados por nós, principalmente quando se trata daquelas mãos que arduamente trabalharam para que nada nos faltasse; com maior ou menor dificuldade passaram para nós os valores em que acreditavam e deram o seu melhor para que fossemos cidadãos de verdade. Lembro sempte do meu pai e, acredita, Pedro, às vezes ainda me parece que ele está lá, sentado na sua cadeira de rodas, com o olhar perdido, respondendo às perguntas da minha mãe que tentava tudo para o despertar da sua " ausência " . Estava presente e agora já só está nas nossas lembranças e na saudade que, principalmente a minha mãe sente do companheiro de quase 70 anos. Desculpa, amigo, mas era inevitável que eu falasse do meu, apesar do belo poema ser de homenagem ao teu. Gostaria também de lhe fazer um poema, mas...falta-me essa capacidade de poetisa. Parabéns, amigo e obrigada por me teres permitido esta " carona " nos teus versos. Não te pedi licença, mas sei que não te importas. Um beijinho e boa noite
ResponderExcluirEmilia
Emília tu serás bem-vinda sempre.
ExcluirFicamos sabendo por ti, Taís e eu, da doença de teu pai, e dos seus últimos dias de vida. Por isso, não me surpreende que o meu poema tenha despertado lembranças em ti. Quanto à "carona", que dizes ter pegado na homenagem que fiz ao meu pai, agradou-me que te tivesse dado algum alívio. Este poema deve servir para todos os filhos que tenham pedidos os seus pais.
Beijo.
Pedro
Muito obrigada, Pedro, pelo carinho. Gostei deste " miminho" ! Beijo aos dois queridos amigos
ExcluirEmilia
Enhorabuena por haber podido cobijar sus manos en las manos fuertes y protectoras de su padre, es usted un hombre afortunado por conocer ese gesto y transmitir su fuerza a sus hijos.
ResponderExcluirEse calor y su imagen le acompañarán toda la vida.
Feliz fin de semana.
Un poema muy bello y emotivo.
ResponderExcluirHermosos y dulces recuerdos.
Un beso.
Versos doridos, mãos que não mais afagam. Bonito e expressivo sentir!
ResponderExcluirSó quem já passou por isso é quem sabe o tamanho da saudade.
Bom final de semana .
Abraço Pedro!
Aqueles que amamos prevalecem eternamente no nosso pensamento.
ResponderExcluirUma bela e sentida homenagem ao seu pai.
Maravilhoso poema.
Bom domingo e uma excelente semana.
Beijinhos
Maria
Divagar Sobre Tudo um Pouco
Unas manos puede expresar mucho en la persona y sobretodo si vas cogido a ellas.
ResponderExcluirLas manos de un padre, siempre están dispuestas a proteger a sus hijos y la mujer que les dio la vida.
Precioso poema en recuerdo de tu padre.
Besos
Mãos que se tocam, que se apertam em vida e se deslaçam na despedida.
ResponderExcluirTalvez o calor das mãos nunca nos abandone.
Belo poema, Pedro!
beijinho.
Este seu poema é tão especial, vai além da perfeição
ResponderExcluirexpressiva e linguística. Toca no sublime do sentir
das mãos dadas do amor paternal, a proteção que abraça
silenciosamente a alma!...
Muito, muito belo, Pedro.
Fiquei emocionada na leitura, meu amigo...
Bj.
Boa tarde, Pedro,
ResponderExcluiro que dizer de um poema que mexeu com minhas emoções, soltaram minhas lágrimas, ao lembrar do meu amado pai que há poucos anos se foi, sempre foi um pai cuidadoso, amoroso, trabalhador, um pouco sofrido no início da vida, mas sempre foi um pai exemplar, o meu pai. Desculpe-me por falar aqui, sobre o meu pai, pois o poema é seu, mas não há como evitar, visualizei as grandes mãos do meu pai. Belíssimo poema. Nota máxima. Abraço!