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| Prager Street / 1920 - Otto Dix |
QUANDO OS SONHOS VIRAM PÓ
– Pedro Luso de Carvalho
Ninguém está livre da queda,
que chega sem nenhum aviso,
nuvem escura sob o sol,
essa inesperada sombra.
Então ficam no chão os planos,
o fracasso em vez do êxito,
rouba o sorriso do rosto,
deixando no rosto tristeza.
Desânimo vem com o vento,
some o gosto pela vida,
mas reiniciar é preciso,
uma queda não é o fim.
De pé vemos novos caminhos,
que levam à realidade,
longe das expectativas,
sem esperar muito dos planos.
Assim, teremos nova vida,
tudo dentro do razoável,
pois a vida tem seus limites,
a queda foi uma amostra.
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Profundo poema. Te mando un beso.
ResponderExcluirUm belo poema com sabedoria mestre Pedro. As quedas são inevitáveis e aprender com elas, é nossa sublime arte.
ResponderExcluirAbraços e feliz semana amigo.