NAQUELA NOITE NO BAR
– PEDRO LUSO DE CARVALHO
Na penumbra do bar,
misterioso mundo,
mentiras, juras feitas
em segredo mantidas.
Seara
dos amantes,
pela paixão enlaçados
–
tempo
fugaz da noite,
na penumbra do bar.
De casais, silhuetas.
Os cristais a tinir.
Sussurros estendidos.
Lembrança ficará?
Curta é essa noite,
breve
é a paixão,
esquecidas nas mesas.
Restam sombras no bar,
ficam
sons de promessas.
Nessa noite que morre
não há centelha do amor.
* * *
Encantada com tão lindo e real poema expressando poeticamente uma noite no bar, no qual se encontram amantes, amigos e as mesas, cadeiras, garçons e donos dos bares são testemunhas de tantas vidas felizes ou não, ouvem depoimentos, veem casais embriagados de amor e felicidade e outros a terminar um relacionamento e tantos outros refugiando-se nesse recinto com sua solidão.
ResponderExcluirAbraços carinhosos e um fim de semana bem feliz!
Que maravilha, Pedro! Belíssima inspiração e quanto acontece numa mesa de bar e depois nem mais é lembrado!! abração, lindo fds! chica
ResponderExcluirBom dia. Lindo lindo. Parabéns.
ResponderExcluirHoje, um pequeno texto:[ Enquanto deslumbrava o meu imaginário, naquele banco, agora vazio.]
Bjos
Um Sábado Feliz.
Poema muito bonito em palavras e versos soltos, corridos, livres. Gostei sinceramente
ResponderExcluir.
Bom dia. Votos de um feliz fim de semana.
.
Quantas verdades tem teus versos! Encontros fugazes e superficiais não dão frutos, logo após esses 'festerês' bate um vazio, uma ausência do que poderia ser e não foi. Se a intenção for outra, logicamente frustra. Apenas conversas, nada mais. E um espaço em nós para indagações, sempre fica.
ResponderExcluir"Nessa noite que morre,
não há centelha do amor.
Muito, muito bom! Lembrando de Nelson Rodrigues, retrataste a vida como ela é.
Beijinho daqui da sala ao lado...
Maravilhoso poema, como sempre!!
ResponderExcluirBeijinhos e bom fim de semana
Encontros fugazes para enganar a solidão, que não dão em nada.
ResponderExcluirGostei.
Um abraço e bom fim-de-semana
Gostei muito deste poema!
ResponderExcluirlindo poema...me fez ficar nostálgica, no bom sentido...abraço
ResponderExcluirEl bar.... los bares, y terrazas de bar, en mi tierra granadina son lugares de encuentro
ResponderExcluirentre amigos y familia.
Brindemos por nuestra amistad virtual con una copa de vino.
Bello poema.
Un abrazo.
MA.
El blog de MA.
Me ha recordado tu poema a la exposición de Toulouse-Lautrec y Picaso. Un abrazo
ResponderExcluirFeliz fin de semana con bonitos versos, un saludo.
ResponderExcluirPassando, para ler seu belo poema.
ResponderExcluir.
{ Não sei se a minha alma me é sincera }
.
Bom dia, votos de um domingo feliz.
.
Olá dr Pedro, belo poema...poderia ser eu a espera de ninguém, ou de meu eu perdido de mim (divaguei rs)...econômico, mas objetivo, melancólico com um prazer fugaz...uma história que poderia ter um final feliz ou triste, mas um final. O poder da poesia, nos faz viajar, sonhar e poder ver poeticamente os pesadelos que se apresentam no nosso dia a dia. Gosto das sombras, assim como gosto de vultos.
ResponderExcluirPS. Meu carinho meu respeito e meu abraço.
Muy lindo poema . Me ha gustado mucho.
ResponderExcluirUn beso
Oi, Pedro,o bar é o lugar preferido das paixões humanas onde se tratam de amores e de dores, lugar preferido dos poetas e dos compositores.Quando se encontram podemos quase imaginar seus vultos efêmeros nas lembranças dos amantes .Sempre resta uma rosa vermelha sobre a mesa como lembrança boa ou quem sabe um samba canção.
ResponderExcluirUm abraço
A superficialidade dos sentimentos. Os bares onde as promessas são enganadoras.
ResponderExcluirO Poeta tão atento à vida...
Muito belo, meu Amigo Pedro.
Uma boa semana.
Um beijo.
Maravilhoso. pura sensibilidade!
ResponderExcluirUma boa semana.
Abraço
ResponderExcluires un deleite siempre LEERTE
Olá Pedro
ResponderExcluirGrata pela visita feita à minha "Casa" a porta está sempre aberta para quem a queira visitar..:-))
Nostalgico mas muito bonito este poema!
Um beijinho
Teresa
Otro excelente poema, Pedro. Me impregné plenamente de aquella noche de bar.
ResponderExcluirBoa noite, Pedro!!!
ResponderExcluirBonito poema. De fato tudo que fazemos sem compromisso, está sujeito a se perder como mais uma futilidade da vida.
Um abraço!!!
Paz e Luz!!!
✿ Anna Lírios em Letras ✿
los misteriosos bares, que llaman a soledades, silencios, amores pasionales...bellos espacios siempre!
ResponderExcluirgracias por estar! por comentar!
un abrazo impregnado de afecto
lidia-la escriba
www.nuncajamashablamos.blogspot.com.ar
... e já é tanto
ResponderExcluirCaro poeta Pedro, quem de nós não esteve, ainda que apenas por uma noite, em devoção romântica, num bar qualquer?
ResponderExcluirMuito bom. Um abração. Tenhas um ótimo dia.
"não há centelha de amor" .
ResponderExcluire no entanto estamos empanturrados de seus sinais.
brilhante Poema, meu amigo
forte abraço
Un bello poema que describe muy bien el ambiente en penumbra de esos bares donde se rumian soledades y secretos en soledad o en compañía. Lugares que son como confesonarios donde descargar la conciencia para seguir viviendo.
ResponderExcluirMe ha encantado, Pedro.
Abrazos
Pedro Luso
ResponderExcluirNaquela "NOITE NO BAR" é o desenho de um interessante poema, deu gosto reler.
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Abraço
A vida nem sempre nos sorrie e, nessa falta de encanto, muitos procuram os bares para neles , de alguma forma enganarem a dor, a solidão ou outro qualquer sofrimento; há gente no bar e muitas vezes é essa gente desconhecida que ouve os desabafos e que muitas vezes estende a mão para ajudar, mão que os que estão mais perto não souberam ou não quisetam estender. É muito triste ter que procurar o bar para curar as feridas, o abandono, o desespero que assola a alma de tantos. Já vi, não à noite, mas de dia num bar aqui no prédio onde moro ( o res-do-chão é um pequeno centro comercial ) o carinho e paciência do dono com um senhor que há muito conhecemos, mas que, por vários motivos, anda pelas ruas sem rumo. Dou valor a esses donos de bar, empregados e até clientes que sabem escutar e entender pessoas que precisam demais desse tipo de aconchego. Pode não haver " centelha de amor ", pode até haver algum interesse por parte do dono para vender umas bebidinhas, mas o que importa nesse momento é o acolhimento que a pessoa recebeu, mesmo que no outro dia já de nada lembre. Uma triste realidade descreves neste poema Pedro, mas quem disse que a realidade é sempre alegre? Para muitos é uma tremenda tristeza! Beij7nhos, amigo e parabéns.
ResponderExcluirEmilia
En momentos de soledad, al abrigo de las gentes que circulan por las calles, muchas son las parejas que buscan refugio en una alejada mesa de un bar.
ResponderExcluirYa no sé si será el estado anímico de ese momento, ignoro si el ambiente será el mejor, pero lo que deduzco de tu poema es que, en esa noche, se hacen muchas promesas de amor que al día siguiente se desvanecerán. Me ha gustado mucho y el cuadro de Jean Béraud también ¡Has sabido elegirlo muy bien para enmarcar tu poema!
Cariños.
kasioles
Magnifico poema amigo Pedro que retrata muito bem os enganos à solidão.
ResponderExcluirUma boa semana.
Andarilhar
Dedais de Francisco e Idalisa
O prazer dos livros
Caro Pedro,
ResponderExcluirmuito bem construído este poema para desvelar o fulgor da noite e os enganos que ela pode nos revelar. É preciso apagar as luzes da noite para saber o que sobrou...
Forte abraço, meu caro amigo!
Pedro,
ResponderExcluirNeste seu belíssimo poema, percebi a simbologia arquetípica,
como estrutura da linguagem expressiva a harmonizar na limpidez
da mensagem essencial do poema: a paixão na brevidade no
perfume das rosas vermelhas abandonadas e o amor no código
eterno de um sentir que vai além das promessas.
Parabéns pela excelência com a luminosidade do original!
Votos de dias felizes.
Abraço, Pedro.
Olá Pedro! Versos expressivos que retratam a realidade dos momentos fugazes onde não existe mesmo a "centelha de amor". Versos reflexivos de excelente qualidade neste poema enxuto e verdadeiro.
ResponderExcluirDesejo uma abençoada tarde azul!
Abraço!
La poesía a veces expresa grandes temas utilizando muy pocas palabras. En el ambiente de un bar cuánto amor y a veces cuánta soledad. Estas estrofas me ha llegado especialmente a los sentidos:
ResponderExcluirHá uma guerra sem tréguas
na vida que em paz nos há de açoitar
no instante da morte.
Curta é essa noite,
breve é a paixão,
como as rosas vermelhas,
esquecidas nas mesas.
Restam sombras no bar,
ficam sons de promessas.
Nessa noite que morre
não há centelha do amor.
Afectuosamente. Franziska
Ficam os sons de promessas...
ResponderExcluirGostei do poema, é magnífico. Parabéns pelo talento poético.
Bom fim de semana, caro Pedro.
Abraço.
Muchos amores han nacido en una barra, son un bonito punto de encuentro.
ResponderExcluirUn abrazo.
Olá, Pedro.
ResponderExcluirEste seu poema traduz bem o que é um bar: o escuro, as sombras, o copo vazio, os encontros e desencontros com a vida.
Não sou apreciadora de bares - para além do escuro, parece-me que têm sempre um "cheiro" de solidão desesperada.
Gosto de bar de praia, daqueles que "cheiram" a alegria e a conversa destrancada.
* a tela é bonita e bem escolhida.
abç amg
Boa tarde Pedro Luso.
ResponderExcluirUm poema belo , inspirado nos sentimentos de muitos. Um feliz final de semana para vocês. Beijos.
Um cenário apropriado para os que ali vão recordar com nostalgia seus amores que ficaram perdidos no labirinto da vida. Belo poema Pedro
ResponderExcluirUm ótimo domingo
Um grande abraço meu amigo
A paixão... como um estado inebriante... tão efémero como uma rosa perfumada... belissímamente traduzido em palavras... neste seu inspirado poema... que nos remete para um ambiente de bar... onde se procuram cumplicidades... que a vida se encarregará de rapidamente diluir... como as bebidas servidas ao balcão...
ResponderExcluirMais um belíssimo momento poético, Pedro! Parabéns!
Abraço
Ana
Um belo olhar sobre o cotidiano destes espaços
ResponderExcluirRetrato fiel amigo nas flores emurchecidas, no odor que exala, dos amores revestidos de promessas falsas por lábios amortecidos pelo álcool.
Bela inspiração amigo.
Abraços