por Pedro Luso de Carvalho
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Ernest Jones, o mais importante biógrafo de Freud, o pai da psicanálise, escreve em Vida e Obra de Sigmund Freud (Zahar Editores, 2ª ed. Rio de Janeiro, 1975, p. 510), sobre algumas mulheres com quem Freud teve algum tipo de relacionamento, dentre elas, Lou Andreas-Salomé:
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“Surgia, frequentemente, na vida de Freud, algumas mulheres de pendores intelectuais, usualmente paciente ou discípula, e cuja companhia de modo especial lhe agradava. Por essa época surgiu Lou Andreas-Salomé, que havia estudado com ele no período anterior à guerra [Primeira Guerra Mundial]. Era uma mulher com um olfato extraordinário para os grandes homens, e entre os seus amigos contavam-se inúmeros deles, de Turguenev, Toltoy e Strindberg a Rodin, Rainer Maria Rilke e Arthur Schnitzler. Dela dizia-se que se havia ligado aos maiores homens dos séculos XIX e XX; Nietzche e Freud, respectivamente. Freud admirava-a grandemente por causa de seu caráter elevado e sereno, alguma coisa que considerava acima do seu próprio, e ela manifestava plena apreciação das realizações de Freud (...)”
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Este texto vem dar crédito ao que vulgarmente se afirma: "Por de trás de um grande homem, há sempre uma grande mulher"
ResponderExcluirBeijo
Graça
Me sinto enriquecida.Ótimas memórias,
ResponderExcluirconhecimentos valorosos. Faço minhas as palavras da amiga Graça Pereira.
Obrigada.