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Manhã nublada em Porto Alegre - Julho de 2025 |
A CRÍTICA QUE NÃO FIZ
– Pedro Luso de Carvalho
É manhã fria no sul,
de nuvens e pouco sol,
ausente o céu azul,
e sem a luz do farol.
Pensei num poema crítico,
pensei falar na pobreza,
mas sem falar em político,
já que lhe falta nobreza.
Mas depois fui à janela,
então vi daqui de cima,
esse sol qual luz de vela,
um retrato deste clima.
Na janela esse sol,
manhã fria e nublada,
as nuvens esse lençol,
a manhã quase gelada.
Mas eu esqueci a crítica,
pois não falei da pobreza,
que a queria analítica,
com nuances de singeleza.
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Linda tua poesia,Pedro e é melhor nem falar de política,rs...Fiquemos com as belezas, mesmo em dia frio, chuvoso, nublado!
ResponderExcluirabraços, tudo de bom,chica
Querido amigo Pedro, muito boa sua poesia, nem adianta falar em política, muitas vezes se precisa ir para poemas que falam sobre outros temas, estado de espírito e mesmo sobre o tempo, agora inverno e por aí o frio pega mais!
ResponderExcluirDeixo aqui abraços, sempre apertados e repletos de carinho e amizade!
Oi Pedro,
ResponderExcluirDois temas que se entrelaçam _ a pobreza e a política . , sendo a pobreza mais digna a se construir o poema., o que fez com sua manhã fria e o pouco sol ser no seu dia a melhor análise . Um abraço desejando tudo de bom , nublado, ensolarado , politically ... rs
Profundo poema. Te mando un beso.
ResponderExcluirOlá, amigo Pedro.
ResponderExcluirQuer queiramos quer não, a vida do quotidiano está sempre ligada à politica.
É a politica que impõe as regras em tudo. Nos vencimentos, nos preços que pagamos em tudo que compramos, nos impostos que pagamos, em sermos mais pobres ou menos pobres, tudo tem a ver com a politica de quem nos governa. Não adianta a ilusão de, "não quero falar de politica", não me diz nada, deixo isso para os políticos. Pura ilusão. Tudo, mas tudo, tem a ver com a politica.
Excelente poema. Gostei de ler.
Deixo os votos de uma feliz semana, com tudo de bom.
Abraço de amizade.
Mário Margaride
http://poesiaaquiesta.blogspot.com
https://soltaastuaspalavras.blogspot.com
Quando um raio de sol nos dá boa disposição.
ResponderExcluirAbraço, boa semana
Bom dia de Paz, amigo Pedro!
ResponderExcluirAcabou que disse ben sobre política...
A pobreza já a sentimos na pele de uns tempos para cá.
Sim, porque a fome dos que estão morrendo do lado de lá há quatro.dias sem comer, na guerra, nos atinge de cheio. Fora os de perto de nós.
Poema abraçando, concomitantemente, dois grandes desgosto mundial.
Tenha uma nova semana abençoada!
Abraços fraternos
*bem
Excluir** dois grandes desgostos
Às vezes a crítica tem que dar lugar à contemplação!
ResponderExcluirGostei demais desse poema, Pedro.
abraços
Una poesía que respira belleza y armonía por todos lados.
ResponderExcluirSaludos.
Fez-se de uma manhã nublada, cinzenta, um poema claro, cristalino à sombra das nuances entre política e pobreza. Como não tirar o chapéu para a beleza deste poema?
ResponderExcluirUm abraço para esquentar essa manhã de Porto Alegre, Pedro!
José Carlos
Olá Pedro,
ResponderExcluirTeu poema me tocou pela suavidade com que escolhe não criticar. Em vez de apontar o que falta ou o que dói, você nos convida a uma pausa para contemplar o que há mesmo que seja um sol frágil, uma manhã cinzenta, um céu encoberto. É um olhar que acolhe a realidade com delicadeza, sem pressa, sem urgência para julgar. Talvez essa renúncia à crítica seja um gesto de esperança, um modo de encontrar beleza e sentido onde tudo parece envolto em sombras. No silêncio dessa escolha, aprendo que nem toda verdade precisa ser dita em tom severo; às vezes, basta a poesia que escuta e que ama o que está diante da gente.
Obrigada meu amigo!
Com carinho,
Fernanda!
This poem is beautiful in its simplicity and honesty. It really captures the feeling of a quiet, cloudy morning and how a small detail, like the sun appearing "like candlelight," can shift one's perspective. It's interesting how the initial thought of writing a critical poem about poverty gives way to just observing the present moment.
ResponderExcluirO poema, por vezes, resvala num olhar...
ResponderExcluirMas, veladamente, cá ficou no subtexto!
(Sou da zona de Portalegre, muita coisa nos aproxima.)
Um beijo
Un poema muy bello y profundo. Sigo tu blog. Saludos desde Indonesia.
ResponderExcluirOlá amigo Pedro! Gostei da forma começou com a intenção da crítica social mas depois foi esbarrando para a descrição de uma manhã. Uma mudança propositada de direção, a qual achei muito interessante. Forte abraço para si! 🤗
ResponderExcluirAs tuas palavras ressoam com força e lucidez. Essa crítica contida revela muito mais do que aparenta — tocou-me profundamente.
ResponderExcluirCom amor,
Daniela Silva 🩷🦋
alma-leveblog.blogspot.com — espero pela tua visita no blog
Boa virada. Adorei sua descrição da manha. Fez um belo jogo entre sombra entre a pobreza e a política. Boa noite
ResponderExcluirMinha nova postagem:
https://pensandoemfamilia.com.br/cronica/inverosimel/
Gostei muito do poema , acompanhado por boa foto.
ResponderExcluirAbraço, Agosto feliz !
"This poem paints a vivid scene of a cold, quiet morning while reflecting on deeper thoughts left unsaid. I love the contrast between nature’s calm and the weight of reflection."
ResponderExcluir"I like how this poem moves from a chilly, quiet morning to an introspective reflection, blending the beauty of nature with unspoken thoughts."
ResponderExcluirOlá, amigo Pedro.
ResponderExcluirPassando por aqui, para desejar um bom fim de semana, com tudo de bom.
Abraço de amizade.
Mário Margaride
http://poesiaaquiesta.blogspot.com
https://soltaastuaspalavras.blogspot.com